SERVIR A DEUS POR AMOR, E NÃO APENAS POR DEMANDA ECLESIÁSTICA
Uma das maiores tentações no ministério cristão – seja pastoral, diaconal, musical ou em qualquer outra área – é confundir servir devido a demanda eclesiástica com servir por amor a Cristo. A igreja, como organismo vivo, sempre terá necessidades: falta de obreiros em algum setor, urgência em preencher cargos, pressa em organizar ministérios. Entretanto, o serviço ao Senhor não deve nascer primeiramente da necessidade da instituição, mas sim de uma convicção interior gerada pelo Espírito Santo e alimentada pelo amor a Cristo.
Paulo escreve em 1 Coríntios 9.16: “Ai de mim se não anunciar o evangelho!” – aqui está o coração de quem serve por amor. O apóstolo não pregava porque a igreja de Corinto precisava, nem porque alguém o pressionava, mas porque a chama ardia dentro dele. O chamado e o amor de Cristo o constrangiam (2 Co 5.14).
Quando alguém serve apenas para suprir uma demanda eclesiástica, corre-se o risco de:
·
agir sem se preparar espiritualmente,
·
fazer a obra com frieza,
·
alimentar a vaidade,
· ou até mesmo se frustrar e abandonar o posto diante das dificuldades.
Por outro lado, quem serve por amor:
·
entende que está respondendo ao chamado de
Deus, e não apenas a um convite humano,
·
encontra prazer no serviço, mesmo quando
ninguém aplaude,
·
mantém fidelidade, porque sabe que seu Senhor
é quem recompensa,
· e faz tudo para a glória de Deus, não para a instituição (Cl 3.23-24).
É claro que a igreja precisa organizar cargos e distribuir tarefas, mas essas demandas nunca devem suplantar a voz de Deus em nosso coração. A verdadeira força do ministério não nasce da necessidade institucional, mas da consagração pessoal e do amor profundo pelo Senhor que nos salvou.
Portanto, cada servo deve se perguntar: “Estou servindo porque amo a Cristo e fui chamado por Ele, ou apenas porque havia uma vaga a ser preenchida?”
Se for apenas por demanda, o peso se tornará insuportável. Mas se for por amor, até as lutas se transformarão em oportunidades de experimentar a graça sustentadora do Senhor.
Então, sirva... por amor a Cristo!
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