domingo, 30 de outubro de 2022

Levando Pessoas a Jesus

 

LEVANDO PESSOAS A JESUS

 

1.    O tema no qual quero refletir com os irmãos hoje é um tema de extrema importância para a vida da igreja, e, principalmente para as pessoas que serão o objetivo daquilo que o tema apregoa. O tema é: “Levando Pessoas a Jesus”.

2.    Quero começar essa reflexão com uma história engraçada, mas que é capaz de nos levar a refletir sobre nossa missão de levar pessoas a Jesus.

 

Foi em Campinas-SP, há muitos anos, conta Assis: O missionário saiu de férias e o irmão Austiclínio ficou tomando conta da casa. Uma galinha fugiu para o quintal da portuguesa dona Olímpia. O Austiclínio foi atrás da fujona. “Dá licença, vizinha?” “Pois, não, pode entrar”. “Uma galinha minha passou para o seu quintal. Vim procurá-la”. Aproveitando o ensejo, Austiclínio perguntou a Dona Olímpia se já tinha ouvido o Evangelho e convidou-a à Primeira Igreja. Ela aceitou o convite, foi e se converteu. O livro dos provérbios diz que quem ganha almas sábio é. A galinha criou a oportunidade e o sábio obreiro aproveitou a oportunidade.[1]

 

3.    Essa história, como disse, é capaz de nos levar a refletir sobre a nossa missão de levar pessoas a Jesus.

4.    A história nos faz lembrar, dentre outras coisas, do fato de que essa missão não é para ser cumprida em dias e horários marcados apenas, mas sempre que surgir uma oportunidade, em qualquer dia, em qualquer horário e em qualquer lugar (sem nos esquecermos, entretanto, que às vezes precisamos “cavar” essas oportunidades). É certo que algumas pessoas têm uma capacidade maior do que outras de agir dessa forma (Laurindo é um exemplo), e o fazem naturalmente, mas todos nós temos que nos esforçar nessa ação evangelizadora.

5.    Além disso, nesse intento de levar pessoas a Jesus, há algumas coisas as quais a igreja deve observar.

6.    Tomando como texto Marcos 2.1-12, imaginando os quatro amigos do paralítico como sendo uma figura da igreja em ação, vamos ver três coisas que a igreja precisa observar e/ou cultivar, e ainda veremos algo que a igreja precisa almejar.

7.    Antes de mais nada, entretanto, leiamos o texto:

           

“E, alguns dias depois, entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa. E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta eles cabiam; e anunciava-lhes a palavra. E vieram ter com ele, conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seu coração, dizendo: Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração? Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa. E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.” (Marcos 2:1-12 RC)

 

8.    O que podemos aprender à luz da Bíblia como um todo, tomando essa passagem como base e imaginando os quatro amigos do paralítico como sendo uma figura da igreja em ação no intento de levar pessoas a Jesus? Vejamos:

 

I. A Igreja Precisa Ter Unidade de Propósito

 

1.    Aqueles quatro amigos tinham um mesmo propósito: levar o paralítico a Jesus.

a.    Cada um em sua posição,

b.    cada um em seu lado,

c.    mas indo em direção a um mesmo objetivo.

2.    Assim também é na igreja; há várias posições, vários ministérios com os quais se ocupar, mas todos devem caminhar em direção a um objetivo comum, que é o de levar pessoas a Jesus.

3.    Bill Hybels, pastor titular da Willow Creek Community Church, Ilinois, EUA, em seu livro “Liderança Corajosa”, conta que no princípio sua igreja enfrentou uma grande dificuldade, uma “lacuna”, segundo ele, causada justamente pelo afastamento desse item tão importante que é a unidade de propósito. Me sinto tentado a inserir aqui todo o capítulo em que ele trata desse assunto, mas, resistindo à tentação, vou colocar apenas um trecho bem pequeno:

           

Ao longo dos anos, algumas coisas haviam mudado na igreja. Sem que eu tivesse consciência disso, a Willow tinha gradualmente deixado de ser uma igreja coesa, identificada em torno de um só objetivo, que procurava funcionar dentro de uma estrutura bíblica, para se tornar uma federação de sub-ministérios descentralizados, que se relacionavam sem a coesão necessária, e que não tinham uma mesma identidade... Tínhamos de dizer às equipes: “Isto é uma igreja. Somos uma só organização. Somos uma comunidade cujo funcionamento se baseia na Bíblia. Não somos um agrupamento de planetas em volta de um planeta maior”. Em outras palavras: “É isso que diz em Atos 2. É isso que significa ser uma igreja. É isso que precisamos fazer para desenvolver uma próspera e radiante noiva de Cristo. Todos nós temos de participar do desafio de nos alinhar sob a mesma orientação. Como poderemos proclamar que somos membros de um único corpo, se não formos na mesma direção e perseguirmos os mesmos objetivos? ...[2]

 

4.    A igreja tem muitas coisas a fazer, tem muitos ministérios a desenvolver, mas não pode perder o foco, não pode perder de vista o objetivo comum que é o de levar pessoas a Jesus. Todos nós temos que estar unidos nesse intento.

           

II. A Igreja Precisa Ter Perseverança

 

1.    Os amigos do paralítico dão-nos um bom exemplo de perseverança. Veja no texto o que eles tiveram de fazer para conseguir levar o paralítico até Jesus.

a.    O que estamos fazendo para levar pessoas a Jesus?

b.    Quais as dificuldades nós temos enfrentado?

c.    Já desanimamos ou continuamos perseverantes?

d.    Diz-se de Willian Carey que ele pregou por mais de dez anos até que houvesse a primeira conversão no país onde ele servia como missionário[3].

2.    Precisamos orar pelos nossos amigos e familiares não crentes, e quarta-feira é um bom dia para fazermos isso juntos, mas além de orar precisamos fazer algo mais no intento de levá-los a Jesus.

3.    Precisamos avançar cada vez mais, utilizando algumas estratégias e até mesmo desenvolvendo outras, no intuito de levar pessoas a Jesus.

4.    Não podemos desanimar... Não podemos deixar que os obstáculos, as dificuldades, nos vençam. Há vidas em jogo...

 

III. A Igreja Precisa Ter Fé

 

1.    Mais um exemplo que os amigos do paralítico nos dão: o de fé.

2.    Eles criam que Jesus podia, de fato, curar o paralítico e, por isso, fizeram o que fizeram.

3.    O próprio Jesus, diz o texto, reconheceu a fé deles.

4.    Diz-se de Jorge Muller que ele

 

... não pedia auxílio a outros, pedia somente a Deus. Diz-se que ele por mais de vinte mil vezes foi-se deitar, à noite, sem ter nada em casa para comer nem ele nem os seus órfãos. Quando alguém lhe perguntou se conseguia dormir nessas circunstâncias, ele respondeu: "Todas as vezes”. E nunca faltou comida no dia seguinte para ele e para os órfãos que chegaram a dois mil. Quando um amigo quis conhecer o segredo de tanta fé, Jorge Muller, levantou a Bíblia e disse: “Tenho lido este livro inteiro cem vezes. Conheço o Livro e conheço o Deus do Livro[4]

 

5.    Você crê que Jesus pode salvar qualquer pessoa?

6.    Tendo visto, então, as três coisas que a igreja precisa observar, vejamos agora algo que a igreja precisa almejar.

 

IV. A Igreja Precisa Almejar, desejar Ver o Resultado de Seu Trabalho Feito com Unidade de Propósito, Perseverança e Fé.

 

1.    Fico imaginando a alegria daqueles amigos do paralítico quando o viram andando, levando ele mesmo a sua cama.

2.    Ele veio carregado e saiu carregando.

3.    O resultado, sabemos, pertence a Deus. Quem dá o crescimento é Deus. Mas não há nada de errado em almejarmos ver o resultado de nosso trabalho, trabalho esse feito com unidade de propósito, com perseverança e fé.

4.    Se o resultado é pessoas salvas, então eu almejo ver.

5.    Quero ver uma igreja repleta com centenas, milhares, dezenas de milhares de pessoas salvas.

6.    Mas notem bem: pessoas salvas.

7.    Uma igreja pode ter a adesão de um bilhão de pessoas, mas se essas pessoas não forem salvas...

 

Conclusão

 

1.    Quem eram aqueles amigos do paralítico?

2.    Quais eram os nomes deles?

3.    Não o sabemos!

4.    Mas eles nos dão esses grandes exemplos.

5.    Amados irmãos, a nossa igreja local aqui em Muqui precisa trabalhar unida nesse propósito de levar pessoas a Jesus. Esse é o nosso primeiro objetivo para esta vida. E, visando esse objetivo, precisamos trabalhar

a.    com perseverança – transpondo todos os obstáculos; 

b.    com fé – isto é, crendo que Jesus pode salvar e, portanto, em total dependência dele e sempre sob sua direção;

c.    e desejosos de ver os resultados, sendo estes resultados não simplesmente pessoas para encher o templo, mas pessoas realmente redimidas, tantas que necessitemos “ampliar as tendas”.

 

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves



[1] História encontrada no E-book de Sermões e Ilustrações desenvolvido pelo Pr. Walter Pacheco

[2] HYBELS, Bill – LIDERANÇA CORAJOSA. 4ª. Impressão; editora Vida; São Paulo, 2002.

[3] Informação extraída do E-book de Sermões e Ilustrações desenvolvido pelo Pastor Walter Pacheco.

[4] Ibidem

sábado, 29 de outubro de 2022

Como Você Está Ouvindo a Palavra de Deus?

 

COMO VOCÊ ESTÁ OUVINDO A PALAVRA DE DEUS?

Lucas 8.18 – "Vede, pois, como ouvis..."

 

1.    "Vede, pois, como ouvis", disse Jesus a seus discípulos.

2.    Pra entendermos bem é bom vermos o contexto:

a.    Jesus, rodeado por uma grande multidão, conta uma parábola. Uma parábola é uma história, geralmente curta, na qual o conjunto de elementos evoca, por comparação, outras realidades de ordem superior. A parábola contada por Jesus à multidão foi a "Parábola do Semeador", com a intenção não de dar uma aula sobre como e onde semear para que se tenha uma boa colheita. NÃO!!! A intenção de Jesus era apontar os diversos comportamentos, a curto, médio e longo prazo, daqueles que o ouviam, comportamentos em relação àquilo que ele lhes falava. E consequentemente, em decorrência dos diversos comportamentos, os diversos resultados – versos 4-8

b.    À multidão não, mas a seus discípulos, em particular, Jesus explica o significado da parábola – veja esse significado nos versos 11-15.

c.    Depois Jesus conta aos discípulos uma outra parábola, a da Candeia – Se vocês são de fato luz no Senhor, hão de ser "acesos" e hão de manifestar-se como tais, e somente à medida em que forem se manifestando é que vão recebendo mais luz. Então: "vede como ouvis", ou, poderíamos dizer, *prestem bem atenção em o que estão ouvindo e como estão ouvindo*. Alguém disse muito apropriadamente que

                                  i.    há coisas que não deveríamos ouvir de forma alguma,

                                ii.    e outras há que, ouvidas, deveriam ser esquecidas,

                               iii.    mas também há aquelas que deveriam ser ouvidas, guardadas e praticadas – é o caso da Palavra de Deus.

3.    Muito bem, então esse é o contexto em que essa observação de Jesus aos seus discípulos está ligada nessa parte das Escrituras.

4.    Vede como ouvis aquilo que Deus vos fala...

5.    Então vamos ver alguns exemplos de ouvir e depois vamos pensar em o que e como precisamos ouvir.

6.    Primeiro vejamos alguns exemplos de pessoas que ouviram mas agiram em desconformidade com o que ouviram. 

I. ALGUNS EXEMPLOS DE PESSOAS QUE OUVIRAM MAS AGIRAM EM DESCONFORMIDADE COM O QUE OUVIRAM.

1.    Adão e Eva – ouviram e entenderam, mas deram mais crédito à voz do inimigo –Gênesis 2.15-17 e 3.1-6.

2.    Caim – Ouviu mas não fez conforme Deus orientou – "O pecado jaz à porta" – Gênesis 4.1-8

3.    Saul – Ouviu, desobedeceu e ainda deus desculpas... – 1 Samuel 15.1-23

4.    Judas Iscariotes – Ouviu e viu grandes palavras e grandes feitos, mas traiu a Jesus – A história está registrada ao longo dos evangelhos e é bem conhecida nossa.

5.    Agripa – ouviu, mas, apesar de crer nos profetas, endureceu... – Atos 26

6.    Os Gálatas – Ouviram bem, mas logo se esqueceram e se desviaram para outro evangelho – Gálatas 1.6-9

7.    E, olhando para o contexto do nosso texto, na explicação da parábola do Semeador, Jesus diz que há, negativamente:

a.    Os que ouvem, mas imediatamente vem o diabo e tira-lhes do coração a Palavra – v. 12

b.    Os que ouvem e até, a princípio, recebem com alegria, mas não criam raiz e, tentados, caem facilmente – v. 13

c.    Os que ouvem, caminham um pouco em acordo com essa palavra, mas, finalmente, se deixam vencer/sufocar por algumas coisas desta vida (v14). E Jesus cita alguns exemplos de "coisas desta vida":

                                  i.    preocupações/cuidado – que tiram nossa atenção de Deus e a desvia para as necessidades desta vida;

                                ii.    riquezas/bens materiais -

                               iii.    os deleites/prazeres desta vida – o desejo por prazer, por entretenimento a qualquer custo sufocam a palavra.

8.    Vistos estes exemplos negativos, vejamos agora alguns exemplos de pessoas que ouviram e agiram em conformidade com o que ouviram.

III. ALGUNS EXEMPLOS DE PESSOAS QUE OUVIRAM E AGIRAM EM CONFORMIDADE COM O QUE OUVIRAM.

1.    Abraão – Ouviu e atendeu com prontidão – Gênesis 12.1-8

2.    Moisés – Ouviu, até resistiu à voz de Deus, mas finalmente cedeu a Deus – Gênesis 3 e 4

3.    A Mulher Samaritana – ouviu, creu e anunciou – João 4

4.    Zaqueu – Ouviu a ordem de Jesus: "Desce depressa"... e ele desceu... – Lucas 19.1-10

5.    Os Colossenses – Ouviram e cresceram na fé e no amor – Colossenses 1.1-8

6.    Timóteo – Ouviu, não esqueceu, e ainda jovem envolveu-se... – 2 Timóteo 1.1-5

7.    E, voltando ao contexto do texto inicial, na parábola do Semeador, Jesus diz que há aqueles que ouvem e conservam a Palavra no coração e frutificam com perseverança.

8.    Bem, tendo visto tanto exemplos negativos quanto positivos, vejamos um pouco agora sobre o que precisamos ouvir e como precisamos ouvir.

III. O QUE PRECISAMOS OUVIR E COMO PRECISAMOS OUVIR?

1.    O que precisamos ouvir?

a.    Precisamos ouvir que a simples aparência não tem valor diante de Deus – conforme o contexto de nosso texto inicial, quem tem mais lhe será dado, mas quem não tem de verdade até aquilo que parece ter lhe será tirado, e Deus sabe quem é só aparência, porque nada Lhe pode ser ocultado.

b.    Precisamos ouvir que o EVANGELHO é o poder de Deus para a salvação... – Romanos 1.16

c.    Precisamos ouvir que é Jesus quem tem as palavras de vida eterna e que ele é o Cristo, o filho do Deus vivo – João 6.68

d.    Precisamos ouvir que Ele, Jesus, é o Emanuel (Deus conosco) – Mateus 1.23 e João 1.1

e.    Precisamos ouvir que Ele, Jesus, é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo – João 1.29

f.     Precisamos ouvir que é Jesus o caminho, a verdade e a vida e que ninguém vai ao Pai se não for por ele – João 14.6

g.    Precisamos ouvir, e ouvir bem, que "em nenhum outro há salvação" e que, debaixo do céu, "nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" – Atos 4.12

h.    E depois que ouvirmos e respondemos positivamente a tudo isso, então precisamos ouvir que requer-se daqueles que assim ouviram e atenderam, viver uma vida santificada.

                                  i.    Em 1 Tessalonicenses 5.22, em meio a uma série de orientações encontramos que devemos nos abster de toda forma/aparência de mal;

                                ii.    Em Judas, verso 23, vemos que devemos aborrecer até a roupa manchada da carne;

                               iii.    Em Romanos 13.14 lemos que devemos nos revestir do Senhor Jesus e nada devemos dispor para a carne no tocante às suas concupiscências;

                               iv.    Em Romanos 6, a partir do verso 11, lemos que devemos nos considerar mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus; o pecado não deve reinar em nosso corpo mortal e não devemos apresentar nossos membros ao pecado como instrumentos de iniquidade, e devemos nos apresentar a Deus como vivos dentre os mortos e os nossos membros a Deus como instrumentos de justiça;

                                v.    Em Colossenses 3 lemos que devemos pensar nas coisas que são de cima, buscar as coisas que são de cima, fazer morrer a nossa natureza carnal nos despindo de todas as más qualidades de nossa carne e nos revestindo de todas as boas qualidades celestiais;

                               vi.    “... noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz..., aprovando o que é agradável ao Senhor. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto, até dizê-lo é torpe. Mas todas essas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus. Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”, é o que lemos em Efésios 5:8-18;

                              vii.    A vontade de Deus é a nossa santificação e cada um deve saber possuir o seu vaso (corpo) em santificação e honra porque Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação – 1 Tessalonicenses 4.3, 4 e 7.

                             viii.    E por aí vai...

2.    Então, são essas coisas que precisamos ouvir...

3.    E como precisamos ouvir?

a.    Precisamos ouvir tudo isso e muito mais que encontramos na Palavra de Deus, com uma mente ansiosa por entender e com disposição pronta em obedecer – ouvir, guardar e praticar.

CONCLUINDO 

1.    Em Apocalipse 3.20 Jesus diz à igreja de Laodicéia: "Eis que estou à porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei e ele comigo..."

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA

 

CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA

– uma responsabilidade e uma bênção – 

A contribuição financeira para a igreja ultimamente tem sido motivo de muitas discussões. Lembro-me bem que no meu tempo de adolescência a igreja que eu frequentava chegou ao final de um ano com 90% dos membros entregando os seus dízimos. Mas hoje a realidade é bem diferente, o percentual caiu. “Talvez” em parte a razão esteja nos abusos de exploração que vemos em muitos lugares, o que não nos deveria admirar, porque Pedro, ainda no primeiro século, já alertava para a vinda de falsos profetas que, movidos por avareza, isto é, por ambição ao dinheiro, fariam da fé um grande comércio (veja 2 Pedro 2.3). E também “talvez” em parte a razão esteja em nosso próprio coração que:

Ø  ou não compreende a importância da contribuição, tanto para a igreja quanto para si mesmo pessoalmente;

Ø  ou talvez tenha alguma outra incompreensão que precise ser esclarecida;

Ø  ou talvez esteja tomado pela avareza, e aí já é problema de pecado.

Mas fato é que o percentual de contribuintes já não é mais o mesmo. É bem menor.

Porém, não deve ser assim, porque contribuir financeiramente para a igreja é uma responsabilidade de todos e, além, disso, é uma bênção.

É UMA RESPONSABILIDADE NA QUAL NÃO PODEMOS VACILAR porque a igreja tem contas a pagar. Água, luz, manutenção, limpeza, literaturas, eventos... tudo isso tem um preço. Já ouvi pessoas dizerem que a contribuição é desnecessária porque Deus é o dono do ouro e da prata. É verdade que Deus é o dono do ouro e da prata, porém quem pensa que por causa disso não precisa contribuir está dizendo que Deus é o dono sim do ouro e da prata, mas com exceção daquele ouro e daquela prata que está em seu bolso. A matemática é simples: se as contas não “fecham”, chega uma hora em que as portas dos locais de culto fecham, ou então a igreja fica endividada e sendo motivo de escândalo. Graças a Deus não é esse o nosso caso, mas temos visto casos assim por aí.

É UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS OS MEMBROS, e não só de alguns. É sua e minha responsabilidade. E é justo que seja assim. Se todos usufruem, então todos contribuem. Uns mais e outros menos, de acordo com a possibilidade de cada um, mas TODOS.

É UMA BÊNÇÃO PARA A IGREJA, porque assim ela pode prosseguir em sua obra evangelizadora. Você sabia que quando você entrega o seu dízimo aqui na PIB Muqui, uma parte dele alcança lugares que você nem imagina? Por exemplo, você, porque é dizimista, já contribuiu para amenizar o sofrimento de muitas pessoas atingidas por tragédias, como a do tsunami no Japão, a guerra no Iraque, o terremoto no Haiti, e muitos outros. É assim porque através do “Plano Cooperativo” uma pequena parte do seu dízimo chega até à Aliança Batista Mundial e através dela nesses lugares sofridos.

É UMA BÊNÇÃO PARA QUEM CONTRIBUI. Por várias razões. Uma delas é que contribuir financeiramente é também uma forma de honrar a Deus. Quem contribui financeiramente está confessando acreditar na obra de Deus e que vale a pena contribuir, e, então honra ao próprio Deus. E uma outra bênção é que as janelas dos céus se abrem para aqueles que assim contribuem, como quem está honrando a Deus.

Então, meu irmão, não deixe de contribuir. Se nunca contribuiu, comece agora. Se já contribuiu e parou, volte a contribuir, sem se preocupar com o que ficou para trás. E se está pensando em parar, não faça isso, porque a igreja precisa de sua contribuição, e é sua responsabilidade contribuir, e também é uma bênção até mesmo para a sua própria vida e família.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Buscai ao Senhor e vivei

 

BUSCAI AO SENHOR E VIVEI

“Ouvi esta palavra que levanto como uma lamentação sobre vós, ó casa de Israel. A virgem de Israel caiu, nunca mais tornará a levantar-se; desamparada está na sua terra, não há quem a levante. Porque assim diz o Senhor JEOVÁ: A cidade da qual saem mil conservará cem, e aquela da qual saem cem conservará dez à casa de Israel. Porque assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me e vivei... Buscai o SENHOR e vivei, para que não se lance na casa de José como um fogo, e a consuma, e não haja em Betel quem o apague.” (Amós 5:1-6 RC)

O profeta Amós era um boieiro e colhedor de sicômoros que, em determinada época de sua vida foi chamado por Deus para ser profeta. Sua pregação foi contra os males sociais e o culto paganizado que se infiltrara em sua nação, mas também continha um apelo a que o povo, urgentemente, se arrependesse e buscasse ao Senhor, pois esse era o único meio de escapar do juízo iminente.

Deus havia feito um pacto com o povo de Israel, mas o povo não estava cumprindo a sua parte, e, devido a isso, estava se distanciando cada vez mais do Senhor, que, então, por intermédio de Amós, exorta ao povo que volte para Ele, que cumpra a sua parte no pacto.

BUSCAI AO SEHOR! Essa é a mensagem que Deus tem trazido aos homens desde os primórdios. Outrora Deus falou muitas vezes e de muitas maneiras, pelos profetas. Hoje nos fala o Filho, e temos a Bíblia inteira a nos falar que devemos buscar ao Senhor. Se não buscarmos a Jesus de todo o coração, com arrependimento e fé que Ele pode salvar e para isso morreu e ressuscitou, seremos julgados culpados e sentenciados à eterna perdição, ou separação de Deus em um lago que arde com fogo e enxofre, onde há tormento para todo o sempre (Apocalipse 20:10, 15)

João 3.16 mostra-nos que precisamos crer em Jesus se quisermos ter a vida eterna. Temos que entender, porém, que não se trata de um simples acreditar. A história do malabarista que atravessava de um lado para o outro, ia e voltava, em uma corda lançada sobre uma cachoeira quase como as cataratas do Iguaçu, ilustra bem o que é fé. Em dado momento o tal malabarista perguntou à plateia quem cria que ele podia atravessar com alguém em seus ombros. Todos disseram que criam, mas ninguém aceitou o desafio de subir nos ombros do malabarista.

Crer, amados, falando de forma simples, é isso: é ter a coragem e a confiança para “subir nos ombros de Jesus e deixar que ele nos leve”. Que ele nos leve vida afora, que ele dirija os nossos caminhos, que ele nos leve para a “terra prometida”.

Ir a Jesus, buscar a Jesus, crer em Jesus é a vontade de Deus, o Pai, e “aquele que faz a vontade do Pai permanece eternamente” (1 João 2:17). Se você ainda não buscou a Deus, em Jesus, de todo o coração, com arrependimento e fé, precisa fazê-lo o quanto antes, pois estás vivendo sob o risco de ser lançado na perdição eterna.

Percebam que não estou dizendo “aquele que ainda não frequenta uma igreja”, mas “aquele que ainda não buscou a Jesus de todo o coração, com arrependimento e fé”.

Pense nisto! Mesmo você que já frequenta uma igreja, pense nisto!

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Busca e salvamento

 

BUSCA E SALVAMENTO

 

O autor do blog Luz Diária narra a seguinte experiência:

 

Há dias tive que fazer um funeral. Depois da cerimônia fúnebre, dei por mim a olhar e a ler os epitáfios deixados sob os diversos símbolos da passagem da morte - cruzes negras, fotografias esmaltadas e as mais diversas frases de saudade, resignação e sofrimento. Entre as diversas inscrições tumulares que li, anotei esta: - "Perdido, meu amor, mas jamais esquecido". Ficou claro na minha mente o que aquela mãe queria dizer - o seu filho, mesmo morto, perdido para sempre do mundo dos vivos, nunca seria esquecido por aquele coração de mãe. Estava marcado com letras de fogo naquela alma de mãe. [Mas] Será que aquela mãe compreendeu o tremendo alcance daquela frase? Saberia mesmo que o seu ente querido [pode estar] não só perdido para a vida física, mas também para a eternidade? A perda pode significar muito mais que a separação física; pode significar condenado à eterna separação de Deus, condenado por toda a eternidade. Só há uma solução para essa situação de perdido. [E a solução] não é ser lembrado para sempre pela mãe querida ou pela esposa amorosa. A solução é aceitar, enquanto vivo, e pela fé, o sacrifício vicário de Jesus, o Filho de Deus, que "veio ao mundo buscar e salvar todo o homem perdido".

 

Em Lucas 19.10 lemos que “o Filho do homem veio para buscar e salvar o que se havia perdido”. Jesus veio buscar e salvar.

 

Ø  Jesus buscou e salvou a Zaqueu – Você pode ver em Lucas 19.1-10

Ø  Jesus buscou e salvou uma mulher samaritana – Veja João 4.1ss.

Ø  Jesus buscou e salvou um paralítico próximo ao tanque de Betesda – Veja João 5.1ss.

Ø  Jesus buscou e salvou o cego de Jericó – Veja Lucas 18.35-43

Ø  Jesus já buscou e salvou muita gente e ainda continua a fazê-lo hoje

 

Jesus veio para buscar e salvar.

 

Você precisa de salvação?

 

Jesus pode salvar você!

 

Convido você a orar uma oração de entrega de vida a Jesus. Mas ore apenas se você quiser, apenas se você estiver disposto a entregar sua vida a Jesus.

 

Senhor Jesus, eu tenho compreendido a Tua Palavra. A Tua Palavra, creio que através do Espírito Santo, tem falado ao meu coração. Tenho compreendido o Teu amor por mim e que o Senhor deseja me salvar, e para isto morreu na cruz em meu lugar. Eu quero essa salvação, eu quero entregar a minha vida a Ti; por isso, arrependido de meus pecados, me rendo a Ti hoje. Estou abrindo para Ti o meu coração, e peço que o Senhor entre, me salve, me limpe de todos os meus pecados e seja o Senhor de minha vida.

 

Se você fez esta oração com sinceridade fale com o pastor desta igreja para ver como proceder daqui por diante.

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves 

prwalmir@hotmail.com

É já a última hora

  É JÁ A ÚLTIMA HORA   “Filhinhos, é já a última hora...” (1 João 2.18)   Ø   “Última hora”, que é isso? Ø   Última hora é uma man...