terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

ESTAR SEMPRE NO TEMPLO


ESTAR SEMPRE NO TEMPLO

 

01. Leia Lucas 24.53.P1030184

02. Esse texto fala sobre a atitude dos discípulos imediatamente após a ascensão de Jesus. Eles “estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus”.

03. Atitude interessante e importante esta, mas que, infelizmente, tem sido perdida no decorrer dos anos.

04. Muitos crentes não estão mais preocupados em estar sempre no templo unidos a outros irmãos em adoração a Deus e no aprendizado de Sua Palavra.

05. Muitos há que já nem sentem mais falta de estar na igreja.

06. Achei a seguinte história no e-book de sermões e ilustrações do Pr. Walter Pacheco, o qual me tem sido muito precioso no que respeita a histórias ilustrativas:

 

Foi muito interessante o que uma senhora disse ao doutor, seu médico. Ela estava enferma e após ter-se consultado e sido medicada, seu médico, com a receita de remédios na mão, lhe disse: “Agora por seis meses, repouso absoluto. Não saia de casa”. A senhora não concordou e disse ao médico: “Pois, é, eu sou crente. Como é que vai ser? E a minha igreja, doutor?” “Ora”, protestou o médico, “a igreja pode passar muito bem sem a senhora”. “Sim, eu sei”, retrucou a mulher, “eu é que não posso passar muito bem sem a minha igreja”!

 

07. A história é boa, mas quero fazer uma observação em nome da nossa igreja: a igreja conseguirá sobreviver sem a sua presença, mas ela não deseja isso, ela quer você presente. AMÉM?

08. Vamos agora a algumas considerações:

 

I. O significado de “sempre”.

 

01. Qual o significado de “sempre”?

02. Literalmente o termo “sempre” significa ‘em todo o tempo’, ‘ininterruptamente’, o que poderia nos levar a pensar que eles permaneciam no templo vinte e quatro horas por dia, todos os dias.

03. Entretanto sabemos que na língua portuguesa, e penso que em todas as outras línguas também, nem sempre fazemos uso dos termos em seu sentido absolutamente literal, e este é, certamente, um caso.

04. *Sempre* pode significar, e certamente é o caso aqui, todas as vezes em que a igreja ali se reunia, sendo não poucas estas vezes, no decorrer da semana.

05. No nosso caso seria o equivalente a dizer que em todas as semanas do ano às quartas-feiras e aos Domingos de manhã e à noite, nos horários designados, todos os irmãos, com poucas exceções estão presentes no templo. As *poucas exceções* ocorrem por força de fatos realmente justificáveis como enfermidade, idade avançada, estudo, trabalho, local de moradia...

06. Cabe ainda observar que “sempre” também não exclui a possibilidade de uma vez ou outra alguém faltar, mesmo sem ter uma necessidade real e muito forte de não se fazer presente. Mas isto é (que seja) sempre uma exceção, e não tão freqüente, acabando por se tornar a regra ao invés da exceção.

07. Visto isso, passemos à nossa segunda consideração:

 

II. Estar “sempre” no templo é dever de TODO crente

 

01. O texto não diz que depois que Jesus ascendeu aos céus e que eles voltaram jubilosos para Jerusalém, ALGUNS passaram a se reunir no templo. Não! O texto diz simplesmente que eles, e isso nos leva a crer que todos eles, estavam sempre no templo.

02. Cabe observar aqui que o importante não é o templo em si, mas o fato de ali estarem todos juntos em torno de um objetivo comum.

a.    Poderia ser numa casa;

b.    poderia ser embaixo de uma lona;

c.    poderia ser embaixo de uma árvore;

d.    poderia ser na beira de um rio;

e.    poderia ser num lugar qualquer.

f.     Mas, como existe o templo, e nós temos um templo onde reunir, e temos outras construções ao redor do templo que facilitam e tornam agradáveis as reuniões, e se nós gostamos do templo e o elegemos como o nosso lugar oficial de reunião, então é aí que devemos estar nos dias marcados, não pelo templo em si, mas por causa de quem vai estar presente e por causa do que vai acontecer ali. E tal presença não é dever só de alguns, mas de TODOS os crentes.

03. Vamos à terceira consideração:

           

III. É da vontade de Jesus que o crente esteja sempre no templo, reunido com a igreja e como igreja.

 

01. Isso é facilmente verificável!

02. Constantemente vemos, no Novo Testamento, a igreja reunida. Vemos no Novo Testamento que:

a.    havia organização,

b.    havia liderança,

c.    havia envio de pessoas que pudessem ajudar inicialmente outros em outras localidades que haviam se convertido,

d.    havia o comissionamento de pessoas que pudessem atuar como ministros do evangelho.

03. Havia, então, inicialmente em Jerusalém e depois em muitas outras localidades, uma igreja reunida. Entenderam os apóstolos que essa era a vontade de Jesus e ensinaram isso aos que iam se convertendo.

04. Veja o que diz Hebreus 10:25: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”

05. Na versão na linguagem de hoje: “Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos outros e ainda mais agora que vocês vêem que o dia está chegando”.

06. A quarta consideração é a seguinte:

 

IV. O objetivo de se estar sempre no templo

 

01. Qual é o objetivo?

02. O texto diz que no templo eles, juntos, louvavam e bendiziam a Deus.

03. Não é isso que fazemos juntos no templo?

04. Mas podemos pensar um pouco mais, e chegaremos à conclusão de que, o objetivo de estarmos sempre no templo, significando isso que estamos unidos, reunidos em torno de um objetivo comum, interessados de fato nesse objetivo, é trabalhar fundamentados nos propósitos de Deus para a igreja, que são (podemos concordar com Rick Warren nesse ponto, ainda que não concordemos em muitos outros): adoração, evangelização, discipulado, comunhão e ministério.

05. Devemos estar unidos na adoração a Deus, na evangelização dos perdidos, para discipularmos e sermos discipulados, para servirmos uns aos outros e para, de fato, vivermos em comunhão uns com os outros.

06. E a nossa última consideração é:

 

V. O que tem lhe impedido?

 

01. Bem, esta é uma resposta que cabe a você se dar, se é que você se encaixa no quadro daqueles cuja regra é a ausência ao invés da presença.

02. Qual é o SEU motivo?

03. E mais: o seu motivo é, de fato, um motivo real, justificável?

04. Há motivos que não o são, de fato; são apenas “desculpas”.

05. Obviamente que não devemos julgar os motivos alheios apresentados como tai para a ausência. Entretanto, podemos e devemos julgar os nossos motivos pessoais, para uma constatação sincera e honesta de se eles são ou não motivos de fato.

 

Conclusão

 

01. Estas são algumas considerações que já há algum tempo esbocei, mas as deixei guardadas em meu computador. Hoje, entretanto, trago-as para os irmãos, a título de reflexão.

02. É nosso dever e é da vontade de Deus estarmos sempre reunidos como igreja;

03. Deus tem propósitos grandiosos para a igreja local, mas a realização de tais propósitos depende de a igreja assumir o fato de que ela é uma igreja com uma missão a cumprir e depende de cada um de nós assumir a sua parte nessa missão.

04. O meu desafio hoje é que os irmãos assumam, reassumam, fortaleçam o compromisso. Estejam sempre presentes! Presentes nas reuniões da igreja e, mais importante e abrangente, presentes na vida da igreja.

 

Na graça, e desejoso de ver esta igreja unida,  forte e se fortalecendo a cada dia para cumprir o seu papel,

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

 

Muqui, Fevereiro de 2014

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O EVANGELHO

O EVANGELHO

 

“Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios. Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma. Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu [e] também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé”. (Romanos 1:13-17 RC)

 

1.    O texto fala do evangelho.

2.    Evangelho significa, literalmente, boas novas, no caso, as boas novas da salvação em Cristo.

3.    Em 1 Coríntios 15.3-7 vemos que o evangelho é a boa nova de que

a.    Cristo morreu...

b.    ...por nossos pecados...

c.    ...segundo as Escrituras...

d.    ...foi sepultado...

e.    ...ressuscitou ao terceiro dia, também segundo as Escrituras...

f.     ...foi visto... (Cefas, os doze, mais de quinhentos irmãos, Tiago, todos os apóstolos)

4.    Nosso objetivo, como igreja de Cristo, não deve ser, e não é anunciar uma denominação, ainda que dela possamos em algumas ocasiões fazer propaganda, e ainda que aos que me perguntam a qual igreja ir eu responda que devem ir na igreja onde eu estou pastoreando.

5.    Mas nosso objetivo maior, principal, primordial, deve ser apresentar o evangelho.

6.    Veja algo interessante que alguém disse, fazendo diferença entre a religião e o evangelho:

 

A Religião e o Evangelho - Você sabe qual a diferença?

- A religião é obra do homem... Evangelho nos foi dado por Deus.

- A religião é o que o homem faz por Deus... O Evangelho é o que Deus tem feito pelo homem.

- A religião é o homem em busca de Deus... O Evangelho é Deus buscando o homem.

- A religião é o homem tentando subir a escada de sua própria justiça, na esperança de encontrar-se com Deus no último degrau... O Evangelho é Deus descendo a escada da encarnação de Jesus Cristo e encontrando-se conosco, na condição de pecadores, no primeiro degrau.

- A religião é constituída de bons pontos de vista. O Evangelho de boas novas.

- A religião traz bons conselhos. O Evangelho, uma gloriosa proclamação.

- A religião toma o homem e o deixa como está. O Evangelho toma o homem como está e o transforma naquilo que ele deveria ser.

- A religião termina com uma reforma exterior. O Evangelho termina com uma transformação interior.

- A religião muitas vezes torna-se uma farsa. O Evangelho é sempre uma força, o "poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm.1.16).

- Há muitas religiões. Apenas um Evangelho.

- A religião enfatiza o "fazer", enquanto o Evangelho enfatiza a condição de "ser".

- A religião diz "faça o bem, continue a fazer o bem e eventualmente você se tornará bom". O Evangelho diz: "Primeiro, nasça de novo, pela graça de Deus.

- A religião coloca em destaque princípios e preceitos, códigos e credos. O Evangelho coloca em destaque uma pessoa: JESUS.

- A religião diz: "tente". O Evangelho, "receba."

- A religião diz: "esforce-se". O Evangelho, "confie".

- A religião diz: "desenvolva-se a si mesmo". O Evangelho, "negue-se a si mesmo".

- A religião diz: "salve-se". O Evangelho, "entregue-se".

- A religião diz: "faça isso, faça aquilo, e será salvo". O Evangelho afirma: "já foi feito. Creia e será salvo".

 

7.    Então nós estamos aqui para falar do evangelho, e o texto que lemos inicialmente é propício para esse intento, porque discorre sobre o evangelho.

8.    Quais são algumas lições rápidas e bem objetivas que podemos tirar desse texto? Vejamos:

 

I. A primeira lição é para a igreja:

"Igreja, devemos ao mundo a pregação do evangelho".

 

1.    Não é isso que Paulo diz dever na qualidade de servo de Deus?

2.    Muitos podem não se dar conta da necessidade que têm do evangelho e nem querê-lo, e até mesmo serem hostis se insistirmos em anunciar o evangelho para eles, mas vão cobrar de nós depois, se não o pregarmos.

3.    Me lembro de um irmão que trabalhava em Ciudade Del Este, no Paraguay, local de grande concentração de Árabes, sendo, muitos deles, Muçulmanos. Esse irmão resolveu falar de Jesus para um deles, e, em dado momento, a impressão que teve é que seria jogado escada abaixo. A hostilidade por causa daquela "pregação do evangelho" foi visível, ainda que na ocasião não manifestada de forma violenta.

4.    Em uma outra ocasião fui eu convidado a falar em um aniversário. Uma senhora muito distinta, da alta sociedade, completava 81 anos, e ela tinha um irmão crente, batista, e eu então fui lá falar. Havia muitos muçulmanos na festa, e quando me passaram a palavra, sem saberem quem eu era e o que eu iria dizer, se colocaram de pé, talvez um costume para demonstrar respeito; mas quando eu falei o nome "Jesus", imediatamente e quase que em sincronia perfeita, todos se sentaram.

5.    Apesar disso, eles ouviram; tiveram que ouvir. Mas se ninguém lhes fala, seja de que forma for, ainda que não o querendo e talvez até sendo hostis ao evangelho, vão cobrar, quando se descobrirem na perdição. Vão cobrar daqueles que são "portadores" do evangelho, e vão cobrar com razão. Tal cobrança não lhes mudará a situação, mas não será sem razão, porque os "portadores" do evangelho devem se comportar como tais, isto é, como pessoas que têm consigo algo que estão levando para entregar a alguém. Se não "entregamos" o evangelho tornamo-nos "retentores" ao invés de "portadores".

6.    Meu irmão, você é "portador" do evangelho, para entregá-lo aos seus amigos, aos seus vizinhos, aos seus familiares... você deve isso a eles.

7.    Percival de Souza escreveu para a Revista Eclésia, artigo de última página, no qual declarou: "Se a boa nova, endereçada a todo o povo, é notícia trancada, engavetada, censurada e nunca manchete, algo de muito errado se passa no coração humano". (Revista Eclésia, pg 82 Ano VI Nº 72 - Dez/2001).

8.    Há um hino do Cantor Cristão que diz:

 

Não te importa se algum dos amigos morrer sem ter conhecimento de Cristo?

Deixas que no juízo ele venha a dizer: “a mim nunca falaram de Cristo”?

 

“Não me falaram de Cristo! Tantos vi que salvou, mas ninguém se importou de falar-me da Graça de Cristo!”

 

Não te importa que as almas preciosas a Deus, oh, não sejam levadas a Cristo?!

Pois dirão quando Cristo vier outra vez: “a nós nunca falaram de Cristo!”

 

Não te importa se entrares sem jóias no céu por não teres trazido alma a Cristo?

Oh, não venhas tu ser acusado de réu por não teres falado de Cristo!

 

Não te cales jamais; peça a Deus graça, irmão, para dar testemunho de Cristo;

Pra ninguém no juízo exclamar com razão: “a mim nunca falaram de Cristo!”

 

9.    É o hino 447 do CC, cujo título é “Nunca Ouvir de Cristo”.

10. Precisamos pregar o evangelho. E a pregação do evangelho nós podemos e devemos fazê-la de maneiras as mais diversas, mas principalmente e imprescindivelmente devemos pregar o evangelho com a vida.

11. Tudo o que dizemos cai por terra se não cremos e praticamos.

12. Nilson Dimárzio em uma das edições de O Jornal Batista conta a seguinte história:

 

A um chinês que fazia profissão de fé, foi perguntado: "Quando você ouviu pela primeira vez o Evangelho?" Sua resposta foi esta: "Eu nunca ouvi o Evangelho. Eu vi o Evangelho na vida de um homem que era o terror da sua vizinhança, pela sua truculência e agressividade e que, ao aceitar Cristo como Salvador e Senhor, teve sua vida totalmente mudada. Não, eu nunca ouvi o Evangelho, mas eu vi o Evangelho na vida daquele homem".

 

13. Devemos ao mundo a pregação do evangelho. Essa é a primeira lição.

 

II. A segunda lição é para todos, para que todos descubram como ser salvos:

"O evangelho é o poder de Deus para a salvação".

 

1.    Paulo não afirma isso no texto?

2.    Ele não só afirmou como viveu essa experiência. Quando ia para Damasco, para ali perseguir e prender alguns servos de Jesus que estavam a pregar o evangelho, Jesus, o evangelho encarnado, se revelou a ele, e ele entendeu que justamente aquele evangelho, por causa do qual ele perseguia pessoas, cuja mensagem era a de que,  Cristo morreu... por nossos pecados... segundo as Escrituras... foi sepultado... ressuscitou ao terceiro dia, também segundo as Escrituras... e foi visto, como prova de sua ressurreição, visto por Cefas, os doze, mais de quinhentos irmãos, Tiago, todos os apóstolos... justamente esse evangelho é o poder de Deus para a salvação.

3.    Deus poderia salvar de outra forma?

4.    Sim! Deus pode qualquer coisa:

a.    Ele é Soberano, isto é, Ele é detentor de autoridade Suprema, sem restrições;

b.    Além de Soberano, Ele é o "El Shaday", o Deus Onipotente, que pode, no sentido de "estar autorizado a" e também de "ter poder para" fazer qualquer coisa, e uma demonstração desse poder está em criar todo o universo conhecido e desconhecido e tudo o que nele há apenas pronunciando algumas palavras, ordenando que tudo "se faça" ou "haja".

5.    Então, à pergunta "Deus poderia salvar de outra forma?", a resposta é: "Sim! Mas aprouve a Ele salvar pelo evangelho, pela 'loucura' do evangelho, pela 'insensatez' do evangelho".

6.    Escrevendo aos Coríntios Paulo disse que ... a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus... aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação... os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;  mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.  Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos... Cristo é o poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.” (1 Coríntios 1:18-25 RC)

7.    Você quer ser salvo? O evangelho, o Cristo crucificado e ressuscitado ao terceiro dia é o poder de Deus que pode salvar você.

 

III. A terceira lição também é para todos:

"O evangelho é para todos em todos os lugares da terra"

 

1.    A quem Paulo diz dever a pregação do evangelho?

2.    E pra quem diz Paulo o evangelho ser o poder de Deus para salvar?

 

Quem tem a Cristo conta com a resposta para a necessidade humana mais profunda, tem a cura para a doença do pecado, encontra o modo de ser poupado dos horrores eternos do inferno e recebe a garantia da felicidade eterna com Deus. diante disso, o salvo tem a obrigação solene de compartilhar as boas-novas com povos de todas as culturas, isto é, tanto a gregos como a bárbaros, e com todos os graus de instrução, isto é, tanto a sábios como a ignorantes. Paulo sentia essa obrigação de forma intensa, e por isso declarou sou devedor.

 

3.    É por isso que Jesus, certa ocasião, disse para um homem bem-aventurado financeiramente, religioso e muito instruído – Nicodemos – que ele poderia ver o reino de Deus. Mediante a manifestação do evangelho em sua vida, que o levaria ao Novo Nascimento, ele poderia ser salvo e ver o Reino de Deus.

4.    É por isso que Jesus, certa ocasião, "precisou passar por Samaria", porque ali havia uma mulher, prostituta, que precisava ser, podia ser e foi salva.

5.    É por isso que Jesus, certa ocasião, ordenou a seus discípulos que remassem até à cidade dos Gadarenos, porque ali existia um endemoninhado que era o terror da localidade e que precisava ser, podia ser e foi liberto e salvo pelo poder de Jesus.

6.    E é por isso que o evangelho está sendo anunciado aqui hoje, porque aqui hoje há pessoas que precisam ser, podem ser e serão salvas pelo poder do evangelho se a ele se submeterem.

7.    Em apocalipse lemos que diante de Deus, salvas, haverá pessoas de todas as tribos, povos, raças, línguas e nações.

8.    O evangelho é para todos em todos os lugares da terra.

 

IV. Isso nos leva à quarta lição, que também é para todos:

"Só será alcançado pelo evangelho aquele que crê".

 

1.    O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele QUE CRÊ, diz Paulo.

2.    Isto significa que o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que confia em Jesus para a sua salvação, ou confia a Jesus a sua salvação.

a.    Aquele que crê é aquele que acredita na mensagem bíblica de que é só Jesus quem pode salvá-lo e então se entrega, se dá a Jesus;

b.    Aquele que crê é aquele que acredita na mensagem bíblica de que só Jesus tem as palavras de vida eterna e então passa a dar atenção a essas palavras;

c.    Aquele que crê é aquele que acredita na mensagem bíblica de que só Jesus é o caminho, a verdade e a vida e que ninguém pode ir ao Pai se não for por ele, e então se põe neste caminho, dá atenção a essa verdade e busca essa vida;

d.    Aquele que crê é aquele que acredita na mensagem bíblica de que em nenhum outro nome há salvação, a não ser o nome de Jesus, e então deixa de lado todos os outros nomes que supostamente teriam a capacidade de lhe salvar ou contribuir para a sua salvação e invoca esse nome apenas, o nome de Jesus.

3.    João 3.16 diz que Deus nos ama, e que, porque nos ama, enviou seu filho para nos salvar; mas diz que precisamos crer.

4.    João 1.11 e 12 fala que Jesus concede-nos o poder de nos tornarmos filhos de Deus, mas diz também que precisamos crer, e, por crer, recebermos a Jesus.

 

Conclusão

 

1.    Observação de Huston Smith, no livro A alma do cristianismo, ao falar da origem da Igreja: "O que era essa Boa-nova que deu origem à Igreja cristã e partiu a História em a.C. e d.C, como se ela fosse um graveto seco? Não foram os ensinamentos éticos de Jesus... Na verdade, não foi nada do que Jesus ensinou" (p. 104). Smith lembra que os primeiros cristãos usaram um peixe como seu "Iogotipo". Em grego, "peixe" é IXTHUS, as iniciais da frase lesous Xristós Uiós Theós Soterios (Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador). Isto é o cristianismo. Este foi o ensino central de Jesus: ele é o Filho de Deus, o Salvador. Ele pregou sua pessoa. O tema central de seu ensino foi ele. O evangelho não é uma ética ou um sentimento. É uma pessoa, Jesus. 8.1.2008

2.    O evangelho não é uma religião e nem uma denominação, o evangelho é Jesus, então:

a.    Ainda que você possa falar de religião e de sua denominação religiosa, concentre-se em anunciar Jesus e não somente religião ou denominação;

b.    Confie a sua alma, se você ainda não o fez, a Jesus, e não a uma religião ou denominação. Se você quiser ser batista, então seja, teremos muita alegria em recebê-lo, e pensamos que você estará bem servido de denominação, mas ser batista não lhe salva; quem lhe salva é Jesus, então, antes de ser batista, seja de Jesus.

3.    Lembre-se:

a.    Se você já é de Jesus, você deve ao mundo a pregação do evangelho;

b.    Se você ainda não é de Jesus, você precisa do evangelho, porque o evangelho é o poder de Deus para a salvação daquele que crê.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

Muqui – Fevereiro de 2014

Não Vos Inquieteis

  NÃO VOS INQUIETEIS   Ø   Leia Mateus 6.25-34 Ø   “Não andeis cuidadosos” – inquietos, aflitos, preocupados Ø   Daí o sujeito que e...