quarta-feira, 27 de julho de 2022

Como Deus nos Purifica

 

COMO DEUS NOS PURIFICA

Malaquias 3.3 diz:   "E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata"...

Este versículo bíblico intrigou umas mulheres de um estudo bíblico que ficaram pensando o que essa afirmação significava em relação ao caráter e a natureza de Deus.

Uma delas se ofereceu para descobrir sobre o processo de refinamento da prata para o próximo estudo bíblico.

Naquela semana, a mulher ligou para um ourives e marcou um horário para assisti-lo trabalhar. Ela não mencionou a razão do seu interesse e só disse estar curiosa para conhecer o processo.

Ela foi assisti-lo. Ele pegou um pedaço de prata e o segurou sobre o fogo, deixando-o esquentar. Ele explicou que, no refinamento da prata, é preciso que se segure a mesma bem no centro da chama, onde é mais quente e queimam-se as impurezas. A mulher pensou sobre Deus, que às vezes, nos segura em situações 'quentes' e pensou novamente no versículo: "E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata"...

Ela perguntou para o artesão se ele tinha mesmo que ficar sentado o tempo todo na frente do fogo enquanto a prata estava sendo refinada.

Ele disse que sim; que não somente ele tinha que ficar lá, segurando a prata, mas que ele tinha que, também, manter seus olhos na mesma o tempo todo que ela estivesse nas chamas. Se a prata ficasse um minuto a mais no fogo, seria destruída.

A mulher ficou em silêncio por um momento. Então, ela perguntou: 'Como você sabe quando a prata está totalmente refinada?'

Ele sorriu e disse: 'Ah, isso é fácil...  É quando eu vejo minha imagem nela.'

Se hoje você está sentindo o calor do fogo, lembre-se de que os olhos de Deus estão sobre você e que Ele vai ficar cuidando de ti até que Ele veja a “imagem” dele em você.

Colhemos o que semeamos

 

COLHEMOS O QUE SEMEAMOS

Escrevendo aos Gálatas, Paulo afirma:

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.” (Gálatas 6:7-9)

Isso é uma espécie de lei, além de ser algo lógico: colhemos o que semeamos.

Um pouco antes de escrever estas palavras assisti em um telejornal a notícia de um homem que plantou semente de pepino e o que nasceu foi algo de tão grande proporção que se chegou a pensar que não era pepino. Mas, ao ser feita uma análise técnica, chegou-se à conclusão que tal fruto pertencia sim à família dos pepinos. Plantou pepino e colheu pepino! Isso é mais que lógico.

Recebi de um amigo e irmão em Cristo um escrito de uma coluna do jornal Bragança Paulista onde o autor diz com verdade:

“caminhamos pela vida levando dois cestos. Um em cada braço. De um lado, o cesto está cheio de sementes boas. No outro vão as sementes más. E enquanto caminhamos, escolhemos as sementes que jogamos na terra.

A vida é redonda como a terra. Se caminharmos sempre na mesma direção, vamos chegar ao ponto de partida. E começamos colher tudo aquilo que semeamos. É assim que o aluno relapso na escola, lá na frente, poderá se revoltar, porque ninguém o leva a sério como profissional. É assim que os jovens, que fizeram do namoro uma orgia irresponsável, lá na frente poderão amargar um casamento que se transformou em algo pior que uma prisão com trabalho forçado. É assim que os filhos que primaram por afrontar e desrespeitar os pais, lá na frente poderão se desesperar por não conseguirem ser respeitados pelos próprios filhos. É assim que os pais que não educaram seus filhos com seriedade, lá na frente poderão se arrepender tardiamente, vendo-os fracassar na vida, enredados nos vícios e escravizados pela ociosidade... 

E assim caminha a nossa vida. Assim caminha a nossa História. Com dois cestos. Um em cada braço. Um com as boas sementes. Outro com sementes más. Ambos com a inevitabilidade das consequências que acompanham as escolhas feitas.

A História é irreversível. Mas não é impessoal. Ela brota do humano, quando este faz suas escolhas. Ela obedece à lógica das atitudes e dos fatos. Daí a importância de saber escolher. Porque com a lógica não se discute.

Não é verdade isso? Todos haveremos de concordar que sim. E ainda poderíamos acrescentar muitos outros exemplos que o autor não colocou em seu texto. 

Pare, amado, e pense no que você tem feito, no que você tem dito, por qual caminho você tem dirigido a sua vida. Quais, você acha, serão os frutos lógicos que tais atitudes produzirão?

Lembre-se sempre: Colhemos o que semeamos! Esse é um princípio válido não só para a agricultura, como também para a nossa vida de uma maneira geral. Então, plante amor, perdão, paz, longanimidade, mansidão... Plante coisas boas!

Pr. Walmir

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Sobre a Oração

 

0423 - SOBRE A ORAÇÃO 

TEXTO: Lucas 18.1 – “E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,” (Lucas 18:1 RC)

TEMA: Sobre a Oração

OBJETIVO: Refletir sobre o fato de que a oração é um privilégio, mas também um dever, e que devemos orar sempre e em todas as circunstâncias, para não desfalecermos.

 

Ø  Hoje quero refletir com os irmãos um pouquinho sobre a oração.

Ø  É claro que é totalmente dispensável aqui entre nós (falo à PIB Muqui) dizer que a oração a que me refiro é a oração a Deus, e não é a qualquer deus, mas ao Deus verdadeiro, Aquele que nos é revelado na Bíblia. Como disse, é dispensável dizer isso aqui entre nós, mas pode se dar o caso de que o que estou dizendo, já que em algum momento poderá gravado e transmitido, caia em outros ouvidos – ouvidos de quem ora, mas não a Deus, e ouvidos de que ora a algum deus, mas não o Deus verdadeiro.

I.             Oração: um privilégio, mas também um dever

Ø  Obviamente que a oração é um privilégio que nós temos

o   É um privilégio por causa de quem nós somos: pecadores indignos

o   É um privilégio por causa de quem Deus é:

§  Ele é o Deus Todo Poderoso

§  Ele é o Deus Onisciente

§  Ele é o Deus Onipresente

§  Ele é o “Senhor dos Exércitos”

o   Então, resumindo, é um privilégio porque a nós, homens pecadores, O Deus Todo Poderoso, Onipresente, Onisciente permitiu, e mais que permitiu, ordenou, falar com Ele em oração. Não é a uma autoridade humana que nós falamos, mas a Deus.

Ø  Porém, mais que um privilégio, orar é um dever.

o   Jesus diz isso aí no texto.

o   O próprio Jesus foi o maior exemplo de oração. Márcio demonstrou isso muito bem quando falou sobre a vida de oração de Jesus na quarta-feira passada (13/07/22)

o   Paulo, a Timóteo, disse: “Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.” (1 Timóteo 2:8 RC)

o   E, ainda a Timóteo, mesma carta, Paulo exorta a orar “antes de tudo” (primeiro e mais importante que qualquer outra coisa), por todos os homens, inclusive por aqueles que são autoridades sobre nós.

o   “Orai sem cessar” – 1 Ts. 5.17

o   Em Efésios 6 Paulo orienta a, diante da luta contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais, vestirmo-nos de toda a armadura de Deus. E Depois complementa: “Façam tudo isso orando a Deus e pedindo a ajuda dele. Orem sempre, guiados pelo Espírito de Deus. Fiquem alertas. Não desanimem e orem sempre por todo o povo de Deus.” (Efésios 6:18 NTLH)

o   Alguém disse que nem todos os cristãos são chamados para pregar, mas todos nós somos chamados para orar. E essa é uma grande verdade.

o   Paul (David) Young Cho escreveu em um de seus livros: “A primeira prioridade do cristão é a ORAÇÃO. A segunda prioridade é a ORAÇÃO! A terceira prioridade é a ORAÇÃO!” Não é de se admirar, portanto, o crescimento de sua Igreja na Coréia do Sul.

Ø  Então, a oração é um privilégio, mas também é um dever.

II.           Quando devemos orar

Ø  Antes das refeições, para agradecer a Deus pela enorme capacidade da terra em produzir alimentos; pelo homem do campo; pelo homem da ciência dos alimentos; pelos distribuidores dos alimentos produzidos; pelos recursos financeiros que você tem para adquirir alimentos para a sua família; pelas mãos que preparam os alimentos lá na sua casa... Você já parou pra pensar em tudo que foi preciso pra chegar o arroz, o feijão, o fubá, enfim, os alimentos em geral em sua casa e na sua mesa? Então, o hábito de agradecer antes das refeições é um bom hábito.

Ø  Sempre que receber uma bênção, devemos orar para agradecer;

Ø  Diante das grandes lutas, dificuldades e circunstâncias ameaçadoras da vida devemos orar:

o   E. M. Bounds, um homem de oração e que muito escreveu sobre a oração, escreveu em “Homens de Oração” que “a oração sempre traz o Senhor para o seu salvamento e não há nada difícil demais para ele fazer por seu povo”

§  O reverendo H. C. Morrison foi quem contou, há muitos anos, o seguinte fato: O bispo Lambeth e Wainwright tiveram uma grande missão em Osaka no Japão. Certo dia uma ordem veio das autoridades de que a cidade não permitiria mais reuniões de protestantes. Lambeth e Wainwright fizeram tudo que podiam, mas os oficiais eram obstinados e inflexíveis. Eles então se retiraram para o quarto de oração. E algumas coisas da parte de Deus começaram a acontecer, até dois filhos de oficiais terminaram por se converter naquele mesmo dia, na parte da noite. E na manhã seguinte um dos oficiais com autoridade veio para a missão e disse: “continuem com suas reuniões, vocês não serão interrompidos”. E o jornal diário de Osaka fez uma manchete em caixa alta com os dizeres: O DEUS CRISTÃO VEIO PARA A CIDADE NA NOITE PASSADA.

§  Josué orou e “o sol parou” – Josué 10.12-15, na batalha contra os amorreus

§  Ezequias orou quando a Assíria, sob comando de Senaqueribe, invadiu Judá. Senaqueribe envia Rabsaqué para falar ao povo de Judá palavras afrontosas e ameaçadoras, e veja em 2 Reis 19, com destaque para os versos 1 e 14-16. Agora veja nos versos 35 a 37 o resultado da oração de Ezequias: 185.000 soldados assírios mortos; Senaqueribe vai para Nínive; em Nínive é morto pelos seus próprio filhos quando estava prostrado na casa de Nisroque, seu deus.

§  Pense nos muitos exemplos que temos nas escrituras.

Ø  Diante das batalhas espirituais, conforme vimos mais acima, no tópico anterior, além de nos vestirmos de toda a armadura de Deus, devemos orar

Ø  Todos os dias, mais de uma vez, em momentos específicos do dia – Daniel é um exemplo.

Ø  Sempre! É o que diz Jesus aí no texto.

Ø  “Sem cessar” e “antes de tudo”, disse o apóstolo Paulo.

Ø  Quando estamos reunidos e quando estamos sós.

Ø  E não só para “falar” alguma coisa com Deus a nível de agradecimento ou pedido, mas até mesmo para simplesmente estar com Ele e louvá-lo pelas suas obras maravilhosas: o céu, as estrelas, a natureza – O Salmo 8 é um bom exemplo (veja lá)

III.         A alternativa – ou: e se não orarmos?

Ø  Bem, a alternativa está apresentada aí no texto: “desfalecer” (ou “esmorecer”, dependendo da versão, mas é a mesma coisa.

Ø  Um cristão que não ora irá enfraquecer e desanimar. Uma igreja que não ora irá enfraquecer e desanimar.

Ø  Irá enfraquecer e desanimar diante das grandes lutas, dificuldades e circunstâncias ameaçadoras da vida, porque não trouxe o Senhor para a batalha através da oração, e a batalha é grande demais.

Ø  Irá enfraquecer e desanimar porque, operando “no braço da carne”, sem oração, irá se cansar, se deprimir e sucumbir diante da sensação de sua própria impotência.

Ø  Um pastor que não ora irá sucumbir diante do “balido das ovelhas”. Foi Charles Spurgeon quem contou que quando estava para se estabelecer em Londres para pastorear, ouviu algumas “estranhas” orações na reunião de oração, e uma delas foi de um homem que orou para que ele fosse “libertado do balido das ovelhas”. Só depois de algum tempo ele entendeu que às vezes algumas ovelhas “saem fora da melodia” e “balem de forma diferente”, e o pastor precisa tomar cuidado, estar sob oração, pra não ser guiado pelo balido dessas ovelhas e sim pela voz do Grande Pastor, para que ele mesmo possa guiar o rebanho que lhe foi confiado, inclusive as ovelhas que no presente estão “fora da melodia”, balindo diferente.

Ø  Então, a alternativa é desfalecer, e, como não queremos desfalecer, nem como crentes individuais e nem como igreja, então vamos orar, e orar e orar... sempre! Sem cessar!

Conclusão

Ø  Então, a oração é um privilégio e, ao mesmo tempo, um dever, e nós devemos orar sempre em todas as ocasiões e circunstâncias.

Ø  Infelizmente sabemos que não é assim em geral que acontece.

Ø  O Reverendo James Hastings contava que antes da Grande Guerra (a primeira, creio eu, em 1914), houveram muitos sinais de um novo interesse na oração. E os sinais se multiplicaram com a guerra, o que ele considerou a única coisa boa da Grande Guerra.

Ø  Mas a guerra terminou, e não sei se Hastings viveu tempo suficiente para ver que junto com a guerra foi embora também o fervor pela oração.

Ø  É sempre assim. Coisas ruins acontecem e o fervor pela oração aparece. As coisas melhoram e o fervor começa a diminuir.

Ø  Mas não deve ser assim. Jesus disse que nós devemos orar sempre e nunca desfalecer.

Ø  Então, PIB Muqui, estamos convocados, por Jesus, a sermos pessoas de oração.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

sábado, 16 de julho de 2022

O Trabalho de hoje pode ser duro, mas abençoará o nosso futuro

O TRABALHO DE HOJE PODE SER DURO, MAS ABENÇOARÁ O NOSSO FUTURO

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças...”  (Eclesiastes 9:10 RC)

"Disse mais o rei Davi a toda a congregação: Salomão, meu filho, o único a quem Deus escolheu, é ainda moço e tenro, e esta obra é grande; porque não é palácio para homem, senão para o SENHOR Deus. Eu, pois, com todas as minhas forças tenho preparado para a Casa do meu Deus ouro para as obras de ouro, e prata para as de prata, e cobre para as de cobre, e ferro para as de ferro, e madeira para as de madeira, e pedras sardônicas, e as de engaste, e pedras de ornato, e obra de embutido, e toda sorte de pedras preciosas, e pedras marmóreas em abundância.” (1 Crônicas 29:1-2 RC)

“Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes.” (Salmos 126:5-6 RA) 

Estes são só alguns textos que demonstram que o esforço que fazemos hoje é recompensado no futuro. Obviamente todos eles têm o seu contexto, mas, de forma geral, expressam um princípio válido para tudo quanto formos fazer, que é o princípio que diz que, em geral, em quase cem por cento dos casos, há recompensa por aquilo que fazemos, recompensa esta que pode ser imediata ou para o futuro, para nós e para os nossos.

Salomão tem um "porque" para aconselhar a se fazer conforme nossas forças aquilo que nos vier às mãos para fazer, mas, independentemente do "porque" de Salomão essa é uma regra que devemos seguir em todas as áreas da vida e em tudo quanto formos fazer.

Davi dá e levanta ofertas para abençoar Salomão, seu filho, no futuro; mas ele também se sentia abençoado.

O Salmista diz que quem, mesmo com lágrimas, mesmo com sofrimento, semeia, ceifará com júbilo, será abençoado com o fruto de seu trabalho duro.

Há uma história muitíssimo interessante que vou contar aqui e que extraí do livro “O Grande Tecelão”. Vou contá-la conforme está lá no livro, e lá diz assim: No livro Finding Your Way [Encontre Seu Caminho], Gary LaFerla conta uma surpreendente história, compilada dos registros do Instituto Naval dos Estados Unidos logo após a Segunda Guerra Mundial. O USS Astoria travou combate com os japoneses durante a batalha pela ilha de Savo antes que qualquer outro navio da armada americana chegasse. Durante a noite crucial da batalha, 8 de Agosto, o Astoria acertou vários disparos em um navio japonês, mas sofreu muitas avarias e afundou no dia seguinte. Eis como LaFerla conta o resto da história: Por volta das 2 horas da madrugada, um jovem vindo do meio-oeste, um sinaleiro de terceira classe, Elgin Staples, foi jogado fora do navio pela explosão da torre de tiro número 1 (de oito polegadas) do Astoria. Com ambas as pernas feridas pelos estilhaços, e em estado de choque, flutuou graças a um estreito cinto salva-vidas acionado por um mecanismo simples de funcionamento. Perto das 6 horas, Staples foi resgatado por um destroier de passagem e retornou ao Astoria, cujo capitão tentou salvar o cruzador encalhando-o. A tentativa falhou, e Staples, ainda usando o mesmo salva-vidas, viu-se novamente na água... Resgatado mais uma vez... era um dos 500 sobreviventes da batalha evacuados para a Numeia. A bordo do transporte, Staples, abraçando o salva-vidas com gratidão, olhou para a pequena peça do equipamento pela primeira vez. Examinou cada ponto do salva-vidas que lhe havia servido tão bem. Ele tinha sido manufaturado pela Firestone Tire and Rubber Company de Akron, Ohio, e possuía número de registro. Tendo permissão para ir para casa, Staples contou a história para sua mãe, que trabalhava para a Firestone, e perguntou-lhe o propósito da numeração do salva-vidas. Ela explicou que a empresa insistia na responsabilidade pessoal pelo esforço de guerra, e que o número era único e atribuído a apenas um inspetor. Staples recordava-se de tudo sobre o salva-vidas, e disse o número. Houve um momento de silêncio na sala e depois sua mãe falou: "Este era o meu código, eu o imprimi em cada item aprovado sob minha responsabilidade".

O trabalho dedicado, responsável daquela mãe salvou a vida de seu filho no futuro. O que fazemos hoje com dedicação nos abençoa no futuro, e não só a nós, mas também àqueles a quem amamos.

Então, esforcemo-nos, com todas as nossas forças, sem preguiça, porque o trabalho de hoje pode ser duro, mas abençoará o nosso futuro. 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

sábado, 9 de julho de 2022

ATÉ ONDE VAI O MEU COMPROMISSO COM CRISTO?

 ATÉ ONDE VAI O MEU COMPROMISSO COM CRISTO?

Ao tratar de um tema assim, primeiro devemos definir até onde DEVE IR o compromisso de qualquer seguidor de Cristo com o Cristo a quem ele diz seguir. E essa não é uma definição difícil. Até onde deve ir esse compromisso? E a resposta é: ATÉ À RENÚNCIA DA PRÓPRIA VIDA SE PRECISO FOR. Não é assim que Jesus ensinou? Sim! Veja o texto: “Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14:26 RC)

Talvez seja essa uma das razões de eu ainda estar exercendo o ministério pastoral – o compromisso com Cristo.

Então, a resposta é: ATÉ À RENÚNCIA DA PRÓPRIA VIDA.

Mas, definido isso, definido até onde DEVE IR, chegamos à questão que é tema dessa reflexão: até onde tem ido o meu compromisso?

- Como vou chegar à renúncia da própria vida se não tenho disposição nem pra orar?

- Como vou chegar à renúncia da própria vida se não tenho disposição nem pra ler a Palavra de Deus?

- Como vou chegar à renúncia da própria vida se não tenho disposição nem pra estar reunido com os irmãos, como igreja, em culto a Deus?

- Como vou chegar à renúncia da própria vida se não tenho disposição nem pra participar do movimento de evangelização da igreja?

- Como vou chegar à renúncia da própria vida se não tenho disposição nem pra doar alguns poucos reais para a causa de Deus?

- Como vou chegar à renúncia da própria vida se não tenho disposição nem pra renunciar meu “pecado de estimação”?

- Como vou chegar à renúncia da própria vida se não tenho disposição nem pra acordar cedo para a obra de Deus, ir à “casa de Deus”?

A Europa foi o “berço do Cristianismo”, e hoje o que é? É claro que tem pessoas que creem e servem a Deus na Europa, mas não chega “nem aos pés” do que já foi. O ateísmo impera, o mundanismo impera, o materialismo impera, os templos estão sendo vendidos e sendo transformados até em bares, e muitos dos que existem estão vazios...

Por que?

A resposta pode ser complexa, mas certamente inclui o fato de que os crentes foram deixando de lado o seu compromisso com Cristo.

E não se iludam: estamos indo pelo mesmo caminho. Tem muito barulho, muito show, muito “fé interesseira”, mas compromisso com Cristo mesmo, de verdade, do tipo que se dispõe a renunciar até a própria vida se for preciso, existe pouco.

Jesus disse, e Mateus registrou (capítulo 7), que “nem todo o que diz ‘Senhor, Senhor!’ entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”.

E depois Jesus disse que muitos lhe dirão “naquele dia” que profetizaram em seu nome, expulsaram demônios, fizeram maravilhas... E podemos até imaginar outras coisas que muitos dirão que fizeram também: versículos, frases, afirmações de fé, reflexões (como esta) ... postadas nas redes sociais. Mas a muitos destes Jesus dirá: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”.

Até onde vai o meu compromisso com Cristo? É preciso ir além, muito além do que simplesmente fazer algumas coisas como as que citei acima; é preciso ir até ao ponto de estar disposto a fazer grandes renúncias, até da própria vida, como Jesus disse no texto já citado: “Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.”. É preciso ir até ao ponto de poder dizer, sendo de fato verdade e não apenas “frase de efeito”, o que Paulo disse em Gálatas 2:20: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 2:20 RC). É preciso até ao ponto de ter a mesma disposição e atitude de Paulo registrada em Atos 20.22-24. Veja como Eugene Peterson traduziu esse texto: “Mas agora há outra realidade urgente diante de mim. Sinto-me impelido a ir a Jerusalém. Não sei em absoluto o que irá acontecer quando chegar lá. Só sei que não será um mar de rosas, pois o Espírito Santo me alertou de que me aguardam sofrimentos e prisões. Mas isso pouco importa. O que mais me interessa é terminar o que Deus começou: a tarefa de que o Senhor me incumbiu: fazer com que todos com os quais me encontre tomem conhecimento da extraordinária graça de Deus”. A vida de Paulo só tinha valor para ele se e enquanto ele cumprisse o que Deus lhe havia ordenado cumprir.

Até onde vai o meu compromisso com Cristo? Até onde vai o seu compromisso com Cristo? É bom eu e você pensarmos seriamente nisso e deixarmos de pensar que fazendo algumas coisinhas como as que fazemos é mais que suficiente. É preciso apresentar o corpo, a vida toda, em sacrifício vivo, santo e agradável a Ele; é preciso ter disposição de renunciar, até a própria vida, quanto mais outras coisas menores, bem menores, que às vezes nos recusamos a renunciar ou mesmo deixar de lado apenas por um pouco de tempo.

Pensemos nisso; e que Deus tenha misericórdia de nós e derrame sobre nós abundante graça!

Pr. Walmir Vigo Gonçalves – Primeira Igreja Batista em Muqui

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Você quer ter a vida eterna?

 

VOCÊ QUER TER A VIDA ETERNA?

 

Ø  Leia João 5.39 e 40.

Ø  Vida eterna! Quem não gostaria de ter?

Ø  E fato é que todos teremos uma espécie de vida eterna, ou, expressando melhor, uma espécie de “existência” eterna. Há quem não creia, mas na Bíblia aprendemos que há uma “existência” além dessa “existência” terrena; e essa “existência” será eterna, isto é, “para sempre”.

Ø  Acontece que a Bíblia chama de “vida” apenas a existência eterna com Deus; a existência eterna longe de Deus é tão ruim que é chamada de “morte” e não “vida”.

Ø  Então, quando eu pergunto se você quer ter a vida eterna, estou me referindo a “vida” mesmo, à única existência eterna que pode ser chamada de vida, que é a existência eterna com Deus, no “Paraíso” ou “Céu” de Deus.

Ø  Como ter essa “vida”? Só existe um meio: JESUS.

Ø  Em João 14.6 Jesus diz dele mesmo que ele é o “caminho” e que ninguém pode ir ao Pai se não for por ele.

Ø  Em João 6.68 Pedro diz acerca de Jesus que é ele quem tem as “palavras de vida eterna”.

Ø  E o mesmo Pedro, em Atos 4.12, diz acerca de Jesus que “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.

Ø  E aí em João 5.39 e 40, texto que pedi pra você ler no início, encontramos Jesus dizendo aos judeus: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. E não quereis vir a mim para terdes vida”

Ø  O que Jesus estava dizendo para eles é que:

o   Eles queriam a vida eterna;

o   Eles examinavam as Escrituras no intuito de encontrar e de ter a vida eterna;

o   Mas eles não queriam ir a ele (Jesus) para ter a vida eterna.

Ø  Eles ignoravam o fato de que as Escrituras que eles examinavam apontavam para Jesus como sendo o doador da vida eterna, o único.

Ø  Agora, será que essa “chamada de atenção” de Jesus foi válida só pra eles lá no passado ou também é tão válida hoje quanto o foi no passado e tão válida para todos os homens quanto o foi para os judeus?

Ø  A chamada de atenção continua tão válida hoje para todos os homens quanto o foi no passado para os judeus. As Escrituras – a Bíblia Sagrada – nos dão conta de que Jesus foi, continua e continuará sendo o único que pode salvar, que pode dar a vida eterna, e quem a quiser precisará ir a ele (Jesus).

Ø  Você quer ter a vida eterna? “VIDA” mesmo! No céu, com Deus! Então busque-a EM JESUS! SOMENTE ELE pode dá-la a você. Preste bem atenção nisso SOMENTE ELE. Foi ele mesmo quem disse e João registrou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6 RC)

 

Ø  Pense nisso!!!

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Todos havemos de prestar contas

 

TODOS HAVEMOS DE PRESTAR CONTAS

“... todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.” (2 Coríntios 5:10 RC)

Eu vou morrer (e você também) ...

Ou, pensando melhor, talvez não...

Porque se Cristo volta antes, então não morremos.

Mas uma coisa é certa: eu e você um dia estaremos ante o tribunal de Cristo para prestar contas do que fizemos ou deixamos de fazer. É isso que Paulo diz no texto que coloquei no início desse post. Não se trata de uma prestação de contas para ver se seremos ou não salvos, porque salvos já estamos pela graça de Jesus desde que E SE nos arrependemos e cremos nele; mas, mesmo assim, prestaremos contas e receberemos ou não galardões.

O tempo de se preparar para esse encontro é agora.

Como bem disse Wiersbe: o tribunal de Cristo é o acontecimento futuro no qual o povo de Deus ficará diante do Salvador, e suas obras serão julgadas e recompensadas. Paulo era ambicioso em seu trabalho para o Senhor, pois desejava comparecer diante do Senhor confiante, e não envergonhado.

Ainda citando Wiersbe:

O tribunal de Cristo será um lugar de revelação, pois o termo traduzido por comparecer também significa “ser revelado”. Ao longo de nossa vida e trabalho aqui na Terra, é relativamente fácil esconder coisas e fingir; mas o verdadeiro caráter de nossas obras será exposto diante dos olhos perscrutadores do Salvador. Ele revelará se nossas obras foram boas ou más (vãs). A revelação envolverá tanto o caráter de nosso serviço quanto as motivações que nos impeliram.

Também será um lugar de prestação de contas, no qual daremos um relatório de nossos ministérios e nossas obras.

E se fomos fiéis, será, ainda, um lugar de recompensa e reconhecimento. Para os que foram leais, será uma ocasião de regozijo, ao glorificar ao Senhor devolvendo-lhe tais recompensas em adoração e louvor.

O desejo de receber recompensas é uma motivação legítima para servir ao Senhor? Ora, o fato de Deus prometer recompensas é prova de que essa não é uma motivação pecaminosa, apesar de não dever ser a maior de todas. Assim como os pais se alegram ao ver os filhos conquistarem reconhecimento, também o Senhor se agrada quando seu povo é digno de reconhecimento e de recompensa. Porém, o mais importante não é a recompensa em si, mas a alegria de agradar a Cristo e honrá-lo.

Pela graça, 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves – Primeira Igreja Batista em Muqui

É já a última hora

  É JÁ A ÚLTIMA HORA   “Filhinhos, é já a última hora...” (1 João 2.18)   Ø   “Última hora”, que é isso? Ø   Última hora é uma man...