segunda-feira, 29 de agosto de 2022

O Princípio 90/10

 

O PRINCÍPIO 90/10

Desenvolvido por Stephen Covey - escritor estadunidense, autor do best-seller administrativo “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”

Que princípio é esse?

É o princípio que diz que 10% da vida estão relacionados com o que se passa com você, e os outros 90% da vida estão relacionados com a forma como você reage ao que se passa com você.

O que isto quer dizer?

Realmente, nós não temos controle sobre 10% do que nos sucede. Não podemos evitar que o carro enguice, que o avião atrase, que o semáforo fique no vermelho. Mas, você é quem determinará os outros 90%.

Como?

Com sua reação!

Exemplo: você está tomando o café da manhã com sua família. Sua filha, ao pegar a xícara, deixa o café cair na sua camisa branca de trabalho. Você não tem controle sobre isto. Mas o que acontecerá em seguida será determinado por sua reação.

Então, você se irrita. Repreende severamente sua filha e ela começa a chorar.

Você censura sua esposa por ter colocado a xícara muito na beirada da mesa. E tem prosseguimento uma batalha verbal...

Contrariado e resmungando, você vai mudar de camisa.

Quando volta, encontra sua filha chorando mais ainda e ela acaba perdendo o ônibus para a escola.

Sua esposa vai para o trabalho também contrariada.

Você tem que levar sua filha de carro pra escola.

Como está atrasado, dirige em alta velocidade e é multado.

Depois de 15 minutos de atraso, uma discussão com o guarda de trânsito e uma multa, vocês chegam à escola, onde sua filha entra, sem se despedir de você.

Ao chegar atrasado ao escritório, você percebe que esqueceu sua maleta. Seu dia começou mal e parece que ficará pior. Você fica ansioso para o dia acabar e quando chega em casa, sua esposa e filha estão de cara fechadas, em silêncio e frias com você.

Por quê?

Por causa de sua reação ao acontecido no café da manhã.

Pense, por quê seu dia foi péssimo?

A) por causa do café?

B) por causa de sua filha?

C) por causa de sua esposa?

D) por causa da multa de trânsito?

E) por sua causa?

A resposta correta é a da letra "E".

Você não teve controle sobre o que aconteceu com o café, mas o modo como você reagiu naqueles 5 minutos foi o que deixou seu dia ruim.

Agora pense se você fizesse diferente:

O café cai na sua camisa, sua filha começa a chorar e então você diz a ela, gentilmente: "está bem, querida, você só precisa ter mais cuidado".

Depois de pegar outra camisa e a pasta executiva, você volta, olha pela janela e vê sua filha pegando o ônibus. Dá um sorriso e ela retribui dando tchau com a mão.

Notou a diferença?

Duas situações iguais, que terminam muito diferentes. Por quê? Porque os outros 90% são determinados por sua reação.

Aqui temos um exemplo de como aplicar o Princípio 90/10.

Se alguém diz algo negativo sobre você, não leve a sério, não deixe que os comentários negativos te afetem, reaja apropriadamente e seu dia não ficará arruinado.

Como reagir a alguém que lhe atrapalha no trânsito?

Você fica transtornado? Golpeia o volante? Xinga? Sua pressão sobe?

E o que acontecerá se você perder o emprego?

Vai ficar preocupado, angustiado, perder o sono e adoecer?

Isto não funcionará!

Use a energia da preocupação para procurar outro trabalho.

Seu voo está atrasado, vai atrapalhar a sua programação do dia. Por quê manifestar frustração com o funcionário do aeroporto? Ele não pode fazer nada.  Use seu tempo para estudar, conhecer os outros passageiros.  Estressar-se só piora as coisas.

Agora que você já conhece o Princípio 90/10, utilize-o. Você se surpreenderá com os resultados e não se arrependerá de usá-lo.

Por desconhecerem o poder de escolher suas reações diante dos acontecimentos, milhares de pessoas estão sofrendo e se estressando desnecessariamente. E o estresse destrói nossa saúde e nos envelhece. Todos devemos conhecer e praticar o Princípio 90/10. 

Isso pode mudar a sua vida!

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

SONO DA ALMA? EXISTE ISSO?

 

SONO DA ALMA? EXISTE ISSO?


Texto do boletim do dia 28 de agosto de 2022, da PIB Muqui.

O primeiro “Boletim Apologético” da proposta de trazer temas nessa área da teologia nos boletins do último domingo de cada mês.

Antes de mais nada devo dizer que não sou apologeta, mas dadas as circunstâncias atuais em que somos alcançados facilmente por muitos ensinos, e alguns deles não muito de acordo com as Escrituras, me acho na responsabilidade de, como pastor de uma igreja batista, me aventurar um pouquinho nessa parte da teologia para defesa da fé. E também devo dizer que, ao disponibilizar esses estudos, não o faço para ofender ninguém que pense contrário, mas para, conforme já disse, defesa da fé que temos.

Então vamos lá.

Sono da alma? Existe isso?

Alguns dizem que sim, e assim ensinam, mas o conceito do "sono da alma" não é uma doutrina bíblica. Quando a Bíblia diz que uma pessoa está "dormindo" em relação à morte (Lucas 8:52; 1 Coríntios 15:6), não significa um “sono” literal. Dormir é só uma forma de descrever a morte porque um corpo morto aparenta estar dormindo. A Bíblia nos diz que no momento que morremos, somos levados ao céu ou ao inferno, dependendo de se colocamos nossa fé em Cristo para a nossa salvação. Para os Cristãos, estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor (2 Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:23). Para os incrédulos, a morte significa punição eterna no inferno (Lucas 16:22-23). No momento que morremos, temos que encarar o julgamento de Deus (Hebreus 9:27). Até à ressurreição, no entanto, há um céu temporário chamado de “Paraíso” (Lucas 23:43; 2 Coríntios 12:4) e um inferno temporário chamado no grego de “Hades” (Apocalipse 1:18; 20:13-14).

De certa forma, o corpo de uma pessoa está “dormindo” enquanto sua alma está no Paraíso ou Hades. Esse corpo então é “acordado” e transformado em um corpo eterno que essa pessoa possuirá por toda a eternidade. Esses corpos eternos são o que possuiremos por toda a eternidade, quer estejamos no céu ou no inferno. Aqueles que estavam no Paraíso serão enviados ao novo céu e nova terra (Apocalipse 21:1). Aqueles que estavam no Hades serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20:11-15). Esses serão os dois destinos finais de todas as pessoas – baseado completamente em se aquela pessoa confiou apenas em Jesus Cristo para a salvação de seus pecados ou não.

Grupos atuais que defendem a doutrina do sono da alma são a Igreja Adventista do Sétimo Dia, as Testemunhas de Jeová, os Cristadelfianos e outros.

Agora vamos a algumas questões:

1) O QUE VAI ACONTECER CONOSCO QUANDO ESTE NOSSO CORPO CHEGAR AO FIM? 

2 coríntios 5:1, 2 e 8 diz: “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; ... Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.”

Note no texto que Paulo até desejava ser revestido da habitação que é do céu e deixar este corpo para habitar com o Senhor. Certamente que ele não pensava em um “sono da alma”, senão o que ele desejaria era viver o máximo possível aqui, já que ele só poderia aproveitar da presença do Senhor no céu lá no final quando todas as almas fossem despertadas, caso fosse verdadeira essa doutrina.

Em Filipenses 1:23 a expressão de Paulo é semelhante: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor”.

Então, o que acontece conosco quando este corpo chegar ao fim? Se somos servos do Senhor, vamos estar com ele. Por que Paulo teria o desejo de partir e estar com Cristo, considerando que isto é muito melhor, se essa “união” não aconteceria imediatamente após a sua partida?

2) QUAL FOI O GRANDE DESEJO DE ESTEVÃO?

Veja em Atos 7:59 e 60: “E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu”.

Fica muito claro nesta passagem que Estêvão não tem qualquer intenção de ver seu espírito ser lançado em um estado de “hibernação” intermediário entre a morte e o céu. “Senhor Jesus, recebe o meu espírito”, diz ele, após ver “os céus abertos, e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus”. Ele não diz para o Senhor receber o seu espírito depois de ele acordar do sono da alma.

“Adormeceu” aí quer dizer que “morreu” (o corpo).

3) O QUE JESUS MESMO DISSE SOBRE ISSO?

Em Mateus 17:3, quando Jesus e alguns discípulos sobem ao monte e acontece a transfiguração de Jesus, lemos: “E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele”. Como Moisés e Elias poderiam falar com Jesus se a alma deles estava dormindo o sono da alma? Alguns afirmam que Elias não passou pela morte (isso é verdade), mas Moisés não só morreu como foi sepultado pelo próprio Deus (Deuteronômio 34:5-7).

Mais incrível ainda é ver o que Apocalipse 6:9-10 diz: “Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”.

Observe que esses mortos citados estavam clamando a Deus por justiça, pois foram mortos por perseguição religiosa. Como alguém que está dormindo (e, portanto, inconsciente) pode clamar a Deus?

E a quarta questão é bem importante devido a um versículo que será citado:

4) ONDE ESTÃO HOJE OS QUE MORRERAM NO SENHOR?

O verso que será citado é Lucas 23:43, onde lemos: “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”.

Paulo identifica o “Paraíso” em sua epístola aos Coríntios como sendo o “terceiro céu”. Veja: “Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu… Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar”. (2Co. 12:2-4)

Voltemos a Lucas 23:43. Eu volto a esse verso porque alguns vão querer argumentar de que Jesus não disse que “hoje estarás comigo no paraíso” e sim “te digo hoje: estarás comigo no paraíso”. Percebem a diferença? Pontuar depois do “hoje” muda todo o sentido da frase. Acontece que os manuscritos originais do Novo Testamento não tinham pontuação, então, alguns, para defender a doutrina de que a alma dorme, pontuam depois do hoje. Porém, se assim for feita a pontuação, a frase fica com pouco sentido, pois, porque Jesus teria a necessidade de enfatizar que “hoje” ele estava dizendo aquilo ao ladrão arrependido? Além do mais, a tradução “hoje estarás” é mais condizente com o contexto geral do Novo Testamento acerca desse assunto.

Mas ainda tem uma coisa bem importante: alguns que defendem o sono da alma defendem também o ANIQUILAMENTO DA ALMA DOS ÍMPIOS. Então isso nos leva a mais uma questão, a quinta:

5) EXISTE O TAL DE “ANIQUILAMENTO DA ALMA”? 

Dentre os grupos que advogam essa ideia do aniquilamento da alma dos ímpios, uma heresia, estão os Adventistas do sétimo dia e os Testemunhas de Jeová. Por isso são chamados “Aniquilacionistas”. Obviamente os argumentos que eles têm às vezes soam bem convincentes e até “confortáveis” (porque é melhor pensar numa alma aniquilada, destruída, do que lançada no inferno – mas não é isso que a bíblia diz). Por isso é importante que não descuidemos do estudo das Escrituras, para estarmos bem firmados na verdade.

Veja o que diz Jesus: “E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.  E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no Reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, ser lançado no fogo do inferno, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.” (Marcos 9:43-48 RC)

CONCLUINDO:

É claro que esse assunto é bem mais complexo, e o que ofereci aqui é apenas uma pequena fração de tudo o que poderia ser dito, mas concluo concordando com Champlin que “o sono da alma é uma doutrina falsa, porquanto a alma é imortal, sendo perenemente capaz de sentir e de existir em outra dimensão”.

Respeitamos quem crê diferente, mas é isso que entendemos e cremos à luz das Escrituras.

 

Fontes de consulta:

GotQuestions

Ibbfloripa.com.br – em texto do Pastor Moisés Damazio

O N.T. Int. Vers. por Vers. – Russel Norman Champlin

 

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Quatro Importantes Perguntas da Bíblia

 

QUATRO IMPORTANTES PERGUNTAS DA BÍBLIA 

Na Bíblia encontramos muitas e importantes perguntas. Em quatro delas quero convidá-lo a refletir comigo hoje: 

1)    PARA QUEM IREMOS NÓS? João 6:68 

2)    DE QUE ADIANTA AO HOMEM GANHAR O MUNDO INTEIRO SE PERDER A SUA ALMA? Mateus 16:26 

3)    COMO ESCAPAREMOS NÓS? Hebreus 2:3 

4)    O QUE É NECESSÁRIO QUE EU FAÇA PARA ME SALVAR? Atos 16:30

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

 


quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Uma Boa Oração


UMA BOA ORAÇÃO 

Olá meus irmãos,

Quarta-feira passada, dia 10 de agosto de 2022, em nosso importantíssimo culto de oração (é importantíssimo mesmo – considere participar), refletimos no Salmo 141, mais precisamente no verso 3, onde lemos: “Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios.” (Salmos 141:3 RC). É Davi quem está orando a Deus.

Conta-se que há muitos e muitos anos passados, um jovem perguntou a um velho por que ele se lamuriava tanto.

– Oh! – disse ele. Eu tenho muito trabalho todos os dias: dois falcões para domesticar, dois coelhos para vigiar, duas águias para dirigir, uma serpente para controlar, um leão para acorrentar e um doente para tratar e esperar o seu fim.

Em seguida, contestou o amigo:

– Mas nenhum homem tem de fazer todas estas coisas ao mesmo tempo!

– Ah! – corrigiu o velho. Mas comigo acontece isto justamente como lhe disse. Os dois falcões são os meus olhos; os dois coelhos, os meus pés; as duas águias, as minhas mãos; a serpente é a minha língua; o leão, o meu coração e o doente, o meu próprio corpo.

Então, veja só o que temos na história: olhos, pés, mãos, língua, coração e o próprio corpo; tudo precisando ser domesticado, vigiado, dirigido, controlado, acorrentado e tratado.

Já o Salmista, Davi, no salmo em questão, fala sobre a língua (ou boca, porta dos lábios) no verso 3, sobre o coração no verso 4 e sobre os olhos no verso 8. Uma língua que precisa ser guardada, um coração que precisa ser impedido de se inclinar para as coisas más e delas se ocupar, e olhos que estão e precisam continuar contemplando a Deus (olhando para Deus).

O salmo todo é uma oração de Davi; uma oração para que ele seja preservado no meio da tentação. E o verso 3 é parte da oração, e bem pode ser uma oração por si só, uma oração de um pedido só, e uma excelente oração: “Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios.” (Salmos 141:3 RC)

Pra que?

Bem, o salmista tinha os motivos dele, e nós podemos pensar em alguns dos nossos.

Veja aí algumas ideias:

1) Para não falarmos palavras blasfemas contra o nosso Deus

Às vezes em algum momento de dor e sofrimento isso pode acontecer.

Às vezes em algum momento de brincadeira isso pode acontecer: em comentários jocosos acerca da fé de outras pessoas; em piadas que envolvem o nome de Deus. Tomemos cuidado!

Então, “Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios.”

Pra que mais?

2) Para não falarmos “palavrão”

Palavras torpes, “repugnantes”. Crente pode falar essas coisas?

Claro que não. Colossenses 3.8 diz: “Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca.” (Colossenses 3:8 RC)

3) Para não falarmos palavras maldosas sobre o nosso próximo

Tiago 4.11 diz: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.” (Tiago 4:11 RC)

4) Para não falarmos palavras mentirosas

Veja: “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos” (Colossenses 3:9 RC)

“Pelo que deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.” (Efésios 4:25 RC)

“Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano;” (1 Pedro 3:10 RC)

5) Para falarmos a verdade, sim, mas com amor

A verdade é para ser dita, mas é para ser dita com cuidado, com amor, para ter o efeito de abençoar as pessoas, e não o contrário.

6) Para falarmos palavras que edificam

Pra que falar palavras que destroem a vida das pessoas? É muito melhor falar palavras que edificam.

7) Para falarmos com Deus em oração

Jesus, e os apóstolos também, nos ensinam que devemos sempre estar falando com Deus em oração.

8) Para falarmos de Deus às outras pessoas

A gente fala de tanta coisa uns para os outros. Falemos também de Deus. Essa é a vontade Dele.

E o que mais?

Certamente que você pode pensar em muito mais coisas e orar como Davi: “Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios.”

Deus seja com todos.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Até que venha

 


Domingo, 07 de agosto de 2022

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

ATÉ QUE VENHA

 

TEXTO: 1 Coríntios 11.23-26

TEMA: ATÉ QUE VENHA

OBJETIVO: Entender que, através da celebração da Ceia nós “mostramos” a morte de Cristo e o seu significado, bem como entender que esta é uma celebração que deve ser feita por aqueles para quem ela faz sentido, isto é, aqueles que já foram alcançados pelos benefícios da morte de Cristo e que, para isso devem estar reunidos como igreja. E também entender que a celebração deve ser realizada “até que Cristo venha” e que devemos, antes, examinarmo-nos como igreja e como crentes individuais para não celebrarmos de forma indigna.

 

INTRODUÇÃO

Ø  Hoje vamos, mais uma vez, celebrar a Ceia do Senhor.

Ø  Quantas vezes você já participou dessa celebração?

Ø  Alguns de nós já participaram algumas dezenas de vezes, outros centenas e outros já participamos algumas milhares de vezes; e se vivermos mais cinquenta anos vamos participar mais algumas milhares de vezes. E é assim que tem que ser. Jesus ordenou que assim o fosse. Essa participação intensa é o normal; anormal é não se importar em participar.

Ø  E precisamos participar com entendimento, e, por isso, mesmo não sendo necessário todas as vezes proferir uma mensagem sobre o assunto, de vez em quando o fazemos, como será o caso hoje, para adquirirmos ou recordarmos o entendimento.

Ø  Então hoje veremos,

o   primeiro, o que fazemos;

o   depois, o que mostramos;

o   em terceiro lugar quem deve mostrar,

o   e, por último, quando devemos fazer isso.

Ø  Então vamos lá. Em primeiro lugar:

O QUE FAZEMOS?

Ø  O que fazemos? – Nós “anunciamos”.

Ø  Ou talvez fosse melhor dizer que nós “mostramos”,

o   através dos elementos simbólicos, “memoriais”, colocados sobre a mesa,

o   porém, muito mais, através da cerimônia que se pratica em torno desses elementos.

Ø  E isso é de extrema importância, porque um grande evento ou acontecimento, como foi o da morte de Cristo, e a razão dele, deve ser mantido em nossas mentes, e não há meio mais eficaz de se manter em mente do que as cerimônias relativas ao evento ou acontecimento.

Ø  O povo de Israel, assim como todos os povos, era dado a “memoriais”. Às vezes monumentos eram erguidos em memória de algum acontecimento. Mas as cerimônias realizadas em datas específicas, mesmo havendo os elementos memoriais, são bem mais eficazes. Por exemplo, quando Deus disse que os filhos de Israel deveriam se lembrar sempre de que Ele os tirara do Egito com mão forte, com braço estendido e com grandes sinais, ordenou a prática de uma cerimônia: a “Pessach” (Páscoa). Havia o cordeiro que deveria ser morto, mas fazia parte da cerimônia. Se eles simplesmente matassem o cordeiro e não fizessem a cerimônia, com o passar do tempo, nas futuras gerações muitos nem saberiam porque se faz isso.

Ø  Então, esta é uma cerimônia para “mostrar”, ou “anunciar mostrando” através dos elementos simbólicos. “Mostrar” aqui significa declarar, testemunhar, representar, expor, tornar manifesto, chamar a atenção.

Ø  É isso que nós estamos fazendo aqui hoje.

Ø  Mas não tem sentido fazer isso se não cremos. Por isso tenho que lhe perguntar: “você crê?”.

Ø  Se você não crê, não perca tempo tentando mostrar algo em que você não crê; não prossiga. Mas se você crê, então prossiga.

Ø  Porém, deixe eu lhe dizer uma coisa, a você que crê: ESTA é a cerimônia estabelecida por Jesus, uma ordenança do nosso Mestre, mas não existe apenas essa maneira de anunciar aquilo que Deus fez por nós em Cristo, até porque essa cerimônia não é para ser realizada todos os dias e em todos os lugares indiscriminadamente; essa é a cerimônia da igreja reunida; esse é um “mostrar” muito mais para nós que já cremos do que para aqueles que ainda permanecem na incredulidade. Não substituem a cerimônia da Ceia do Senhor, mas existem outras maneiras de anunciar, e uma delas é “pregar”, “falar de Jesus” às outras pessoas; falar sobre quem ele é, falar da sua encarnação, seus sofrimentos, sua morte e sua ressurreição em nosso favor; falar que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”; falar que ele “veio para buscar e salvar o que se havia perdido”; falar que é preciso crer nele, porque “quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do Unigênito Filho de Deus”; falar que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. É preciso falar. Jesus nos mandou falar. Aprouve a Deus salvar o homem pela “loucura da pregação” (pregar é falar de Jesus). Você não vai querer deixar que seu pai, sua mãe, seu filho, sua filha, seu avô, sua avó, seu amigo... vá para a perdição eterna sem que você tenha, de alguma forma, falado de Jesus para ele.

Ø  Então, esse é o primeiro ponto, a primeira consideração: nós “mostramos” – “anunciamos mostrando” através desse memorial.

Ø  Vamos ao segundo ponto:

O QUE MOSTRAMOS?

Ø  Mostramos “a morte do Senhor”. Está aí no texto: “Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha”.

Ø  Obviamente não se trata de apenas mostrar que um dia um homem chamado Jesus andou por aqui, fez algumas coisas importantes e depois morreu.

Ø  A morte de Cristo é repleta de significado, e quando “mostramos”, através da Ceia, que Cristo morreu, estamos mostrando também a razão porque ele morreu e o significado de sua morte.

Ø  Quando os Israelitas atravessaram a pés enxutos o rio Jordão para entrar na terra prometida, foi-lhes ordenado levar 12 pedras do meio do Jordão e coloca-las em determinado lugar, para que no futuro, quando alguém perguntasse o significado daquelas pedras, lhe fosse contada a história de como Deus fizera, de forma maravilhosa, o povo passar o Jordão.

Ø  Assim também é com a morte de Cristo. Mostramos a morte através da celebração da ceia, mas também a sua razão e o seu significado.

Ø  Mostramos, por exemplo:

o   Que a morte de Cristo foi em nosso lugar, no lugar de pecadores.

É claro e evidente que Cristo não morreu por seu próprio pecado – ele não o tinha. Veja:

“Quem dentre vós me convence de pecado? E, se vos digo a verdade, por que não credes?” (João 8:46 RC)

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” (Hebreus 4:15 RC)

Lemos em todo lugar que ele morreu pelo pecado de outros, e esses outros somos nós. Veja:

“Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” (Isaías 53:5-6 RC)

“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,” (1 Coríntios 15:3 RC)

“levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.” (1 Pedro 2:24 RC)

Então, mostramos isso, mostramos a morte de Cristo e que a morte de Cristo foi em nosso lugar, no lugar de pecadores.

Já faz uns dias que vem voltando à minha mente uma história. Deve ser pra eu conta-la novamente. E ela cabe muito bem aqui:

Conta-se que Ciro, rei da Pérsia, certa ocasião sagrou-se vitorioso numa das suas batalhas e transportou para o seu país todos os inimigos que puderam ser capturados. Entre os inúmeros prisioneiros, estava também um príncipe, com sua esposa e filhos. Estes, por causa da linhagem real, foram levados à presença do rei.

Ao vê-los humilhados à sua frente, o soberano persa, com desmedida ironia, perguntou ao príncipe vencido:

- Quanto me darás em troca da tua liberdade?

- Dar-te-ei a metade do meu reino - respondeu o príncipe imediatamente.

- Diante de tamanha disposição, vejo que tens a vida por preciosa! E se eu, por deferência especial, conceder também a liberdade a teus filhos, o quanto receberei por recompensa?

- Eu entregarei a sua alteza todo o meu reino - falou o príncipe.

- Oferecendo-me em troca da tua liberdade pessoal e a dos teus filhos todo o teu reino, o que me poderás oferecer então pela liberdade da tua esposa? Certamente, ela representará muito para ti.

Só então o príncipe se deu conta de que havia sido precipitado, ao oferecer tudo o que possuía em apenas dois lances daquele jogo de interesses tão bem arquitetado pelo rei persa. Todavia, meditando por um rápido momento, disse com decisão:

- Entrego-me eu mesmo a ti, pela liberdade da minha esposa.

O grande conquistador, apesar de toda a sua crueldade e frieza, sentiu-se esmorecido naquele momento. Então, diante de uma resposta tão cheia de altruísmo e abnegação, acabou por conceder liberdade imediata a toda a família, sem exigir nada em troca.

No percurso de volta ao seu reino, o príncipe indagou da esposa se ela, por acaso, havia observado o quanto era belo e imponente o semblante do rei dos persas. A essa indagação, a princesa respondeu com ternura:

- Não olhei para nada, absolutamente, porque, tinha a minha atenção voltada e os meus olhos fixos naquele que estava pronto a dar-se a si mesmo, em pagamento pela minha liberdade.

Cristo deu-se a si mesmo, morreu, “por nós”. E agora, livres, onde estamos pondo os nossos olhos? Isto é, em que estamos mais interessados? A que estamos mais nos dedicando? Deveríamos estar mais interessados e nos dedicando àquele que deu a vida por nós; deveríamos estar como os nossos olhos voltados para ele; deveríamos estar mais interessados e nos dedicando em buscar, como ele mesmo nos orientou, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça. E isso deveríamos fazer com firmeza de propósito e olhando somente para ele.

Vamos em frente.

Mostramos:

o   Que a morte de Cristo foi para a nossa redenção;

Redenção significa “libertação mediante um pagamento”. Cristo, com sua morte, pagou o preço do nosso resgate.

“sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós;” (1 Pedro 1:18-20 RC)

Mostramos:

o   Que a morte de Cristo foi para nos reconciliar com Deus e estabelecer a paz;

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.  E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.” (2 Coríntios 5:17-19 RC)

“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;” (Romanos 5:1 RC)

Mostramos:

o   Que a morte de Cristo foi para propiciação

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;” (Romanos 3:23-25 RC)

Propiciação significa “tornar alguém favorável a outro”. Deus, que era inimigo do homem perdido e estava irado contra ele, se torna agora favorável ao homem e ao relacionamento com ele.

Ø  Então é isso que mostramos.

Ø  Visto isso, passemos adiante:

QUEM DEVE MOSTRAR?

Ø  Primeiro precisamos fazer uma “delimitação”.

Quem deve mostrar?

Qualquer pessoa, em qualquer situação?

Não!

Obviamente, devem demonstrar aqueles que já foram alcançados pelos benefícios da morte de Cristo.

Quando estudamos o sermão da montanha e chegamos à parte em que Jesus diz que “vós sois o sal da terra e a luz do mundo”, fizemos também essa “delimitação. Foi assim:

Jesus disse “vós sois o sal... a luz...”, mas “vós” quem?

- Vós que sois humildes de espírito;

- Vós que lamentais por causa do pecado;

- Vós que sois mansos;

- Vós que tendes fome e sede de justiça;

- Vós que sois misericordiosos;

- Vós que sois limpos de coração;

- Vós que sois pacificadores;

- Vós que por minha causa sois perseguidos e não se abalam;

- Enfim, e resumindo: vós que realmente sois de Cristo.

VÓS – e somente vós!

É o mesmo caso aqui.

Quem deve mostrar?

Aqueles que já foram alcançados pela obra de Cristo. Aqueles que, por crerem na obra redentora de Cristo, já se arrependeram de seus pecados e a ele se entregaram.

Estes e SOMENTE estes.

Ø  Então, precisamos fazer essa “delimitação”.

Ø  Mas também precisamos fazer uma “coletivização”.

Quem deve mostrar? Aqueles que já foram alcançados pela obra de Cristo. Aqueles que, por crerem na obra redentora de Cristo, já se arrependeram de seus pecados e a ele se entregaram. Estes e somente estes, porém, JUNTOS COMO IGREJA.

A Ceia do Senhor é uma cerimônia da igreja reunida.

Os batistas não costumam levar a ceia do Senhor para alguém que esteja acamado, em uma casa de repouso para idosos, hospital, etc. Pode-se até fazê-lo, mas esse tipo de prática individual é excepcional, não a norma bíblica. Por quê? Não é por “maldade” ou por “desinteresse”. É porque entendemos que a celebração é para a igreja reunida. Todas as passagens bíblicas que citam a ceia contemplam a igreja reunida. Ceia é “comunhão”. Se você não sabia disso, agora já sabe, e pode responder se alguém de outra igreja, sem nenhuma ética cristã, for na sua casa e levar a ceia e perguntar porque o seu pastor não tem o costume de levar.

Eu já levei a ceia para irmãos em casa, mas na maioria das vezes procurei ter junto mais irmãos, para não ser algo tão individual.

Ø  E por último:

QUANDO DEVEMOS FAZER ISSO?

Ø  Não é dito quando.

Ø  Não é dito que deve ser toda semana.

Ø  Não é dito que deve ser uma vez por mês no primeiro domingo do mês no culto da manhã, como nós aqui na PIB Muqui normalmente praticamos.

Ø  Essa é uma decisão de cada igreja.

Ø  Mas é dito que devemos fazer isso depois de examinarmo-nos a nós mesmos para não comermos o pão ou bebermos o cálice do Senhor indignamente. Examinar, arrepender, pedir perdão, dispor-se a “acertar” e assim comer e beber.

o   Um exame no sentido “coletivo” – vamos participar da comunhão da mesa do Senhor como igreja do Senhor. A igreja de Corinto celebrava indignamente porque não havia amor e comunhão. Veja:

“Nisto, porém, que vou dizer-vos, não vos louvo, porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão para pior. Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões... cada um toma antecipadamente sua própria ceia... um tem fome e outro embriaga-se... envergonhais os que nada têm... nisso não vos louvo” (trechos de 1 Co. 11.17-22).

Então ela tinha de examinar-se a si mesma quanto a isso.

Bem, não temos esse problema hoje entre nós, até porque nossa celebração é diferente, não é uma “festa ágape” com muita comida. Mas mesmo assim temos que nos examinar nos quesitos amor e comunhão – ver se nosso coração é grande o bastante para caber todos da igreja.

o   E, certamente também, um exame no sentido individual, seguido por arrependimento e confissão de pecados, se necessário, e “assim coma desse pão e beba desse cálice”. Aliás, esse é um exame que devemos fazer sempre, e não apenas no dia da ceia.

Ø  Mas é dito também “até que venha” – e isto significa que enquanto Cristo não voltar a igreja deve permanecer firme na prática da celebração da Ceia do Senhor como ordenança de Jesus.

CONCLUSÃO

Ø  Então vamos celebrar, entendendo que, através da celebração da Ceia nós “mostramos” a morte de Cristo e o seu significado, bem como entendendo que esta é uma celebração que deve ser feita por aqueles para quem ela faz sentido, isto é, aqueles que já foram alcançados pelos benefícios da morte de Cristo e que, para isso devem estar reunidos como igreja, conforme estamos nós reunidos aqui. E também entendendo que a celebração deve ser realizada “até que Cristo venha” e que podemos e devemos, antes, examinarmo-nos como igreja e como crentes individuais para não celebrarmos de forma indigna.

Ø  Vamos então fazer um momento de oração “introspectiva”? Qual pecado você ainda não confessou? No seu coração cabe todas as pessoas? Há disposição para o perdão? Há pelo menos uma busca em Deus por essa disposição? Cada um ore por si mesmo...

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

 

FONTES DE CONSULTA:

 

Ø  Pregando a Bíblia com Charles Spurgeon – vol VI

Ø  Palestras em Teologia Sistemática – Henry Clarence Thiessen

Ø  www.igrejaredencao.org

Ø  Strongs – em Bíblia Online módulo 3.0

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

O Nosso Trabalho Para Deus

 

O NOSSO TRABALHO PARA DEUS 

1)    Deve ser conforme a nossa força – Eclesiastes 9:10

Não é necessário ser mais que a nossa capacidade permite. Não a capacidade que a gente acha que tem, mas a que realmente temos, que Deus nos deu, e que vamos descobrir como? Fazendo! Quantas vezes ouvimos alguém dizer que não sabia que tinha capacidade para tal coisa...

Mas também não menos que a capacidade que Deus nos deu para realizar o que Ele quer que realizemos.

Vejas Mateus 25.14ss. Há pessoas para quem Deus deu 5 talentos; há pessoas para quem Ele deu 2 e há outros para quem Ele deu 1. E o verso 15 diz: “a cada um segundo a sua capacidade”. E depois Ele vai pedir contas.. 

2)    Não deve ser feito “relaxadamente”

Veja Jeremias 48.10. Fazer a obra do Senhor relaxadamente ou fraudulentamente é fazer com negligência, frouxidão.

Na parábola dos talentos, acima citada, o que recebeu um talento e não fez nada foi repreendido e reprovado.

3)     Daremos contas a Deus

Novamente podemos citar a parábola dos talentos. Ela mostra perfeitamente que daremos contas a Deus.

Veja também 1 Coríntios 3.11-15

4)    Esse trabalho não é vão no Senhor

Veja 1 Coríntios 15.58

É já a última hora

  É JÁ A ÚLTIMA HORA   “Filhinhos, é já a última hora...” (1 João 2.18)   Ø   “Última hora”, que é isso? Ø   Última hora é uma man...