quinta-feira, 10 de julho de 2025

Venham... e tragam as crianças

 

VENHAM... E TRAGAM AS CRIANÇAS

 

Mateus 11.28-30 / Hebreus 10.24-25 / Lucas 18.16

 

INTRODUÇÃO

 

Ø  Hoje nosso culto está maravilhoso! As crianças são, em sua simplicidade, maravilhosas. Por isso é que foi escrito, e Jesus citou em Mateus 21, que da boca das crianças vem o perfeito louvor. Então, um perfeito louvor está saindo daqui hoje e chegando até o céu.

Ø  Só a mensagem ficou sob minha responsabilidade.

Ø  Então me ouçam: vocês prestaram atenção nos textos que lemos?

Ø  Vamos ler de novo...

Ø  Bons textos! Falam muito a nós e sobre nós, porque estamos vivendo um tempo em que muitos andam cansados, sobrecarregados, desiludidos e distantes da igreja. As famílias se desestruturam, os compromissos com Deus são tratados com indiferença e, muitas vezes, as crianças não são conduzidas aos caminhos do Senhor. Diante disso, a Palavra de Deus nos faz, nesses textos, três convites urgentes, claros e amorosos:

o   Venham a Jesus.

o   Sejam comprometidos com a igreja de Jesus.

o   Tragam as crianças – a Jesus e à igreja.

Ø  Esses três convites são um caminho de esperança, restauração e futuro.

Ø  Vamos, então, refletir sobre cada um deles.

 

1.     VENHAM A JESUS (Mateus 11.28-30)

 

Ø  Jesus faz um convite universal e pessoal.

Ø  E ele não convida para uma religião, mas para si mesmo.

Ø  Ele sabe do fardo que a vida impõe (e que a gente sente mais quando fica “grande”): culpas, frustrações, decepções e medos. Mas ao mesmo tempo Jesus promete alívio, descanso e paz para a alma.

Ø  Notem, crianças, e adultos também, que Jesus diz “vinde”. É um convite, e convite, para ter validade, precisa ser aceito, exige uma decisão. Quem quiser o alívio, descanso e paz para a alma que Jesus promete precisa tomar a decisão de aceitar o convite de ir a ele.

Ø  E o descanso que Jesus oferece não é apenas físico, mas espiritual; e não é apenas para “aqui e agora”, mas também e principalmente para a eternidade – para o céu.

Ø  Sabe, (dizer o nome de uma criança), quem vai a Jesus encontra o que o mundo jamais poderá dar: descanso verdadeiro para o coração.

Ø  Certa vez, (dizer o nome de uma criança), um menino perdido foi levado por um policial até a delegacia. Perguntado sobre onde era sua casa, o menino só disse: “Leve-me até a igreja com a cruz no alto (igual a nossa); perto dela eu sei o caminho para casa.”

Ø  Assim também é com Jesus: Ele é o caminho de volta para casa.

Ø  Ouçam todos:

o   Você está cansado da vida? Vá a Jesus.

o   Você se sente sem rumo? Vá a Jesus.

o   Você está sobrecarregado? Ele ainda diz: “Vinde a mim.”

o   E mesmo que você não se sinta assim, talvez por ser criança ainda, um dia vai se sentir; então, vá a Jesus antes, vá a Jesus “já”.

Ø  E para os que já foram ou estão indo agora ou irão ainda a Jesus, o outro convite, em um dos textos que lemos, é:

 

2.     SEJAM COMPROMETIDOS COM A IGREJA DE JESUS (Hebreus 10.24-25)

 

Ø  Está em Hebreus 10.24-25.

Ø  Na verdade, é mais que um convite – nesse caso é uma ordem.

Ø  Depois de ir a Jesus, o próximo passo é permanecer firme com o povo de Jesus.

Ø  O autor de Hebreus alerta contra o abandono da comunhão.

Ø  A fé não é pra ser uma experiência solitária – ela é pra ser vivida no corpo de Cristo, a Igreja.

Ø  A expressão "não deixando a nossa congregação", que lemos em Hebreus, denota um ajuntamento intencional e perseverante.

Ø  A igreja não é um clube, mas uma família espiritual. Quem ama Jesus ama Sua Igreja; quem segue o Senhor caminha com o Seu povo.

Ø  Imagine uma brasa tirada do braseiro (uma ilustração boa e muito usada): logo esfria e apaga. Mas se estiver junto às outras, permanecerá acesa. Assim é o cristão fora da comunhão da igreja.

Ø  Então:

o   Renove seu compromisso com a igreja.

o   Não seja um “crente turista”, mas um “crente plantado”.

o   Participe com alegria, constância e responsabilidade da vida da igreja.

Ø  E também, muito, muito, muito importante:

 

3.     TRAGAM AS CRIANÇAS (Lucas 18.16)

 

Ø  “Deixai vir a mim os pequeninos, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.”

Ø  Jesus valorizou as crianças quando ninguém mais as valorizava. Ele não só as abençoou, mas afirmou que o Reino de Deus pertence a elas. Impedir uma criança de se aproximar de Jesus é um pecado grave.

Ø  O verbo “deixai vir” está na forma contínua no original — ou seja, é algo a ser feito constantemente. Sempre devemos facilitar, encorajar e promover o encontro das crianças com Cristo.

Ø  Criança que aprende a andar com Jesus cedo, dificilmente se perderá nos caminhos do mundo.

Ø  Criar não é suficiente. É preciso conduzir ao Salvador.

Ø  Aplicação prática:

o   Traga seus filhos à igreja, não os deixe em casa.

o   Ore com eles, leia a Bíblia com eles, dê exemplo.

o   Apoie os ministérios infantis da igreja.

o   Ensine que o maior herói é Jesus, não o personagem da TV.

Ø  Deixe-me dar um testemunho – meus pais eram zelosos em nos levar à igreja e aos trabalhos da igreja. E era de bicicleta e a pé. Meu pai adaptou um caixotinho na garupa da bicicleta e ali ele colocava minhas duas irmãs gêmeas, ainda pequenas, e eu ia sentado no quadro. Igreja sede, congregações, cultos de oração, cultos nos lares, cultos ao ar livre, escola bíblica dominical, união de treinamento... lá estávamos nós. Eu dormia no banco da igreja e sempre deixava uma “poça” embaixo do banco..., mas lá estávamos nós...; meu pai levava. E meu pai incentivava. Naquela época se levantava oferta nas classes, e nas épocas de campanhas de missões meu pai reservava as maiores ofertas para nós ofertarmos na classe das crianças, para as crianças atingirem o alvo e serem incentivadas. Era assim. E nos cultos da igreja sempre havia muitas crianças. As classes de EBD e União de treinamento eram lotadas.

Ø  Hoje sentimos falta das crianças na maioria dos trabalhos da igreja. Os pais ou responsáveis não trazem. Se levam as crianças a Jesus em casa não sei, mas na igreja não trazem. Isso é atitude semelhante à dos discípulos quando tentaram impedir as crianças de se aproximarem de Jesus. Semelhante ou talvez pior.

Ø  Pais, tragam as crianças! Sei que hoje em dia participar de absolutamente tudo que a igreja promove é difícil, mas tragam na EBD (tem coisas muito boas pra elas aprenderem na EBD), e tragam nos cultos à noite pra elas participarem no templo e no culto infantil.

Ø  Então, pais, tragam as crianças. Ou, talvez melhor: “crianças, tragam os pais”.

 

CONCLUSÃO

 

Ø  Três convites de Jesus para hoje (ou: um convite e duas ordens):

o   Venham a Jesus — para descanso da alma.

o   Sejam comprometidos com a Igreja — para crescimento.

o   Tragam as crianças — para garantir o futuro.

Ø  Aplicações finais:

o   Há alguém aqui que ainda não foi a Jesus? Hoje é o dia.

o   Há alguém afastado da igreja? Refaça sua aliança.

o   Há pais e responsáveis que ainda não se despertaram para a importância de levar as crianças a Cristo? O Senhor está falando contigo.

Ø  Quando o Titanic afundou, muitos pensavam que era inafundável. Mas afundou. Só os que estavam nos botes salva-vidas sobreviveram. Jesus é o bote da salvação. A igreja é o lugar onde aprendemos a embarcar e ajudar outros a embarcar — inclusive nossas crianças.

Ø  Venha a Jesus hoje.

Ø  Volte a se comprometer com a igreja dEle.

Ø  Traga seus filhos, netos, sobrinhos — e seja um instrumento para que eles conheçam o Salvador.

Ø  Não perca tempo. O convite ainda está de pé: Vinde a Mim!

 

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

PIB Muqui – julho de 2025

quinta-feira, 3 de julho de 2025

É Difícil, mas Necessário, se Somos Discípulos de Cristo - dominar o orgulho

 

É DIFÍCIL, MAS NECESSÁRIO, SE SOMOS DISCÍPULOS DE CRISTO 

DOMINAR O ORGULHO

Ø  O orgulho é um dos pecados mais sutis, traiçoeiros e perigosos, especialmente porque, muitas vezes, se esconde até mesmo atrás de uma capa de religiosidade, serviço e aparente espiritualidade. A Palavra de Deus é clara: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tiago 4:6). Isso significa que, se queremos andar com Deus, agradá-lo e ser instrumentos nas Suas mãos, precisamos enfrentar e dominar o orgulho.

Ø  É difícil? Sim. Mas é absolutamente necessário.

Ø  A caminhada cristã exige esse enfrentamento constante contra a tentação de se achar melhor, mais certo, mais espiritual, mais santo, mais ativo, como se tudo que temos e fazemos não fosse unicamente pela graça e pela misericórdia de Deus.

POR QUE É TÃO DIFÍCIL DOMINAR O ORGULHO?

1.     É difícil porque o orgulho é natural na nossa carne

Ø  A natureza humana, desde a queda, é inclinada a querer ser o centro, a ser reconhecida, elogiada, valorizada. Isso se manifesta até mesmo na vida cristã, quando começamos a achar que somos melhores do que os outros por orar mais, jejuar mais, servir mais, conhecer mais da Bíblia ou ter mais tempo de caminhada.

Ø  Mas o que diz as Escrituras? Diz: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Filipenses 2:3).

2.     É difícil porque o orgulho se disfarça de zelo espiritual

Ø  É possível cair na armadilha do orgulho espiritual, que é quando a pessoa se orgulha até mesmo de sua própria humildade, de sua santidade, de sua consagração. Isso gera uma falsa piedade, onde a pessoa se sente mais santa e mais correta do que os outros.

Ø  Exemplo: O fariseu da parábola de Lucas 18, que orava dizendo: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens...” (Lucas 18:11).

Ø  “O orgulho é o único pecado que se alimenta até da aparência de santidade.”

3.     É difícil porque o mundo incentiva a soberba e a vaidade

Ø  Vivemos numa sociedade que prega o “seja o melhor”, “mostre seu valor”, “seja admirado”, e isso facilmente entra no coração, até mesmo dentro da igreja, quando a pessoa começa a querer status, cargos, reconhecimento, posições, e não simplesmente servir a Deus e aos irmãos.

Ø  Exemplo: Alguém que fica ofendido se não é citado publicamente após um trabalho na igreja, ou se não recebe um cargo que acha que merece.

Ø  Mas o que diz a Escritura? Diz que “se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo” (Gálatas 6:3). E “quem” somos nós diante de Deus? Se somos alguma coisa é apenas e sempre por causa de Cristo e nunca por causa de nós mesmos. Eu admirava alguém, que já faleceu alguns anos atrás, pelo que escrevia e pela forma como escrevia. Mas, depois de seu falecimento, escândalos sexuais vieram à tona, e, pior ainda: ele dizia que se relacionar sexualmente com mulheres por onde quer que ele ia (vários lugares do mundo) era uma compensação, um prêmio pelo muito que ele já havia feito pela igreja. Tão inteligente, mas mal sabia que, agindo assim, não passava de um “miserável, pobre, cego e nu” diante de Deus.

4.     É difícil porque o orgulho muitas vezes é inconsciente

Ø  Muitas vezes, a pessoa não percebe que está agindo por orgulho. Ela acha que está apenas “defendendo o que é certo”, quando, na verdade, está se colocando acima dos outros, desprezando quem não pensa ou não age como ela.

Ø  Exemplo: Aqueles que acham que sua teologia é perfeita, seu ministério é o melhor, sua prática é a mais correta, e olham com desprezo para quem faz diferente.

MAS SE É DIFÍCIL, COMO PODEMOS DOMINAR OU SUPERAR?

1.     Podemos dominar ou superar reconhecendo que tudo é pela graça

Ø  Tudo que somos, tudo que temos, toda a nossa capacidade de servir, de pregar, de orar, de trabalhar na obra, absolutamente tudo vem de Deus. “Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas...” (Romanos 11:36).

Ø  Comece e termine tudo na sua vida lembrando disso. Ao acordar, diga: “Senhor, tudo que sou, é pela Tua graça”.

Ø  “A graça não nos faz melhores que os outros; a graça nos faz entender que sem ela, não somos nada.”

2.     Podemos dominar ou superar cultivando a gratidão, não a comparação

Ø  O antídoto contra o orgulho é ser grato, não se comparar. Quem vive comparando seu ministério, sua espiritualidade, sua igreja, sua vida com os outros, cairá no orgulho. Quem vive agradecendo, permanece humilde.

Ø  Toda vez que perceber que está comparando, troque isso por uma oração de gratidão.

Ø  Exemplo: Ao invés de pensar “Eu oro mais do que fulano”, diga: “Senhor, obrigado por me dar forças para buscar a Tua presença. E ajuda também meu irmão a crescer em Ti”

3.     Podemos dominar ou superar praticando o servir sem esperar reconhecimento

Ø  Sirva, ajude, faça, doe, trabalhe, sem esperar palmas, elogios, nem retorno humano. O servo de Deus vive para agradar ao Senhor, não aos homens.

Ø  “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens” (Colossenses 3:23).

Ø  Como bem observou alguém: o servo fiel é como uma vela: ilumina os outros enquanto se consome, sem fazer barulho, sem chamar atenção para si.

4.     Podemos dominar e superar tendo Jesus como modelo de humildade

Ø  Se alguém tinha razão para ser orgulhoso, era Jesus. Ele é Deus! Mas Ele se esvaziou, se humilhou, lavou os pés dos discípulos, serviu, sofreu e morreu.

Ø  Antes de qualquer ação, palavra ou pensamento, pergunte-se: “Jesus se sentiria assim? Jesus agiria assim? Jesus falaria assim? Jesus pensaria assim?”

CONCLUSÃO

Ø  É difícil? Sim.

Ø  É trabalhoso? Sim.

Ø  É uma luta constante? Com certeza.

Ø  Mas é absolutamente necessário dominar o orgulho, especialmente aquele orgulho disfarçado de zelo, espiritualidade e justiça própria.

Ø  Lembre-se:

o   Deus não divide Sua glória com ninguém.

o   Quem se exalta, será humilhado; quem se humilha, será exaltado. (Mateus 23:12)

o   A vida cristã é pela graça e pela misericórdia, não pelos nossos méritos.

Ø  Examine seu coração. Onde o orgulho tem se escondido? Onde você tem se sentido “mais” do que os outros? Leve isso diante de Deus hoje. Peça que Ele te revista da verdadeira humildade, aquela que não anula quem você é, mas que reconhece que “tudo vem dEle, por Ele e para Ele”.

quarta-feira, 11 de junho de 2025

1 Crônicas 29.14

 

1 CRÔNICAS 29:14 (ARA) 

"Porque, quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos."

Este versículo faz parte da oração de Davi logo após a grande oferta voluntária feita por ele e pelo povo de Israel para a construção do Templo. Davi está profundamente emocionado, não apenas pelo volume da oferta, mas pelo espírito voluntário e generoso com que ela foi feita.

· "Quem sou eu, e quem é o meu povo" – Aqui Davi expressa humildade profunda. Apesar de ser rei, ele reconhece sua pequenez diante da grandeza de Deus. O povo, mesmo sendo escolhido por Deus, é lembrado como dependente e indigno, não por desprezo, mas por reverência.

· "para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas?" – A ênfase está na vontade e não na obrigação. Davi vê como algo surpreendente e maravilhoso que eles tenham conseguido doar de forma tão generosa e espontânea. Ele enxerga isso como uma graça de Deus.

·   "Porque tudo vem de ti" – Este é o coração teológico do versículo. Davi reconhece que tudo que possuímos já pertence a Deus. Nada é nosso por mérito próprio. Qualquer doação que fazemos é, na verdade, uma devolução.

·  "e das tuas mãos to damos" – Esta frase é uma joia de sabedoria espiritual. É como se Davi dissesse: "Senhor, nós só estamos te dando aquilo que tu mesmo nos deste primeiro." Isso elimina o orgulho, o mérito humano e exalta a soberania providente de Deus.

Aplicações práticas

1. Generosidade nasce da gratidão e da consciência de que tudo é de Deus. Quando compreendemos que Deus é o dono de tudo, a generosidade não nos parece perda, mas privilégio. Davi e o povo não ofertaram por obrigação, mas por gratidão.

2. Humildade verdadeira reconhece que até nossas boas obras são pela graça. Davi não se orgulha do que deu. Pelo contrário, ele se admira do fato de Deus os ter permitido dar. É a humildade que vê até os atos nobres como fruto da graça divina.

3. Nossa mordomia deve ser sempre com espírito de adoração. A forma como lidamos com o que temos — tempo, dinheiro, talentos — deve refletir o reconhecimento de que tudo vem de Deus e tudo volta para Ele.

"Ofertar não é dar o que é nosso, é devolver o que já é de Deus, com alegria e reverência."

Imagine um filho pequeno que, no dia das mães, quer comprar um presente. Ele pede dinheiro ao pai, vai à loja, compra algo simples e entrega para a mãe. A mãe se emociona não pelo valor do presente, mas porque ele veio do coração do filho, mesmo sabendo que o recurso veio do pai. Assim é quando damos algo a Deus: foi Ele quem nos deu primeiro, mas se damos com o coração, isso Lhe agrada profundamente.


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quarta-feira, 4 de junho de 2025

Ele não é mais ateu... mas é tarde demais

 

"ELE NÃO É MAIS ATEU… MAS É TARDE DEMAIS"

(Esse texto foi idealizado depois de ouvir, numa mensagem, acerca de um ateu que já morreu, e que era respeitado, porém debochado)

Ontem… sim, ontem ele era ateu. Durante toda a sua vida rejeitou a ideia de Deus. Zombava dos cristãos, desprezava a Bíblia, ignorava os apelos amorosos do Evangelho. Para ele, céu, inferno, juízo, eternidade… tudo não passava de mitos religiosos, fruto da imaginação humana. Ele estava certo — pelo menos, assim acreditava — de que, ao fechar os olhos na morte, simplesmente deixaria de existir.

Mas ontem ele morreu.

E hoje… hoje ele já não é mais ateu. Seus olhos se abriram, mas não mais para este mundo. Eles se abriram para a eternidade, para as realidades espirituais que ele negou com tanta veemência. Agora, ele sabe — sabe de forma absoluta, incontestável, inquestionável — que Deus é real, que o juízo é real, que o céu é real e que o inferno também é.

Ele não é mais ateu… mas é tarde demais.

O tempo de crer passou. O tempo de se arrepender ficou para trás. A oportunidade de se voltar para Deus cessou. Aquilo que ele tratou como fantasia se revelou a mais absoluta verdade, mas agora não há mais possibilidade de salvação. Agora ele está perdido… perdido para sempre.

Que tragédia terrível! Que dor eterna!

Mas, permita-me dizer algo com todo amor e seriedade: essa realidade não se aplica apenas aos ateus. Talvez você, que lê este texto, não se considere um ateu. Você até acredita que Deus existe, que Jesus é real, que a Bíblia é verdadeira. Mas, mesmo assim, você segue vivendo como se Deus não existisse. Postergando, adiando, deixando para depois a decisão mais importante da sua vida: entregar-se a Cristo, render-se a Ele, viver para Ele.

Deixe-me ser claro: muitos crerão... mas crerão tarde demais. Muitos dobrarão seus joelhos... mas será diante do trono do juízo. Muitos reconhecerão que Jesus é Senhor... mas ouvirão, do próprio Cristo, as palavras mais assustadoras que alguém pode ouvir: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mateus 25.41)

Sabe por quê? Porque deixaram para decidir depois… porque pensaram que teriam mais tempo… porque achavam que a eternidade era um assunto para se resolver mais tarde.

Mas a Bíblia é clara, enfática, urgente: “Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.” (2 Coríntios 6.2)

Amanhã pode ser tarde. Daqui a pouco pode ser tarde. A única garantia que você tem é o “hoje”.

Se até ontem aquele homem era ateu, e hoje já não é mais… se hoje ele reconhece que Deus é real, que Jesus é Senhor e que o inferno é verdadeiro… você pode fazer hoje, em vida, o que ele só fez depois da morte — mas você pode fazer de forma salvadora. Ele não.

Por isso, ouça a voz de Deus: “Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações.” (Hebreus 3.7-8)

Cristo te chama. A cruz está de pé. O sangue de Jesus ainda clama por misericórdia. O convite do Evangelho ainda está ecoando.

Mas, se você recusar… um dia, você também não será mais incrédulo. Seus olhos se abrirão para a eternidade… mas se você partir sem Cristo, será tarde demais.

Não jogue com a sua alma. Não brinque com a eternidade. Não confie no tempo que você não sabe se terá.

Decida hoje.
Conserte sua vida com Deus hoje.
Entregue-se a Jesus hoje.

Enquanto há vida, há esperança. Enquanto há fôlego, há oportunidade. Mas, quando a morte chega, o destino se sela para sempre.

Que você não precise descobrir, tarde demais, aquilo que Deus te convida a crer agora.

 

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segunda-feira, 26 de maio de 2025

É difícil, mas necessário, se somos discípulos de Cristo: controlar a língua

 

É DIFÍCIL, MAS NECESSÁRIO, SE SOMOS DISCÍPULOS DE CRISTO

CONTROLAR A LÍNGUA

Ø  Controlar a língua é, sem dúvida, uma das tarefas mais difíceis na vida cristã. Tiago, inspirado por Deus, não minimiza essa verdade. Ele afirma claramente: "A língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero." (Tiago 3.8)

Ø  Mas, embora seja difícil, é absolutamente necessário. Se não podemos domar de forma total e absoluta, podemos controlar. Aquele que professa ser servo de Deus não pode negligenciar essa batalha diária. Afinal, a boca reflete o que há no coração (Mateus 12.34).

Ø  Controlar a língua é uma questão de testemunho, de obediência e de santificação. É uma luta contra nossa própria natureza pecaminosa, contra as pressões externas e contra as armadilhas que o inimigo sutilmente coloca no caminho.

POR QUE É TÃO DIFÍCIL CONTROLAR A LÍNGUA?

1.     É difícil porque a língua é um reflexo do coração humano caído

Ø  Jesus declarou: “Porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Mateus 12.34)

Ø  O problema não está apenas na língua, mas na fonte – o coração contaminado pelo pecado.

Ø  Nossos impulsos, emoções descontroladas, mágoas, orgulho e raiva, muitas vezes escapam pela boca.

2.     É difícil porque o mundo estimula o falar irresponsável

Ø  Vivemos em uma sociedade onde:

o   Fofoca virou entretenimento.

o   Calúnia e difamação são comuns nas redes sociais.

o   Pessoas falam sem filtros, sem pensar, e até se orgulham de “falar tudo o que dá na cabeça”.

3.     É difícil devido à pressão interna: vontade de se defender ou ter razão

Ø  Muitas vezes queremos:

o   Rebater ofensas.

o   Ter a última palavra.

o   Mostrar que estamos certos.

Ø  Isso acende o pavio da língua descontrolada.

4.     É difícil por causa da atuação do inimigo – ardis espirituais

Ø  Satanás sabe o estrago que a língua pode fazer. Por isso, lança armadilhas como:

o   Mal-entendidos: alguém fala algo e entendemos distorcido.

o   Provocações: pessoas usadas para nos tirar do sério.

o   Alimentar mágoas: para que palavras venenosas saiam no calor das emoções.

5.     Além disso, é difícil também devido a coisas como:

Ø  Reação Instintiva: Falar é mais rápido do que pensar. A emoção sobe e a palavra já saiu.

Ø  O Orgulho Ferido: Quando somos ofendidos, sentimos o desejo de reagir imediatamente.

Ø  Falta de Vigilância Espiritual: Relaxamos na oração, na leitura da Palavra, e o velho homem assume o controle.

Ø  Ambientes Tóxicos: Quando estamos cercados de pessoas que praticam a maledicência, somos facilmente influenciados.

Ø  Ausência de Disciplina no Pensamento: O que não é filtrado na mente, escapa pela boca.

COMO SUPERAR ESSA DIFICULDADE?

1.     Encher o coração da palavra de Deus

Ø  O coração cheio da Palavra transborda vida, e não morte.

Ø  A Bíblia é um freio para a língua.

2.     Orar diariamente pedindo ajuda ao Espírito Santo

Ø  O Espírito Santo é quem nos capacita a ter domínio próprio (Gálatas 5.22-23).

Ø  Salmo 141.3: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.”

3.     Praticar o silêncio sábio

Ø  Provérbios 17.28: “Até o tolo, quando se cala, é tido por sábio...”

Ø  Nem tudo precisa ser dito. Silêncio, muitas vezes, é resposta mais poderosa que palavras.

4.     Pensar antes de falar

Ø  Perguntar-se:

o   Isso é verdade?

o   Isso é necessário?

o   Isso é edificante?

o   Isso agrada a Deus?

5.     Fugir da roda dos escarnecedores

Ø  Salmo 1 nos ensina que o bem-aventurado não se assenta na roda dos escarnecedores.

Ø  Evite ambientes que estimulam a conversa destrutiva.

6.     Confessar e reparar

Sempre que falhar:

o   Confesse a Deus (1 João 1.9).

o   Peça perdão a quem ofendeu.

o   Busque restaurar o relacionamento e ser exemplo.

7.     Cultivar a humildade

Ø  Quem é humilde não precisa vencer discussões, nem se afirmar pela fala.

Ø  Tiago 4.6: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

Conclusão:

Ø  De fato, controlar a língua é difícil. É uma batalha diária, constante, que exige vigilância, dependência do Espírito Santo e humildade.

Ø  Mas, se somos servos de Deus, não temos opção. Não é uma questão de escolha, mas de obediência.

Ø  Tiago 1.26 diz que “se alguém cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a sua religião é vã”.

Ø  Que Deus nos ajude a sermos crentes que abençoam com a boca, que edificam, que consolam, que encorajam e que brilham a luz de Cristo até mesmo nas palavras.


“Palavras são sementes: pense bem no que está plantando.”

“Falar o que pensa não é virtude; virtude é pensar se o que vai falar agrada a Deus.”


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terça-feira, 20 de maio de 2025

É difícil, mas necessário se somos discípulos de Cristo - resistir aos ardis de satanás

É DIFÍCIL, MAS NECESSÁRIO SE SOMOS DISCÍPULOS DE CRISTO 

RESISTIR AOS ARDIS DE SATANÁS

Ø  A vida cristã é um constante campo de batalha espiritual. Ao nos rendermos a Cristo, passamos a viver em oposição ao reino das trevas, e por isso nos tornamos alvos dos ataques e astúcias de Satanás. A Palavra de Deus nos alerta em Efésios 6.11: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.”

Ø  Observe a palavra usada: "astutas ciladas". Satanás é ardiloso, astuto, estrategista. Ele não vem com chifres e tridente; ele vem com engano, disfarce, sutileza. Por isso, resisti-lo é difícil – mas resisti-lo é necessário, urgente, indispensável para quem é servo do Senhor.

1.     POR QUE É DIFÍCIL RESISTIR AOS ARDIS DE SATANÁS

a)    É difícil porque ele é sutil, disfarçado e inteligente

Ø  Satanás se apresenta como “anjo de luz” (2 Co 11.14), ou seja, ele não se mostra como inimigo. Muitas vezes, seus ardis vêm através de coisas aparentemente boas.

Ø  Exemplo bíblico: Quando Jesus foi tentado no deserto, Satanás usou a própria Escritura (Mateus 4.1-11) para tentar desviá-lo.

b)    É difícil porque ele trabalha com nossas fraquezas

Ø  Ele estuda nossas tendências, conhece nossa carne, e atua exatamente onde somos mais vulneráveis.

Ø  Exemplo prático: Para alguém com tendência à vaidade, ele oferece elogios e oportunidades de destaque. Para alguém com tendência à tristeza, ele semeia desânimo e isolamento.

c)    É difícil porque ele opera através do sistema mundano

Ø  O mundo jaz no maligno (1 João 5.19). A cultura, os valores sociais, o entretenimento, tudo pode ser uma ferramenta satânica para distorcer a verdade e nos fazer tolerar o pecado.

2. QUAIS SÃO OS ARDIS MAIS COMUNS DE SATANÁS

a)    A dúvida

Ø  “Será que Deus disse isso mesmo?” (Gênesis 3.1) – foi com essa pergunta que Eva foi enganada.

Ø  Satanás semeia dúvidas sobre a Palavra, sobre o amor de Deus, sobre nossa identidade em Cristo.

b)    A tentação disfarçada de necessidade

Ø  Ele nos tenta através do que é legítimo, mas fora do tempo ou da vontade de Deus: prazer, descanso, justiça própria, alimento, sexo, poder.

c)    O engano religioso

Ø  Há uma aparência de piedade, mas que nega o poder de Deus. Muitos caem em doutrinas distorcidas, legalismo, triunfalismo, ou em uma fé superficial.

d)    A distração

Ø  Um coração sobrecarregado com as “coisas desta vida” (Lucas 21.34) perde o foco do Reino.

Ø  Satanás não precisa fazer você pecar, basta te ocupar demais com o que não edifica.

e)    O isolamento

Ø  Ele faz o crente acreditar que está só, que ninguém o entende, que ele não precisa mais congregar. Mas o isolamento é o terreno ideal para o desânimo e a queda.

3. COMO SUPERAR ESSAS DIFICULDADES

a)    Vestindo toda a armadura de Deus (Efésios 6.10-18)

Ø  Não é possível resistir a Satanás com força humana. Precisamos da armadura espiritual: verdade, justiça, fé, salvação, Palavra, oração.

Ø  Cada peça da armadura é uma prática espiritual e uma verdade bíblica que fortalece nossa posição em Cristo.

b)    Renovando a mente com a Palavra

Ø  Romanos 12.2: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente...”

Ø  Satanás trabalha no campo da mente. Somente a Palavra nos dá discernimento e clareza para não cairmos em suas ciladas.

c)    Vigiando e orando constantemente

Ø  Jesus alertou: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Mateus 26.41).

Ø  A vigilância é uma atitude atenta, e a oração nos mantém conectados com a fonte da força.

d)    Mantendo comunhão com outros servos de Deus

Ø  O corpo de Cristo é um meio de proteção. O ferro afia o ferro. A comunhão traz encorajamento, ensino e disciplina.

Ø  Um animal isolado é mais facilmente atacado pelo predador do que quando está com o rebanho.

e)    Confessando e resistindo com firmeza

Ø  Tiago 4.7: “Sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.”

Ø  Submissão a Deus é o primeiro passo. A resistência vem da firmeza na fé e da autoridade que temos em Cristo.


Ø  Imagine um soldado em campo de guerra, mas sem armadura, sem estratégia e sem alarme. Ele será vencido facilmente. Mas aquele que se veste, vigia, permanece em contato com o comando, e anda com seus companheiros, pode até ser atacado, mas não será derrotado.

 

CONCLUSÃO 

Ø  Resistir aos ardis de Satanás é difícil, sim. É cansativo, exige disciplina, vigilância e renúncia. Mas é necessário, se realmente somos servos de Deus.

Ø  Servir a Cristo é caminhar contra o fluxo do mundo, contra a carne, contra o diabo.

Ø  Por isso, encorajo você a se examinar. Em que áreas você tem sido mais vulnerável? Onde o inimigo tem atacado com sutileza?

Ø  Não aceite passivamente os ardis do diabo. Reaja! Lute com as armas espirituais. Busque a presença de Deus diariamente. Viva em comunhão. Fortaleça-se na graça.

Porque maior é o que está em nós do que o que está no mundo (1 João 4.4).

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