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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Por que fazer missões

POR QUE FAZER MISSÕES

 

1.    Chegou o tempo de mais uma campanha missionária, a campanha de Missões Estaduais.

2.    São três as campanhas que fazemos no ano: Missões Mundiais, Missões Estaduais e Missões Nacionais.

3.    Nós, batistas da Convenção Batista Brasileira, segundo estatística até Março de 2016, que consta do site da CBB, somos cerca de 1.350.000 espalhados em cerca de 7.000 igrejas e 4.000 missões. Temos uma junta Missionária Mundial e uma Nacional que estão em operação há 110 anos e que, juntas, administram cerca de 2.100 missionários. Além disso, cada estado tem a sua junta missionária estadual que, calculo eu, juntas administram mais de 700 missionários. E, ainda além disso, cada igreja desenvolve seu trabalho evangelístico e há igrejas que mantém missionários seus próprios, e há igrejas que mantém missionários batistas que estão nos campos através de outros órgãos missionários como a JOCUM por exemplo.

4.    Por que? Qual a razão de nos preocuparmos assim em fazer missões?

5.    É em torno dessa pergunta que refletiremos nesta manhã, e, para tanto, leiamos alguns trechos bíblicos:

 

“ E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” (Mateus 4:23 RC)

 

“ E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.  Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;  ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!” (Mateus 28:18-20 RC)

 

“ Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (Atos 1:8 RC)

 

“ E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.  E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?  E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele.  E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele.  E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos.  E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra.  E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono.  E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.  E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;  e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.  E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.  E ouvi a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.  E os quatro animais diziam: Amém! E os vinte e quatro anciãos prostraram-se e adoraram ao que vive para todo o sempre.” (Apocalipse 5:1-14 RC)

 

6.    O grande missionário Adoniran Judson disse certa feita: "Muitos crentes consagrados jamais atingirão os campos missionários com os seus próprios pés, mas poderão alcançá-los com os seus joelhos”. Poderíamos acrescentar “e com os seus bolsos” às palavras de Adoniran Judson.

7.    Houve um tempo na história da igreja em que Missões era assunto proibido. Quando o inglês William Carey buscou ajuda para pregar o evangelho aos hindus na Índia, ele ouviu, em tom de repreensão: "se Deus quiser salvar os perdidos, Ele mesmo fará isto, sem precisar de missionários".

8.    Graças a Deus este tempo já ficou para trás.

9.    Em nossa declaração doutrinária, a Declaração Doutrinária da CBB, o 13º tópico é sobre evangelização e missões, e assim está escrito:

 

A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando à reconciliação do homem com Deus. (Mt 28.19,20; Jo 17.20; At 1.8; 13.2,3)

 

É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do Evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo às igrejas batizá-los e ensiná-los a observar todas as coisas que Jesus ordenou. (Mt 28.18-20; Lc 24.46-49; Jo 17.20)

 

A responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara. (Mt 28.19; At 1.8; Rm 10.13-15)

 

10. Você pode ler a Declaração Doutrinária da CBB na íntegra no seguinte endereço eletrônico: http://www.batistas.com/institucional/declaracao-doutrinaria

11. Em nossa declaração de princípios, na parte que versa sobre nossa tarefa contínua, sobre o evangelismo e missões assim lemos:

 

Evangelismo:

O evangelismo é a proclamação do juízo divino sobre o pecado, e das boas novas da graça divina em Jesus Cristo. É a resposta dos cristãos às pessoas na incidência do pecado, é a ordem de Cristo aos seus seguidores, a fim de que sejam suas testemunhas frente a todos os homens. O evangelismo declara que o evangelho, e unicamente o evangelho, é o poder de Deus para a salvação. A obra de evangelismo é básica na missão da igreja e no mister de cada cristão.


O evangelismo, assim concebido, exige um fundamento teológico firme e uma ênfase perene nas doutrinas básicas da salvação. O evangelismo neotestamentário é a salvação por meio do evangelho e pelo poder do Espírito. Visa à salvação do homem todo; confronta os perdidos com o preço do discipulado e as exigências da soberania de Cristo; exalta a graça divina, a fé voluntária e a realidade da experiência de conversão.


Convites feitos a pessoas não salvas nunca devem desvalorizar essa realidade imperativa. O uso de truques de psicologia das massas, os substitutivos da convicção e todos os esquemas vaidosos são pecados contra Deus e contra o indivíduo. O amor cristão, o destino dos pecadores e a força do pecado constituem uma urgência obrigatória.


A norma de evangelismo exigida pelos tempos críticos dos nossos dias é o evangelismo pessoal e coletivo, o uso de métodos sãos e dignos, o testemunho de piedade pessoal e dum espírito semelhante ao de Cristo, a intercessão pela misericórdia e pelo poder de Deus, e a dependência completa do Espírito Santo.


O evangelismo, que é básico no ministério da igreja e na vocação do crente, é a proclamação do juízo e da graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-lo como Salvador e segui-lo como Senhor.


Missões:

Missões, como usamos o termo, é a extensão do propósito redentor de Deus através do evangelismo, da educação e do serviço cristão além das fronteiras da igreja local. As massas perdidas do mundo constituem um desafio comovedor para as igrejas cristãs.


Uma vez que os batistas acreditam na liberdade e competência de cada um para as próprias decisões, nas questões religiosas, temos a responsabilidade perante Deus de assegurar a cada indivíduo o conhecimento e a oportunidade de fazer a decisão certa. Estamos sob a determinação divina, no sentido de proclamar o evangelho a toda a criatura. A urgência da situação atual do mundo, o apelo agressivo de crenças e ideologias exóticas, e nosso interesse pelos transviados exigem de nós dedicação máxima em pessoal e dinheiro, a fim de proclamar-se a redenção em Cristo, para o mundo todo.


A cooperação nas missões mundiais é imperativa. Devemos utilizar os meios à nossa disposição, inclusive os de comunicação em massa, para dar o Evangelho de Cristo ao mundo. Não devemos depender exclusivamente de um grupo pequeno de missionários especialmente treinados e dedicados. Cada batista é um missionário, não importa o local onde mora ou posição que ocupa. Os atos pessoais ou de grupos, as atitudes em relação a outras nações, raças e religiões fazem parte do nosso testemunho favorável ou contrário a Cristo, o qual, em cada esfera e relação da vida, deve fortalecer nossa proclamação de que Jesus é o Senhor de todos.


As missões procuram a extensão do propósito redentor de Deus em toda parte, através do evangelismo, da educação, e do serviço cristão e exige de nós dedicação máxima.

 

12. http://www.batistas.com/institucional/principios-batistas é o endereço eletrônico onde você pode ler na íntegra os Princípios Batistas.

13. Estamos já acostumados em nossa igreja a realizarmos todos os anos, além do trabalho normal de evangelização, algumas campanhas missionárias, conforme já falamos.

14. Por quê?

15. Quais seriam algumas razões para isso, para fazermos missões?

16. Pensemos em apenas quatro razões:

 

I. Fazemos Missões porque Jesus fazia Missões

 

1.    Os evangelhos são claros em nos mostrar que Jesus fazia missões.

2.    Bastam alguns trechos para constatarmos isso.

3.   Em Mateus 4.23 lemos que Jesus “percorria toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o Evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”

4.   Em Mateus 9.35 lemos que ele “percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”

5.   Em Lucas 9.1-2 vemos Jesus enviando “missionários”: “convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, e para curarem enfermidades; e enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos”

6.   E em Lucas 19.10 Jesus diz dele mesmo que “o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”, e, aprendemos com o Apóstolo Paulo em 1 Coríntios 1.21, essa “busca e salvamento” se dá através da pregação do evangelho.

7.    Jesus fazia Missões, portanto, nada mais natural que os seus discípulos também façam Missões, isto é, ajam de alguma forma em prol da salvação dos perdidos.

8.    O segundo motivo que quero apresentar é:

 

II. Fazemos Missões porque Jesus ordenou que fizéssemos Missões

 

1.    Pesquisando um pouco sobre esse assunto encontrei a seguinte frase, originalmente em inglês (tradução do Google):

 

“Pergunte a si mesmo esta pergunta: "Por que Jesus veio à Terra?”. Qualquer pessoa, mesmo com um conhecimento superficial da Bíblia sabe a resposta. Foi para reconciliar o homem consigo mesmo. Foi para restaurar o relacionamento que foi rompido entre o homem e Deus como resultado da rebelião. Ele na terra tinha essa missão em mente, e agora, como ele já voltou para o céu, a missão foi deixada para nós, como indicado em 1 Coríntios 5:18, "Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da Reconciliação”.

 

2.   E não é verdade isso?

3.   Sim, é verdade!

4.   Jesus deixou conosco a responsabilidade de fazer Missões, de levar a mensagem do evangelho a todas as pessoas em todos os lugares.

5.    Assim lemos em Mateus 28.18-20:

 

“E, chegando-se Jesus, falou-lhes (aos discípulos), dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;  Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém.”

 

6.   Em Atos 1.8 Jesus diz:

 

“recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”

 

7.    E é com base nesse fato que a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira diz que a missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando a reconciliação do homem com Deus e que é dever de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo às igrejas batizá-los e ensinar a observar todas as coisas que Jesus ordenou, e também que a responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que envie obreiros para a sua seara.

8.   Jesus mandou, por isso, além das outras razões, fazemos Missões.

9.   Vamos à terceira razão.

 

III. Fazemos Missões porque pessoas de todas as tribos, povos, línguas e nações precisam ouvir o evangelho da graça.

 

1.    Pergunto para os irmãos: existe alguém neste mundo que seja imaculado, sem pecado e que não careça da graça de Deus?

2.    Atribui-se a Dick Hills a seguinte frase: “Cada coração com Cristo é um missionário, e cada coração sem Cristo é um campo missionário”.

3.    Onde houver um coração sem Cristo, aí o evangelho precisa ser pregado. Se num lugar remoto da terra houver uma, apenas uma pessoa, e se essa for uma pessoa que nunca ouviu falar de Cristo, precisamos levar o evangelho até essa pessoa. Se não houver outro meio, alguém precisará ir lá lhe falar do amor e da Graça de Deus em Cristo Jesus.

4.    Textos que já lemos aqui hoje dizem que o evangelho deve ser pregado:

a.    Em todas as nações;

b.    Em Jerusalém, toda a Judéia, Samaria e até aos confins da terra.

5.    Em Apocalipse 5.9 e 7.9 lemos:

 

“E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;” / “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos”

 

6.    E para ouvirem é preciso que alguém lhes pregue a Palavra. Assim lemos em Romanos 5:

 

“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. 

 

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. 

 

Como, pois, invocarão aquele em quem não creram?

 

e como crerão naquele de quem não ouviram?

 

e como ouvirão, se não há quem pregue? 

 

E como pregarão se não forem enviados?...

 

7.    Então, precisamos pregar; e precisamos enviar pregadores.

8.    E, por último, uma razão que para pronunciá-la tomo emprestadas as palavras do artigo “Por que fazer missões é uma tarefa tão urgente?”, de Hernandes Dias Lopes:

 

IV. A conversão daqueles por quem Cristo morreu traz glória ao nome de Deus

 

1.    Ainda nas palavras de Hernandes Dias Lopes no referido artigo:

 

Fazemos missões para que os povos venham e se prostrem aos pés de Jesus e deem a Deus toda a glória devida ao seu nome. A glória de Deus deve ser a nossa motivação mais elevada para evangelizarmos todos os povos, tribos, línguas e nações!

 

2.    "A glória de Deus deve ser a nossa motivação mais elevada...".

3.    Não podemos negar que somos tendentes em buscar glória para nós. Nossa carne, em geral, é inclinada a isso. Se tocamos bem, se cantamos bem, se trabalhamos bem, se pregamos bem... se tudo "deu certo"... às vezes o orgulho tenta aflorar... e às vezes até fazemos com o objetivo de nos autopromover. Às vezes nem nos damos conta, negamos, e até nos enganamos a nós mesmos esquecendo-nos de que “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9 RC)

4.    Eu disse "às vezes" e não "sempre" – e talvez nem seja o caso de todos; cada qual julgue-se a si mesmo.

5.    Fazer missões orando, indo e contribuindo deve ter como motivo a glória de Deus e não a nossa glória pessoal ou a glória de nossa igreja local ou a glória de nossa denominação.

 

Concluindo

 

1.    Valdir Steuernagel, em “Obediência Missionária e Prática”, escreveu a certa altura:

 

"Uma espiritualidade sadia vive na presença de Deus, alimenta-se da Palavra, se expressa em comunidade e se caracteriza por um espírito missionário”.

 

2.    Um dia uma mulher criticou o grande evangelista do século XIX, D.L. Moody pelos seus métodos de evangelismo no intuito de ganhar pessoas para Cristo. Moody respondeu:

 

"Concordo com você, eu não gosto do jeito com que faço isso também. Diga-me, como fazê-lo?" A mulher respondeu, "Eu não sei fazer isso!" Moody então disse, "Então eu gosto do meu jeito de fazer isso melhor que o seu jeito de não fazê-lo!"

 

3.    Se somos discípulos de Cristo, precisamos fazer missões. Não importa como e nem o quanto fazemos, desde que não nos acomodemos em fazer menos e com menor qualidade do que realmente podemos.

4.    Precisamos fazer porque Jesus fez; o Mestre deixou o exemplo para seguirmos.

5.    Precisamos fazer porque Jesus ordenou que fizéssemos

6.    Precisamos fazer porque há muita gente, de todos os povos, tribos, raças e nações carentes de ouvir o evangelho da Graça de Deus.

7.    E precisamos fazer porque a conversão daqueles por quem Cristo morreu trará glória ao nome de Deus.

8.    Então, vamos fazer Missões.

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

IBMuqui – Junho de 2017

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O QUE FAZER PARA SER LIVRE DO PECADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS ETERNAS

O QUE FAZER PARA SER LIVRE DO PECADO E SUAS CONSEQUÊNCIAS ETERNAS

 

Leiamos no evangelho segundo escreveu Mateus, capítulo 8, versículos 1-3:

 

“E, descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão. E eis que veio um leproso e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.” (RC)

 

Mateus, também chamado Levi, foi um dos apóstolos do Senhor Jesus. O oitavo citado na lista dos doze conforme vemos neste mesmo evangelho, capítulo 10, versos 2 a 3. Vamos ver?:

 

“Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;  Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;  Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.” (RC)

 

Era um publicano, um cobrador de impostos para o governo romano, e, por isso, desprezado por muitos judeus. Entretanto, apesar disso, Jesus o chamou para fazer parte de Seu ministério, e quando os fariseus viram Jesus na casa de Mateus, comendo, e que ali estavam também com ele muitos outros publicanos e pecadores, fizeram como talvez nós também faríamos: questionaram aquela atitude; mas questionaram em tom de reprovação, sem o real interesse de entender. A resposta de Jesus foi: “não necessitam de médico os sãos, e sim os doentes” – “por que eu estou aqui ao invés de na casa de algum de vocês? É porque estes aqui sabem que são pecadores e se reconhecem como tais, enquanto vocês não”.

 

Pois bem, foi esse Mateus quem registrou essa pequenina história que temos diante de nós. Mas é uma história acerca de cura de lepra... O que podemos aprender com uma história como essa? Bem, podemos aprender muita coisa, como por exemplo:

 

Ø  Agradecer a Deus o fato de não sermos leprosos;

Ø  A ter compaixão das pessoas que tem enfermidades ou até outros problemas degradantes como a lepra, problemas que fazem as pessoas socialmente marginalizadas... ter compaixão e não simplesmente nos afastarmos delas;

Ø  Podemos aprender também que Jesus tem poder para curar o incurável (lepra era incurável)

 

Mas as lições nas quais quero refletir são outras e, creio que os irmãos sabem, ou pelo menos desconfiam disso.

 

Lepra na Bíblia é também um símbolo do pecado. Alguém (Mario Persona - www.3minutos .net/2010/07/209-lepra-e-pecado.html), fazendo uma associação entre lepra e pecado, escreveu com muita propriedade que a lepra era uma doença humanamente incurável e que, por isso, ela figurava essa terrível enfermidade espiritual – o pecado. E depois ele diz o que coloco abaixo de forma adaptada:

Ø  A lepra é a doença mais antiga mencionada – o pecado assola a humanidade desde o Éden;

Ø  A lepra é contagiosa – o pecado passou a todos os homens;

Ø  A lepra corrompe o corpo, compromete os nervos e tira a sensibilidade da pele, o que expõe o leproso ao risco de se mutilar sem perceber – o pecado corrompe o ser humano e o torna insensível à sua própria destruição. O pecado é como um anzol que fisga o homem e o arrasta para a inevitável morte, enquanto ele se debate para permanecer vivo. E não acaba aí. No livro de Hebreus diz que "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo". Hb 9:27. Se a morte física determina o fim de toda esperança nesta vida, o juízo de Deus sela nosso destino eterno. Esta palavra, "juízo", não é no sentido de um julgamento para ver se o homem é ou não pecador, se merece ou não a condenação, pois pecadores culpados todos nós somos por natureza. No juízo, Deus irá lavrar a sentença eterna para aqueles que não tiveram seus pecados lavados pelo sangue de Jesus.

 

Nossa reflexão nesta noite, então, é sobre o pecado; mais precisamente sobre o que precisamos fazer se quisermos nos ver livres desse mal e de suas terríveis e eternas consequências para a nossa alma. E isso podemos aprender com essa história, obviamente associada ao ensinamento bíblico geral sobre a questão.

 

Então vamos lá; qual deve necessariamente ser a nossa primeira atitude? É a seguinte:

 

É necessário que nos reconheçamos pecadores

 

Há quem não se reconheça pecador, ou pelo menos tem o pensamento de que não é tão pecador assim principalmente quando se compara a outros pecadores.

 

Em Lucas 18:9-14 Jesus conta uma história justamente para chamar a atenção de alguns que confiavam em si mesmos crendo que eram justos em si mesmos e que por isso desprezavam os outros. Veja:

 

“E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.  O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.” (RC)

 

Quem desceu justificado? Quem se reconheceu pecador.

 

Outros exemplos possíveis:

 

Ø  A parábola do filho pródigo – O irmão do filho pródigo pensava que por nunca ter saído da casa do pai não era pecador, pelo menos não tão indigno quanto seu irmão;

Ø  A história de Zaqueu, o publicano (como Mateus) – Pessoas murmuravam porque Jesus entrara para ser hóspede de Zaqueu, um pecador. Acontece que justamente Zaqueu foi quem se reconheceu pecador e foi salvo por Jesus;

 

Então, a primeira atitude é que nos reconheçamos pecadores. Assim como aquele homem sobre o qual lemos no início sabia que ele era um leproso nós também precisamos saber e reconhecer que nós somos pecadores. E qual é a segunda atitude? É a seguinte:

 

É necessário que sejamos humildes de espírito e que reconheçamos nossa insuficiência para nos livrarmos dessa lepra que é o pecado.

 

O sermão da montanha Jesus o começa com as chamadas bem-aventuranças. E a primeira bem-aventurança é “bem-aventurados os pobres (ou humildes) de espírito, porque deles é o reino dos céus”.

 

“Pobres” ou “humildes” é tradução de “ptochos” que é uma palavra que indica alguém que foi reduzido a uma pobreza tal que depende da esmola de outras pessoas.

 

Pois bem, espiritualmente todos somos assim pobres, nada temos. SOMOS, independentemente de reconhecermos ou não.

 

O publicano que subiu ao templo para orar junto com o fariseu, anteriormente citado, reconheceu...

 

O filho pródigo reconheceu...

 

Paulo reconheceu:

 

“Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço.  E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.  De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.  Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.  Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.  Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.  Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.  Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.  Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?  Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado.” (Romanos 7:15-25 RC)

 

O leproso reconheceu sua insuficiência e foi falar com Jesus...

 

Nós precisamos reconhecer a nossa insuficiência, a nossa total, completa insuficiência. Essa é a segunda atitude. Mas ainda tem uma terceira, e depois dela quero terminar:

 

É necessário que busquemos ajuda, mas é preciso buscar na pessoa certa.

 

Quando Jesus desceu do monte ele não estava sozinho. Diz o texto que seguiu-o uma grande multidão. Mas qual foi o alvo do leproso? O alvo foi Jesus – a pessoa certa.

 

A pessoa certa se queremos ser livres do pecado e suas consequências eternas para nossa alma, é Jesus.

 

João Batista, o profeta maior que todos os profetas, segundo o próprio Jesus, quando começaram a pensar se não era ele o Cristo, disse enfaticamente que não era ele e que ele não era digno de sequer desatar as correias das sandálias do Cristo, que é Jesus. E depois disso, ao ver vindo Jesus, João Batista aponta para ele e diz ser ele o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo.

 

Pedro, o apóstolo, tão querido por todos que até por muitos é considerado como tendo sido o primeiro Papa, disse e Lucas registrou em Atos 4.12, que não é no nome dele, nem no de André seu irmão, nem no de João Batista, nem no de Tiago, nem no de José, nem no de Maria e nem no de quem quer que seja que há salvação, a não ser no nome de Jesus. Ele não citou nomes, sabemos, nem esses e nem nenhum, mas se disse que em NENHUM outro há salvação porque NENHUM outro nome há, dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos, então todos os nomes estão implicitamente citados.

 

EU SOU o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vem ao Pai SENÃO POR MIM, disse Jesus.

 

Escrevendo aos Romanos, no verso 16 do capítulo 1, Paulo diz não se envergonhar do evangelho, porque O EVANGELHO é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Agora veja em 1 Coríntios 15.1-8 o que Paulo diz ser esse evangelho:

 

“Também vos notifico, irmãos, o evangelho que vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis;  pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão.  Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,  e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,  e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.  Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.  Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos  e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo.” (1 Coríntios 15:1-8 RC)

 

O Evangelho é Cristo crucificado, morto e sepultado mas ressuscitado ao terceiro dia para a nossa redenção. Cristo Jesus e não outro é a pessoa certa.

 

Concluindo

 

Abra sua bíblia em João 5. Nos versos 39 e 40 encontramos Jesus dizendo a algumas pessoas:

 

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. E não quereis vir a mim para terdes vida”.

 

Em outras palavras, Jesus está dizendo: “Vejo que vocês estão examinando as Escrituras, e sei que a razão é que vocês creem que podem encontrar nelas a vida eterna. Tá certo! Mas percebam uma coisa: as Escrituras testificam de mim; sou eu o enviado de Deus para dar a vida eterna; mas vocês não querem vir a mim...”

 

E você que está aqui hoje, quer a vida eterna? Quer viver a eternidade com Deus e não longe dele? Então:

 

Ø  Reconheça que você é pecador;

Ø  Reconheça sua insuficiência para se livrar do pecado;

Ø  E busque a pessoa certa – Jesus.

 

Porque tem que ser assim? Porque assim Deus diz em Sua Palavra. Isso não é papo de pastor evangélico que quer você na igreja dele. NÃO! Isso é a verdade revelada nas Escrituras. E tudo isso demanda fé, crer em Deus e Sua Palavra, crer em Cristo.

 

Você crê? E se você crê, não gostaria de dar esses passos nesta noite?...

 

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

Muqui, Setembro de 2016

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