RESTAURAÇÃO
PARA CASAMENTOS EM CRISE
1. Como os irmãos já sabem, durante todo esse mês de maio,
que é o mês da família, estaremos abordando temas relacionados à família. Hoje
na parte da manhã vimos, com o Pr. Silvano sobre o tema “Família – criação de
Deus”. E agora vamos pensar um pouquinho, brevemente, sobre “Restauração para
casamentos em crise”. Utilizo como fonte uma revista sobre família, da Editora
Cristã Evangélica, a mensagem que preguei no último casamento que realizei, no
dia 27 de Abril, sob o tema “Casamento é para até que a morte os separe”, um ou
outro artigo bom da internet, e, ainda, a lição “Cristo e o meu casamento”, da
série “Cristo em minha vida diária”, de autoria de Darcy e Nanci Dusilek.
2. Comecemos por relembrar o fato de que o casamento é uma
instituição divina. Veja:
“18 E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja
só; far-lhe-ei uma adjutora que
esteja como diante dele. 19 Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo animal do campo e toda
ave dos céus, os trouxe a
Adão, para este ver como lhes
chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.
20 E Adão pôs os nomes a todo o
gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se
achava adjutora que estivesse
como diante dele. 21 Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e
este adormeceu; e tomou uma
das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. 22 E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e
trouxe-a a Adão. 23 E disse Adão:
Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada
varoa, porquanto do varão foi tomada. 24 Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua
mulher, e serão ambos uma carne.” (Gênesis 2:18-24
RC)
3. Existe uma necessidade inata no homem e na mulher de
ter um companheiro que lhe complete física, psíquica e espiritualmente.
O
homem não é completo sozinho, e nem a mulher, mas o todo se dá numa verdadeira
união.
4. Em gênesis 2.24 lemos:“Portanto,
deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma carne.” (RC). Este versículo contém toda a base de um casamento saudável
planejado por Deus.
a. Em
primeiro lugar: “deixará”. O cordão umbilical de relacionamento dependente com os
pais deve ser cortado. Quem assume um novo lar terá de aprender a tomar decisões
sem interferência dos pais. Uma consulta ou conselho é uma coisa, mas
dependência não. O homem deve assumir o seu papel no novo lar sem estar amarrado
ao modo de agir e viver de seus pais.
b. Outro
passo é “unir-se”. Enquanto estiver ligado aos pais, é difícil se unir à
mulher. Essa união é resultado de experiências de erros e acertos passados
juntos. Quanto mais o casal procura se unir nos ideais e propósitos comuns, mais
alicerçado se torna o relacionamento e menos ingerências de fora acontecem.
c. E
o resultado é que serão “uma só carne”.
Este é o mistério do casamento, o tornar-se um. Temos visto que casais têm
conseguido uma convivência tão madura e equilibrada que alguns chegam até a
possuir uma aparência física semelhante depois de muitos anos juntos. Esse
tornar-se um não significa que alguém perca sua individualidade, ou seja
suplantado pela personalidade dominante do outro. Tornar-se um e manter a
individualidade é o segredo dos casamentos bem-sucedidos. Deus deseja que no
casamento:
§ Um
se realize no outro - É essa a ideia de
completação;
§ Um
se realize com o outro – É essa a ideia de
companheirismo;
§ Um
se realize pelo outro – É essa a ideia de ajuda mútua, de tal maneira
que...
§ ...
um se torne o alter ego do outro, o confessor, o
amigo.
5. Porém, como todos que já somos casados a algum tempo
sabemos e os que são recém-casados ou ainda vão se casar saberão, não existe
casamento sem crises. Crises graves às vezes e crises nem tão graves assim, mas
crises, e como tais, devem ser tratadas para o casamento prosseguir bem ou, no
caso daqueles que já não estão bem, ser
restaurado.
6. Mas, como fazemos isso? É isso que vamos ver hoje,
brevemente, superficialmente até, diria eu, apenas para nos “despertar” ...
7. Então, como fazemos? Como lidamos com as crises ou
problemas que surgem no casamento? Vamos lá:
I. PRIMEIRO: Tomando consciência da existência de
problemas.
1. Não se deve negar a existência dos problemas quando
eles existem de fato; e não se deve simplesmente ignorar os problemas achando
que o tempo os resolverá.
2. Pequenas desavenças que vão se acumulando podem
funcionar como uma bomba de retardo. Quando essa bomba explode o prejuízo é
grande.
3. Pesquisando para esse tópico encontrei um artigo bem
interessante de um psicólogo chamado Osmar Reis Junior, artigo que tem como
título “Regras Para Aprender a Brigar no Casamento”. Vou deixar todas elas aqui,
mas a que mais nos interessa nessa palestra é a sexta regra.
Veja:
Regras para Aprender a Brigar no
Casamento
Primeira regra: Saiba
que em um casamento sempre acontecem
brigas.
Desentendimentos, brigas, conflitos, sempre vão acontecer nos relacionamentos.
Não dá para evitá-los. O que pode ser evitado é perder-se o controle, apelar,
partir para a ignorância. Isso não deve existir nos
relacionamentos.
Segunda regra: Não
se esqueça que você está brigando com uma pessoa amada, não com um
inimigo. Muitas pessoas discutem com o cônjuge como discutiriam
com um amigo, com um conhecido, ou até em um campo de futebol. As brigas
precisam ser de um tipo diferente. No casamento não se enfrenta um adversário,
mas uma pessoa a quem você prometeu amar em todas as circunstâncias. Se você
não consegue considerar isso quando briga, você precisa de ajuda profissional,
pois muito provavelmente estará colocando no outro as suas próprias
inseguranças e traumas pessoais.
Terceira regra: Treine
a você mesmo para falar de maneira
tranquila.
Você pode discordar, mas não precisa se deixar levar pelos gritos e berros.
Muitas pessoas acham que quanto mais alto falarem, mais facilmente sairão
vencedoras dos conflitos. Nada poderia ser mais errado. Na verdade, é bem ao
contrário. Quanto mais se briga, mais se provoca a outra pessoa a também brigar,
e a tentar resolver as diferenças de uma maneira que não deve: na força. Uma
pessoa realmente grande, que realmente é forte, é aquela que não deixa a voz
sair do controle. Que prefere brigar por causa das ideias, e não por causa da
altura dos gritos. Essa pessoa quer resolver realmente a situação, e não
simplesmente se afirmar diante da outra pessoa. Manter a calma, mesmo diante de
situações de conflito, é um grande passo para realmente transformar os conflitos
em pontos positivos para o seu casamento.
Quarta regra: “Lave
a roupa suja em casa”.
Não queira continuar a discussão da vida a dois em público. Não leve as
diferenças para serem resolvidas em reuniões sociais, com amigos, nem mesmo com
parentes (isso inclui pai e mãe). Tem muitos pais que são jogados dentro da
discussão pelos filhos, e acabam tentando tomar partido dentro do lar do casal,
querendo resolver os problemas. Não é responsabilidade deles. Quando duas
pessoas decidem se casar, elas precisam estar cientes que agora começam a
resolver as diferenças juntas, e não mais com a ajuda do papai e da mamãe. O
ditado de que “roupa suja se lava em casa” não poderia ser mais verdadeiro para
pensar essa questão das brigas e conflitos do
casal.
Quinta regra: Aprenda
a reconhecer que algumas desavenças nunca serão resolvidas, e ainda assim você
pode continuar amando a pessoa.
Eu sei que na hora em que você está na maior pilha, você se encontra mais
afetado pela raiva, pelas emoções, você quer de todo o jeito chegar ao final da
discussão. E muitas coisas pelas quais brigamos nunca chegarão a um fim. As
coisas nem sempre se resolvem. Algumas vezes, precisamos encontrar um ponto em
comum, para que possamos conversar. Algumas vezes precisamos deixar para depois,
para quando estivermos mais calmos. E algumas coisas precisam ser entendidas
como não tendo como ser resolvidas. Por isso, devemos aprender a conviver com
elas. Na verdade, muitas das coisas pelas quais brigamos se encaixam nessa
última categoria.
Sexta
regra: Não
deixe acumular muito tempo.
Se algo incomoda você, não deixe passar, ou não espere simplesmente que com o
tempo vai desaparecer. As coisas não funcionam desse jeito. Em geral, aquilo que
você deixa ficar por muito tempo acaba crescendo, e se tornando mais forte do
que você pode esperar. Por essa razão, acaba prejudicando ainda mais, pois você
vai acumulando raiva e ressentimento por muito tempo. Fica parecendo uma bomba
relógio, pronta a explodir. E aí, qualquer coisa de menor importância se torna o
gatilho para fazer essa grande raiva ser despejada para fora, como se fosse um
vulcão em erupção. Trate cada dia com o mal daquele dia, e se você resolver não
lidar com o assunto, esqueça-o, tire-o da memória. Não fique pensando nele, pois
isso só vai prejudicar a vida a dois.
Sétima regra: Não
se esqueça que se um ganhar, os dois
perdem. O
ponto mais importante é que em uma confusão entre marido e mulher, se um dos
dois vence o conflito na força, pode saber que os dois perderam. Perderam porque
um casamento não é uma corrida em que se compete, para ver quem chega primeiro,
mas uma maratona de revezamento, na qual cada um, por sua vez, corre para o bem
do time, ou seja, do casal. Não tente vencer, seja o primeiro a propor as pazes,
a lembrar o quanto ama a outra pessoa, a buscar a felicidade dos dois, e não
apenas buscar estar certo. Lembre-se, a real vitória é aquela em que vocês dois
terminam mais unidos do que estavam anteriormente. E isso não se consegue pela
força, mas pelo amor expresso em palavras e
ações.
Que Deus abençoe você e sua
família,
Osmar Reis
Junior
Psicólogo do CEAFA
Direitos autorais: HTTP://blog.ceafa.com.br
4. Não ignorem, simplesmente, os problemas; não os
acumule; tomem consciência deles e resolvam-nos. Não colecionem problemas para
“despejar” tudo depois, em um momento de um pouco mais de
tensão.
II.
SEGUNDO: Uma vez tomada a consciência da existência de problemas, há que se
considerar os elementos destrutivos e os elementos construtivos, evitando-se uns
e cultivando-se os outros.
1. Quais seriam os
elementos destrutivos de um relacionamento entre um casal?
2. Aqui cito
apenas alguns, como exercício de percepção. São elementos relacionados com a
nossa personalidade e com as nossas atitudes.
a. Querer,
mesmo depois de casado, viver como se fosse solteiro. Logo no início desse
estudo lemos em Gênesis 2. E uma das coisas que vemos em Gênesis 2 é que o homem
(e a mulher também, obviamente), “deixa”, “une-se” e “torna-se uma só carne”.
Deixa pai e mãe, une-se àquele que será seu cônjuge e ambos se tornam uma só
carne. E, a partir daí um se realiza “no outro”, “com o outro” e “pelo outro”.
Isso é o normal! Mas tem alguns, imaturos talvez, que, mesmo depois de casados,
querem viver como se solteiros ainda fossem. Isso é um problema muito sério; é
elemento destrutivo do casamento.
b. Resistência
em aceitar as diferenças individuais, diferenças essas que podem ser as mais
diversas, como, por exemplo:
- Diferença
de opinião sobre determinados assuntos;
- Diferença
no jeito de ser e de fazer as coisas;
- Diferença
de gosto (comida, lugar de passeio, programa de
tv...);
- Diferença
no que respeita a sentimentos;
- Diferença
política;
- Diferença
de torcida;
- E
por aí vai...
c. Tendência de querer mudar o outro a qualquer custo. A
resistência em aceitar as diferenças individuais pode levar a essa tendência de
querer mudar o outro a qualquer custo.
d. A
atitude de querer sempre apontar as falhas do outro, sem jamais admitir as
suas.
e. A
atitude de querer procurar apenas o seu próprio bem-estar.
f. A atitude de
infidelidade
g. Falta
de atenção / tempo / cuidado de um para com o
outro
Havia uma jovem muito rica que não conseguia conciliar
tudo na sua vida, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua
vida sempre estava deficitária em alguma área. Se o trabalho lhe consumia muito tempo,
ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido... E
assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois... Até que um
dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: UMA FLOR caríssima e
raríssima, da qual só havia um exemplar em todo o mundo. E disse à ela: "Filha,
esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que
rega-la e poda-la de vez em quando, e às vezes conversar um pouquinho com ela, e
ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores." A jovem
ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza rara. Mas o tempo foi
passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua
vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em
casa, olhava a flor e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de
fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava
direto. Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. Ela chegou em casa e
levou um susto! Estava completamente morta, sua raízes estavam ressecadas, suas
flores caídas e suas folhas amarelas. A jovem chorou muito, e contou a seu pai o
que havia acontecido. Seu pai então respondeu: "Eu já imaginava que isso
aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a
essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido, sua família e seus
amigos! Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a
regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos
também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre
perfumada, e se esqueceu de cuidar dela." Cuide das pessoas que você
ama!
3. Esses são
alguns elementos destrutivos; existem outros; e se temos interesse em
restaurar nosso casamento já em crise ou nos precaver quanto a possíveis crises,
temos que estar atentos a eles.
4. E quais seriam
alguns elementos construtivos do relacionamento
conjugal?
a. A
conscientização de que pessoa alguma pode satisfazer a todas as necessidades de
outrem.
b. A
atitude de em vez de esperar que nossas necessidades sejam satisfeitas, procurar
satisfazer as do outro.
c. A atitude de assumir a culpa de nossos próprios erros,
ao invés de lançá-la sobre os outros.
d. A
atitude de nos abrir para uma comunicação honesta e franca com o
outro.
e. Compreensão
da diferença que existe entre os gêneros. Pierre
Weil, ao escrever sobre as relações humanas na família e no trabalho, fez uma
lista com traços característicos do sexo masculino e do sexo feminino. No
quadro abaixo alisto alguns desses
traços.
HOMEM |
MULHER |
Razão e raciocínio |
Intuição e sentimento |
Inteligência abstrata |
Inteligência concreta |
Percepção do conjunto |
Percepção dos detalhes |
Atividade profissional |
Atividade doméstica |
Predomínio da força |
Predomínio da beleza |
Conquistar |
Atrair |
Proteger |
Ser protegida |
Quer
satisfação sexual rápida |
Quer
afeto e carinho preliminarmente |
III.
TERCEIRO: fazer dos princípios bíblicos a base sólida sobre a qual fundamentar o
casamento.
01. A
maioria de nós, quando casamos, além do aspecto civil nos preocupamos também com
o religioso;
02. então
procuramos o pastor ou o padre (em geral) e agendamos uma data...
03. e
o que ouvimos no dia?
04. Ouvimos
uma mensagem/instrução/conselhos biblicamente embasados (e já sabíamos que íamos
ouvir isso quando fomos ao padre ou ao pastor para agendar uma data para a
cerimônia) – e muitas vezes gostamos, aprovamos e nos emocionamos até. Mas não
embasamos – de verdade – nosso relacionamento conjugal nesses princípios
bíblicos, e, talvez até por isso mesmo, não os “evocamos” quando os problemas
vêm – e eles vêm!
05. E
quais são alguns desses princípios?
a. O princípio da
indissolubilidade do casamento (a não ser em alguns pouquíssimos casos
específicos, e, mesmo assim, sem possibilidade, a não ser em apenas um caso, de
novo casamento – já vimos textos)
b. O princípio do
pertencer um ao outro (veja 1 Coríntios 7.3-5)
c. O princípio da
fidelidade conjugal (a bíblia é clara ao condenar o
adultério)
d. O princípio da
paciência (Gálatas 5.22 – longanimidade)
e. O princípio do
amor (1 Coríntios 13.)
f. O princípio da
mútua submissão
g. O princípio do
servir um ao outro
h. O princípio do
suportar um ao outro (ou, melhor, servir de suporte um para o
outro)
i. E tantos outros
que
i. se a sociedade
em geral conseguisse aplicar lhes seriam extremamente benéficos;
ii. quando na
igreja os vemos são como remédio para curar diversos tipos de feridas,
iii. e que se
houverem no lar, em especial entre o casal, poderão operar verdadeiros
milagres.
06. Vamos
à última consideração:
IV. QUARTO:
Tomar consciência da aliança que fizeram – a aliança deve sustentar o amor e não
o amor à aliança.
01. Você
pode ver depois um pequeno vídeo no youtube, de pouco mais de cinco minutos:
“Casamento e Amor” (John Piper, Don Carson e Tim
Keller)
02. Esse
vídeo é o registro de uma conversa entre John Piper, Don Carson e Tim Keller.
Todos acima dos 60 anos na época da gravação do vídeo. Todos já com mais de 40
anos de casados hoje. No vídeo eles fazem consideração de uma frase dita por
Dietrich Bonhoefer a dois jovens que estavam se casando: “a
aliança, a partir deste dia, sustenta o amor, e não o amor à aliança”. E
depois Bonhoefer enfatiza que “o romance
e a paixão são coisas belas, e se reapaixonar, vez após vez, é importante; mas
se apaixonar de novo depois de dificuldades só acontece se você elevar essa
aliança acima das afeições e do romance”.
03. A
aliança, isto é, o pacto que o casal fez no dia do casamento é que deve
sustentar o amor. O amor vai muito bem até que a crise vem; nesse momento de
crise, e para resolvê-la, o casal deve evocar à mente a aliança que um dia
fizeram, e que essa aliança foi criada por Deus, e que a responsabilidade,
portanto, não é apenas de um diante do outro, mas, também, de ambos diante de
Deus.
CONCLUSÃO
01. Então, concluindo, aí estão algumas sugestões para não
se deixar abater pelas crises no casamento, e para solucionar essas crises e
manter o casamento:
a. Tomem consciência dos problemas; não os ignore; não os
acumule; trate deles.
b. Prestem atenção nos elementos destrutivos e nos
elementos construtivos do casamento. Evitem os destrutivos e cultivem os
construtivos.
c. Façam dos princípios bíblicos a base sólida de seu
casamento.
d. Não se esqueçam da aliança que um dia fizeram, e que em
momentos de crise é essa aliança que deve sustentar o
amor.
02. Que Deus abençoe todos os casais desta amada
igreja.
Pr. Walmir Vigo
Gonçalves
PIB Muqui – 05 de maio de
2019