domingo, 1 de outubro de 2023

Homens dos quais o mundo não é digno

 

HOMENS DOS QUAIS O MUNDO NÃO É DIGNO

“... homens dos quais o mundo não era digno...” (Hebreus 11:38 RC)

Ø  “Homens dos quais o mundo não é digno”.

Ø  “Homem” no sentido genérico – homem e mulher.

Ø  Esse é o tema que quero começar a pensar com vocês hoje.

Ø  Digo começar porque não vai dar pra falar tudo num domingo só. Até pensei que seria tudo num domingo só, mas, quando comecei a colocar as ideias no papel, percebi que dá pra falar num domingo só, mas daí teríamos que abrir mão do almoço. Então vamos dividir o quanto for preciso.

Ø  Essa expressão está aí em Hebreus 11.38, num contexto onde se fala de pessoas muito bem qualificadas espiritualmente – pessoas de fé, fiéis, de ação, dispostas ao sacrifício se necessário para andar nos caminhos do Senhor; pessoas que agradaram a Deus.

Ø  Esse mundo caído não é digno, não é merecedor dessas pessoas de valor.

Ø  Já não era no passado e continua não sendo hoje, e muito menos merecedor vai se tornando quanto mais vai se aproximando do fim, porque nesses tempos finais, cumprindo-se as Escrituras, o amor vai se esfriando e a iniquidade se multiplicando; e a oposição a Deus e à igreja de Deus e à Palavra de Deus vai se tornando cada vez mais intensa.

Ø  O mundo jaz no maligno, e o maligno, sabendo que pouco tempo lhe resta, se apressa em sua obra de destruição. Ele está agindo em tudo quanto é lugar, influenciando para o mal. A religião cristã não ficou livre de sua influência. A igreja evangélica não ficou livre de sua influência. Ele planta muitos tipos de coisas ruins dentro das igrejas:

·       Ele planta joio – pessoas que não são crentes de verdade e que só fazem dar mal testemunho e escandalizar o evangelho (não estou falando de crentes de verdade que às vezes têm uma queda e dão mal testemunho, e sim de falsos crentes). Uma das nossas lições de EBD desse ano foi sobre a segurança da salvação. É uma doutrina verdadeira, mas que enfrenta dificuldades na mente de alguns, e, creio, uma das razões é a existência do joio. O joio parece trigo, mas não é trigo, e quando ele se revela como joio fica parecendo se tratar de alguém que era salvo e agora não é mais. Mas a verdade é que nunca foi; só parecia; era joio; muito parecido com o trigo, mas joio;

·       Ele planta falsas doutrinas – “outro evangelho”;

·       Ele planta dissensões para que haja desunião, porque ele sabe que quando os irmãos vivem em união, aí o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre;

·       Ele influencia crentes para que não orem e não estudem a Palavra, nem juntos e nem a sós, para que sejam presas fáceis das falsas doutrinas;

·       Ele prende o crente em “embaraços” e pecados, para que ele seja ineficaz em sua ação por Deus;

·       Ele influencia para que não haja evangelização;

·       O alto percentual de ausência dos crentes nas reuniões de culto da igreja, coisa que não se deve fazer, conforme aprendemos em Hebreus 10.25, salvo por motivos verdadeiramente justificáveis, é obra dele para enfraquecer a igreja;

·       E por aí vai...

Ø  Então, o mundo jaz no maligno e o maligno está trabalhando no mundo. Mas no mundo também existe essas pessoas que não cedem ao maligno, pessoas de alta qualidade espiritual, das quais o mundo não é digno. Não são pessoas que nunca pecam. Seria um grande erro dizer isso. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e não há verdade em nós. Mas são pessoas que não têm prazer no pecado; talvez um prazer “do momento”, mas não um prazer continuado, e logo se arrependem, se levantam e continuam servindo a Deus com temor e tremor.

Ø  Quem são essas pessoas?

Ø  É o que vamos ver a partir de agora.

Ø  Essas pessoas são:

 

I.                 Homens de fé

 

Ø  Esses homens, dos quais o mundo não era e continua não sendo merecedor, eram e são homens de fé.

Ø  O contexto cita vários exemplos dos quais destaco quatro:

·       Abraão – Esse não poderia ficar de fora dos exemplos, afinal, foi reconhecido como o “pai da fé”. Uma das suas grandes demonstrações de fé foi confiar na promessa do Senhor sobre uma grande descendência, mesmo não tendo gerado nenhum filho até aos 100 anos. E aí em Hebreus 11 são citados 2 atos de fé desse grande herói da fé:

§  “sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu sem saber para onde ia.” (v. 8)

§  “Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar.” (V. 17 e 18)

·       Enoque – Alcançou testemunho de que agradara a Deus – foi homem de grande fé, portanto, porque sem fé e impossível agradar a Deus. E por alcançar testemunho de que agradara a Deus assim, foi trasladado por Deus para não ver a morte. (V. 5)

·       Moisés – várias manifestações da fé de Moisés são citadas aqui em Hebreus 11, das quais destaco a sua escolha de sofrer com o povo de Deus ao invés do gozo do pecado e das riquezas do Egito – algo difícil, que muitos não estariam e não estão dispostos.

·       E o quarto exemplo não é de uma pessoa específica, mas de outros que sofreram escárnios, açoites, cadeias, prisões, apedrejamento, foram serrados, mortos pela espada..., mas não abandonaram a fé.

Ø  E há muitos outros exemplos que não estão aí no texto de Hebreus 11, mas que foram e são pessoas de grande fé. São abundantes os exemplos.

Ø  Por exemplo: Daniel – por causa de sua fé foi parar numa cova de leões; e quando ele pensava que iria ser o jantar dos leões, Deus decretou um jejum forçado dos leões, enviando um anjo para não os deixar devorar Daniel. Pior para os que tramaram contra Daniel, porque no outro dia os leões estavam bem famintos, e eles é que foram jogados dessa vez, e sem anjo para os proteger...

Ø  Outro exemplo: Ananias, Misael e Azarias – “Quem poderá lhes livrar?”. “O nosso Deus pode, mas ainda que Ele não nos livre, não nos ajoelharemos...”. Se tivermos que morrer queimados, que morramos! E Deus não os livrou de serem jogados na fornalha, mas fez coisa muito melhor: Deus esteve com eles e os protegeu lá dentro da fornalha. Acho que eles não imaginaram que seria assim...

Ø  Outro exemplo: O Apóstolo Paulo, que demonstrou fé inabalável em muitas ocasiões; numa delas ele estava preso e sofrendo pela causa do evangelho, mas escreveu a Timóteo: “não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia” (2 Tim. 1.12)

Ø  Mais exemplos:

·       John Knox, de cujas orações Maria Stuart, conhecida como a rainha sanguinária, da Escócia, por, numa contrarreforma católica ter levado à morte cerca de trezentos protestantes, disse ter mais medo do que de todos os exércitos da Europa enfileirados. E interessante é que John Knox, registra a história, era um homem fisicamente fraco; pequeno e muitas vezes doente e frequentemente cheio de medos e dúvidas. Porém, um homem submisso a Deus e confiante em Deus. Fraco, mas de grande fé em um Deus forte. Tanto que Douglas Bond deu ao livro que escreveu sobre ele o título: “A Poderosa Fraqueza de John Knox”. Maria Sanguinária tinha medo, não dele, mas de suas orações.

·       George Mueller, que antes de sua conversão fora um jovem de vida bem torta. Mas, depois de convertido, sentiu-se chamado por Deus para cuidar das crianças órfãs. Tão convicto estava que convocou uma reunião na capela e começou dizendo de maneira decidida: “Deus me mandou abrir um orfanato”. E se era Deus quem estava mandando, então, considerou Mueller, nenhuma doação seria pedida a ninguém; elas poderiam acontecer, porém não através de um pedido de Mueller; ele falaria apenas com Deus. E assim foi, e todas as necessidades foram supridas, algumas de forma extraordinária. Recomendo a leitura da biografia de George Mueller. (Aqui pode ler um trecho do livro “George Mueller: O Guardião dos Órfãos de Bristol” – as páginas 165 a 168)

·       Jim Elliot e mais quatro companheiros seus, missionários, que se sacrificaram para levar a mensagem do Evangelho às populações indígenas, mesmo em face de grandes desafios e riscos. Em janeiro de 1956, Jim Elliot, junto com Nate Saint, Ed McCully, Peter Fleming e Roger Youderian, fez uma tentativa de contato pacífico com os Huaorani (os Aucas), a fim de compartilhar o Evangelho. No entanto, a equipe de missionários foi emboscada e morta pelos membros da tribo, em um evento trágico que chocou a comunidade missionária e cristã. Jim Elliot tinha apenas 29 anos de idade.

·       Esses do nosso tempo que soubemos e alguns vimos terem seus pescoços decepados por se recusarem a negar a fé.

·       E muitos, muitíssimos outros, milhares, milhões... a grande maioria anônimos cuja história, se conhecida, nos serviria de exemplo aqui.

Ø  Então, homens de fé, dos quais o mundo não era e continua não sendo digno.

Ø  Mas que tipo de fé?

Ø  É uma pergunta deveras importante: que tipo de fé?

Ø  E pelos exemplos que temos aí no texto e outros que citamos e outros que poderíamos ter citado, não se trata daquele tipo de fé, ou “suposta fé”, que toma conta da mente de muita gente nos dias atuais:

·       a “suposta fé” que coloca um escudo protetor em volta da pessoa e a torna invulnerável;

·       a “suposta fé” que transforma a pessoa em alguém de muita riqueza e poder;

·       a “suposta fé” que “tira a espada do pescoço”;

·       a “suposta fé” consumada depois da quitação de um carnê que vai lhe render prosperidade extraordinária;

·       a “suposta fé” que vai levar bênção para dentro de sua casa através de uma rosa, uma pedra, um lenço, uma garrafa de água, um feijão... que você comprou ou mesmo “ganhou” na igreja;

·       a “suposta fé” que só pensa em receber, e quando dá, só dá porque espera receber;

·       a “suposta fé de quem pensa que ir ao médico é falta de fé; de quem pensa que contribuir para a previdência é falta de fé; de quem pensa que “calcular o custo da obra” é falta de fé...

Ø  Há quem pense assim acerca da fé, que ela é uma espécie de poder que temos e que, ao ser acionado, coloca Deus contra a parede obrigando-o a fazer tudo o que queremos.

Ø  Ora, essa não é a verdadeira fé.

Ø  A verdadeira fé, a fé desses heróis, até pode resultar e resulta muitas vezes em acontecimentos, provisões, providências extraordinárias e de formas extraordinárias, como vimos, porém, não necessariamente e não porque esses heróis “determinaram” que assim o fosse, mas porque eles simplesmente confiaram. A verdadeira fé é a fé daquele que confia que Deus está no controle e “aquieta o coração” em uma inteira entrega de fé. “Aquietai-vos e sabei que Eu Sou Deus”, disse Deus através do Salmista do Salmo 46. Não fica passivo, sem fazer nada; faz o que lhe cabe fazer, mas em inteira confiança de que Deus está no controle.

Ø  Por isso é que de uns é relatado grandes “sucessos” e de outros grandes lutas, prisões, açoites, mortes..., mas todos são reconhecidos como pessoas de grande fé das quais o mundo não é digno.

Ø  Homens de fé assim são homens dos quais o mundo não é digno.

Ø  Sou eu um homem de fé assim? Tenho eu plena confiança em Deus?

Ø  Quando canto que minha fé não está firmada nas coisas que Deus pode fazer e que se Ele fizer, Ele é Deus; se não fizer, Ele é Deus; se a porta abrir Ele é Deus, mas se fechar, continua sendo Deus; se a doença for curada ou não, se tudo der certo ou não, ele, em qualquer dessas situações É DEUS, canto com convicção?

Ø  O mundo está precisando desesperadamente de pessoas de fé assim, de verdadeira fé. O mundo não é digno de tais pessoas, mas precisa delas. Seja você uma dessas pessoas.

Ø  Vamos adiante.

 

II.               Homens fiéis

 

Ø  Esses homens, dos quais o mundo não era e continua não sendo merecedor, eram e são, além de homens de fé, homens fiéis. E esses homens de fé citados em Hebreus 11 eram também, até pelo fato de serem homens de grande fé, homens fiéis.

Ø  Então, homens dos quais o mundo não é digno são homens fiéis, isto é, homens comprometidos com a sua fé, que buscam constantemente obedecer aos princípios dessa fé.

Ø  Eu poderia deixar os irmãos só com isso, só com essa frase: homens dos quais o mundo não é digno são homens fiéis. E os irmãos teriam plenas condições de elaborarem por si só, em vossas mentes e corações, o significado de ser fiel a Deus. Os irmãos sabem o que significa.

Ø  Mas quero falar um pouco usando um sermão que preguei aqui em 2017, com base no Salmo 1.1-3, sobre o crente fiel ser como uma árvore (sermão 0256).

Ø  No Salmo 1, versos 1-3, lemos que o varão bem-aventurado (o crente fiel, portanto, podemos assim dizer) não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, não se assenta na roda dos escarnecedores, tem prazer na lei do Senhor, e, por isso, será “COMO UMA ÁRVORE” plantada junto a ribeiros de águas.

Ø  Confira lá o texto: “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.  Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.” (RC)

Ø  Então, o CRENTE FIEL É COMO UMA ÁRVORE, mas não como aquela que às vezes olhamos com tristeza por causa de sua feiura devida à situação de seca, e sim como as que vemos depois de sermos abençoados por Deus com o tempo das chuvas, uma árvore belíssima, frondosa, frutífera, agradável até de olhar, porque se nutre das águas que correm do Manancial de Águas Vivas...

Ø  Esse é o crente fiel, como uma árvore, e como uma árvore... 

... ele tem raiz

Ø  Mas não simplesmente tem raiz – Está enraizado em Cristo – Veja Cl. 2.7: “arraigados e edificados nele e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, crescendo em ação de graças.” (RC)

Ø  Isso significa que ele se alimenta natural e regularmente de Cristo, o pão e a água da vida, isto é: crê em Cristo, ouve a Cristo, aprende de Cristo, obedece a Cristo, vive para Cristo, com Cristo e em Cristo.

Ø  E alimentando-se natural e regularmente de Cristo, consequentemente, o crente fiel está firme em Cristo:

·       Não se deixa fazer presa de ninguém por meio de filosofias e vãs sutilezas que são segundo os homens e segundo o mundo, mas não segundo Cristo.

·       Não se deixa abalar pelos cuidados deste mundo, acontecimento esse acusado por Jesus em relação a alguns na Parábola do Semeador.

·       Não se deixa abater quando vem a provação, como alguns acusados por Jesus também na Parábola do Semeador e na comparação que ele faz entre aqueles que ouvem sua palavra e não a cumprem com aqueles que estão a construir sua casa sobre a areia e não sobre a rocha.

·       Pode todas as coisas naquele que o fortalece, isto é, está firme quando a situação está favorável, mas também está firme quando a situação não está favorável.

·       É como aquele velho fazendeiro da antiga música do grupo Vida Abundante, a quem foi perguntado qual o grande segredo de uma vida longa cheia de vigor e de uma fé tão radiante que a todos atraía, e cuja resposta foi: “as raízes”.

Ø  O crente fiel é como árvore porque tem raiz aprofundada em Cristo, está focado em Cristo, segue a carreira que lhe foi proposta olhando para Cristo. Igreja local pode não corresponder às expectativas; aquele irmão mais piedoso pode falhar; as setas de satanás podem ser lançadas em forma de maledicência, críticas não construtivas, desconfianças, ‘achismos’ negativos e maléficos, e até desprezo por parte de alguns, mas o crente fiel não se abala, não desiste, vai adiante porque está arraigado e sobre-edificado em Cristo.

Ø  O crente fiel é como árvore porque tem raiz em Cristo.

Ø  Então, é isso que quero dizer quando digo que crente fiel é como uma árvore, porque como uma árvore ele tem raiz: crente fiel é aquele que está enraizado em Cristo.  

Ø  Mas também o crente fiel é como uma árvore porque... 

... tem folhas

Ø  E folhas nos passam a ideia de vigor. O crente fiel tem folhas no sentido de ser vigoroso, frondoso, bonito, instrumento de glória e honra diante dos homens para aquele que o salvou.

Ø  Folhas também nos lembram sombra, lugar de refrigério. A presença do crente fiel é uma presença prazerosa, gostosa, desejável, a não ser em algumas ocasiões em que a presença do crente fiel incomoda porque coisas erradas estão sendo praticadas. Mas essas mesmas pessoas vão procurar o crente fiel quando estiverem em uma situação dificultosa e necessitando de refrigério.

Ø  Então, é isso que quero dizer quando digo que crente fiel é como uma árvore, porque como uma árvore ele tem folhas: crente fiel é aquele que é vigoroso em Cristo e fonte de refrigério para as outras pessoas.  

Ø  Mas, ainda, o crente fiel é como uma árvore porque... 

... tem flores

Ø  Flores indicam beleza e perfume

·       2 Co. 3.18 diz que “... todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (RC) – beleza espiritual.

·       Em Ef. 5.27 lemos que Jesus vai nos “... apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” (RC) – beleza espiritual.

·       E 2 Co. 2.14 diz que Deus “... sempre nos faz triunfar em cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar o bom cheiro do seu conhecimento. porque para deus somos o bom cheiro de cristo...” (RC) – perfume espiritual.

Ø  Então, é isso que quero dizer quando digo que crente fiel é como uma árvore, porque como uma árvore ele tem flores: crente fiel é aquele que traz beleza e bom perfume para o ambiente.  

Ø  E, ainda, o crente fiel é como uma árvore porque...

... tem frutos

Ø  Crente fiel é como árvore frutífera, mas uma árvore de bons frutos.

Ø  Assim lemos em Mateus 7.16-20, Jesus exortando à cautela quanto aos falsos profetas: “Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.” (RC) – Esse não é o crente fiel.

Ø  Mas em Colossenses 1 Paulo diz que não cessava de orar por aqueles crentes, para que eles fossem cheios do conhecimento da vontade de Deus, porque com esse conhecimento, sendo eles crentes fiéis, eles estariam equipados para serem capazes de “... andar dignamente diante do Senhor agradando-lhe em tudo e frutificando em toda a boa obra...” (RC)

Ø  E o fruto que o crente fiel evidencia é o fruto de Espírito que é “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança; coisas contra as quais não há lei”.

Ø  Então, é isso que quero dizer quando digo que crente fiel é como uma árvore, porque como uma árvore ele tem frutos: crente fiel é aquele que está frutificando para Cristo.  

Ø  Irmão da IBMuqui,

·       Seja fiel!

·       Procure estar arraigado e sobre-edificado em Cristo; aprofunde suas raízes em Cristo e viva sua vida cristã focado em Cristo; não se abale se até mesmo o pastor não atender às expectativas ou se sofrer algum agravo até mesmo de seus irmãos em Cristo; suas raízes não estão neles, e sim em Cristo.

·       Seja vigoroso e frondoso para a honra e glória de Deus e seja um “lugar de refrigério” para as pessoas que estão à sua volta; que as pessoas vejam em você um crente fiel e tenham confiança para procurá-lo quando necessitarem;

·       Que a beleza de Cristo se veja em ti;

·       Tenha e exale o cheiro, o bom perfume de Cristo;

·       E seja frutífero. Deixe que o Espírito produza em você amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança... e esforce-se para que através de seu testemunho e suas palavras almas sejam ganhas para Cristo.

Ø  Os exemplos de homens de fé em Hebreus 11 são também exemplos de homens fiéis. Mas eu quero encerrar citando um exemplo de homem fiel sobre o qual ouvi na quinta-feira (17/08/2023) enquanto trabalhava nessa mensagem:

No dia 10 de abril de 1912, o navio Titanic partiu de Southampton, no Reino Unido, para sua viagem inaugural, que seria também sua última viagem. Porém, quatro dias após iniciar sua viagem, o navio se chocou em um iceberg e naufragou, entrando de maneira triste na história como a maior catástrofe marítima de todos os tempos ceifando a vida de 1.517 pessoas.

Entre as milhares de pessoas que perderam suas vidas no trágico acidente está o reverendo John Harper, que viajava para fazer uma visita e pregar na Moody Church em Chicago. Porém, devido ao trágico fim da viagem inaugural do Titanic, Harper nunca chegou ao seu destino, mas teve os momentos finais do navio como seu último campo missionário.

John Harper nasceu em uma família de cristãos devotos em 29 de maio de 1872, em Renfrewshire, na Escócia. Aos 13 anos professou a fé em Cristo e começou a se dedicar às Escrituras com um zelo pelas almas tão intenso que aos 17 anos já estava pregando nas esquinas de sua cidade natal, enquanto se sustentava trabalhando em uma fábrica local. Depois de pregar na rua por cinco ou seis anos, ele foi ouvido pelo Rev. E. A. Carter da Missão Batista Pioneira em Londres, que o convidou a trabalhar em tempo integral em Goven, na Escócia.

Na época de sua viagem a Chicago, Harper havia decidido reservar passagens no navio RMS Lusitânia, mas, com o cancelamento da viagem desse navio, reservou passagens de segunda classe no próximo navio que partiria para os Estados unidos. Então, em 10 de abril de 1912, ele embarcou no RMS Titanic junto à sua filha de 6 anos, Annie Jessie, e sua sobrinha, Jessie Wills Leitch.

Então, na noite do dia 14 de abril, o rev. Harper foi despertado pelo som do iceberg rasgando o casco do navio. Ele acordou sua filha, envolveu-a em um cobertor e, quando se tornou evidente que o navio afundaria, com lágrimas nos olhos, ele beijou sua filha, e a entregou junto de sua sobrinha a um tripulante que as colocou em um bote salva-vidas.

Como Annie e Jessie entraram no bote salva-vidas e estavam em segurança, Harper virou-se e olhou para o seu novo campo de missão: o grande número de pessoas que teriam poucos momentos de vida por causa do naufrágio. Testemunhas relatam que após o navio se partir e cerca de 1500 pessoas serem lançadas às águas geladas do mar, o rev. Harper passou seus últimos momentos nadando de pessoa para pessoa perguntando sobre o estado de suas almas e proclamando a verdade do evangelho, especialmente por meio de Atos 16:31.

Harper nadou até um homem que estava agarrado a um pedaço dos destroços e lhe perguntou: “Você está salvo?” O homem respondeu que não. Ao ouvir isso, Rev. Harper tentou levar o homem a Cristo, mas o homem recusou. Rev. Harper tirou o colete salva-vidas e deu para o homem e disse: “Aqui, então, você precisa disso mais do que eu …”, e nadou para evangelizar os outros. Um pouco mais tarde, Harper voltou a esse homem e tentou novamente o conduzir a Cristo. Rev. Harper tentou nadar para os outros, mas dessa vez começou a sucumbir à hipotermia. Suas últimas palavras foram: “Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa”.

A história do reverendo John Harper só se tornou conhecida porque esse homem para o qual entregou seu colete foi um dos seis sobreviventes que foram retirados das águas geladas. Ele conta, segundo o site leben: “Então, com dois quilômetros de água abaixo de mim, no meu desespero eu chorei a Cristo para me salvar. … Eu sou o último convertido de John Harper”.  (Gospelmais)

Ø  Um homem fiel é um homem que vive no mundo para servir a Deus até o fim e em qualquer circunstância. E de um homem assim o mundo não é digno.

 

III.             Homens de ação

 

Ø  Esses homens, dos quais o mundo não era e continua não sendo merecedor, além de homens de fé e homens fiéis, eram e são homens de ação.

Ø  E esses homens de fé e fiéis, citados em Hebreus 11, eram também homens de ação.

Ø  Destaco alguns:

·       Enoque “andou”: “Andar” foi a ação de Enoque: andou com Deus agradou a Deus de tal forma que foi trasladado.

Já parou pra pensar nisso? Genesis 5.22 diz que Enoque andou com Deus, e Hebreus 11 complementa dizendo que ele agradou a Deus. Andou com Deus e agradou a Deus. Andar é uma metáfora que aponta para a conduta geral na vida, e quer dizer que Enoque não fazia nada à parte de Deus.

Que coisa extraordinária!

E tem alguns detalhes que são extraordinários também, mas que podem nos passar despercebidos. Eis alguns:

1)    Primeiro detalhe extraordinário: é só isso que a Bíblia diz a respeito de Enoque – pra muitos hoje, no tempo das “estrelas” do mundo gospel, no tempo dos “grandes” homens de Deus, isso é estranho demais. “Como pode um homem tão espiritual receber tão pequena atenção?” É claro que estou sendo irônico. O que quero dizer é que Enoque nos ensina que não estamos aqui para nos promover, que a igreja não é uma “plataforma de lançamento” de nós mesmos para o “reconhecimento” público, que não existem estrelas no reino de Deus, na obra de Deus, na igreja de Deus; o que existem são pessoas que andam com Deus. Quando cantamos “eu não preciso ser reconhecido por ninguém...”, devemos cantar como uma expressão da verdade e não simplesmente porque é “bonito”.

2)    Segundo detalhe extraordinário: Enoque não tinha bíblia – não havia ainda a revelação escrita pra ajudar Enoque, e mesmo assim ele andava com Deus; fazia o que era certo porque vivia em comunhão com Deus. Hoje temos a Bíblia completa, a revelação escrita de Deus para nos orientar.

3)    Terceiro detalhe extraordinário: Enoque, por certo, não tinha muitas pessoas ao seu redor que o encorajassem, e, talvez, muitas para o desencorajarem, mas ele alcançou testemunho de que agradou a Deus.

4)    Quarto detalhe extraordinário: Enoque prova que uma altíssima espiritualidade é possível para o homem, mesmo em meio à pecaminosidade e degradação ao seu redor.

Com quem nós temos andado e a quem temos agradado?

O salmo 1 diz que bem aventurado é o varão que não anda com os ímpios para seguir os seus conselhos; bem aventurado é o varão que não se detém no caminho dos pecadores; bem aventurado é o varão que não se assenta na roda dos escarnecedores; bem aventurado é o varão que tem prazer na lei do Senhor e nela medita dia e noite. Esse varão anda com Deus e agrada a Deus. Mas muitos de nós não temos sido assim, muitos de nós temos andado com tudo e com todos, menos Deus, e, portanto, a quem temos agradado? Não a Deus! E se não a Deus, então quem?  Ao Diabo!

Enoque era um homem de ação. Certamente eram muitas as suas ações, mas o que ficou registrado para nós e que fala profundamente ao nosso coração é que Enoque “Andou” com Deus.

·       Noé “fez”: “Fazer” foi a ação de Noé. Noé fez a arca. Fez tudo o que Deus lhe ordenou seguindo cuidadosamente as instruções divinas. A obediência de Noé não foi seletiva; ele seguiu todas as instruções detalhadas de Deus. E o resultado todos nós conhecemos.

Ora, nós não estamos trabalhando na construção de uma arca, mas estamos envolvidos, desde que cremos e se cremos, na edificação da igreja que o Senhor estabeleceu pelo Seu poder. O que temos feito? O que você tem feito?

Essa igreja local da qual fazemos parte está completando 100 anos. Nunca foi perfeita e nunca será; nunca houve um ano sequer destes cem que não houvesse dentro dela pessoas imperfeitas, e nunca haverá; e, no presente, a imperfeição começa pelo pastor. Mas é igreja do Senhor Jesus, e essas pessoas imperfeitas, se não todas, muitas delas, deram de si, fizeram algo para que essa igreja chegasse até aqui proclamando o evangelho da salvação. E você, o que tem feito, no que tem contribuído para que essa igreja prossiga de portas abertas como agência do reino de Deus proclamando o evangelho aqui e ajudando para que ele seja proclamado em outros lugares?

Noé “fez”, e o que ele fez não foi fácil; o que ele fez exigiu o tempo dele; o que ele fez exigiu muito esforço; o que ele fez exigiu os recursos dele – ou os irmãos acham que Deus o levou para uma “área industrial” e lhe deu tudo, toda a madeira, já na medida, tudo prontinho só pra ele montar e pregar? Ora, sabemos que não é assim que Deus faz. E enquanto Noé investia tempo, trabalho e recursos, ao invés de reclamar, ele pregava – ele sabia o que estava por vir e tentava salvar mais pessoas; Pedro, em 2 Pedro 2.5, diz que ele tornou-se “pregoeiro da justiça” – khrux (kerux) = embaixador de Deus, e arauto ou proclamador da palavra divina.

Você está disposto a obedecer a Deus em todas as áreas de sua vida, mesmo quando isso parece difícil?

·       Abraão “foi”: “Ir” foi a ação de Abraão, dentre outras. Abraão “foi para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia”. Deus mandou e ele “foi”.

Deus também nos manda “ir”. Vou pedir a participação dos irmãos aqui:

-   Abra Marcos 16.15 – Onde Jesus está mandando “ir” e pra fazer o que? Pra quem você acha que é essa ordem? Só para aqueles discípulos? E nós temos ido – você tem ido?

-   Abra Hebreus 10.24 e 25 – Onde o Espírito Santo, através do autor aos Hebreus, está mandando “ir” e pra que? (Está mandando “ir” para a comunhão da igreja e não para o isolamento; para estimularmos uns aos outros, edificarmos uns aos outros, fortalecermos uns aos outros...)

-   Abra 1 Coríntios 12.27-31 – Onde o Espírito Santo, através dessa mensagem de Paulo à igreja de Corinto está nos mandando “ir”? Ele está nos mandando ir desempenhar o nosso papel como membros do Corpo de Cristo, exercitar os nossos dons, para que a igreja cumpra o seu papel. A igreja, de um modo geral, está lenta demais porque os que estão “pegados” na obra estão tendo também que “fazer a vez” daqueles que já “largaram” e estão “largando”.

-   Etc.

Abraão “foi”. É preciso que você também “vá”.

Abraão “foi” para onde Deus lhe mandou ir. É preciso que você “vá” para onde Deus lhe manda ir – a maioria de nós talvez aqui mesmo em Muqui, e um ou dois ou três, talvez Deus mande para algum campo missionário.

Abraão foi para onde Deus o mandou ir para “fazer o que Deus lhe mandou fazer”.

Eu e você precisamos fazer o que Deus nos manda fazer.

Se você entende que Deus manda você calar-se e não falar de Jesus para ninguém, então fique calado; mas se você entende que ele mandou você esforçar-se por falar de Jesus pra alguém, então faça isso – ore, peça a Deus coragem, peça a Deus estratégias, peça a Deus oportunidade, busque oportunidade... mas fale...

Se você entende que Deus manda você ficar em casa ao invés de estar com os irmãos adorando, orando e anunciando a Palavra nos cultos da igreja, então fique em casa; mas se entende que a ordem de Deus é o contrário, então “levante e vá” – igual ao filho pródigo que: 1) caiu em si; 2) tomou uma decisão; 3) colocou em prática a decisão: levantou e foi.

Se você entende que Deus manda você estacionar ao invés de desempenhar o seu papel como membro do corpo de Cristo, então estacione; mas se você entende que Deus lhe manda cumprir o seu papel, então cumpra-o.

·       Moisés “recusou”. “Recusar” foi a ação de Moisés. Moisés “recusou ser chamado filho da filha de faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que, por um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito...”.

Chegou um tempo que Moisés teve que escolher, e ele escolheu Deus. Ele recusou o pecado, ele recusou viver uma vida fora da vontade de Deus, por mais que isso pudesse lhe ser lucrativo e prazeroso.

Tem muita gente de igreja hoje que está fazendo o caminho oposto. Tem muita gente igual àquele pássaro do pântano que foi convidado a ir, junto com outros, para um lugar paradisíaco. Mas ele gostava de comer caramujos, e, então perguntou se lá nesse lugar tinha caramujos. Quando teve um “não” como resposta, disse: “então vou ficar por aqui mesmo”.

Precisamos aprender com Moisés a “recusar” ...

Ø  Homens dos quais o mundo não é digno são homens de ação; homens que, dentre outras coisas:

o   Como Enoque, “andam” com Deus e agradam a Deus;

o   Como Noé, “fazem” o que Deus ordena e do jeito que Deus ordena;

o   Como Abraão, “vão” aonde Deus manda. Por exemplo: “vão” cumprir o ide de Jesus; “vão” para a comunhão dos servos de Deus; e “vão” desempenhar o seu papel de membro do corpo de Cristo.

o   Como Moisés, “recusam” viver fora da vontade de Deus, recusam viver no pecado.

Ø  Os que agem assim, intencionalmente, são homens dos quais o mundo não é digno. Que o mundo não seja digno de mim, e nem de você! 

 

IV.            Homens dispostos ao sacrifício, ou: homens que não recuam mesmo sacrificados

 

Ø  Então, esses homens dos quais o mundo não é digno, são homens de fé, homens fiéis e homens de ação. Mas também são homens dispostos ao sacrifício, ou: homens que não recuam mesmo sacrificados.

Ø  Hebreus 11 fala de várias pessoas que fizeram várias conquistas pela fé, que venceram reinos, que fecharam a boca dos leões, que alcançaram promessas, que apagaram a força do fogo, que puseram em fuga os exércitos estranhos, etc. São pessoas como:

o   Josué – as muralhas de Jericó caíram e a conquista da terra de Canaã aconteceu quando o povo de Israel estava sob seu comando. Obviamente, sabemos, foi Deus; mas o agente humano foi Josué.

o   Gideão – Quem não conhece a história de Gideão vencendo, com trezentos homens, um exército de mais de 130.000 homens?

o   Sansão – Quando tomado pelo Espírito de Deus, ninguém o podia vencer.

o   Daniel – Fechou a boca dos leões (não foi ele, foi o anjo enviado por Deus, sabemos, mas ele foi o agente humano)

o   Misael, Hananias e Azarias – venceram a força do fogo.

Ø  Citei apenas alguns dos mais conhecidos.

Ø  Mas, interessantemente, Hebreus 11 fala também sobre pessoas que experimentaram escárnios, açoites, cadeias, prisões, foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados... mas não recuaram na sua fé, na sua fidelidade e no seu agir por Deus. E estes são também homens dos quais o mundo não é digno.

Ø  Então, homens que permanecem firmes na fé, que não recuam mesmo em situações extremas, mesmo sob risco de sua própria vida. A história do povo de Deus está repleta de homens assim.

Ø  Jesus contou uma parábola intitulada “A Parábola do Semeador”. A semente semeada pelo semeador encontra vários tipos de solos, que representam vários tipos de corações ou pessoas. Há os que não recebem a semente; há os que recebem mas não perseveram por dois motivos: as perseguições e os cuidados desta vida; e há os que recebem e perseveram, e dão frutos, não recuam, não cedem às perseguições e nem aos cuidados desta vida. Estes últimos são homens dos quais este mundo não é digno.

Ø  Você é daqueles que tem recuado ou daqueles que tem perseverado e vão perseverar até o fim?

 

V.              Homens que agradam a Deus

 

Ø  Por fim, homens dos quais o mundo não é digno são homens que agradam a Deus; vivem para agradar A DEUS; se preocupam em agradar A DEUS.

Ø  Homens de fé, homens fiéis, homens de ação, homens dispostos ao sacrifício se for necessário e homens que agradam a Deus.

Ø  Esses homens não estão preocupados em agradar os outros, estão preocupados em agradar a Deus. Não que não vão se esforçar por estar bem, por agradar aos outros; mas entre agradar a Deus e outras pessoas, Deus vem em primeiro lugar.

Ø  Não estão preocupados em agradar a si mesmos, estão preocupados em agradar a Deus. De Enoque é dito que alcançou o testemunho de agradara a Deus; e os demais também agradaram a Deus.

Ø  Jesus, para falar dos últimos dias, utilizou-se de diversas comparações. Uma delas foi a comparação dos homens dos últimos dias com os homens dos dias anteriores ao dilúvio; nos últimos dias, disse Jesus, os homens serão como os homens dos dias anteriores ao dilúvio, preocupados em comer, beber, casar-se e dar-se em casamento, isto é, voltados para si mesmos, para a sua própria satisfação. Esses não são os homens que agradam a Deus; o mundo é digno destes; os homens que agradam a Deus, dos quais o mundo não é digno, não estão tão preocupados com a sua satisfação pessoal, com a sua “realização”, e sim em como servir a Deus.

Ø  Homens dos quais o mundo não é digno são homens que vivem para agradar a Deus.

 

Conclusão:

 

Ø  Há homens dos quais se pode dizer que são dignos do mundo ou que o mundo é digno deles: homens corruptos, réprobos quanto à fé, “... amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela” (2 Timóteo 3:2-5 RC) e até homens que se dizem cristãos, mas nos quais não se vê sinais de fé, fidelidade, ação e nem disposição para um mínimo sequer de sacrifício pela causa do Senhor.

Ø  Esses homens o mundo é digno deles, e o mundo gosta deles, e o mundo os favorece. Podem ficar tranquilamente nesse mundo quando a igreja for arrebatada.

Ø  Mas há homens dos quais o mundo não é digno. São estes dos quais tratamos; homens de fé, homens fiéis, homens de ação, homens dispostos ao sacrifício e homens que vivem para agradar a Deus. O mundo não gosta deles e não os favorece; o mundo os persegue; o mundo tenta faze-los parar e calar... Mas são esses os homens que agradam a Deus. Eu quero ser um destes homens...

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

PIB Muqui – setembro de 2023

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