sábado, 18 de fevereiro de 2023

Exposição de Efésios - estudo 7 de 9 - NOSSOS DEVERES EM CRISTO - PARTE 3 - O DEVER DE IMITAR NOSSO PAI

 

NOSSOS DEVERES EM CRISTO – PARTE 3

 

O DEVER DE IMITAR O NOSSO PAI

 

Efésios 5.1-21

 

Ø  Crianças geralmente imitam os pais, não é verdade?

Ø  Isso, no caso puramente humano, pode ser animador, mas também embaraçoso.

Ø  Há uma pequena história que fala sobre duas crianças, irmãs, que, aparentemente, estavam brigando – socos, pontapés, palavras duras... Alguém se aproxima e pergunta porque elas estavam brigando, e elas respondem que não estavam brigando. “O que estão fazendo então?”, a pessoa perguntou. E a resposta foi: “Estamos apenas brincando de pai e mãe”.

Ø  Já pensou numa situação dessas? Kkkk – cuidado com o que faz ou fala na frente das crianças.

Ø  Estou falando de crianças / filhos(as) porque Paulo os usa aí quando nos manda imitar Deus, nosso Pai – “Façam isso como filhos amados”. Imitem a Deus, vosso Pai Celestial.

Ø  E, já pergunto: “Imitar a Deus em que?”. Uma resposta “vapt vupt” poderia ser “em tudo”. Paulo vai apontar algumas coisas aí no texto, e nós vamos considera-las, mas não quer dizer que não devemos imitá-lo em outras coisas também.

Ø  Não é ao mundo que devemos imitar; não aos “heróis” do mundo; é a Deus.

Ø  Pense bem nisso, e pense bem nas suas atitudes se elas são pelo menos parecidas com atitudes divinas.

Ø  Lembro mais ou menos de uma história, que, segundo quem contou, aconteceu aqui em nossa região, na SIB Cachoeiro, no tempo do saudoso Pr. Jubrael. Havia um homem que sempre ia à igreja, porém, bêbado; e, bêbado, vez por outra ficava interrompendo o culto falando e fazendo perguntas. Quem contou a história disse que Pr. Jubrael orientou dois diáconos a que se sentassem um em cada lado do bêbado e, quando ele começasse a interromper, o levassem para fora. E assim fizeram os diáconos; sentaram-se um de cada lado e, quando o bêbado começou a interromper, pegaram ele, um em cada braço e já iam levando-o pra fora quando ele diz bem alto: “não foi assim que Jesus ensinou não, hein!”.

Ø  Certamente que muito do que fazemos (eu, você, todos nós) não foi Jesus quem ensinou; e em alguns casos o que Jesus ensinou foi até o contrário do que fazemos; e, sendo assim, com essas atitudes não estamos imitando nosso Pai celestial.

Ø  Daqui a pouco vamos considerar o que diz Paulo no texto, mas aqui já “de entrada” podemos citar uns exemplos “fora do contexto” do texto, mas em nosso contexto de igreja:

o   Eu conheço uns pastores que se acham, como se diz, “a cereja do bolo”; eu queria saber quem ensinou isso pra eles; a quem eles estão imitando;

o   Eu conheço umas pessoas crentes, aqui mesmo de pertinho de nós, de igrejas de nossa associação e até de outras igrejas não batistas, que só sabem reclamar de tudo e de todos na igreja; nada está bom. Tem um que já está nesse comportamento, pelo que sei, há mais de dez anos. Uma vez fui pregar na igreja em que ele estava na ocasião, e, no final do culto ele veio me “elogiar” porque eu não usei aparelho multimídia pra pregar; depois descobri que ele não estava me elogiando, apenas me usando para reclamar e criticar o fato de o pastor dele usar multimídia. Mas ele reclama muito mesmo, e de qualquer coisa; e se não tem do que reclamar inventa. Certamente ele não aprendeu isso com Jesus e não está imitando Jesus;

o   Eu não sei se isso acontece ainda nos dias de hoje (estou sendo irônico), mas ouvi, nos tempos idos, uma história dos tempos mais idos ainda, de irmãos na igreja que fiz parte, ali no bairro Aeroporto, que, chegando no culto, olhavam, e, se determinado irmão já tivesse chegado e sentado num lado, então sentava no outro. Quem nos ensinou isso? Imitamos a quem?

Ø  E por aí vai. Tem muita coisa que fazemos e até entendemos porque fazemos, mas que não aprendemos com Jesus e não seria essa a atitude de Jesus – não o estamos imitando. Pense aí. Mas não pense apenas em “pecados horripilantes”, pense nas “coisas pequenas também”, coisas que de tão acostumados passam quase que despercebidas. Se não der tempo de pensar em tudo aqui, pegue um papel em casa, faça uma lista, ore sobre e depois destrua o papel, porque tem coisas que ninguém precisa saber. Eu penso em mim e você pensa em você – o que Jesus ensinou? A quem eu estou imitando? Eu estou sendo edificado? A quem eu estou edificando?

Ø  Certamente não vamos, infelizmente, enquanto aqui nesse mundo, atingir perfeição nisso, mas talvez, com a ajuda de Deus e com algum esforço de nossa parte também, possamos melhorar bastante e contribuir para a edificação da igreja e, consequentemente, nossa própria edificação.

Ø  Mas vamos pra frente; vamos pro texto. Somos filhos de Deus e devemos imitá-lo, diz Paulo logo de início. E essa palavra de Paulo serve de base para pelo menos três admoestações, a saber:

o   Devemos andar em amor;

o   Devemos andar como filhos da luz;

o   Devemos andar sabiamente.

Ø  Vamos pensar nessas três formas de andar?

Ø  Então vamos lá:

 

I.             ANDAR EM AMOR (versos 1 e 2)

 

Ø  Veja os versos 1 e 2: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave”.

Ø  A primeira forma de “andar” é “em amor”. Uma vez que “Deus é amor”, e nós o estamos imitando, então devemos andar em amor. Viva em amor; viva amando as pessoas, a todos, até aos “inimigos”. Foi assim que Jesus ensinou. Que dirá então de nossos irmãos e irmãs em Cristo, por mais imperfeitos que sejamos. Às vezes é muito difícil, mas é assim que devemos andar se somos filhos de Deus.

Ø  Se vamos ser ou se dizemos que somos imitadores de Deus, então precisamos andar em amor, porque o nosso Senhor Jesus Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós.

Ø  Não é pra cultivar aversão, desapreço, repulsa, malquerença, antipatia, inimizade, desafeição, hostilidade, raiva uns pelos outros; não! É pra cultivar o amor.

Ø  E esse amor é o mesmo que encontramos descrito em 1 Coríntios 13:

 

o   É a virtude que faz de nós “sofredores”. Sofredores no sentido de sermos pacientes e não nos abatermos facilmente ao ponto de desejarmos até vingança quando somos insultados ou abusados.

o   É a virtude que faz de nós pessoas benignas; e pessoas benignas são aquelas que realizam feitos bondosos, que bendizem, que oram mesmo pelos que as maltratam e perseguem, que dão de comer e de beber mesmo ao inimigo se ele tem fome e sede, que retribuem ao mal não com o mal, mas com o bem.

o   É a virtude que nos faz alegres, e não invejosos ou enciumados por aquele que está alcançando sucesso e destaque.

o   É a virtude que nos leva a não nos ufanarmos, a não nos ensoberbecermos, isto é, a não nos vangloriarmos colocando-nos acima das outras pessoas numa ostentação orgulhosa nem mesmo daquilo que realmente possuímos, seja sabedoria, seja riqueza, seja força, seja dons espirituais ou capacidade de fazer alguma coisa melhor do que o outro.

o   É a virtude que nos leva a não nos portarmos com indecência, inconvenientemente, isto é, com desonra e sem boas maneiras, mesmo que outros se comportem assim para conosco.

o   É a virtude que nos leva a não vivermos em busca apenas dos nossos próprios interesses. O amor é altruísta e não egoísta.

o   É a virtude que nos leva a não vivermos irritados e nem irritar os outros. O amor não se deixa provocar tão facilmente, e nem vive a provocar os outros.

o   É a virtude que nos leva a não suspeitar mal. O melhor sentido da frase “não suspeita mal”, que lemos em 1 Coríntios 13, é: “não leva em consideração o mal praticado contra si”.

o   É a virtude que nos leva a não folgar com a injustiça. Em outras palavras, o amor não se regozija, não se alegra diante da injustiça, da maldade, do erro. Ele se entristece, tanto pelo erro em si quanto pela pessoa que cometeu o erro. Ele não se regozija ante o fato de que o outro caiu e porque o outro caiu agora a sua bondade própria é manifestada mais nitidamente em contraste com aquele.

o   É a virtude que nos leva a folgar com a verdade. Obviamente, a boa verdade: a verdade de Deus; a verdade acerca do bem, feito por e a outrem; a verdade acerca do progresso espiritual dos outros; a verdade acerca da pureza moral dos nossos semelhantes; a verdade do triunfo do bem.

o   É a virtude que “tudo sofre”, “tudo crê”, “tudo espera” e “tudo suporta”. Sofre e suporta os reveses e as falhas dos outros pelo bem deles. Crê que as pessoas, mesmo as “piores”, podem ser transformadas, e ora e luta por isso; e espera a manifestação do que há de bom nas pessoas.

 

Ø  Então, é nosso dever imitar não o mundo, não os “heróis” do mundo, não os “sábios” do mundo, não os grandes e poderosos do mundo, não a filosofia do mundo. Estes não devem ser nossos “modelos”; nosso modelo é Deus, o nosso Pai Celestial.

Ø  E a primeira coisa nessa “imitação de Deus” é “andar em amor”. Na peregrinação do homem que imita Deus, segue o exemplo de Cristo, o amor é elemento fundamental.

Ø  “Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 João 4.8)

 

II.            ANDAR COMO FILHOS DA LUZ (versos 3-14)

 

Ø  Em 1 João 1.5 aprendemos que Deus é luz e não há nele treva nenhuma. E uma vez que Deus é luz e nós O estamos imitando, é muito natural que devamos andar na luz e desfazer qualquer relação com as trevas do pecado. E Paulo fala isso de forma muito clara aí no verso 8: “Noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”.

Ø  E, sendo assim,

 

3 a prostituição e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos;

 

Prostituição se refere a pecados de natureza sexual. O termo grego é bem mais abrangente do que qualquer termo traduzido na língua portuguesa. Prostituição, por exemplo, a tradução da RC, indica pecado de natureza sexual no sentido de “vender sexo”, mas o termo grego, segundo os estudiosos, e eu aqui me baseio em Champlin, indica imoralidade sexual de qualquer espécie.

 

Impureza se refere a pecados sexuais também, mas não se limita a eles. Há a impureza sexual, que abrange muitas práticas que são uma perversão da sexualidade humana, como a homossexualidade, a zoofilia e outra práticas sexuais não naturais. Mas há outros tipos de impureza também.

 

Avareza aqui parece fora de contexto, já que Paulo está falando de imoralidade sexual. Por isso algumas versões traduzem por cobiça, que, além do sentido de avareza pode também indicar paixão sexual doentia que leva a “querer” o outro para si, para sua satisfação pessoal, sem se importar com o que isso vai custar para o outro. Pra ficar mais claro podemos citar o exemplo de Davi ao cobiçar Bate-Seba.

 

Estas coisas deveriam ser raras ao ponto de nem serem nomeadas entre nós.

 

4  nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas, antes, ações de graças.

 

Torpeza é aquilo que é repulsivo ao invés de atrativo, seja uma conversa ou uma atitude.

 

Parvoíce é conversação vã, sem nenhum propósito, geralmente indecente (piadas indecentes, por exemplo)

 

Chocarrice é mais ou menos igual ao termo anterior; o dicionário Michaelis traduz como “gracejo atrevido e grosseiro”. É o ato de estar sempre “poluindo” uma conversa, vulgarizando.

 

Essas coisas são inconvenientes aos filhos da luz. Ao invés de torpeza, parvoíce ou chocarrice o filho da luz tem que ter, “na ponta da língua”, ações de graças.

 

Mas como deixar a torpeza, a parvoíce e a chocarrice e praticar a ação de graças se todos os dias somos “bombardeados” por diversos meios, agora principalmente a internet, por conversações vãs, piadas indecentes, músicas de duplo sentido, insinuações e muitas outras coisas mais que podem ser classificadas como “coisas que não convém”?

 

Eu sei a resposta, e eu mesmo preciso ainda me exercitar mais em praticá-la. A resposta é “não emprestar meus olhos e meus ouvidos” a esses “entretenimentos” de gosto duvidoso. Eu preciso, como Daniel, Misael, Ananias e Azarias, “assentar em meu coração não me deixar contaminar”.

 

Vai orar, vai ler a bíblia, vai ler um livro sadio, vai fazer o culto doméstico com a sua família. E como entretenimento ouça uma música de louvor a Deus bonita, e se for ouvir ou ver alguma coisa neutra, que não é necessariamente cristã, preste atenção no que lhe será oferecido para ver e ouvir. 

 

5  Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus.

 

Aqui é como se Paulo voltasse um pouquinho atrás, no que ele disse no verso 3 e complementasse: “Olha, quero dizer mais uma coisa: se você vive nessas práticas, na imoralidade sexual, na impureza e na cobiça, se essas são as práticas normais da sua vida, não se engane, você ainda não é crente de verdade, e ainda não recebeu o poder de ser feito filho de Deus, e, consequentemente, ainda não tem herança no reino de Deus.

 

Deixa-me abrir um parêntese aqui pra dizer uma coisa. Um dia Jesus disse aos discípulos no caminho de Emaús: “Oh, néscios e tardos de coração para crer tudo que os profetas disseram!”. Conhecemos o contexto dessa fala de Jesus. Pobres discípulos! Incrédulos! Tristes, “amuados”, por causa da incredulidade. Mas não é que “nós” também às vezes somos assim incrédulos? Perigosamente incrédulos, com a diferença de que me refiro à incredulidade de quem “acredita” em Jesus, mas ainda não é discípulo. O que estou querendo dizer? Estou querendo chamar a atenção para a seriedade do que está escrito aí e em outros lugares: “não tem herança no reino de Deus”. Quem não se rende decididamente a Jesus, pela fé, arrependido de seus pecados, e continua nessas práticas “normalmente” e outras mais pecaminosas, não tem herança no reino de Cristo e de Deus. Vai pra onde na eternidade? Precisamos acordar...

 

6  Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.

 

A verdadeira conversão seguida pela santificação operada pelo Espírito Santo são aspectos absolutamente necessários para a possessão do reino. Ser simplesmente batizado dentro de uma religião não salva ninguém. Se alguém lhe disser que você pode ter segurança da salvação, que uma vez salvo você está seguro em Cristo, diga amém, glorifique a Deus, porque é verdade; mas se alguém lhe disser, ou você mesmo começar a pensar que por causa dessa segurança você pode então virar as costas para Cristo e viver no prazer do pecado, então você está sendo enganado, porque quem não perseverar até o fim nunca foi salvo, ou, como disse Paulo aqui, quem viver nessas práticas pecaminosas não terá herança no reino de Deus. Quem nunca foi salvo não pode ter segurança de coisa alguma, e quem foi e pode ter segurança vive na prática do fruto do Espírito e não nas obras da carne, porque quem vive na prática das obras da carne não herdará o reino de Deus (Gálatas 5.21). Pode até ter alguma queda em algum momento, mas não permanecerá caído; se permanecer prova que nunca foi salvo e não verá o reino de Deus.

 

7  Portanto, não sejais seus companheiros.

 

Não se unam, não sigam, a quem quer enganar com palavras vãs, contrárias à Palavra de Deus.

 

8  Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz 9  (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade),

 

A realidade de você agora é outra – andem de acordo com essa nova realidade.

 

10  aprovando o que é agradável ao Senhor.

 

Aprovar implica em submeter a teste, examinar. Agradável é o que é aceitável, que dá satisfação ao Senhor. Devemos fazer isso com tudo – com nossas atitudes, com nossas conversas, com aquilo que a gente para pra ver, com aquilo que a gente pensa, com a maneira como nos relacionamos uns com os outros... E se satisfaz ao Senhor, se está “bom” para ele, então está “bom” para nós também; mas se não está “bom” para ele, então não deve estar “bom” para nós.

 

11  E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as.

 

Sejamos radicais! Vivemos num mundo de trevas e nesse mundo de trevas temos que ser luz. O pecado é pecado e continuará sendo pecado e vamos continuar condenando-o como pecado mesmo que façam leis que queiram nos obrigar a aceita-lo.

 

12  Porque o que eles fazem em oculto, até dizê-lo é torpe.

 

Tem coisas tão abomináveis que temos até vergonha de dizer, mesmo que for para instrução e alerta.

 

13  Mas todas essas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta.

 

Por isso que o mundo vai ficando cada vez mais furioso conosco.

 

14  Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.”

 

Crente que tá dormindo precisa despertar urgentemente.

 

III.          ANDAR EM SABEDORIA (versos 15 a 21)

 

Ø  Veja os versos 15 a 21.

Ø  Não sejam desatentos quanto a como estão vivendo, observem acuradamente, e vivam como sábios e não como tolos.

Ø  E quem vive sabiamente aproveita bem o tempo, aproveita bem cada oportunidade para se manifestar como filho da luz e ganhar os perdidos, porque os dias são maus; quem sabe o que será amanhã?

Ø  E quem vive sabiamente busca entender qual é a vontade do Senhor.

Ø  E quem vive sabiamente busca ser cheio do Espírito.

Ø  E quem vive sabiamente tem conversa edificante, agradável.

Ø  E quem vive sabiamente, no temor de Deus, ou por reverência a Deus se sujeita ao outro, aceita ficar subordinado se esse for o caso, porque não faz nada por partidarismo ou por vanglória.

 

CONCLUSÃO

 

Ø  Então eis aí mais um dos nossos deveres em Cristo: o dever de imitar o nosso Pai.

Ø  E para isso,

o   Devemos andar em amor;

o   Devemos andar como filhos da luz;

o   Devemos andar sabiamente.

Ø  No próximo estudo veremos sobre os deveres domésticos.

Ø  Deus nos ajude!

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

 

Fontes:

 

Novo Testamento – Warren Wiersbe

O Fruto do Espírito – Pr. Walmir Vigo Gonçalves

O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – R. N. Champlin

Exposição de Efésios - estudo 6 de 9 - NOSSOS DEVERES EM CRISTO - PARTE 2 - O DEVER DE VIVER EM SANTIDADE

 

NOSSOS DEVERES EM CRISTO – PARTE 2

 

O DEVER DE VIVER EM SANTIDADE

 

Efésios 4.17-32

 

Ø  A Editora Geográfica publicou um livro, escrito por Rubinho Pirola, que é, de certa forma, até interessante. O título do livro é “A Bíblia Para Curiosos”, descrito assim: “um guia bem-humorado e ilustrado dos mistérios, fantasias e revelações sobre o livro mais lido em todo o mundo”. São 239 questões com respostas breves relacionadas à Bíblia. Nós temos em nossa biblioteca (PIB Muqui). Não vai te fazer falta nenhuma se você não ler, mas até que é interessante.

Ø  Porém a bíblia não foi inspirada por Deus e escrita para gerar curiosidades e nem para satisfazer curiosidades. Pode acontecer, e podemos até encorajar uma certa curiosidade, como fez o autor do livro citado, e até pode ser salutar se a curiosidade nos levar a algo além da mera curiosidade, mas não é para isto que ela existe.

Ø  Também a bíblia não foi escrita apenas para ser estudada, ainda que seriamente e não por mera curiosidade. É claro que ela precisa ser estudada, porém não “apenas” estudada.

Ø  Então o que é necessário em relação à bíblia?

Ø  É simples: ela precisa ser obedecida. Obviamente isso demanda estudo para sabermos o que obedecer, e até uma curiosidade salutar, mas de nada adianta a curiosidade e o estudo se não houver a obediência.

Ø  Os irmãos entendem bem isso? É verdade o que estou dizendo? Se a resposta é sim, então vamos prosseguir.

Ø  O nosso assunto hoje, com base nesses 16 versos é sobre o nosso dever de viver em santidade, o dever de não andar mais como andam os demais gentios, de não imitar o mundo, de obedecer, de sermos praticantes da Palavra (toda ela – todos os seus princípios).

Ø  Podemos considerar que até aqui, dentre outras coisas Paulo vinha dizendo: “Eis o que Cristo fez por vocês”, e a partir daqui ele começa a dizer, dentre outras coisas: “Eis o que vocês devem fazer para Cristo”.

Ø  Então prestemos bastante atenção; atentemos bem para o que Paulo escreve aí; é de inspiração divina; é “Palavra de Deus”.

Ø  Paulo faz pelo menos três coisas aí: 1) adverte, 2) argumenta e 3) aplica.

Ø  Vamos ver?

 

I.             A Advertência

 

Ø  A advertência está nos versos 17 a 19.

Ø  Vou ler em algumas versões diferentes. Dizem a mesma coisa de forma diferente, o que traz mais “luz”.

 

A versão que a maioria de nós tem em mãos, a Revista e Corrigida, já lemos inicialmente.

 

Na versão NVI lemos: “Assim, eu lhes digo, e no Senhor insisto, que não vivam mais como os gentios, que vivem na futilidade dos seus pensamentos. Eles estão obscurecidos no entendimento e separados da vida de Deus por causa da ignorância em que estão, devido ao endurecimento dos seus corações. Tendo perdido toda a sensibilidade, eles se entregaram à depravação, cometendo com avidez toda espécie de impureza.”

 

Na NAA lemos: “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico: não vivam mais como os gentios, que vivem na vaidade dos seus próprios pensamentos, tendo o seu entendimento obscurecido, separados da vida que Deus concede, por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração. Tendo-se tornado insensíveis, eles se entregaram à libertinagem para, de forma desenfreada, cometer todo tipo de impureza.”

 

E na paráfrase A Mensagem: É por essa razão que insisto — e tenho todo o apoio de Deus — em que jamais sigam a multidão, a massa ignorante que não tem nada na cabeça. Eles tanto se recusaram a se relacionar com Deus que perderam o contato não apenas com ele, mas com a própria realidade. Não conseguem mais pensar direito. Parecendo uns zumbis, são obcecados por sexo e viciados em todo tipo de perversão.”

 

Ø  Gravemos bem isso na mente e “fixemos” (como se diz na linguagem das redes sociais) para que apareça sempre “em cima”, seja sempre lembrado, ou melhor: jamais seja esquecido:

 

v  O crente não deve imitar o estilo de vida dos incrédulos – eis a advertência! – “Não vivam mais como os demais gentios...”. Paulo disse isso também, de forma diferente, ao escrever aos Romanos, no capítulo 12.2: “não vos conformeis com este mundo”, isto é: “não vos amoldeis a este mundo”.

 

Tem muito “crente” (se é ou se não é crente, não me cabe julgar) vivendo, sob muitos aspectos, no “padrão mundo” e não no “padrão celestial”. E tem até “crente” (se é ou não é, não me cabe julgar) saindo da igreja pra viver mais livremente o “padrão mundo” – chamam isso de “liberdade”.

 

Mas acho que tá bem claro aí e em outras partes do Novo Testamento que o crente não deve imitar o estilo de vida dos incrédulos.

 

v  O crente tem uma forma de pensar diferente dos incrédulos – eis a advertência! Os incrédulos, diz Paulo, vivem na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos no entendimento. Seus pensamentos, por não conhecerem a Deus, não cumprem qualquer propósito concreto e duradouro. O entendimento dos incrédulos é obscurecido, entenebrecido. Por exemplo, eles se consideram pessoas esclarecidas por rejeitar a bíblia e acreditar nas filosofias da moda, sem se darem conta de que estão nas trevas. É como disse o Apóstolo Paulo em Romanos 1.22: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”. O crente pensa diferente...

 

v  O crente está vivo em Cristo, enquanto o incrédulo está separado dessa vida por causa da ignorância que há nele e a dureza de coração, então o crente não pode seguir o exemplo do incrédulo – eis a advertência!

 

Ø  Então, essa é a advertência – “não andeis mais como andam os demais gentios”. No capítulo 2 dessa carta aos Efésios Paulo lhes diz que em tempos passados eles, estando mortos em suas ofensas e pecados, andavam segundo o curso deste mundo, segundo o espírito que opera nos filhos da desobediência, nos desejos da carne e dos pensamentos, e eram por natureza filhos da ira. Eles e nós também. Mas... agora não mais! Agora fomos alcançados pela maravilhosa graça do Senhor Jesus e devemos “andar” praticando as boas obras que Deus preparou para que andássemos nelas.

Ø  Essa é a advertência, e é bom entendermos e gravarmos – vocês são crentes agora! “Escolham a quem servir”. Não devem mais andar segundo o conselho dos ímpios, não devem mais se deter no caminho dos pecadores e não devem mais se assentar na roda dos escarnecedores; devem ter prazer na lei do Senhor e nela meditar dia e noite.

 

Ø  Tendo visto a advertência, vejamos agora a argumentação.

 

II.            Argumentação

 

Ø  Versos 20-24 – leia novamente na versão RC.

Ø  E já que coloquei os versos anteriores em três outras versões, vou continuar fazendo:

 

NVI: “Todavia, não foi assim que vocês aprenderam de Cristo. De fato, vocês ouviram falar dele, e nele foram ensinados de acordo com a verdade que está em Jesus. Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.”

 

NAA: “Mas não foi assim que vocês aprenderam de Cristo, se é que, de fato, ouviram falar dele e nele foram instruídos, segundo é a verdade em Jesus. Quanto à maneira antiga de viver, vocês foram instruídos a deixar de lado a velha natureza, que se corrompe segundo desejos enganosos, a se deixar renovar no espírito do entendimento de vocês, e a se revestir da nova natureza, criada segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.”

 

Paráfrase A Mensagem: “Mas isso não é vida, gente. Vocês aprenderam de Cristo! Acho que aprenderam direito, que foram bem instruídos na verdade, exatamente como a temos em Jesus. A desculpa da ignorância não vale mais, tudo — e quero dizer tudo mesmo — que está ligado àquele velho estilo de vida tem de ser abandonado. É pura podridão. Doideira total. Saiam fora! Agora é hora de ter um estilo de vida totalmente novo, zerado — uma vida planejada por Deus, renovada a partir de dentro; uma vida que muda para melhor a conduta de vocês e que faz o caráter de Deus tornar-se realidade em nossa vida.”

 

Ø  Os incrédulos são assim!

Ø  Não andem mais como eles, não os imitem!

Ø  Por que?

 

Ø  “Porque não foi assim que vocês aprenderam a/de/com Cristo”.

 

Ø  E o que é que aprenderam a/de/com Cristo?

 

v  Quanto à antiga maneira de viver vocês foram ensinados a despojar-se do velho homem, da velha natureza que se corrompe por desejos enganosos

 

v  Vocês foram ensinados a se deixarem renovar no modo de pensar, no espírito do entendimento.

 

v  Vocês foram ensinados a revestir-se da nova natureza, do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.

 

Ø  A “velha natureza”, o “velho homem” foi colocado de lado para que possamos, agora, por meio de Cristo, andar em novidade de vida.

Ø  Em Romanos 5 a 8 Paulo explica a identificação do Cristão com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição. Morremos com Cristo, fomos sepultados com ele e com ele ressuscitamos – para que?para viver em novidade de vida. O pecado não deve mais reinar em nosso corpo mortal para lhe obedecermos em suas concupiscências. O nosso corpo, todas as partes dele, não devem mais ser apresentados ao pecado por instrumentos de iniquidade, e, sim, serem apresentados a Deus como instrumentos de justiça.

Ø  Há pouco tempo preguei com base em Gálatas 2.20: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”; preguei que, se Cristo vive em mim, então meu coração é dele, minha mente é dele, minha língua é dele, minhas mãos são dele, meus pés são dele, todo o meu ser e todo o meu ter é dele, e, para ficarmos bem alegres, terminei dizendo que Jesus cuida muito bem do que é dele.

Ø  Então, repetindo, o pecado não deve mais reinar em nosso corpo mortal para lhe obedecermos em suas concupiscências. O nosso corpo, todas as partes dele, não devem mais ser apresentados ao pecado por instrumentos de iniquidade, e, sim, serem apresentados a Deus como instrumentos de justiça.

Ø  Wiersbe comenta que a ilustração mais simples dessa grande verdade pode ser encontrada no relato da ressurreição de Lázaro em João 11. Lázaro Jazia morto já a quatro dias. Mas Jesus chega e ordena que Lázaro volte dos mortos, e ele volta. E Jesus diz: “desatai-o e deixai-o ir”. Removam a mortalha! Lázaro não pertencia mais ao antigo domínio da morte, pois estava vivo. Por que continuar vestido com os panos de um morto? Removam a mortalha e vistam-no!

Ø  Dispam-se do velho homem e se revistam do novo homem. Foi isso que vocês aprenderam a/de/com Cristo.

Ø  Esta é a argumentação de Paulo sobre o porque não podemos mais viver como os incrédulos.

Ø  O Cristão não pertence mais à velha corrupção do pecado; antes, é uma nova criatura em Cristo.

Ø  E depois Paulo faz a aplicação.

 

III.          Aplicação

 

Ø  A aplicação está nos versos 25 a 32.

Ø  Dessa vez não vou colocar o texto em outras versões, mas você pode ler aí na versão que você tem em mãos.

Ø  Nesta seção, numa aplicação do que disse anteriormente, Paulo cita alguns pecados específicos que devemos evitar, já que somos novas criaturas, despojados da velha natureza e revestidos da nova e não andamos mais como andam os incrédulos. Certamente não são só esses pecados, mas aqui são os que ele cita.

 

v  Mentira (v.25) – Não se deve mentir, deve-se falar sempre a verdade cada um com o seu próximo. É um pecado que devemos evitar.

 

Mas precisamos entender bem o que é de fato uma mentira, pra não ficarmos pensando mal uns dos outros.

 

Uma mentira é uma declaração contrária aos fatos com a intenção de enganar. Se digo a alguém que é meio dia, mas depois descubro que meu relógio está atrasado, não se trata de uma mentira. Mas se lhe digo a hora errada a fim de que a pessoa se atrase para uma reunião e, de algum modo eu seja beneficiado, então estou mentindo.

 

Este é só um exemplo simples pra gente entender o que é, “de verdade”, uma mentira, pra ficarmos alertas e não pensarmos e não propagarmos que alguém mentiu só porque falou algo que não condiz com os fatos. O benefício da dúvida às vezes tem que ser dado – “ele mentiu mesmo ou ele próprio se enganou ou foi enganado”?

 

Mas a mentira, mentira mesmo, é pecado a ser evitado. O pai da mentira é o diabo. E em Apocalipse 22.15 aprendemos que, dentre outros, os que amam e cometem a mentira ficarão de fora da cidade celestial. Obviamente isso não significa que toda pessoa que cometeu ou que vier a cometer o pecado da mentira algum dia, irá para o inferno, mas aquele que ama a mentira e vive na prática da mentira, até porque estará demonstrando com essa atitude não ser uma pessoa regenerada. Mas, mesmo a mentira “ocasional”, que pode acontecer como um “deslize”, é um pecado a ser evitado a todo custo porque a vida do crente deve ser controlada pela verdade.

 

v  Pecado relacionado à ira (v. 26 e 27) – Note que Paulo diz “irai-vos e não pequeis”. Então, a ira em si não se constitui em um pecado. Mas o que a gente faz quando iramos e o quanto dura a ira pode ser pecado.

 

Uma observação: Paulo não está mandando irar; não está advogando a “ira justa” ou a “justa indignação”; Paulo está simplesmente dizendo que se irarmos com alguém, que seja breve. Obviamente devemos cuidar também sobre como expressamos nossa ira, porque o que fazemos enquanto e porque estamos irados pode ser pecado, e, sendo pecado, estaremos “dando lugar ao diabo”, o que Paulo diz aí que não devemos fazer.

 

v  Roubo (v. 28) – “Aquele que furtava não furte mais”. Furtar é se apropriar indevidamente do que não é seu, sem importar se são milhões ou se é “apenas um celular”. Obviamente que o “impacto”, em nossas mentes, de um grande roubo é bem maior do que o de um pequeno roubo. Até tendemos a nos conformar e comparar dizendo que “esse pouquinho” não é nada comparado “àquele montão”. Mas não é pra roubar, não é pra se apropriar indevidamente do que não é nosso, nem muito e nem pouco. Pelo contrário, é preciso “doar” se tivermos condições. “Trabalhe com as mãos, fazendo o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade”, escreveu o apóstolo Paulo. Seria suficiente Paulo dizer para trabalharmos para termos o necessário para nós mesmos e não precisarmos roubar de ninguém. Mas Paulo vai além; trabalhar para também ajudar aos outros é exatamente o oposto de roubar; é ajudar ao invés de prejudicar.

 

Eu vou deixar assim esse assunto, somente no que disse até aqui; mas a questão sobre “roubar” pode ser bem mais complexa do que imaginamos; há muitas formas de roubar e muitos tipos de roubo, como o roubo do tempo de trabalho, por exemplo, por parte de quem é empregado; roubo de direitos de propriedade intelectual através da pirataria... Mas deixa eu parar aqui, e os irmãos podem pensar por si mesmos.

 

v  Palavras torpes (v. 29) – A relação entre o coração e a boca é muito próxima, pois Jesus diz em Mateus 12.34 que “a boca fala do que está cheio o coração”. Sendo assim, é de se esperar que uma pessoa, depois de se converter a Cristo, mude até a sua maneira de falar.

 

Torpe = “desonesto; infame; repugnante; nojento; obsceno; indecente; vil”

 

A palavra grega utilizada é saproz. Essa palavra no original significa: “podre, decadente”, e era usada para indicar peixe, carne ou vida vegetal estragados.

 

Figuradamente então, indica palavreado mau, corrupto, imoral.

 

Não se trata apenas de palavras obscenas; uma fofoca também é um “peixe podre”; uma mentira também é um “peixe podre”; uma palavra carregada de ira também é um “peixe podre”; um palavreado sempre ‘acusativo’também é um “peixe podre”; usar a língua para, constantemente, reclamar, também é um “peixe podre”; palavras precipitadas podem ser um “peixe podre”; e até mesmo algumas palavras certas mas no lugar completamente errado, onde e no momento em que elas não podem transmitir graça e edificação, podem ser um “peixe podre”.

 

Então, palavreado torpe é um pecado a ser evitado. Palavreado útil na promoção da edificação nossa e das pessoas sim; palavreado que ministre graça sim; mas palavras torpes não.

 

v  Pecados de atitude: amargura, ira (de novo), cólera, gritaria, blasfêmias e malícia (v. 31 e 32). – Esses são pecados que são, muitas vezes, decorrentes de situações triviais, “bobas”, mas que têm potencial para destruir lares, igrejas e amizades.

 

Esses pecados estão todos interligados. A amargura leva à cólera, que é, podemos assim dizer, “a ira que explodiu”; a raiva e a ira com frequência levam ao tumulto (gritarias) e à maledicência (blasfêmias).

 

Essas coisas entristecem o Espírito Santo de Deus, no qual estamos selados para o dia da redenção. Ele habita dentro de nós; nosso corpo é o Templo do Espírito Santo; e, então, quando nosso coração fica tomado por amargura e ira, e blasfêmias e malícias, Ele se entristece. Mas ele se alegra quando somos benignos e misericordiosos uns para com os outros e quando perdoamos uns aos outros, porque isso transforma nosso interior e o lugar em que estamos juntos.

 

Conclusão

 

Ø  Então, como lemos aí no subtítulo desse texto em algumas bíblias: “a santidade cristã é oposta aos costumes dos gentios”; ou podemos intitular, como estamos fazendo nessa mensagem, como “O Dever de Viver em Santidade”; o dever de não andar mais como andam os demais gentios, de não imitar o mundo, de obedecer, de sermos praticantes da Palavra (toda ela – todos os seus princípios).

Ø  Isso é o que devemos fazer em face daquilo que Jesus fez por nós.

Ø  O Cristão não pertence mais à velha corrupção do pecado; antes, é uma nova criatura em Cristo, então deve procurar viver em santidade.

Ø  Ficou bem claro?

Ø  Perguntas?

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

 


Fontes:

 

Novo Testamento 2 – Warren Wiersbe

O N. T. Interpretado Versículo por Versículo – R. N. Champlin

 

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