Mostrando postagens com marcador pastor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pastor. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 23 de março de 2017

ATITUDES POSITIVAS EM RELAÇÃO AO EVANGELHO EM ROMANOS 1.14-16

 

ATITUDES POSITIVAS EM RELAÇÃO AO EVANGELHO EM ROMANOS 1.14-16

 

01. Hoje vamos pensar nas atitudes positivas de Paulo em relação ao evangelho em Romanos 1.14-16.

02. Antes de mais nada, então, leiamos o texto:

 

“14  Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. 15  E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma. 16 ¶ Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.” (Romanos 1:14-16 RC)

 

03. Os irmãos conseguem ver aí três atitudes positivas? São 3, uma em cada versículo:

a.    No verso 14: a atitude de reconhecer-se devedor ... da pregação do evangelho;

b.    No verso 15: a atitude de prontidão para anunciar o evangelho;

c.    E no verso 16: a atitude de não se envergonhar do evangelho.

04. Pois bem, vamos pensar nesta oportunidade nestas três atitudes de Paulo, aplicando-as a nós como crentes individuais e como igreja do Senhor Jesus.

05.  

 

I. O reconhecimento de que devemos ao mundo a pregação do evangelho

 

“Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes”

 

01. “Eu sou devedor...”, admitiu Paulo.

02. O que é uma dívida? Uma dívida é uma obrigação, um dever que precisa ser cumprido.

03. Paulo, então, reconhece que tinha um dever a ser cumprido, e esse dever era a pregação do evangelho.

04. A quem Paulo era devedor da pregação do evangelho? “... tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes”.

05. Quando Paulo se expressa dizendo que devia a pregação do evangelho tanto a grego quanto a bárbaros, ele estava se utilizando de uma divisão convencional feita pelos gregos em relação à humanidade: “gregos” eram... os gregos; e “bárbaros” eram todos os demais homens. Então, o que Paulo estava dizendo é que a pregação do evangelho ele a devia a toda a humanidade e não só a alguns.

06. Mas Paulo também diz “... sábios e ignorantes...”. Nas palavras de Champlin:

 

Paulo não sentia obrigação de anunciar Cristo somente aos universitários de sua época, mas, com igual disposição pregava seu Senhor nos antros e nas favelas de seu tempo. Paulo não foi enviado somente aos filósofos e literatos, como também não foi enviado somente às pessoas sem cultura e educação. Sua dívida se aplicava igualmente a todos.

 

07. Então, Paulo, numa atitude positiva, reconhece que deve

a.    a todas as pessoas

b.    de toda a humanidade

c.    toda a pregação do evangelho.

08. Agora, aplicando a nós, esse reconhecimento de Paulo deve ser o nosso reconhecimento também, como crentes individuais, mas especialmente como igreja do Senhor Jesus. Jesus deixou sob a responsabilidade da igreja a pregação do evangelho. O textos são por demais conhecidos, e, dentre eles, Mateus 28:19-20 tem sido usado como divisa de nossa campanha de Missões Mundiais neste ano (2017).

09. Então, a primeira atitude positiva em relação ao evangelho, que encontramos aqui em Romanos 1.14-16, é a atitude de reconhecer que devemos a pregação do evangelho...

a.    a todas as pessoas indistintamente – ricos e pobres, doutores e iletrados, sãos e doentes, receptivos e hostis, sóbrios e ébrios, heterossexuais e homossexuais, honestos e corruptos, trabalhadores e mendigos, ... todos! Nós não sabemos a quem Deus vai salvar, então temos que pregar a todos.  

b.    em todas as partes do mundo – até lá onde estão mais concentrados os integrantes do Estado Islâmico; até no interior das mais densas florestas... até aos confins da terra.

10. Bem, isso é relativamente fácil, pois Jesus ordenou que isso fosse feito e até disse que o Espírito Santo conferiria poder para sermos testemunhas dele em Jerusalém, Judéia, Samaria e até aos confins da terra – todos os lugares e todas as pessoas. RECONHECER é fácil; mas o texto não para no reconhecimento e põe em evidência uma outra atitude positiva em relação ao evangelho, que é...

 

II. A prontidão para anunciar o evangelho a todos em todo o mundo

 

“... estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma”

 

01. Estou pronto! Assim que Deus, pela Sua vontade, me oferecer boa ocasião de ir ter convosco, ocasião pela qual oro sempre (v. 9 e 10), eu vou.

02. À pergunta divina “a quem enviarei e quem há de ir por nós? ”, a resposta imediata de Isaías foi “eis-me aqui, envia-me a mim”.

03. Se, conforme dissemos anteriormente, reconhecer que devemos ao mundo a pregação do evangelho é fácil, estar pronto para atender ao chamado divino para fazer algo para que esse evangelho seja de fato pregado a todos em todo o mundo pode não ser algo tão fácil assim.

a.    Pode não ser tão fácil, por exemplo, a prontidão para ir

                                          i.    Pessoalmente pode não ser tão fácil a prontidão para ir

Ø  Às vezes porque o local e o povo do local oferecem alguma hostilidade àquele que foi chamado para lá ir.

ü  Locais de conflitos bélicos

ü  Locais de extrema pobreza onde há falta do mais básico para a subsistência

ü  Locais onde se vai estar sujeito a contrair os mais diversos tipos de enfermidades e moléstias

ü  Locais onde o evangelho não é bem quisto e onde se pode morrer por pregá-lo

ü  Etc.

Ø  Às vezes porque Deus pode nos mandar para um local e um povo para quem não queremos pregar.

ü  Jonas

ü  O jovem pastor que ministrava um curso do qual participei e que se referiu ao incômodo que sentia da parte de Deus em seu interior para ir na cadeia visitar e pregar para a pessoa que havia violentado a sua família.

                                        ii.    Corporativamente, como igreja, pode não ser tão fácil ir.

Ø  Os exemplos neste caso não precisam ser de fora, podem ser os nossos mesmos. Salvaguardando aqueles que realmente têm dificuldades, pela idade, pela saúde ou por outra razão qualquer realmente justificável, quantos e quem somos os que participamos dos cultos evangelísticos nos lares, dos cultos evangelísticos ao ar livre, do evangelismo com folhetos que acontece 1 hora ou menos antes do ar livre?

b.    Pode não ser tão fácil a prontidão para sustentar a obra e aqueles que tem prontidão e coragem para ir.

                                          i.    Qual é o nosso alvo de Missões Mundiais nessa campanha 2017? Nosso alvo financeiro é R$16.600.000,00. Vamos alcançar? Talvez! O mais provável, baseando-se em experiências anteriores, é que quase alcance, mas não alcance. Mas como pode não alcançar se esse valor representa apenas cerca de 11,00 por batista brasileiro no período de um ano? Pois é, se cada batista brasileiro contribuísse para Missões Mundiais com 24,00 POR ANO (2,00 por mês), mais que dobraríamos o alvo e poderíamos fazer muito mais. Mas isso não acontece. E porque não acontece? Porque muitos, talvez a maioria, não contribuem. E porque não contribuem?

Ø  às vezes porque não têm nenhuma condição mesmo;

Ø  às vezes porque não são incentivados, talvez nem tomando conhecimento da campanha;

Ø  às vezes porque não estão muito interessados, estão indiferentes, tanto fazendo “a água correr pra cima quanto correr pra baixo”;

Ø  às vezes para fazer “oposição”;

Ø  às vezes simplesmente porque não querem mesmo.  

ü  Observação: não diminua a sua contribuição para a média, porque a falta de contribuição de muitos outros precisa ser compensada.

c.    Pode não ser tão fácil a prontidão até para orar corporativamente, como igreja reunida, pela pregação do evangelho a todos em todo o mundo...

04. Então, a prontidão, conforme Paulo nos dá o exemplo, pode não ser tão fácil assim, mas é atitude positiva e que deveria haver de nossa parte assim como houve da parte do Apóstolo Paulo. Se não podemos ir a um campo distante, não fomos chamados para isso, podemos dar testemunho do evangelho aqui e podemos orar e contribuir para que aqueles que foram chamados possam ir aos campos distante.

05. Então, prontidão! Precisamos estar prontos para agirmos para que o evangelho seja pregado a todos em todo o muno.

06. E a terceira e última atitude é:

 

III. A atitude de não se envergonhar do evangelho

 

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é ...”

 

01. A razão de Paulo enfatizar essa sua atitude talvez residisse no fato de que em alguns lugares, especialmente na capital da Grécia e na capital do império romano, o evangelho era ridicularizado como produto do fanatismo religioso, não sendo levado a sério especialmente no tocante à doutrina da ressurreição.

02. Bem, o tempo passou e a história não mudou; o evangelho continua sendo ridicularizado por muitos em muitos lugares e necessário é que não deixemos de anuncia-lo por alguma espécie de vergonha ou timidez.

03. Mas, se estamos em um meio, talvez numa faculdade por exemplo, em que o evangelho é altamente ridicularizado, como vamos fazer para conseguir não ficar tímidos para anunciá-lo? Paulo dá a resposta ao expressar a sua convicção acerca do evangelho. Eu não me envergonho dele, disse Paulo, porque, conquanto o achem uma insensatez, eu sei que ele é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê.

04. A resposta, se não toda, pelo menos em parte, está na convicção. Para termos a mesma atitude de Paulo, a atitude positiva de não se envergonhar do evangelho, precisamos ter convicção de que ele é o poder de Deus para a salvação de todo o que vier a crer.

05. Veja esse interessante comentário de Champlin:

 

Grande parte da atividade humana visa obter poder, e, após essa aquisição, o uso do poder. Aqueles que têm poder de autoridade são os governantes, os senhores da sociedade humana. Existem muitas formas de poder, como o poder físico, o poder mental e o poder espiritual. Os homens, de forma geral, não têm vergonha do poder; mas, bem pelo contrário, ufanam-se do mesmo. Um homem fisicamente vigoroso, ao lado de um homem fisicamente débil, não sente vergonha por ser o mais forte; mas, antes, sente certo orgulho físico, sem importar se diz isso ou não. Uma nação poderosa, sem importar se esse poder decorre de suas riquezas ou de suas forças armadas, ou mesmo de suas realizações científicas, não se envergonha disso, mas, antes, se enche de brios. Nenhuma dessas formas de poder humano, entretanto, pode transformar uma alma segundo a imagem de Cristo, que é o verdadeiro alvo da existência humana, bem como a grande mensagem central do evangelho cristão. Portanto, vendo (e crendo) Paulo que era o apóstolo do poder mais extraordinário de todos, o poder de Deus, que tem origem divina, e não natural, não se envergonhava.

 

06. Pesquisando um pouquinho sobre atitudes positivas encontrei um artigo escrito por alguém de nome Miguel Lucas no site Psicologia Positiva. O artigo tem como título: “5 Passos Para Conseguir uma Atitude Positiva na Vida”, e os cinco passos apontados por ele são:

a.    Tome consciência de que ter atitudes positivas é uma escolha;

b.    Livre-se da negatividade;

c.    Olhe para o lado positivo da vida;

d.    Reforce a positividade em si;

e.    Partilhe a sua felicidade com os outros.

07. Bem, o objetivo dele e outro, e, talvez, para o objetivo pelo qual ele escreveu esse artigo esses conselhos sejam muito bons, mas para o nosso objetivo aqui, o objetivo de se conseguir a atitude positiva de não se envergonhar do evangelho, o que precisamos é de convicção. 

08. CONVICÇÃO! É preciso tê-la. Convicção de que o evangelho é o poder de Deus para a salvação; convicção de que não há outro recurso para a salvação do homem a não ser o evangelho.

09. No Novo Testamento encontramos algumas palavras diferentes, mas que podem, todas elas, serem, no português, traduzidas por “poder”. Vejamos:

a.    dunamiz (dúnamis) Indica obras poderosas (milagres). É encontrada mais de cem vezes em o Novo Testamento.

b.    exousia (Exousia) Indica poder como autoridade para realizar alguma coisa. Também aparece cerca de cem vezes em o Novo Testamento. Um bom exemplo é este: “Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado...” (João 19:11 RC)

c.    kratoz (Krátos) – Poder no sentido de domínio, força. Aparece 12 vezes em o Novo Testamento.

 

Informações extraídas do volume 7 (dicionário) da coleção O A. T. Interpretado Versículo Por Versículo, de R. N. Champlin, editora Candeia, e de A Bíblia Online 2.01 da SBB

 

10. Dúnamis é a Palavra usada por Paulo aqui. O evangelho é o poder de Deus para realizar o grande milagre, a poderosa obra da salvação.

11. Se tivermos essa convicção não vamos nos envergonhar do evangelho de Cristo.

12.  Alguém escreveu um jogral com essa afirmação de Paulo de que ele não se envergonhava do evangelho de Cristo. Em uma parte assim lemos:

 

Roubos, mentiras, adultérios, homicídios, perversão e idolatria. Para onde foram os bons costumes? Onde está o senso de moral? O mundo encontra-se hoje numa situação vergonhosa e desesperadora, no entanto, os seus habitantes não têm vergonha do que fazem e dizem. Mas, em meio a tudo isto, está um povo diferente. Um povo que não corre a mesma carreira que o mundo, um povo que tem uma firme esperança, um povo que espera em santidade a vinda do seu Senhor!  Este povo é a igreja, a Igreja que não se envergonha de viver em santidade, que não se envergonha de sofrer por amor ao seu Senhor, uma igreja que não se envergonha do Evangelho de Cristo!

 

13. Mas tem um “evangelho” sendo pregado em nosso meio do qual temos que nos envergonhar. Um “evangelho” que é pregado como sendo evangelho, mas que é falso, como bem falou Solano Portela em “O evangelho que envergonha”.

a.    Um evangelho recheado de fetiches pagãos;

b.    Um evangelho de fórmulas de felicidade e prosperidade;

c.    Um evangelho que apregoa uma graça barata e não bíblica que leva conforto ao pecador em seu pecado ao invés de leva-lo ao arrependimento;

d.    Um evangelho que tem linguajar cristão, mas que considera a Bíblia um mero registro cheio de falhas;

e.    Um evangelho que deixa de lado as escrituras e se apega à tradição e a “novas revelações”;

f.     Um evangelho de teólogos relacionais que pregam um deus impotente, sujeito às maquinações humanas e às leis da natureza, que não tem um plano, mas vive sujeito à frustração da busca de um relacionamento com um homem soberano;

g.    Um evangelho que transforma um homem em um “quase deus”;

h.    Um evangelho que faz da fé um grande negócio – o evangelho daqueles dos quais Pedro alertou no capítulo 2 de sua segunda carta, que viriam, mas que são falsos doutores que introduzem encobertamente heresias de perdição e que, por avareza, com palavras fingidas, “farão negócio de vós”, ao quais muitos seguirão e pelos quais será blasfemado o caminho da verdade;

i.      Um evangelho “adaptado” para nele caber certos tipos de comportamento que são condenados pelas Escrituras puras, sem “adaptações”;

j.      E, talvez, até o evangelho de quem tem o verdadeiro evangelho, mas que com a vida que vive dá “sinal incerto”... Honra ao Senhor com a boca, mas a vida... o testemunho...

14. Mas do verdadeiro evangelho não! Desse não devemos nos envergonhar, assim como Paulo não se envergonhava.

 

Conclusão

 

01. Reconhecer que somos devedores, estar prontos para agir para que o evangelho seja pregado e não se envergonhar desse evangelho, sabendo que ele é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que vier a crer.

02. São três atitudes positivas em relação ao evangelho que Paulo exemplifica aqui em Romanos 1.14-16.

03. Mas é preciso que nós sigamos o exemplo de Paulo; é preciso que estas atitudes de Paulo sejam nossas atitudes também.

04. Tiago escreveu: “22 Sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. 23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural; 24 porque se contempla a si mesmo, e foi-se, e logo se esqueceu de como era. 25 Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.” (Tiago 1:22-25 RC)

05. Que sejamos nós, IBMuqui, não somente ouvintes, mas cumpridores da Palavra. Que reconheçamos a dívida que temos para com todos, a dívida da pregação do evangelho, e que estejamos prontos para agir para que o evangelho seja pregado, pregando nós mesmos onde pudermos e orando e contribuindo para que seja pregado onde nós mesmos não podemos; e não nos envergonhemos, pois sabemos que o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que vier a crer, até mesmo para a salvação daquele que no presente possa ser um escarnecedor, se ele vier a crer.

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

prwalmir@hotmail.com

sexta-feira, 3 de abril de 2015

FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM... O QUE RELEMBRAR?


FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM... O QUE RELEMBRAR?

 

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.  Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.” (1 Coríntios 11:23-25 RC)

 

1.    Fazei isto... "em memória de mim"

2.    O termo grego para "em memória" é anamnhsiv (anamnesis). "ANA" = trazer de novo e MNESIS = memória – "trazer de novo à memória"

3.    "Tragam de novo à memória", é o que disse Jesus; e de novo... de novo... de novo... "todas as vezes que o fizerdes".

4.    A palavra hebraica, no Antigo Testamento, para Memorial, é zikkaron, e um zikkaron serviria para o povo de Israel lembrar-se dos atos de Deus para com ele no passado, mas não uma lembrança qualquer, um mero "pensar", e sim um sentimento de participação com as gerações passadas através dos atos históricos de Deus. Sendo assim, a Ceia do Senhor é uma ocasião solene e propícia para a igreja sentir a participação de todos os membros com Jesus em sua morte. Na Ceia não estamos simplesmente pensando que um dia Jesus morreu por nós, mas estamos também nos colocando lá, juntamente com ele, na cruz – "todos que fomos batizados (mergulhados) em Cristo Jesus fomos batizados (mergulhados) em sua morte... fomos, pois, sepultados juntamente com ele na sua morte..." (Romanos 6)

5.    Então estamos aqui hoje para "trazer de novo à memória", porém, nos colocando lá também, juntamente com Cristo. O Senhor morreu por nós e nós morremos juntamente com Ele e também juntamente com Ele ressuscitamos para uma novidade de vida.

6.    Então vamos recordar algumas coisas que aprendemos nas Escrituras:

 

I. TEMOS UM SENHOR – SOMOS SERVOS E NÃO SENHORES

 

1.    Parece que algumas vezes nos esquecemos disso, e, então precisamos fazer uma "anamnese", isto é, "trazer de novo à memória" que somos servos e não senhores.

2.    Irmãos "normais" às vezes se esquecem disso;

3.    Pastores às vezes se esquecem disso...

4.    João, em sua terceira carta, fala de um tal Diótrefes, que queria, na igreja, ter a primazia, isto é, ser o primeiro, ser obedecido, mandar e desmandar...

5.    Obviamente que precisa haver, na igreja, uma relação de respeito à função que cada qual ocupa – o pastor deve ser respeitado como tal, o diácono deve ser respeitado como tal, os ministros e líderes de departamentos devem ser respeitados com tais, mas isso visando ordem e organização para que o trabalho seja melhor realizado... nenhum destes é senhor dos demais, e nenhum destes pode abusar de sua função como se ela lhe desse algum poder para isso. Só há um Senhor: JESUS.

6.    No Novo Testamento encontramos dezenas de textos para mostrar que Jesus é O Senhor, mas nos bastam três:

 

FILIPENSES 2.4-11: “4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. 5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. 7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; 8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. 9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (RC)

 

Jesus tornou-se servo, mas agora é, novamente, SENHOR...

 

APOCALIPSE 17.12-14: “12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. 13 Estes têm um mesmo intento e entregarão o seu poder e autoridade à besta. 14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis.” (RC)

 

APOCALIPSE 19.11-16: “11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. 12 E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo. 13 E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. 14 E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. 15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso. 16 E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.” (RC)

 

7.    O termo Senhor nestes e em muitos outros texto é kuriov (kurios) e significa aquele a quem uma pessoa ou coisa pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão” (BO 3.0 – SBB)

8.    Nós pertencemos a Jesus! Somos povo de sua propriedade exclusiva! Ele tem (ou deveria ter) poder de decisão sobre nós. Em muitas coisas em nossa vida quem deve decidir não somos nós, e sim o Senhor. Romanos 6 nos diz que somos servos, “... ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça...". De qualquer forma somos servos. O "livre arbítrio" é, no mínimo, relativo. Quando decidimos nós mesmos, contrários à vontade de Jesus, estamos sendo servos do pecado. Dizemos que Jesus é o nosso Senhor, mas quem é que decide por nós? Deus alertou a Caim sobre o que ele estava para fazer, e Deus lhe disse que ele deveria dominar o seu desejo, mas Caim não ouviu Deus, resolveu agir por si próprio e matou a seu irmão Abel. Quem é que decide por nós?

a.    Quem é que decide por você sobre como você vai tratar aqueles que se comportam como seus inimigos?

b.    Quem é que decide por você sobre como você vai agir em uma situação em que o mais correto, para quem serve a Jesus, seria renunciar alguma coisa que lhe é muito "cara"" ou querida"? Um emprego, um(a) namorado(a), dinheiro, fama, poder, carreira, conforto...

c.    Quem é que decide por você sobre como você vai tratar as pessoas: um funcionário, um patrão não muito legal, as pessoas que são atendidas por você através de seu trabalho (principalmente se você é funcionário público no Brasil);

d.    Quem é que decide por você sobre a quem amar, com quem ter comunhão, se você vai ou não contribuir para a causa do Senhor...

e.    Enfim, quem é que decide por você em todas as situações em que o honrar ou não a Jesus está em jogo?

9.    Quem é que decide por nós? Circunstâncias? Situações? Nós mesmos? Ou Jesus, de quem dizemos ser nós os servos e Ele o Senhor?

10.  Participar da Ceia do Senhor, portanto, deve nos fazer recordar que não somos de nós mesmos. Se “fomos comprados por bom preço” (1Co. 6.20), então somos daquele que nos comprou, de Jesus, e se dele somos a ele pertence e deve ser concedido o poder de decisão sobre as nossas questões.

11.  Mas também devemos recordar que:

 

II. ESSE SENHOR SE FEZ CARNE POR NÓS, HABITOU ENTRE NÓS PARA SOFREU AS NOSSAS DORES E MORREU POR NÓS.

 

1.    O Senhor se fez carne. Vemos isso em João 1.14: "O Verbo se fez carne"

2.    Em Jesus Deus se fez carne.

3.    Ora, Deus não é "carne", sabemos disso! Deus é Espírito! À mulher Samaritana, em João 4, Jesus disse, dentre outras coisas, que "Deus é Espírito..."

4.    Mas, em Jesus, "Deus se fez carne". Ora, Deus não deixou de ser Deus, mas tornou-se "Deus em carne humana".

5.    O Verbo, que, conforme lemos no verso 1 de João 1, "era" desde o princípio e que estava com Deus e que era o próprio Deus, "transforma-se, agora, num evento temporal, num ponto da história, limitado à circunstância do tempo... Ele, através de quem toda a criação ganhou existência, torna-se, agora, uma criatura finita". Ele continuou 100% Deus, mas também tornou-se 100% homem. O infinito sujeitou-se à finitude, o Eterno conformou-se ao tempo, o Sobrenatural reduziu-se ao natural, o Verbo preexistente esvaziou-se de Sua glória divina tornando-se homem e tomando o lugar de servo; a Majestade Divina foi encoberta pela carne.

6.    E ele fez isso por nós! Ele não fez isso por alguma necessidade Sua própria, mas por uma necessidade nossa!

7.    Deus, no Antigo Testamento, havia feito muitas promessas de demonstrar misericórdia a nós através de um varão para isto destinado. E quem dentre os homens poderia ser esse varão? Ninguém!!! E, por isso e para isso, Jesus se fez carne, para confirmar as promessas de Deus em nosso favor.

a.    Cristo se fez carne para destruir as obras do diabo, derrotar, como homem, a satanás... “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” (1 João 3:8 RA) / “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo,” (Hebreus 2:14 RA)

b.    Cristo se fez carne para, na carne, nos dar exemplo de uma vida santa, consagrada a Deus.

c.    Cristo se fez carne e habitou entre nós para ser o portador de uma nova aliança entre nós e Deus...

8.    O Verbo Divino humilhou-se a Si mesmo por nós.

9.    Ma, mais ainda: O Senhor habitou entre nós e sofreu as nossas dores.

10. Vemos isso no mesmo João 1.14.

11. Jesus "armou tenda" entre nós.

12. Isso nos faz lembrar que Deus uma vez já "armou tenda" entre seu povo, porém de forma apenas "gloriosa", "Majestosa". Em Êxodo 25 Deus dá instruções a Moisés sobre algumas coisas para o povo fazer, dentre elas, construir um tabernáculo para que Ele – Deus – pudesse habitar entre eles. Em êxodo 40, depois de o tabernáculo ficar pronto, lemos que "uma nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo".

13. Em Cristo, Deus novamente "armou tenda" ou "tabernaculou" entre nós. Porém, desta vez, além de glória, houve humilhação e sofrimento. Deus, em Cristo, sofreu as NOSSAS dores. Vimos isso de forma profética em Isaías 53.1-7, profecia já cumprida.

14. E mais: O Senhor morreu por nós.

15. Vemos isso em 1 Coríntios 15.3

16. Cristo morreu por nós para sancionar, tornar legal o testamento divino favorável a nós.

17. Veja Hebreus 9.16-17: “Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador; pois um testamento só é confirmado no caso de mortos; visto que de maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador.”

18. A morte de Cristo foi vicária, isto é, substitutiva, em nosso lugar, e satisfez a justiça divina que exigia a nossa condenação. A morte de Cristo foi um ato Redentor.

19. Esse SENHOR, o nosso SENHOR, se fez carne, habitou entre nós, sofreu as nossas dores e morreu por nós.

20. O Salmista que escreveu o Salmo 126 louva a Deus dizendo "Grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres". "Estamos alegres! Estamos tomados por uma grande euforia! O nosso coração está cheio de júbilo! Estamos como que sonhando!...". Por que? "É porque o nosso Senhor fez grandes coisas por nós!". Em que o Salmista estava pensando? O que ele estava recordando? Os versos iniciais nos dizem que ele estava recordando o fato de Deus ter trazido de volta a Sião aqueles que estavam em cativeiro – Uma situação muito, muito, muito ruim, muito difícil, mas puramente humana, inteiramente restrita a esta vida. Ora, meus amados irmãos, de quão maior cativeiro o nosso Senhor, pelo fato de ter-se feito carne, ter habitado entre nós, sofrido as nossas dores e morrido por nós nos livrou! Um cativeiro não restrito a essa vida. Nosso júbilo e nossa dedicação então devem ser muito, muito, muito maiores.

21. A celebração da Ceia do Senhor nos traz isso à memória.

 

III. ENTÃO, NÓS TEMOS UM SENHOR, ESSE SENHOR SE FEZ CARNE, HABITOU ENTRE NÓS, SOFREU AS NOSSAS DORES E MORREU POR NÓS. MAS, TAMBÉM DEVEMOS NOS LEMBRAR, ESSE SENHOR RESSUSCITOU AO TERCEIRO DIA.

 

1.    Assim lemos em Atos 2.32-36: "Deus ressuscitou este Jesus, e todos nós somos testemunhas deste fato. Exaltado à direita de Deus, Ele recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou o que vós agora vedes e ouvis. Porquanto, Davi não foi elevado aos céus, mas ele mesmo declarou: ‘O Senhor disse ao meu Senhor: Senta-te à minha direita até que Eu ponha os teus inimigos como estrado para os teus pés’. Sendo assim, que todo o povo de Israel tenha absoluta certeza disto: Este Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Messias!”

2.    O dia de Pentecostes havia chegado.

3.    Os apóstolos de Jesus estavam todos reunidos em um mesmo lugar em Jerusalém, quando Jesus cumpre a promessa que ele lhes fizera sobre a vinda do Espírito Santo.

4.    E o Espírito Santo se manifestou a eles de uma maneira espetacular, conforme vemos nos versos 1-13.

5.    Alguns se maravilharam e outros se puseram a zombar, diante do quê Pedro prega um sermão ousado e tremendamente revelador. E nesse sermão ele fala sobre o acontecimento mais importante da história da humanidade: a ressurreição de Jesus, o Messias prometido, o Cristo.

a.    Ele disse: Israelitas, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré, homem aprovado por Deus diante de vós por meio de milagres, feitos portentosos e muitos sinais, que Deus por meio dele realizou entre vós, como vós mesmos bem sabeis, este homem vos foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; mas vós, com a cooperação de homens perversos, o assassinaram, pregando-o numa cruz. Contudo, Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse. (Atos 2.22-24 KJA)

b.    Ele também mostrou que Davi profetizara sobre a ressurreição do Cristo, Jesus: Caros irmãos, concedei-me a licença de falar-vos com toda franqueza que o patriarca Davi morreu e foi sepultado, e o seu túmulo está entre nós até o dia de hoje. Todavia, ele era profeta e sabia que Deus lhe prometera sob juramento que colocaria um dos seus descendentes em seu trono. Antevendo isso, profetizou sobre a ressurreição do Cristo, que não foi abandonado no sepulcro e cujo corpo não sofreu decomposição. (Atos 2.29-31 KJA)

c.    E depois disse: Deus ressuscitou este Jesus, e todos nós somos testemunhas deste fato. Exaltado à direita de Deus, Ele recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou o que vós agora vedes e ouvis. Porquanto, Davi não foi elevado aos céus, mas ele mesmo declarou: ‘O Senhor disse ao meu Senhor: Senta-te à minha direita até que Eu ponha os teus inimigos como estrado para os teus pés’. Sendo assim, que todo o povo de Israel tenha absoluta certeza disto: Este Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Messias!” (Atos 2.32-36 KJA)

6.    A ressurreição de Jesus é o fato mais importante da história da humanidade.

a.    Sem ela as Escrituras se tornariam inválidas, apócrifas.

                                  i.    Isso seria assim porque as Escrituras profetizavam essa ressurreição.

1.    No Salmo 22 Davi fala claramente sobre o triunfo do Messias.

2.    O capítulo 53 de Isaías fala sobre o sofrimento e morte (sepultura) do Messias, mas fala também sobre sua glória, sobre ver o trabalho de sua alma.

3.    E o evangelista Lucas registra as palavras do próprio Jesus, depois de ressuscitado: “Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos.”(24:46)

b.    Sem ela não haveria perdão de pecados.

                                  i.    “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.” (I Co. 15:17)

c.    Sem ela não haveria a justificação.

                                ii.    “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.”(Rm.4:25) “Quem nos condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.” (Rm.8:34)

d.    Sem ela não haveria esperança para a eternidade.

                               iii.    “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” (I Co.15:19)

e.    Sem ela a nossa pregação, e a própria fé, seriam vãs, inúteis.

                               iv.    “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” (I Co.15:14)

f.     Todo o Evangelho está firmado sobre a ressurreição; se ela não tivesse acontecido o evangelho cairia por terra.

7.    Mas Jesus ressuscitou.

8.    Pedro caminha para o término de seu discurso de uma maneira enfática e confrontante. Ele enfatiza ousadamente: “Saiba, pois, com certeza, toda a casa de Israel, que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”.

9.    Desta forma, com muita “insolência”, ele estava dando-lhes a entender:

a.    Vós o crucificastes; Deus o ressuscitou.

b.    Vós o desaprovastes e odiastes; Deus o amou e o recebeu.

c.    Vós o rejeitastes; Deus o pôs à Sua mão direita.

d.    Vós o lançastes no opróbrio, na cruz; Deus o glorificou por meio da ressurreição e glorificação.

e.    Vós o tratastes como um escravo; Deus o elevou à mais elevada honraria, pois acha-se à mão direita do Pai.

f.     Para vós ele não era o Senhor; mas agora ele é O Senhor universal.

g.    Tudo isso é verdade quanto a esse mesmo Jesus, a quem vós conhecestes, mas rejeitastes.

10. Pedro traspassa a alma de seus ouvintes com essas palavras, e muitos clamam, pedem, perguntam sobre o que fazer.

11. Eles não esperam que Pedro lhes faça um apelo insistente para que se convertam; eles é quem tomam a iniciativa de clamar por solução quanto à sua miséria espiritual.

12. E nós? Reconhecemos nossa miséria?

a.    Nós também matamos o Cristo!

b.    Nós também o crucificamos!

c.    A Bíblia diz que ele morreu por todos, e, sendo assim, todos somos responsáveis por sua morte.

13. Mas ele não ficou morto, ele ressuscitou! E hoje nós podemos ir a ele e sermos grandemente beneficiados por este fato.

14. A ressurreição de Jesus é o fato mais importante da história da humanidade.

15. É esse fato, planejado na eternidade, e ocorrido na história, no tempo, que propicia a nós oportunidade de sermos reconciliados com o Criador, com Deus, e gozarmos de todas a bênçãos que acompanham essa reconciliação, e que nós havíamos perdido.

16. Quando celebramos a Ceia do Senhor, devemos trazer isso também à nossa memória.

 

Concluindo

 

1.    Temos um Senhor – Somos servos e não senhores;

2.    Esse Senhor se fez carne, habitou entre nós, sofreu as nossas dores e morreu por nós;

3.    E esse Senhor Ressuscitou ao terceiro dia.

4.    Quando celebramos a Ceia do Senhor trazemos essas lembranças à memória.

5.    E também devemos nos lembrar que tudo Ele fez *por nós*.

6.    Diante disso, qual deve ser a nossa reação?

7.    A resposta é simples: "devemos nos dar àquele que se deu por nós", devemos "nos apresentar a ele em sacrifício *vivo*..."

8.    Se Deus, na Pessoa do Filho, se fez carne, habitou entre nós, sofreu as nossas dores e morreu por nós, o mínimo que podemos fazer é viver por ele e por sua causa; devemos viver de forma tal para ele que seja também nossa a expressão de Paulo "Não sou mais eu quem vivo, mas Cristo vive em mim..."

9.    Nada que fizermos poderá ser considerado grande demais, como bem se expressou o atleta inglês C. T. Studd: "Se Jesus é Deus e morreu por mim, nenhum sacrifício meu por ele é grande demais". Isaac Watts também expressou a mesma verdade quando escreveu: "Amor tão admirável e sublime requer meu coração e minha vida, tudo o que tenho e sou".

10. Tem sido essa a nossa reação?

11. Quero desafiar você nesta manhã a decidir-se por reagir assim diante de tal amor e sacrifício; quero desafiar você a se dar mais, e mais, e mais, e mais... por Cristo e pela causa de Cristo, considerando que nada é custoso demais diante daquilo que Cristo fez por você.

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

prwalmir@hotmail.com

Primeira Igreja Batista em Muqui

05 de Abril de 2015 – Culto da Ressurreição / celebração da Ceia do Senhor

 

Minha Pátria para Cristo

  MINHA PÁTRIA PARA CRISTO Quando paramos para pensar no Brasil, não podemos deixar de ver dois retratos sobrepostos: ·         De um la...