quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Visões que Mudaram a Vida de Paulo


Visões que Mudaram a Vida de Paulo

Fonte de pesquisa: Material de Diogo Ross

Hoje vamos pensar em quatro “visões” que Paulo teve e que fizeram toda a diferença em sua vida. E essas visões de Paulo precisam ser as nossas visões também. Não precisa ser uma “visão” literal conforme Paulo teve, mas uma “visão” no sentido de percepção de que “isso é necessário e requerido por Deus”. Vamos a essas visões.

I.       VISÃO DO CRISTO VIVO – Atos 9.3ss. e Atos 26.14ss.

A visão do Cristo Vivo foi a visão que resgatou Paulo do caminho pecaminoso, do caminho de trevas, do caminho de perdição em que ele estava, para o caminho de salvação e de uma nova posição diante de Deus. Paulo era perdido e perseguidor do evangelho, mas, a partir do momento em que Cristo se revelou a ele, passou a ser salvo e proclamador do evangelho.

Nós precisamos dessa “visão” do Cristo Vivo. Não precisa ser necessariamente uma “visão sobrenatural”, mas a visão no sentido de reconhecimento de que aquilo que a Bíblia diz é verdade: Cristo é o Filho de Deus que veio a este mundo em forma humana para nos buscar e salvar; Cristo é aquele que tem as palavras de vida eterna; Cristo é aquele cujo nome é o único em quem podemos encontrar a salvação.

Se quisermos a salvação, se quisermos viver a eternidade no céu e não no inferno, precisamos dessa visão.

Você já teve essa “visão”?

II.      VISÃO DA OBRA MISSIONÁRIA – Veja Atos 16.9

Paulo teve uma visão em que um homem dizia: “passa à Macedônia e ajuda-nos”. Essa é a visão da obra missionária. A obra missionária deve abrange todo lugar em que há gente. E Paulo, tocado por essa visão, e, obviamente, porque havia sido comissionado por Jesus para essa missão, tornou-se um grande missionário.

Nós também precisamos dessa “visão”, e, na verdade, já a temos, precisando apenas talvez desenvolvê-la um pouco mais... e sempre mais até Jesus Cristo voltar.

Cristo já nos deu a visão porque ele nos deu a incumbência de pregar o evangelho em todo o mundo, a todos os povos, tribos, raças e nações. E essa visão precisa mudar as nossas vidas. Como? Eis algumas formas:

Ø  Tornando-nos missionários, se temos condições de ir a outros lugares distantes de nós para pregar o evangelho;
Ø  Tornando-nos intercessores pelos missionários que estão nos campos distantes. Podemos orar, por exemplo, pela proteção deles, pela saúde deles, pelas famílias deles, pelo sustento deles e para que a porta da pregação do evangelho se lhes esteja sempre aberta e que eles tenham sabedoria e ousadia para falar. Paulo, escrevendo aos Efésios, no capítulo 6, depois de orientar aos irmãos a que se revestissem de toda a armadura de Deus, diz que eles deveriam orar por todos, e pede oração por ele também; veja o motivo de oração que Paulo apresenta: “para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho...”
Ø  Tornando-nos contribuintes financeiros para a obra missionária.

III.    VISÃO DA NECESSIDADE DE PREGAR O EVANGELHO – Veja Atos 18.9

Parece igual ao ponto anterior, e de certa forma é. Mas é também diferente, porque no ponto anterior quis enfatizar a obra missionária que nós não podemos fazer pessoalmente; já neste ponto enfatizo a obra missionária que nós mesmos podemos e devemos fazer, no lugar em que estamos.

Aqui em Muqui temos que pregar o evangelho... muito! Quanto mais melhor!. A ordem de Jesus em visão a Paulo serve para nós também: “Não temas, mas fala e não te cales”.

Temos que pregar no templo, nas praças, nas casas, no hospital para os enfermos que correm o risco de “partir” sem salvação, em todo e qualquer lugar, a tempo e fora de tempo.

Essa visão precisa mudar as nossas vidas, precisa mudar os nossos conceitos, precisa mudar as nossas prioridades. Em Mateus 6.33 Jesus nos orienta a buscar em primeiro lugar o reino de Deus. “Primeiro lugar” nesse texto é a tradução de uma palavra que traz consigo um sentido no mínimo triplo: “antes de tudo”, “mais importante que tudo” e “acima de tudo”. E quando pregamos o evangelho e uma pessoa se converte, o reino de Deus é estabelecido o coração e na vida dessa pessoa.

IV.   VISÃO DO PARAÍSO – Veja 2 Coríntios 12.4

A Bíblia fala sobre o céu. Mesmo que Deus não nos dê, como deu a Paulo, e a João, e a outros, uma visão sobrenatural do paraíso, do céu, nós já temos uma “visão bíblica” que nos é suficiente por agora.

Você é capaz de citar alguma informação do céu a partir da “visão bíblica”? Que tal:

Ø  2 Coríntios 4.16-5.2
Ø  Apocalipse 21.1-7
Ø  Apocalipse 22.1-5

Pensar no céu, meditar nas passagens que falam sobre o céu, deve fazer parte de nossa ocupação e causar mudanças em nossa vida, mudanças que nos tornem mais dedicados a Deus enquanto ainda vivemos aqui na terra. Podemos até usar música, aliadas à Palavra de Deus, para nos ajudarem a meditar e trazer conforto para o nosso coração. Belas músicas como, por exemplo, esta, cantada pelo Arautos do Rei, que diz:

Sei que o céu é lindo, eu quero lá morar.
Pois quero estar com meu Jesus no lar de eterna luz.
Eu vou ao lar, vou ao lar, onde é meu lugar.

Quando eu estiver no lar, a cristo adorarei.
Ali (viverei) serei feliz.

Quando a vida é triste e me encontro só,
O meu consolo é pensar que aqui não vou ficar.
Eu vou ao lar, onde é meu lugar.

Quando eu estiver no lar, a cristo adorarei.
Ali (viverei) serei feliz.

E se um dia a morte vier e me levar,
Tranquilo estou pois sei que nesse lar eu vou morar.
Eu vou ao lar, vou ao lar, onde é meu lugar.

Eu vou morar nesse lar, vou morar.
Nesse lar, vou morar.

CONCLUSÃO

Relembrando, vimos quatro “visões”:

1) A visão do Cristo vivo – Cristo não está morto, Cristo está vivo. Nós é que às vezes nos parecemos com aquele samaritano caído à beira do caminho: “violentados” de alguma forma pelos ardis de satanás nos prostramos e ficamos caídos “meio mortos”. Isso não deve ser assim. Nosso Cristo está vivo e, mesmo que satanás em algum momento consiga nos ferir, o nosso Cristo pode nos curar e nos fazer prosseguir anunciando que ele está vivo, e nós também.

2) A visão da obra missionária – Devemos passar à “Macedônia” e ajudar, pregando o evangelho. Quero dizer: devemos, tomados pela “visão” da obra missionária, nos esforçar, fazer a nossa parte, indo, orando, contribuindo, para o evangelho chegue com poder “onde houver gente”.

3) A visão da necessidade de pregar o evangelho – NÓS temos que pregar aqui onde Deus nos plantou.

4) A visão do Paraíso – No mundo somos peregrinos. Nosso lar é o céu. Devemos manter viva essa visão em nossas mentes.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves
PIB Muqui – quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
São Gabriel - quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Esboço de Diogo Ross (só o esboço)

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