sexta-feira, 7 de setembro de 2018

O Fruto do Espírito–parte 6 de 10–Benignidade

O FRUTO DO ESPÍRITO
Gálatas 5.22-23
Pr. Walmir Vigo Gonçalves


Parte 6 de 10 – Benignidade


BENIGNIDADE – O fruto do Espírito é... benignidade...

1.    Benignidade é a característica por causa da qual praticamos atos de bondade. Talvez por isso, como evidencia William Barclay, “até mesmo filósofos pagãos teriam definido que é a benignidade que torna o homem semelhante a Deus”, porque o nosso Deus é benigno, e por causa da Sua benignidade Ele age com bondade para conosco.
2.    Falando sobre a benignidade nos homens, Plummer, segundo Barclay, diz que ela é “a gentileza simpática ou doçura de gênio que deixa os outros à vontade e recua diante da ideia de provocar dor”.
3.    Então, benignidade tem a ver com o caráter da pessoa. Ela age naturalmente com bondade porque o seu caráter é benigno. A malignidade não, a malignidade faz a pessoa agir como os inimigos de Daniel, que procuraram alguma coisa que pudesses usar contra ele e, em não encontrando, elaboraram todo um plano para que pudessem prejudica-lo.
4.    Agora, lembremo-nos e não nos esqueçamos de uma coisa: a partir do momento em que fomos alcançados pela graça de Deus em Cristo Jesus, isto é, a partir do momento em que fomos salvos, o Espírito Santo passou a habitar em nós, porque quem não tem o Espírito de Cristo não é dele, lemos em Romanos 8.9; e é o Espírito que é o selo e o penhor de nossa salvação; então, se fomos e somos salvos, o temos. E se o temos, nosso caráter necessariamente foi ou está sendo transformado por Ele, e nesse processo de transformação um fruto está sendo produzido e este fruto inclui a benignidade, e, portanto, todos os que são verdadeiramente crentes devem ser benignos. A benignidade, necessariamente, é uma de suas qualidades.
5.    É como quando estudamos o sermão da montanha e vimos que Jesus o começa com as bem-aventuranças e que essas bem-aventuranças são características necessárias daqueles que realmente pertencem a Jesus.
a.    Os que pertencem a Jesus e que, portanto, são bem-aventurados, são pobres de espírito, isto é, reconhecem a sua miséria espiritual e sua absoluta necessidade do favor divino;
b.    Os que pertencem a Jesus e que, portanto, são bem-aventurados, choram, isto é, lamentam o pecado presente no mundo e em suas próprias vidas;
c.    Os que pertencem a Jesus e que, portanto, são bem-aventurados, são mansos, isto é, entregam a Deus todas as questões, não buscando vingança ou retaliações...
d.    Os que pertencem a Jesus e que, portanto, são bem-aventurados, têm fome e sede de justiça, isto é, anelam por ser positivamente santos, por despojar-se do velho homem que se corrompe pelas concupiscências do engano e revestir-se do novo homem que é criado segundo Deus, em verdadeira justiça e santidade, e por conhecer a Deus e desfrutar de companheirismo com Ele e ser parecido com o próprio Senhor Jesus.
e.    Os que pertencem a Jesus e que, portanto, são bem-aventurados, são misericordiosos, isto é, são ativamente compassivos para com os outros que sofrem;
f.     Os que pertencem a Jesus e que, portanto, são bem-aventurados, são limpos de coração, isto é, têm um coração santificado a Deus;
g.    Os que pertencem a Jesus e que, portanto, são bem-aventurados, são pacificadores, são promotores da paz, inclusive da paz entre o homem e Deus; e promove-se a paz entre o homem e Deus quando se age positivamente para levar esse homem à conversão.
h.    E por causa de tudo isso, aquele que pertence a Jesus às vezes é perseguido, mas até nisso ele é bem-aventurado.
6.    Pois bem, a benignidade não está explicitamente incluída nas bem-aventuranças proferidas por Jesus e que são características necessárias dos que pertencem a ele. Entretanto, ela é também característica necessária por fazer parte do fruto que o Espírito produz no crente.
7.    Então, meu prezado irmão, se você é crente de verdade, o Espírito Santo habita em você e está produzindo um fruto e esse fruto inclui a benignidade, e isso significa que deve haver em você aquela gentileza simpática, aquela doçura de gênio ou personalidade que, diante da ideia de vingança ou de provocar alguma espécie de dor, recua, não vai adiante. Se assim não é, se não há pelo menos um sinal de que uma personalidade assim está sendo formada em você, então algo está errado com você.
8.    Ser benigno é ser gentil. Os crentes precisam ser gentis.
9.    Uma das vantagens de se ser gentil é que nos tornamos pessoas de fácil abordagem.
10. É muito mais fácil nos aproximarmos de uma pessoa a quem magoamos, para pedir perdão, se a mesma for uma pessoa gentil e não rude.
11. É muito mais fácil as pessoas se aproximarem de nós, inclusive para serem perdoadas por nós, se somos gentis.
12. Foi Martinho Lutero quem disse:

“Os seguidores do evangelho não devem ser inflexíveis e amargos, mas antes, gentis, suaves, corteses e de fala mansa, o que deveria encorajar outros a buscarem sua companhia... A gentileza pode dar-se bem até mesmo com pessoas ousadas e difíceis...”

13. Se você é crente, o Espírito está desenvolvendo um fruto em seu interior, e esse fruto inclui a benignidade; então, você precisa ser benigno, gentil. Você precisa exercitar a gentileza.

14. Vamos ao próximo resultado: Bondade










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