sábado, 18 de março de 2017

A MAIS IMPORTANTE PAZ

A MAIS IMPORTANTE PAZ

 

Romanos 5.1

 

“Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”

 

01. Quantos conflitos estão acontecendo no mundo hoje dos quais você tem conhecimento?

02. Não ignoramos o fato de que o mundo está em conflito, em uma quase que completa ausência de paz, e essa é uma situação tão antiga quanto a própria história da humanidade. Mas, apesar disso, e talvez por causa disso, a humanidade em geral continua em busca da paz, uma paz que implica em a ausência desses conflitos humanos. Há até um prêmio Nobel para quem for considerado o que melhor trabalhou pela paz em cada ano.

03. Entretanto, muitos há que, alguns contraditoriamente, outros por descrença total e outros por crença diferente, mesmo querendo viver em paz e que os outros vivam em paz, ignoram aquela que é a mais importante paz e que está evidenciada em nosso texto base: a paz com Deus.

04. Hoje então vamos meditar juntos sobre a paz; e, saiba de antemão que o objetivo será chamar a atenção para aquela que é a mais importante paz, dizer o porque ela é a mais importante e descobrir como se alcança essa paz.

05. Comecemos então pelo fato de que...

 

I.             TODOS QUEREMOS PAZ

 

01. Desde que nossos primeiros pais pecaram lá no Jardim do Éden, a falta de paz passou a fazer parte da realidade humana neste mundo.

02. No Dicionário Aurélio assim lemos sobre paz (os comentários são meus):

a.    Ausência de lutas, violências ou perturbações sociais; tranquilidade pública; concórdia, harmonia: O respeito às leis assegura a paz de uma comunidade.

                                  i.    Há isso de forma total, integral? Não! Nem numa cidade pequena como a nossa não há essa paz, e mesmo quando tudo está em paz assim, sempre há aquela expectativa de que alguma coisa possa acontecer para perturbar este estado de paz.

b.    Ausência de conflitos entre pessoas; bom entendimento; entendimento, harmonia: Vive em paz com os vizinhos e colegas.

                                  i.    Há isso de forma total, integral? Novamente a resposta é não. Nem mesmo dentro da igreja nós experimentamos de forma integral essa ausência de conflitos. E, novamente, mesmo quando há um estado de paz nesse sentido, sempre há a expectativa de que algo possa acontecer para perturbar esse estado de paz.

c.    Ausência de conflitos íntimos; tranquilidade de alma; sossego: Goza de paz absoluta.

                                  i.    Há alguém entre nós que esteja gozando dessa paz absoluta? – E não pode ter nem um pequeno temor de que a situação possa mudar, porque esse temor, por menor que seja, por si só já faz com que essa paz não seja absoluta.

d.    Situação de um país que não está em guerra com outro: Grandes são os benefícios das épocas de paz.

                                  i.    Bem, isso existe, mas note que até na frase exemplo está estampada a expectativa de que essa é uma situação que pode mudar a qualquer momento: “... épocas de paz...”

e.    Ausência de agitação ou ruído; repouso, silêncio, sossego: “a paz do campo”.

                                  i.    Mas a paz do campo tem sido muito quebrada nos últimos tempos.

03. Percebe-se, então, que não há paz; não há essa paz de que fala o dicionário, pelo menos paz da qual possamos dizer que será infindável. Há tempos de paz, momentos de paz, mas não paz num “presente contínuo”.

04. Entretanto, de uma forma geral, a almejamos e a buscamos...

05. Alguns há que estão repensando esses conceitos de paz, almejando algo mais do que simples ausência de conflitos. Jorge Vieira da Silva, em “A VERDADEIRA PAZ – desafio do estado democrático”, cita Johan Galtung, reconhecido mundialmente como fundador da disciplina acadêmica Pesquisa de Paz e também como outras coisas mais relacionadas à paz:

 

Johan Galtung (1995) tenta definir melhor a palavra paz ao apontar os conceitos de uma paz negativa e de uma paz positiva. A paz negativa, segundo esse ilustre professor, é a mera ausência da guerra, o que não elimina a predisposição para ela ou a violência estrutural da sociedade. A paz positiva, por outro lado, implica ajuda mútua, educação e interdependência dos povos. A paz positiva vem a ser não somente uma forma de prevenção contra a guerra, mas a construção de uma sociedade melhor, na qual mais pessoas comungam do espaço social.

 

06. Note então que já se fala não apenas em eliminação dos conflitos que perturbam a paz, mas em eliminação da própria predisposição para tais conflitos através de ajuda mútua, educação e interdependência dos povos.

07. Bem, isso não será tão simples assim e, creio, não acontecerá de verdade nesse mundo. Talvez O Anticristo, num governo mundial, consiga simular algo assim, mas não de verdade.

08. O mundo está em conflito. Em 2016 muitos foram os conflitos mundiais. O site diplomaciacivil.org.br publicou em 27/04/2016 uma matéria intitulada “2016: quais são e como está o desenrolar dos conflitos mundiais?”, e, destacou 8 conflitos considerados alarmantes e sem perspectiva de uma resolução (vale lembrar que nesses conflitos outros países acabam se envolvendo, como os Estados Unidos, por exemplo). Eis os conflitos, conforme estão no site, e com algumas fotos:

 

Conflito Nagorno-Karabakh

 

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Foto: Vahram Baghdasaryan / Reuters

 

A população de Nagorno-Karabakh tem 95% de sua totalidade etnicamente armênia, porém o território em que vivem é internacionalmente conhecido como parte do Azerbaijão. O conflito se resume a uma disputa territorial que teve seu início em 1988 entre os dois países. Apesar de um cessar-fogo oficial, as tensões e conflitos continuam na região.

 

Talibã no Afeganistão

 

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Foto: Reprodução

 

Atualmente o Talibã está em um momento de grande controle territorial desde o ataque às Torres Gêmeas nos EUA (conhecido como o 11 de setembro, em 2011). O grupo continua a orquestrar explosões suicidas em grandes cidades e a incertitude da situação tem afetado fortemente a economia afegã.

 

Guerra Civil na Síria

 

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Foto: Bassam Khabieh / Reuters

 

A atual crise na Síria já registra mais de 4,8 milhões de refugiados sírios ao longo de seus cinco anos (em 2016) de conflito. O que começou com protestos contra o governo do presidente Assad, em 2011, logo se transformou em uma guerra entre o governo sírio (apoiado pela Rússia, Irã, grupo Hezbollah e por um partido libanês muçulmano) e grupos rebeldes anti-governo. O conflito ajudou, ainda, na expansão de grupos extremistas na região, como o Estado Islâmico.

 

Guerra Civil no Sudão do Sul

 

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Foto: Derek Gannon

 

Os conflitos começaram em 2013 entre soldados da guarda presidencial, transformando-se rapidamente em uma disputa entre etnias. Desde o seu início, mais de 50 mil pessoas foram mortas e 1,6 milhões tiveram de deixar suas casas.

Com toda a violência, fazendeiros não conseguem mais plantar, causando uma redução de comida em todo o país. O Conselho de Segurança da ONU declarou o país, em 2014, como na pior crise alimentícia. Somado a isso, o Sudão tem uma das maiores taxas de crianças-soldado combatendo nos dois lados do conflito.

Estado Islâmico no Iraque

 

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Foto: Reprodução

 

Mais de duas milhões de pessoas vivem em áreas no Iraque sob o controle do grupo extremista. Em 2014 o EI avançou do Iraque à Síria e uma coalizão internacional, com mais de 60 países, participam de ataques aéreos na região para derrotar o grupo.

 

Conflito curdo-turco

 

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Foto: Reprodução

 

As tensões datam desde 1984. Os curdos que vivem na Turquia acusam os sucessivos governos de suprimir sua cultura, como a proibição de sua língua na mídia e em livros, demandando independência. Estima-se que vivam 14 milhões de curdos na Turquia (algo em torno de um quinto da população turca).

 

Guerra Civil na Líbia

 

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Foto: Roberto Schmidt / AFP

 

Desde a morte de Muammar al-Gaddafi, em 2011, a Líbia busca reconstruir as instituições do estado em meio ao crescimento de milícias rebeldes (incluindo integrantes do Estado Islâmico e jihadistas). Neste período, mais de 430 mil pessoas tiveram de deixar suas casas.

 

Guerra do Iêmen

 

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Foto: Reuters

 

O país enfrenta uma insurgência liderada pelos Houthis, um grupo rebelde xiita, conhecido por se revoltar contra governos sunitas. Em 2014 o grupo tomou o controle da capital, Sanaa, exigindo a redução dos preços dos combustíveis e um novo governo. As conversas mediadas pela ONU entre militantes do Houthi e o atual governo iemenita não chegaram a um acordo, levando o país a uma cisão entre xiitas e sunitas.

 

09. E Depois de apontar esses conflitos o site conclui a matéria dizendo:

 

Há, ainda, conflitos que aparentemente têm se mantido os mesmos, não se agravando mas também não tendo uma solução imediata. Entre eles, pode-se destacar o conflito sectarista no Líbano e em Myanmar, a militância islamista no Egito, Paquistão e Rússia, a desestabilização do Mali, violência na República Centro-Africana, República Democrática do Congo e México, conflitos na Ucrânia, conflito israeli-palestino, Boko Haram na Nigéria e o grupo Al-Shabab na Somália. A maior parte das tensões se concentram no norte e centro da África e no Oriente Médio, este último sendo uma região conhecida por seus conflitos antigos e aparentemente sem solução. Vale lembrar, ainda, que o continente americano vive conflitos diários de guerra às drogas, mas o CFR dá destaque apenas à violência criminal no México (com altas taxas de mortalidade entre jornalistas), decorrente, principalmente, pela guerra contra o narcotráfico.

 

10. Bem, porque eu fiz essa longa exposição? (E poderia ficar aqui a noite inteira em exposições outras acerca desse assunto) Foi para nos lembrar que o mundo está em conflito, em uma quase que completa ausência de paz, e essa é uma situação tão antiga quanto a própria história da humanidade, mas, apesar disso, e talvez por causa disso, a humanidade em geral continua em busca da paz, dessa paz que implica em a ausência desses conflitos humanos, dessa paz que é dependente das circunstância (um “prato cheio” para quando vier o Anticristo com suas promessas de paz mundial). Há até um prêmio Nobel para quem melhor promove a paz no ano...

11. Então, estamos – a humanidade em geral – preocupados com essa paz; ansiamos por ela; nunca desistimos de tentar estabelece-la, nem que seja “pela força” (uma contradição?).

12. Mas...

 

II.            HÁ UMA PAZ COM A QUAL TALVEZ VOCÊ NÃO ESTEJA PREOCUPADO, MAS QUE É A MAIS IMPORTANTE PAZ

 

01. Veja novamente o texto de Romanos 5.1. Leiamo-lo juntos: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”

02. Qual é essa paz que é a mais importante? A paz com Deus, a paz que Cristo dá.

03. Mas porque essa é a paz mais importante?

04. Bem, talvez sejam várias as razões, mas podemos resumir dizendo que...

 

As circunstâncias do mundo não vão mudar para melhor, pelo menos não verdadeira e duradouramente, então precisamos, e, creio, precisaremos cada vez mais, de uma paz que seja independente das circunstâncias por saber que quando cruzarmos a linha que divide esta vida da eternidade tudo irá bem conosco.

 

05. E a paz com Deus é essa paz que independe das circunstâncias. Porque?

a.    Porque passamos a estar sob o cuidado de um Deus que sabe de todas as nossas circunstâncias e que nada escapa ao Seu poder de agir.

                                  i.    E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.” (Mateus 10:30-31 RC)

                                ii.    Jó, depois de passar por grandes provações permitidas por Deus, e posteriormente pela experiência de Deus se manifestar a ele e falar com ele, reconheceu: “Bem sei que tudo podes e nenhum de Teus planos pode ser frustrado”.

Ø  Os planos dele de libertar Israel do Egito por intermédio de Moisés da forma com libertou, demonstrando seu grande poder, não puderam ser frustrados. Depois Moisés orientou ao povo em Êxodo 13.13: “Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão; pois, com MÃO FORTE, o Senhor vos tirou daqui...”

Ø  O profeta Jeremias, em uma oração que está registrada a partir do verso 17 do capítulo 32 (depois veja lá o teor todo da oração), começa se expressando assim diante de Deus: “Ah! Senhor JEOVÁ! Eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; não te é maravilhosa demais coisa alguma. Tu usas de benignidade com milhares e tornas a maldade dos pais ao seio dos filhos depois deles; tu és o grande e poderoso Deus cujo nome é SENHOR dos Exércitos, grande em conselho e magnífico em obras; porque os teus olhos estão abertos sobre todos os caminhos dos filhos dos homens, para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas obras. Tu puseste sinais e maravilhas na terra do Egito até o dia de hoje, tanto em Israel como entre os outros homens, e te criaste um nome, qual é o que tens neste dia. E tiraste o teu povo de Israel da terra do Egito, com sinais, e com maravilhas, e com MÃO FORTE, e com braço estendido, e com grande espanto; e lhe deste esta terra que juraste a seus pais que lhes havias de dar; terra que mana leite e mel.” (Jeremias 32:17-22 RC)

Ø  As muralhas de Jericó caíram...

Ø  Gideão, com 300 homens, venceu um exército de 132.000 homens...

Ø  O Pr. Wagner Antônio de Araújo, da Igreja Batista Boas Novas do Rodoanel em São Paulo, foi categoricamente desenganado pelos médicos em 1982 por problemas gravíssimos no coração; iria morrer em muito pouco tempo; tinha 2 anos de convertido e ainda não era pastor. Hoje, 35 anos depois, ainda está vivo, muito ativo na obra do Senhor e, conquanto ainda tenha alguma dificuldade, no dia 14 de Março (estamos em 2017) postou um vídeo dando testemunho de que foi ao médico e que os graves problemas que o matariam em 1982 e que permaneceram com ele por muitos anos, agora sumiram. Não o mataram... sumiram! Porque? Porque os planos de Deus não podem ser frustrados. O dia de amanhã pertence a Deus, mas hoje os problemas sumiram...

Ø  Estes e muitos outros acontecimentos mostram que nada escapa ao poder de agir do Deus a quem servimos; nenhum de seus planos pode ser impedido.

b.    Mas também a paz com Deus é uma paz que independe das circunstâncias porque o Senhor é o nosso escudo e nosso ajudador.

                                  i.    “Depois destas coisas veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.” (Gênesis 15:1 RC)

                                ii.    “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. E, assim, com confiança, ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem. ” (Hebreus 13:5-6 RC)

c.    Ainda a paz com Deus é uma paz que independe das circunstâncias porque o Senhor nos toma pela mão, está conosco e agindo em todas as situações para o nosso bem.

                                  i.    “Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: não temas, que eu te ajudo.” (Isaías 41:13 RC)

                                ii.    "Estou convosco todos os dias..." disse Jesus...

                               iii.    Romanos 8.28-29 diz que Deus agem em todas as coisas para o bem daqueles que o amam e que são chamados segundo o Seu propósito.

d.    Me permitam falar ainda mais uma razão que não pode faltar: a paz com Deus é uma paz que independe das circunstâncias por sabermos que quando cruzarmos a linha que divide esta vida da eternidade tudo irá bem conosco

                                  i.    Deus tem um reino preparado para nós: “Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o Reino.” (Lucas 12:32 RC)

                                ii.    Deus tem uma cidade para nós: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. (Filipenses 3:20-21 RC)

                               iii.    Nessa cidade que Deus tem preparada para nós seremos livres, como lemos no apocalipse, da fome, da sede, das maldiçoes, das lágrimas de tristeza... enfim, de todo e qualquer tipo de sofrimento e seremos apascentados por Jesus para as fontes das águas da vida.

                               iv.    Nada pode nos separar do amor de Deus a nós manifestado em Cristo Jesus... nem a morte... (Romanos 8)

                                v.    Ao cruzarmos a linha que divide esta vida da eternidade, seja hoje, seja amanhã, seja quando for e de que forma for, tudo irá bem conosco se já foi estabelecida a paz entre nós e Deus.

06. Mas a grande maioria das pessoas que habitam este planeta, talvez dentre elas alguns de vocês que estão aqui hoje, conquanto se importem com e queiram e busquem o tipo de paz que foi objeto de nossa primeira consideração, aquela que acontece quando há ausência de conflitos, não estão muito preocupados com esta, a paz com Deus. E não estando preocupados, e não tendo ainda esta paz, mesmo que possam até experimentar bênção de Deus nesta vida, cruzando a linha da eternidade nesta situação, nada irá bem com eles, porque enquanto que a eternidade com Deus é uma eternidade de glória e alegria inexprimíveis, a eternidade sem Deus é eternidade de desonra e sofrimentos igualmente inexprimíveis.

07. Então, meu amigo, é bom que você se preocupe com essa paz e procure alcança-la.

08. Como, pastor? Como alcanço esta paz. A resposta a essa pergunta é objeto de nosso próximo tópico:

 

III.          COMO SE ALCANÇA A PAZ COM DEUS

 

01. O que diz o nosso texto base, Romanos 5.1? “... justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo

02. Alcançamos a paz com Deus quando somos justificados diante dele.

03. Mas o que significa ser justificado por Deus?

04. Ser justificado por Deus significa ser considerado justo por Ele com base na justiça de Cristo.

a.    A Bíblia nos informa que todos nós havemos de comparecer diante do tribunal divino onde cada qual vai responder por si mesmo diante de Deus. Acontece que todos nós somos pecadores por natureza e por prática e nenhum de nós consegue por si próprio se conformar à lei de Deus. O que esperar, então, diante desse tribunal divino? Nada podemos esperar, se fiados em nossa própria justiça, a não ser ira e rejeição, juízo e condenação da parte de Deus. É aí que entra a justificação da parte de Deus, que é o ato judicial pelo qual Ele nos perdoa e nos aceita como justos e nos recebe como filhos.

b.    Mas com base em que Deus age assim? Deus age assim com base na justiça de Cristo.

c.    E o que é preciso de nossa parte? De nossa parte é necessário arrependimento e fé.

d.    Uma vez justificados pela fé por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo, ou com base na justiça de Cristo, alcançamos a paz com Deus.

05. Como bem diziam os Puritanos lá no passado, nas palavras de J. I. Packer em “Entre os Gigantes de Deus”:

a.    A justificação é o ato judicial pelo qual Deus perdoa o pecador culpado, aceitando-o como justo e recebendo-o como filho.

b.    A fonte da justificação é a graça divina, e não o esforço ou a iniciativa do homem.

c.    A base da justificação é a retidão vicária e o derramamento do sangue de Cristo, e não nossos merecimentos.

d.    O meio da justificação, no presente, é a fé em Jesus Cristo.

e.    O fruto da fé, a evidência de sua realidade, é o arrependimento evidente e uma vida de boas obras.

06. É assim que a tão necessária paz com Deus, a mais importante paz, acontece.

07. Você já tem essa paz?

 

CONCLUINDO

 

01. Meu amigo, você já tem essa paz mais importante?

02. Eu quero, em nome de Jesus oferece-la a você hoje. Conquanto eu não possa dá-la de mim e por mim mesmo, conheço aquele que a tem e que ordenou que a mesma fosse oferecida pela pregação do evangelho.

03. Você a quer? Se você a quer, se verdadeiramente você a quer, se há uma operação do Espírito Santo de Deus em sua vida queimando no seu coração querendo fazer você clamar a Jesus, então diga um “sim” para Ele e você vai receber essa paz que advém da justificação operada por Deus na pessoa de Jesus Cristo na vida de todo aquele que vier a crer.

04. Você quer?...

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

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