IGREJA: A
IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA
“E consideremo-nos uns aos
outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa
congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos
outros, e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.”
(Hebreus 10.24-25)
A carta aos Hebreus foi
escrita para cristãos que estavam sofrendo perseguição e, por isso, alguns
estavam se afastando das reuniões da igreja. O autor os exorta a perseverarem
na fé e a não negligenciarem a comunhão, pois a vida cristã não se
sustenta isoladamente.
O verbo “não deixar” traz a
ideia de abandonar, desistir, abrir mão. Em outras palavras: quem
deixa de congregar começa a enfraquecer, e quem enfraquece se torna presa
fácil para o desânimo e a apostasia.
A presença é bíblica.
Desde o Antigo Testamento,
Deus formou um povo para estar reunido diante dEle. No deserto, Israel
se reunia em torno do tabernáculo. Em Jerusalém, subiam juntos para o templo. No
Novo Testamento, os cristãos perseveravam “na doutrina dos apóstolos, na
comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2.42). A fé cristã é
comunitária por natureza. Não existe cristianismo solitário. A presença é
um testemunho de unidade, amor e compromisso.
O valor espiritual da
presença
A presença física na
congregação:
v Fortalece
a fé, pois ouvimos a Palavra e somos edificados mutuamente.
v Reacende
o amor fraternal, pois somos chamados a “considerar uns aos outros”
(v.24).
v Renova
o ânimo, porque a comunhão gera encorajamento.
v Permite
o exercício dos dons, que só têm sentido quando há corpo (1 Coríntios 12).
v Proclama
a prioridade de Deus, pois estar presente é um ato de adoração e lealdade.
O cristão ausente do culto é
como um tição separado do fogo – esfria. Mas quando volta à chama da
comunhão, reacende.
O perigo da ausência
O afastamento não acontece de
um dia para o outro. Primeiro vem a justificativa: “só hoje não vou”. Depois
vira costume. Em seguida, vem o esfriamento espiritual.
Muitos dizem: “Eu sirvo a Deus
em casa.” Mas Deus nunca chamou o crente para servir isolado. O corpo precisa
de todos os membros – e cada membro precisa do corpo. Ovelha que se afasta
do rebanho corre risco de cair nas garras do lobo. A ausência da igreja
enfraquece: a fé pessoal, o testemunho coletivo e a força do ministério local.
A presença é também um ato
de amor
Quando o cristão vem à igreja,
ele não vem apenas para “receber”, mas também para abençoar. A sua
presença estimula outros. Alguém pode se sentir desanimado, mas ao vê-lo
firme, se fortalece. Paulo escreveu aos Romanos: “Para que nos consolemos
uns aos outros pela fé mútua, tanto vossa como minha” (Rm 1.12). Cada culto
é uma oportunidade de ser presença de Cristo na vida do irmão.
Aplicação prática
Priorize o culto: planeje a
semana em torno do domingo, não o contrário.
Ensine seus filhos a amar a
casa de Deus (Sl 122.1).
Valorize também as pequenas
reuniões — escola bíblica, oração, grupos de comunhão.
Lembre-se: o culto online é um
recurso, não um substituto. Ele ajuda, mas não supre a comunhão
real.
Conclusão
A presença na igreja é mais do
que um hábito: é uma confissão de fé, um ato de amor, e um
compromisso com o corpo de Cristo. Estar presente é dizer: “Senhor, aqui
estou. Eu te amo e quero estar com o teu povo.”
“Onde estiverem
dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18.20).
Passando por
Muqui, visite a
PRIMEIRA IGREJA
BATISTA
Nenhum comentário:
Postar um comentário