quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Igreja - a importância da presença

 

IGREJA: A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA

 

“E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” (Hebreus 10.24-25)

 

A carta aos Hebreus foi escrita para cristãos que estavam sofrendo perseguição e, por isso, alguns estavam se afastando das reuniões da igreja. O autor os exorta a perseverarem na fé e a não negligenciarem a comunhão, pois a vida cristã não se sustenta isoladamente.

 

O verbo “não deixar” traz a ideia de abandonar, desistir, abrir mão. Em outras palavras: quem deixa de congregar começa a enfraquecer, e quem enfraquece se torna presa fácil para o desânimo e a apostasia.

 

A presença é bíblica. 

 

Desde o Antigo Testamento, Deus formou um povo para estar reunido diante dEle. No deserto, Israel se reunia em torno do tabernáculo. Em Jerusalém, subiam juntos para o templo. No Novo Testamento, os cristãos perseveravam “na doutrina dos apóstolos, na comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2.42). A fé cristã é comunitária por natureza. Não existe cristianismo solitário. A presença é um testemunho de unidade, amor e compromisso.

 

O valor espiritual da presença

 

A presença física na congregação:

v Fortalece a fé, pois ouvimos a Palavra e somos edificados mutuamente.

v Reacende o amor fraternal, pois somos chamados a “considerar uns aos outros” (v.24).

v Renova o ânimo, porque a comunhão gera encorajamento.

v Permite o exercício dos dons, que só têm sentido quando há corpo (1 Coríntios 12).

v Proclama a prioridade de Deus, pois estar presente é um ato de adoração e lealdade.

O cristão ausente do culto é como um tição separado do fogo – esfria. Mas quando volta à chama da comunhão, reacende.

 

O perigo da ausência

 

O afastamento não acontece de um dia para o outro. Primeiro vem a justificativa: “só hoje não vou”. Depois vira costume. Em seguida, vem o esfriamento espiritual.

 

Muitos dizem: “Eu sirvo a Deus em casa.” Mas Deus nunca chamou o crente para servir isolado. O corpo precisa de todos os membros – e cada membro precisa do corpo. Ovelha que se afasta do rebanho corre risco de cair nas garras do lobo. A ausência da igreja enfraquece: a fé pessoal, o testemunho coletivo e a força do ministério local.

 

A presença é também um ato de amor

 

Quando o cristão vem à igreja, ele não vem apenas para “receber”, mas também para abençoar. A sua presença estimula outros. Alguém pode se sentir desanimado, mas ao vê-lo firme, se fortalece. Paulo escreveu aos Romanos: “Para que nos consolemos uns aos outros pela fé mútua, tanto vossa como minha” (Rm 1.12). Cada culto é uma oportunidade de ser presença de Cristo na vida do irmão.

 

Aplicação prática

 

Priorize o culto: planeje a semana em torno do domingo, não o contrário.

Ensine seus filhos a amar a casa de Deus (Sl 122.1).

Valorize também as pequenas reuniões — escola bíblica, oração, grupos de comunhão.

Lembre-se: o culto online é um recurso, não um substituto. Ele ajuda, mas não supre a comunhão real.

 

Conclusão

 

A presença na igreja é mais do que um hábito: é uma confissão de fé, um ato de amor, e um compromisso com o corpo de Cristo. Estar presente é dizer: “Senhor, aqui estou. Eu te amo e quero estar com o teu povo.”

 

“Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18.20).

 

 

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