segunda-feira, 27 de outubro de 2025

A igreja que o inferno não pode vencer

 

A IGREJA QUE O INFERNO NÃO PODE VENCER

Jesus declarou com firmeza: “...edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16.18). Essa afirmação do Senhor é uma das mais encorajadoras de toda a Escritura. Ela nos garante que a igreja, como corpo de Cristo, jamais será destruída. Satanás pode guerrear, pode se levantar com fúria, pode usar todos os seus artifícios – mas nunca conseguirá anular o propósito eterno de Deus. A igreja de Cristo é invencível porque sua base é o próprio Cristo.

Entretanto, o fato de o inimigo não poder destruir a Igreja (no sentido universal) não significa que ele desista de atacar as igrejas locais. Ao longo da história, vemos congregações florescerem e, depois de algum tempo, fecharem suas portas. A obra de Deus continua, mas aquela “agência do Reino” encerra suas atividades. E isso nos ensina que o diabo, embora derrotado, ainda é astuto. Ele tenta, insiste, e muitas vezes consegue minar a saúde espiritual de uma comunidade de fé.

Satanás usa meios externos: perseguições, ataques, difamações, injustiças. Assim como fez com a igreja primitiva, ele tenta silenciar o testemunho cristão pela pressão do mundo.

No entanto, a maior sutileza de suas estratégias está em corromper a igreja de dentro pra fora. Quando o inimigo não consegue destruir a igreja com a espada, ele tenta destruí-la com o pecado. Ele age por meio de crentes que perdem o temor do Senhor e passam a agir de modo carnal: fofocas, divisões, invejas, omissão no serviço cristão, desinteresse pela comunhão e pela adoração. Esses comportamentos, embora aparentemente pequenos, drenam a vitalidade da igreja e geram desânimo em pastores, líderes e irmãos fiéis.

O apóstolo Paulo advertiu os crentes de Corinto: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo” (1 Coríntios 3.16–17). Essa é uma advertência séria. O Senhor não ignora quando alguém, em vez de edificar, trabalha, ainda que inconscientemente, para dividir e enfraquecer Sua igreja. Falar mal, semear discórdia, recusar-se a cooperar com a comunhão – tudo isso é servir, ainda que inconscientemente, aos propósitos do inimigo.

Mas a boa notícia é que há tempo para mudar. Aqueles que têm causado desânimo podem se arrepender, se levantar e se tornar instrumentos de edificação. A graça de Deus é capaz de transformar o crítico em cooperador, o murmurador em adorador, o indiferente em servo fiel. O chamado de Cristo é claro: “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras” (Apocalipse 2.5).

Portanto, amados, não desanimemos. O inimigo pode tentar, mas a vitória já é de Cristo. Cabe a nós vigiar, manter a fé, e trabalhar juntos para que a igreja local onde o Senhor nos colocou permaneça viva, firme e frutífera. Se cada membro fizer sua parte com amor, humildade e fidelidade, nenhuma força do inferno conseguirá abalar o testemunho da nossa comunidade.

A igreja de Jesus é indestrutível – mas precisamos lutar para que a nossa igreja local continue sendo uma expressão viva dessa verdade eterna.

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