BEM-AVENTURADO O QUE “TEME” E “ANDA”
O Salmo 128.1 (ARC) diz: “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos.”
Erro comum a evitar: achar que porque “DIZEMOS” que tememos e “DIZEMOS” que andamos nos caminhos do Senhor, seremos bem aventurados. A promessa não é para quem “DIZ”, mas para quem, de fato, “teme” e, de fato, “anda”.
TEMER é ter reverência, respeito profundo e submissão ao caráter santo de Deus. É o temor que nasce do reconhecimento de quem Deus é – o Criador, o Santo, o Justo – e de quem nós somos diante dele – criaturas dependentes e pecadoras, sustentadas por sua graça.
ANDAR é uma metáfora recorrente nas Escrituras para o modo de viver, o comportamento cotidiano. Andar “nos caminhos do Senhor” significa seguir a direção estabelecida por Ele, trilhar o caminho da obediência, da justiça e da retidão moral.
A imagem de “andar” sugere movimento contínuo. Não é um ato pontual, mas uma trajetória, um processo diário de fidelidade. Assim, o justo não apenas teme a Deus no coração, mas expressa esse temor em sua conduta. O temor interior gera o caminhar exterior.
Existe uma relação profunda entre TEMER e ANDAR. Temer sem andar é ter uma fé apenas teórica, sem frutos, e até evidência de um falso temor. Andar sem temer é ativismo religioso vazio, sem fundamento espiritual. O salmista une os dois para mostrar que a verdadeira bem-aventurança nasce da reverência interior que produz obediência prática.
Em termos simples:
Ø O
temor é a raiz da vida piedosa.
Ø O andar é o fruto visível dessa vida.
O coração teme, os pés obedecem. A mente reconhece a santidade de Deus, e a vida responde com santidade de conduta.
Temer é o princípio; andar é o caminho; e a bênção é o destino.
Pense nisso!
Pr. Walmir
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