quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Amor de Deus

O AMOR DE DEUS

 

A largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Deus manifestado em Cristo.

 

– Elaborado com auxílio de nota homilética em a Bíblia Vida Nova –

 

 

“Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.” (Efésios 3:14-19 RC)

 

 

1.    Conta-nos um certo Dr. Gordon a história de um certo Jorge Matheson, quando soube que estava condenado à cegueira...

 

... Um jovem estudante atravessava a praça duma das antigas universidades escocesas, indo de caminho para o seu quarto no internato. Não se sentia bem. Seus olhos estavam fracos, o que tornava o trajeto difícil. Seguindo o conselho dum amigo, havia consultado um especialista em doenças da vista. O médico, depois de um exame minucioso, o avisara firmemente que havia de perder a visão em pouco tempo. Um terrível soco entre os olhos não poderia tonteá-lo mais do que esta notícia. O seu coração estava perturbado. Perderia a visão!... Todos os planos que tão esperançosamente arquitetara desfaziam-se na sua frente. Com a perda da visão ir-se-iam o ensino na universidade e todos os seus sonhos dourados. Perturbado, confuso, saiu do consultório médico apalpando o caminho como um sonâmbulo. Jorge era noivo. Encaminhou-se em direção à casa da querida noiva, esperando, sem dúvida, alguma palavra de conforto para o coração dolorido. Como daria ele a triste noticia à moça que ele tanto amava e que prometera ser sua esposa? Seus planos estavam todos mudados; e como receberia ela a notícia?! Quando lá chegou, contou-lhe em palavras brandas mas briosas a sua situação, sua mudança de planos, dizendo-lhe que ela teria liberdade para decidir segundo julgasse melhor. A noiva aceitou a liberdade! A rejeição da noiva foi o segundo golpe. Pela segunda vez, saiu tristonho e sem enxergar o caminho em que pisava. O golpe parecia acima de suas forças, e a dor lhe sufocava o coração! Mas não estava só. Alguém o aguardava e ternamente fortaleceu seu coração quebrantado, falando-lhe palavras amorosas e dando-lhe o bálsamo do conforto e do verdadeiro amor. O moço entregou-se nos braços do Verdadeiro Amigo e todas as dificuldades foram vencidas. Uma nova disposição o dominou, tomando inteira e permanente posse de sua vida. E do seu coração quebrantado, mas cheio de conforto, saíram palavras de louvor e gratidão a Deus, o Amor que nunca muda sejam quais forem as circunstâncias. Estas palavras são cantadas com a música de um hino que diz:

 


Amor, que por amor desceste,

Amor, que por amor morreste,

Oh! Quanta dor não padeceste,

Meu coração pra conquistar,

E meu amor ganhar.

 

Amor que nunca, nunca mudas,

Que nos teus braços me seguras,

E cerca-me de mil venturas.

Aceita agora, ó Salvador,

O meu humilde amor.


 


2.    Hoje vamos pensar um pouquinho sobre o amor de Deus em Cristo – A largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Deus manifestado em Cristo.

3.    Por “largura” podemos entender que o amor de Deus abrange a todos indistintamente

a.    Em Marcos 16.15 Jesus diz que o evangelho deve ser pregado em todo o mundo a todas as pessoas.

b.    Em Apocalipse 5 e 7 encontramos a afirmação de que pessoas de todos as tribos, línguas, povos e nações são objeto da salvação oferecida por Deus em Cristo.

4.    Por “comprimento” podemos entender que abrange todos os tempos.

a.    Em Efésios 1.4 lemos sobre a salvação em Cristo prevista desde antes da fundação do mundo.

b.    A salvação é propósito de Deus, e logo após a queda do homem, no Éden ainda, Ele anuncia esse Seu propósito e começa a trabalhar no tempo, trabalho esse que durará até ao fim, tendo como objetivo esse propósito.

c.    Assim se expressa o Dr. Russel P. Shedd: “Desde Abel até o último cristão a se converter... esse é o comprimento. Nunca houve nem haverá, até Cristo voltar, um intervalo na operação poderosa e salvadora do evangelho”.

5.    Quanto à “altura”, significa que o amor de Deus estendeu-se até ao Céu para trazer o Filho Amado esvaziado de Sua Majestade.

a.    Assim lemos em Filipenses 2.6-8, lemos acerca de Jesus: “... sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.” (Filipenses 2:6-8 RC)

6.    A profundidade diz respeito ao sofrimento que Jesus suportou para expiar nossos pecados.

a.    Em 1 Pedro 2.24 lemos que “ele levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fomos sarados”.

7.    Mas a profundidade diz respeito também ao fato de que a salvação oferecida por Deus em Cristo chega até aos piores pecadores. Não há nenhum pecador ou rebelde que não possa ser incluído.

a.    Em João 3.16 encontramos que a salvação é para todo o que crer – O amor de Deus alcança a todo o que crê em Cristo. Na Bíblia encontramos vários bons exemplos:

                                  i.    Atos 7.58-8.3; 9.1-22 – Saulo: perseguidor dos cristãos. Saulo: convertido, salvo, pregador do Evangelho.

                                ii.    Mateus 26.69-75; Marcos 16.6-7; João 21.15-17 – Pedro: negando a Jesus, mas sendo restaurado.

                               iii.    Lucas 15.11-24 – O filho que se perdeu, mas foi achado.

                               iv.    Lucas 19.1-10 – Zaqueu, o publicano (e ladrão) que converteu-se e foi salvo.

                                v.    Lucas 7.36-50 – A pecadora que foi salva por Jesus.

b.    O que João 3.16, à luz desses exemplos, nos diz é que você:

                               vi.    pode ser um perseguidor como Saulo o foi;

                              vii.    pode ser alguém que já tenha negado ou que ainda continue negando a Jesus, como Pedro o fez;

                            viii.    pode ser alguém que, por querer viver por si mesmo, tenha se afastado do Pai, como o filho pródigo o fez;

                               ix.    pode ser alguém que já tenha sido ou ainda é desonesto, como Zaqueu, o publicano, o foi;

                                x.    pode ter sido ou ser uma pecadora como o foi aquela mulher que ungiu os pés de Jesus

                               xi.    mas, se você crer em Jesus, pode ser salvo, pode ser alcançado pelo amor de Deus manifestado em Cristo Jesus.

2.    Louvado seja Deus pelo seu grandioso amor a nós dispensado!

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

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