O FRUTO DO 
ESPÍRITO
Gálatas 5.22-23
Pr. Walmir Vigo Gonçalves
Parte 7 de 10 – Bondade 
BONDADE – o 
fruto do Espírito é... bondade...
1.    O que é 
bondade? 
2.    Eu sei que tem 
gente aí (IBMuqui) que está curioso para ver como vamos fazer diferença entre 
benignidade (que já vimos) e bondade (entre CHRESTOTES e 
AGATHOSUNE).
3.    E realmente há 
uma certa dificuldade. Aliás, na língua portuguesa, até o termo “bondade”, 
sozinho, já traz alguma dificuldade. “Bondade” é um substantivo abstrato que 
indica qualidade, a qualidade daquele ou daquilo que é bom. Mas bom “como”?, “Em 
que”? “Em que sentido”? Simplesmente dizer que alguém é bom não é suficiente; é 
preciso observar o contexto: “bom de bola”, “bom cantor”, “bom escritor”... e 
por aí vai.
4.    Mas, em nosso 
caso, o contexto é bem claro, e bondade aqui está relacionada à conduta de 
alguém para com outras pessoas. Bondade aqui é uma qualidade daquele que faz 
coisas boas, faz o bem para os outros, natural e
 desinteressadamente.
5.    A parábola do 
bom Samaritano serve de exemplo aqui... 
6.    Não importa se 
o sujeito é meu inimigo, eu devo agir com bondade para com ele. “Se o teu 
inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber”, não é 
assim que lemos na Bíblia? 
7.    Às vezes se faz 
necessária a repreensão, uma atitude mais dura, mas até isso deve e pode ser 
feito com bondade; deve e pode ser feito por bondade e não por 
maldade.
a.    Você já ouviu 
falar de alguma mãe que mandou prender o filho? Isso acontece! Por maldade? 
Não!!! Há mãe que manda prender o filho porque não quer vê-lo se autodestruindo, 
caminhando para a morte prematura.
8.    Os motivos do 
crente, aquilo que o impulsiona a agir de uma determinada maneira deve ser bom, 
ainda que a atitude em si, a princípio não seja considerada boa por parte 
daquele que foi objeto dela.
9.    Mas isso não é 
o mesmo que benignidade? É bem parecido, mas não é exatamente igual; as duas 
qualidades estão intrinsecamente ligadas, mas não são a mesma coisa. Talvez 
possamos dizer que a bondade é a expressão prática da benignidade, e que porque 
o sujeito é benigno ele pratica atos de bondade; ou, conforme William Barclay: 
“Agathosume (bondade) é a 
generosidade que brota do coração benigno”.
10. Henry 
David Thoreau foi quem disse que “Se um 
homem marcha com um passo diferente do dos seus companheiros, é porque ouve 
outro tambor”. Pois bem, quem ouve o “tambor” da benignidade, segue nos 
passos da bondade, que tem como sinônimo palavras como ‘altruísmo’, ‘caridade’, 
magnanimidade’, ‘clemência’, ‘compaixão’, ‘piedade’, etc. 
11. Se 
você é crente, o Espírito está desenvolvendo um fruto em seu interior, e esse 
fruto inclui a bondade; então, você precisa ser bondoso para com as pessoas, 
todas elas. Não precisa ficar “indo atrás daquelas que insistem em ser suas 
inimigas”, como se você fosse um “cão que procura pelo dono”; mas, sendo 
necessário, deve-se agir com bondade. Se teu inimigo tiver fome ou sede e você 
puder ajudar, não deve “encolher a mão”; se teu inimigo tropeçar e cair na sua 
frente, você deve ajudá-lo a se levantar; e em todas as circunstâncias você deve 
orar por ele.
12. Vamos 
adiante. O próximo resultado é: Fé/Fidelidade
 
 
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