sexta-feira, 7 de setembro de 2018

O Fruto do Espírito–parte 7 de 10–Bondade

O FRUTO DO ESPÍRITO
Gálatas 5.22-23
Pr. Walmir Vigo Gonçalves


Parte 7 de 10 – Bondade


BONDADE – o fruto do Espírito é... bondade...

1.    O que é bondade?
2.    Eu sei que tem gente aí (IBMuqui) que está curioso para ver como vamos fazer diferença entre benignidade (que já vimos) e bondade (entre CHRESTOTES e AGATHOSUNE).
3.    E realmente há uma certa dificuldade. Aliás, na língua portuguesa, até o termo “bondade”, sozinho, já traz alguma dificuldade. “Bondade” é um substantivo abstrato que indica qualidade, a qualidade daquele ou daquilo que é bom. Mas bom “como”?, “Em que”? “Em que sentido”? Simplesmente dizer que alguém é bom não é suficiente; é preciso observar o contexto: “bom de bola”, “bom cantor”, “bom escritor”... e por aí vai.
4.    Mas, em nosso caso, o contexto é bem claro, e bondade aqui está relacionada à conduta de alguém para com outras pessoas. Bondade aqui é uma qualidade daquele que faz coisas boas, faz o bem para os outros, natural e desinteressadamente.
5.    A parábola do bom Samaritano serve de exemplo aqui...
6.    Não importa se o sujeito é meu inimigo, eu devo agir com bondade para com ele. “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber”, não é assim que lemos na Bíblia?
7.    Às vezes se faz necessária a repreensão, uma atitude mais dura, mas até isso deve e pode ser feito com bondade; deve e pode ser feito por bondade e não por maldade.
a.    Você já ouviu falar de alguma mãe que mandou prender o filho? Isso acontece! Por maldade? Não!!! Há mãe que manda prender o filho porque não quer vê-lo se autodestruindo, caminhando para a morte prematura.
8.    Os motivos do crente, aquilo que o impulsiona a agir de uma determinada maneira deve ser bom, ainda que a atitude em si, a princípio não seja considerada boa por parte daquele que foi objeto dela.
9.    Mas isso não é o mesmo que benignidade? É bem parecido, mas não é exatamente igual; as duas qualidades estão intrinsecamente ligadas, mas não são a mesma coisa. Talvez possamos dizer que a bondade é a expressão prática da benignidade, e que porque o sujeito é benigno ele pratica atos de bondade; ou, conforme William Barclay: “Agathosume (bondade) é a generosidade que brota do coração benigno”.
10. Henry David Thoreau foi quem disse que “Se um homem marcha com um passo diferente do dos seus companheiros, é porque ouve outro tambor”. Pois bem, quem ouve o “tambor” da benignidade, segue nos passos da bondade, que tem como sinônimo palavras como ‘altruísmo’, ‘caridade’, magnanimidade’, ‘clemência’, ‘compaixão’, ‘piedade’, etc.

11. Se você é crente, o Espírito está desenvolvendo um fruto em seu interior, e esse fruto inclui a bondade; então, você precisa ser bondoso para com as pessoas, todas elas. Não precisa ficar “indo atrás daquelas que insistem em ser suas inimigas”, como se você fosse um “cão que procura pelo dono”; mas, sendo necessário, deve-se agir com bondade. Se teu inimigo tiver fome ou sede e você puder ajudar, não deve “encolher a mão”; se teu inimigo tropeçar e cair na sua frente, você deve ajudá-lo a se levantar; e em todas as circunstâncias você deve orar por ele.

12. Vamos adiante. O próximo resultado é: Fé/Fidelidade










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