TIAGO
– A FÉ EM AÇÃO
Estudo 09
– não se deve fazer acepção de pessoas –
Tiago 2.1-13
Ø
No estudo anterior vimos o verso 27 do capítulo 1, sob o tema: RELIGIÃO VERDADEIRA
– A religião que tem utilidade, que é o contrário da religião vã.
Ø
Hoje
veremos sobre a ordem de não fazer acepção de pessoas – NADA DE FAVORITISMO.
Ø
Parece
que isso acontecia entre os crentes lá no tempo de Tiago, senão ele não teria
necessidade de escrever sobre.
Ø
Mas não
é acontecimento exclusivo daquele tempo, é de hoje também. Todos somos sujeitos
a cair no mesmo erro. Então é muito propícia e exortação.
Ø
Prestemos,
portanto, bastante atenção.
I. NADA DE DISTINÇÃO! POBRES E RICOS SÃO IGUAIS
PERANTE DEUS!
Ø
É o que
diz Tiago, de forma muito clara, e até exemplificada, nos versos 1-4.
Ø
Quem
age assim, diz Tiago, se faz “juiz de maus pensamentos”, isto é: julga o valor
dos outros com base em maus motivos.
Ø
Uma
pessoa não é melhor do que a outra, mais inteligente do que a outra, mais
educada do que a outra, mais capaz do que a outra, e, principalmente, mais
digna do que a outra diante de Deus ou mais digna do que a outra de ser
escolhida por Deus para alguma coisa, só porque ela é rica e a outra não.
Ø
E
vice-versa! O contrário também é verdade! Temos que ter o cuidado de não cair
no outro extremo – o de valorizar o pobre e desprezar o rico. Nem uma coisa e
nem outra. Todos são iguais perante Deus.
Ø
Cantávamos
uma música antigamente que não me lembro toda a letra, mas uma boa parte dizia
assim:
Eu disse pro
meu filho “durma bem”
Quando tinha
orado e dito “amém”
Então ele
disse olhando pra o céu:
Diga de que
cor é a pele de Deus.
Qual é a
cor, Deus tendo uma pele?
Qual é a
cor, qual é a cor de Sua pele?
Eu disse:
preta, vermelha, branca, seja qual for,
Todas são
iguais aos olhos do Senhor.
Então ele
disse, olhando pra mim,
Sua pergunta
foi assim:
Para que
brigar por questões de cor,
Se todas são
iguais.
Ø
A
música não fala em distinção por ser rico ou pobre, mas fala em distinção por
cor de pele. Essa distinção não existe aos olhos do Senhor. Nenhuma distinção
existe aos olhos do Senhor. Deus não enxerga cor, grau de intelectualidade,
posição social... Não! Deus enxerga o João, o José, a Maria... pessoas! E, mais
precisamente, Deus enxerga Jesus habitando no coração e sendo o Senhor da
pessoa. E é assim que também devemos enxergar.
II. DEUS ESCOLHEU AOS POBRES... VÓS DESONRASTES
O POBRE
Ø
É o que
diz Tiago nos versos 5 e 6.
Ø
Parece
uma contradição do que eu disse anteriormente: que Deus não enxerga posição
social. Afinal, Tiago diz aqui que Deus escolheu aos pobres deste mundo para
serem ricos na fé e herdeiros do reino...
Ø
Mas só
parece, porque, bem entendido o texto, Tiago está dizendo que Deus escolheu aos
pobres, porém não está dizendo que Ele escolheu “apenas” aos pobres.
Ø
O que
Tiago está dizendo é que pobre também é escolhido de Deus, ou: há muitos
escolhidos de Deus que são pobres. É certo que, muito provavelmente a maioria,
mas escolhidos não por serem pobres.
Ø
E se
não é por serem pobres é por que então?
Ø
Bem,
olhe de novo o verso 5, bem atentamente. Escolheu Deus pessoas pobres deste
mundo para serem ricas na fé e herdeiras do reino que ele prometeu a quem? Aos
pobres? Não! Àqueles que o amam! Independente de serem pobres ou não.
Ø
Em
Mateus 21:31 Jesus diz aos principais dos sacerdotes e aos anciãos do povo: “Os
publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus”. Por que?
Por serem publicanos e meretrizes? Não! Jesus responde no verso 32: “Porque
João veio a vós no caminho de justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as
meretrizes o creram; vós, porém, vendo isso, nem depois vos arrependestes para
o crer”.
Ø
Então,
Deus chama ricos, chama pobres, chama publicanos, chama meretrizes, chama
todos; a todos Ele oferece a Sua graça, a todos ele oferece oportunidade de se
arrependerem e crerem, e quem o fizer receberá a bênção independentemente de
quem tenham sido outrora, no caso de quem vem de condições muito pecaminosas,
ou de quem ainda sejam, no caso de condição social (pobre ou rico); e se assim
o é, quem somos nós para desprezar ou desonrar alguém – pessoa?!
III. FAZEMOS BEM QUANDO OBEDECEMOS AO SEGUNDO
MAIOR MANDAMENTO
Ø
Está no
verso 8, complementado pelos versos 9-13.
Ø
Qual é
o mandamento? – Amar ao próximo como a ti mesmo.
Ø
E quem
é o próximo? – Alguém perguntou isso para Jesus e para responder ele contou a
parábola do bom samaritano...
Ø
O
próximo é toda e qualquer pessoa, sem importar sua posição social. Então,
fazemos bem quando amamos a todos.
Ø
Fazer
acepção de pessoas é transgredir essa lei de Deus – verso 9
Ø
E quem
transgride um só ponto da lei é culpado de todos, isto é, é transgressor da lei
– verso 10
CONCLUSÃO
Ø
Então,
é isso que Tiago tem para nós hoje: NADA DE FAVORITISMO – não se deve fazer
acepção de pessoas.
Ø
E
sejamos sábios para entendermos o que é e o que não é favoritismo. Por exemplo:
se tivermos um médico muito bem conceituado e muito bem sucedido em nossa
igreja e eu começar a privilegiar, dar mais atenção... pode ser um favoritismo.
Mas se a igreja resolver reativar o Dispensário Médico e eu indicar justamente
ele para liderar, já não é favoritismo – ora, o sujeito é médico; quem mais
indicado para dirigir um dispensário médico?
Ø
Entenderam?
Ø
Nada de
favoritismo! Mas ao mesmo tempo sejamos sábios para não julgarmos erroneamente.
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