Estudo 16
Fontes de consulta:
SOBRE RICOS QUE
OPRIMEM
Tiago 5.1-6
Ø Não
é pecado ser rico! A riqueza pode ser (e é) uma bênção quando bem usada. Muitos
servos de Deus foram e são muito ricos, e muitos deles foram e são bênção no uso
de suas riquezas para a glória de Deus. Então, não é pecado ser rico.
Ø Mas
é pecado fazer uso errado da riqueza, no caso do texto em questão, fazer uso do
poder da riqueza para oprimir os pobres.
Ø Nesse
trecho Tiago apresenta uma forte repreensão contra ricos opressores que
exploram os pobres. Tiago denuncia as injustiças sociais e chama os ricos a se
arrependerem de suas práticas gananciosas, como reter injustamente os salários
(me parece que isso aconteceu em nosso país no tempo daquela inflação altíssima
alguns anos atrás. Dinheiro dos assalariados era retido por um, dois ou três
dias e ficavam rendendo juros altíssimos no banco, porém não para os donos
desses salários...) Os salários sonegados ou adiados clamam diante de Deus, e
Ele ouve o lamento dos oprimidos. Tiago chama ao arrependimento quanto a isso.
Ø Caso
não haja esse arrependimento, duas coisas podem acontecer, a nível de
condenação:
o Primeiro,
pode acontecer algo que ele chama de “misérias” ou “desventuras”. Ele se refere
a uma possível perda das riquezas como juízo divino por causa da opressão aos
pobres. Mas “misérias” ou “desventuras” podem ser também acontecimentos acerca
dos quais de nada vale ter riquezas, como uma enfermidade sem cura, por
exemplo; especialmente se já está em fase terminal.
o Segundo,
pode acontecer uma espécie de “testemunho contrário a eles nos últimos dias”:
“Entesourastes para os últimos dias”. Significa que, caso não haja
arrependimento, as próprias riquezas, fruto de opressão, servirão de testemunho
contra eles no dia final.
Ø Então,
essa passagem de Tiago 5:1-6 é uma chamada urgente para a justiça social e o
arrependimento. Tiago condena veementemente a ganância e exploração dos ricos
opressores, lembrando-os da efemeridade das riquezas e do juízo divino
iminente. Ao mesmo tempo, ele encoraja, logo adiante, os crentes, a
permanecerem firmes na fé, confiando na justiça e misericórdia de Deus.
Ø Os
crentes são aqui convidados a examinar suas atitudes em relação as coisas
materiais, especialmente à riqueza, no caso dos que a têm, e também as atitudes
em relação aos menos favorecidos, buscando agir com justiça, compaixão e
generosidade.
Ø Que
a mensagem de Tiago nos motive a viver vidas piedosas, amando e servindo uns
aos outros com humildade e compaixão.
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