“MAS AGORA...”
1. Convido todos a lermos Romanos 6:22:
“Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna”. (Romanos 6:22 RC)
2.
Como
era a sua vida antes de converter-se a Cristo?
3.
Muitas
pessoas tiveram a experiência de viver em completa dissolução antes de se
converterem a Cristo.
4.
Dentre
as pessoas hoje convertidas a Cristo existem aquelas que, no passado, andaram
da maneira mais baixa moral, social e legalmente falando. Outras, nem tanto!
5.
Mas
uma coisa todos tinham em comum: eram escravos do senhor errado, escravos do
pecado. Pecado não é apenas ser “mau elemento”, pecado é errar o alvo que Deus
propôs, pecado é não crer em Cristo Jesus (Crer no sentido pleno).
6. Os romanos para os quais Paulo escrevera foram escravos do pecado como muitos hoje o são. Mas algo havia acontecido com eles que mudou essa situação. Vejamos o que aconteceu com eles, usando as mesmas palavras do versículo.
I. Libertados do pecado
1.
Outrora
eles viviam na prática do pecado, e, consequentemente, eram escravos do mesmo.
2.
Paulo
os faz lembrar que outrora eles viveram situações das quais agora se
envergonham, cujo fim seria a “morte”.
3.
Mas
agora eles haviam sido libertados do pecado.
4.
O
arrependimento e a fé em Jesus haviam encontrado lugar em seus corações, pois
não há perdão de pecados se não há arrependimento.
5.
Como
enfatiza Champlin: “Uma das grandes bênçãos decorrentes do evangelho, sendo
também uma das primeiras na ordem de importância, é a questão do perdão dos
pecados, porquanto o reino celestial a ninguém poderá admitir que não tenha
sido perdoado, cujos pecados, em seus terríveis resultados, não tenham sido
“neutralizados”, não tendo mais poder algum sobre a vida do indivíduo”
6. O próprio Paulo havia recebido um grande perdão. Ele mesmo é quem diz:
“Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” (1 Timóteo 1:15 RC)
7.
E
você? Já foi libertado do pecado?
8. Quando nos arrependemos dos nossos pecados e nos entregamos a Cristo, acontece o que uma certa mulher, a Sra. Walter G. Taylor, escreveu: “O Calvário encobre a tudo, meu passado com seu pecado e manchas; minha culpa e desespero Jesus levou para ali, pois o Calvário encobre a tudo.”
II. Feitos servos de Deus
1.
Prestem
bem atenção: “Feitos servos de Deus” – Libertos do pecado e feitos servos de
Deus. Os leitores de Paulo haviam sido libertos num instante e feitos servos no
outro, libertos do pecado, e feitos servos de Deus.
2.
Mas
eles agora eram um tipo diferente de servos. Eles agora estavam sob uma
servidão que não levava, como a antiga, à produção de obras vergonhosas, as
quais resultavam em desonra para o próprio indivíduo, ofensa ao próximo e ofensa
a Deus.
3.
Isso pode ser exemplificado com a seguinte história: Quando
lhe perguntaram certa vez como vencia o diabo, Martin Luther respondeu. Bem,
quando ele bate à porta do meu coração e pergunta “Quem mora aqui?” o querido
Senhor Jesus vai até a porta e diz “Martin Luther costumava morar aqui, mas se
mudou. Agora eu moro aqui.” O diabo, vendo as marcas de prego em Suas mãos e o
lado perfurado, foge de imediato.
4. A verdadeira e boa servidão, na qual aqueles romanos estavam agora, é um tipo de servidão que leva a outros tipos de obras com outros resultados, o que é assunto do próximo ponto.
III. Tendes o vosso fruto para santificação
1.
O
que se faz na e com a vida é chamado por Paulo,
aqui, de fruto.
2.
Outrora
aqueles crentes produziram um tipo de fruto que levava à morte, um tipo de
fruto que levava à vergonha.
3.
Parece
que o só mencionar suas obras passadas era-lhes motivo de vergonha.
4.
Mas
o fruto que eles produziam agora (no presente deles) não envergonhava, antes,
levava a uma vida santificada.
5.
Com
isso Paulo não estava dizendo que agora eles estavam imunes ao pecado, não
estava dizendo que eles estavam imunes de cometer qualquer ato vergonhoso. Não!
6.
O
crente ainda possui a natureza carnal, e, se ele deixar essa natureza
sobrepor-se à natureza espiritual que agora ele também possui, o resultado pode
ser vergonhoso.
7.
Um
pouco mais atrás no texto Paulo escreveu que tudo depende de o crente
considerar-se morto para o pecado e vivo para Deus, e de tomar a decisão de não
deixar o pecado novamente reinar, e de apresentar-se a Deus, como instrumento
de justiça, e não ao pecado, como instrumento de iniquidade.
8.
Paulo
fez uma afirmação: “Tendes o vosso fruto para santificação”. Mas aqui quero
transformar a afirmação de Paulo em uma interrogação: Tendes o vosso fruto para santificação?
9. E também quero relembrar a Palavra de Paulo no versículo 16: “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” (Rm. 6:16 RC)
IV. Por fim a vida eterna
1.
Uma
vida sob o jugo do pecado resulta em “morte”, porém, uma vida transformada pela
graça de Deus, além de ser liberta do pecado, além de ser uma vida que serve a
Deus e uma vida em pleno processo de santificação, é uma vida que caminha
para a eternidade com Deus, o que é chamado de “vida eterna”.
2.
Que
maravilha!!! Antes, o fim era a “morte”, mas agora, com a intervenção graciosa
de Deus em Jesus Cristo, o fim é a vida eterna.
3. “O salário do pecado é a morte, mas o Dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”.
Conclusão
1. “Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus,
tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.” (Romanos 6:22
RC)
2.
Essa
foi a experiência maravilhosa pela qual aquelas pessoas passaram, e essa tem
sido a experiência de um incontável número de pessoas no decorrer dos séculos.
3.
Mas
o mais importante é: Essa é já a SUA
experiência?
4. Se não é, precisa ser...
Pr. Walmir Vigo Gonçalves
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