TIAGO
– A FÉ EM AÇÃO
Estudo 03
Para esse estudo usei o estudo 03 da revista
de Adultos número 09, ano 2005, da Editora Cristã Evangélica, escrito pelo Pr.
Silas Arbolato da Cunha.
Estudo adaptado para estudar junto à PIB Muqui
O QUE DEVEMOS VALORIZAR
Ø Assim lemos no capítulo 1, versos 9-11: “Glorie-se
o irmão abatido na sua exaltação, e o rico, em seu abatimento, porque ele
passará como a flor da erva. Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua
flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também
o rico em seus caminhos.” (RC)
Ø E se assim o é, o que devemos valorizar
nessa vida?
Ø É sobre isso que vamos falar brevemente
hoje.
Ø Já vimos anteriormente que as tribulações e
o sofrimento são como ferramentas que Deus usa na nossa vida para nos tornar
aquilo que Ele planejou.
Ø Mas, por mais que a provação seja uma
ferramenta nas mãos de Deus, ela é sempre dolorosa. Às vezes mais, às vezes
menos, mas sempre dolorosa.
Ø Diante dessa realidade, uma pergunta que
provavelmente pairava na mente dos leitores de Tiago, o que o levou a incluir
esse trecho que lemos hoje, era: “Valeu a pena ter crido em Cristo e agora
estar sofrendo perseguição, fome, pobreza...?”. (Lembre-se que Tiago
escreveu para os “dispersos”, muito provavelmente por causa da perseguição)
Ø Talvez alguns daqueles crentes tenham feito
suas as palavras de Asafe no Salmo 73.13: “... em vão tenho purificado o meu
coração...”.
Ø Eles olhavam para as pessoas à sua volta e
as viam numa condição boa. Mas eles, perseguidos e dispersos, estavam numa
situação muito diferente.
Ø Não é assim que nos sentimos algumas vezes
também? Não fazemos às vezes algumas “comparações” entre nós, que estamos
lutando pra viver uma vida santificada, e aqueles que vivem normalmente na
impiedade?
Ø Às vezes parece surgir um sentimento mal em
nós: pra que servir a Deus com tanta dedicação se não consegui aquilo que eu
pensava que conseguiria NESTE MUNDO servindo assim a Deus?
Ø E isto nos leva à questão sobre o que de
fato tem valor na vida que estamos vivendo.
Ø Há algumas “moedas” muito valorizadas na
nossa sociedade: riqueza, beleza, inteligência, poder terreno, etc.
Ø Interessantemente, até entre os crentes há
esse senso de valor deturpado. O Pr. Silas Arbolato da Cunha (na lição da
revista para esses estudos) conta de há alguns anos atrás num encontro de
pastores, que um irmão compartilhou a alegria de que naquela semana havia
comprado um carro, depois de cinco anos poupando. Alguém perguntou: “que
carro?”. “Um gol 86”, foi a resposta. “Um gol?”; você é filho de Deus, deveria
ter um Astra 0 km. Está lhe faltando fé.
Ø Algo muito engraçado aconteceu em Foz do
Iguaçu, há vários anos, quando foi um palestrante falar sobre finanças. No meio
de uma de suas palestras ele contou de um irmão que tinha um fiat 147 e ainda
colocou um dizer: “foi Deus quem me deu”. No entender do “palestrante”, aquilo
era um mau testemunho, porque crente é filho de Deus, “cabeça”, e tem que ter é
carro 0 km dos melhores. Foi engraçado porque tinha um irmão muito querido,
muito crente, que tinha um fusca, muito bem cuidado, do qual ele gostava muito,
e o palestrante também falou que crente não tem que ter fusca. Mas “que ideia”
desse palestrante! Uma ideia completamente mundana. Valores completamente
deturpados.
Ø Quando você passar desta vida para a
eternidade, aquilo que é considerado de valor aqui não terá valor lá. Seus
títulos (doutor, mestre, reverendo, majestade...), a beleza física, sua casa
maravilhosa, seu carro extraordinário, seu dinheiro, nada valerão na
eternidade.
Ø Não quer dizer que você não possa ter nada
disso aqui, mas não deve basear sua alegria, sua confiança, sua fé... nessas
coisas.
Ø O que é que tem valor para Deus e que,
portanto, nós também devemos valorizar e basear nossa relação com Deus e
confiança em Deus?
o Tem valor para Deus, e, portanto, devemos
valorizar, a nossa posição em Cristo. Qual é? Está lá em Romanos 5.1,
dentre outros textos: Justificados!
o Tem valor para Deus, e, portanto, nós
devemos valorizar, o nosso nome estar escrito no livro da vida, e não no
documento de um carro, ou de uma casa ou de o que quer que seja nesta vida. Nem
no poder que Deus às vezes nos concede, até para subjugar demônios, nós devemos
pôr nossa alegria – veja Lucas 10.1-20
o Tem valor para Deus, e, portanto, nós
devemos valorizar, o termos sido feitos, conforme lemos em 1 Pedro 2.9-10:
geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido e que tem o
propósito de anunciar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a Sua
maravilhosa luz. Podemos ser pobres, perseguidos, sofredores, provados... mas
temos uma linhagem divina, acesso contínuo à presença de Deus, o cuidado do
Pai, o privilégio de anunciar as coisas santas de Deus.
Ø São essas coisas e outras mais, parecidas e
ligadas a essas, que têm valor para Deus e que, portanto, devemos valorizar.
Ø Quais têm sido os nossos valores? Para onde
temos direcionado o nosso olhar?
Ø Termino com três trechos da palavra: 1
Coríntios 15.19; Mateus 6.33 e Hebreus 12.1-2
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