Juízes 6, 7 e 8
1.
Que bom é estarmos aqui na igreja nesta noite de Domingo!
2.
Muitos estão, neste momento, em suas casas ou outros lugares, alguns
com uma enorme ressaca ocasionada pelo abuso de bebidas alcoólicas de ontem
para hoje.
3.
Muitos certamente estão tentando “curar” a ressaca com outra
bebedeira – como se isso não gerasse mais transtorno ainda.
4.
Muitos, crentes até, estão por aí em alguma festinha, “curtindo a
vida”... no carnaval? É possível! Mas, sendo este o caso, muito possivelmente,
como diria André Valadão: “né crente não!”
5.
Outros até gostariam de estar aqui, mas algo impediu... talvez a
saúde... Que Deus abençoe esses nossos queridos irmãos.
6.
Mas nós, graças a Deus, estamos aqui, no templo, na “casa do
Senhor”, para O cultuarmos e ouvirmos a Sua Palavra, desejosos de sermos cheios
do Espírito ao invés de embriagados com o vinho ou qualquer outra bebida que
contenha álcool; desejosos de celebrarmos a presença do Senhor em nossas vidas
ao invés de ficarmos por aí satisfazendo nossas concupiscências carnais
pensando que isso é “curtir a vida” e ser verdadeiramente feliz.
7.
Então, abramos nossas bíblias no livro dos Juízes. Basearemos
nossa fala nos capítulos 6, 7 e 8, mas vou ler, daqui a pouco, apenas os versos
1-6 do capítulo 6.
8.
Juízes 6, 7 e 8 são capítulos que relatam a história de Gideão, um
dos juízes de Israel, e sua liderança na libertação do povo israelita da
opressão dos midianitas.
9.
No capítulo 6, a narrativa começa descrevendo a condição do povo
de Israel, que estava sofrendo nas mãos dos midianitas. Deus escolhe Gideão
para ser o líder e libertador de Israel. Gideão inicialmente reluta,
argumentando que sua família é a mais humilde de sua tribo e que ele não é
digno de tal responsabilidade. Mas Deus assegura a presença e o auxílio dele.
10.
No verso 12, um anjo aparece a Gideão e o chama de “varão valoroso”,
isto é: “valente guerreiro”. Deus ordena a Gideão que destrua o altar de Baal e
corte o poste-ídolo de Aserá, símbolos da idolatria. Gideão obedece, mas com
medo das consequências, realiza a tarefa à noite. Quando os vizinhos descobrem,
desejam matar Gideão, mas Joás, pai de Gideão, defende-o, dizendo que se Baal
for um deus, ele mesmo que o defenda.
11.
No capítulo 7, Deus chama Gideão para liderar os israelitas contra
os midianitas. No entanto, Deus orienta Gideão a reduzir o número de soldados
para mostrar que a vitória virá através de Seu poder e não da força humana.
Gideão reúne um exército de 32.000 homens, mas Deus instrui-o a mandar para
casa todos aqueles que estivessem com medo na hora da batalha. Cerca de 22.000
homens voltam para casa e apenas 10.000 permanecem.
12.
Ainda assim, Deus instrui Gideão a realizar um teste para
selecionar um grupo menor. Aqueles que bebessem água ligeiramente com as mãos
eram selecionados, enquanto os que se jogavam de bruços para beber eram
dispensados. Apenas 300 homens passam no teste. Com esse pequeno grupo, Deus
diz a Gideão que a vitória está garantida e que ele deveria se levantar e
atacar o acampamento midianita naquela mesma noite.
13.
No capítulo 8, Gideão lidera seu exército de 300 homens para
atacar os midianitas. Eles conseguem surpreendê-los e causar grande confusão,
fazendo o exército inimigo se virar uns contra os outros. Gideão também busca a
ajuda de outras tribos de Israel, que são prontamente mobilizadas para
perseguir e derrotar os midianitas.
14.
Após a vitória, Gideão recusa o pedido do povo para que ele os
governe, dizendo que Deus é seu único governante e funda um efode, uma espécie
de manto sacerdotal, que se tornou um objeto de idolatria no futuro. Mas,
finalmente, a paz volta para Israel por 40 anos, até que Gideão morre e o povo
israelita novamente se desvia da adoração a Deus.
15.
Agora leiamos os versos 1-6 do capítulo 6
16.
Com histórias como essa podemos aprender grandes lições, dentre
elas as três nas quais vamos refletir hoje.
17. Vamos à primeira:
Quando o povo ou o servo de Deus erra e insiste no erro, anda errante pela vida afora, Deus pode entregar esse povo ou servo à falta de paz; pode permitir que algum acontecimento ruim lhe sobrevenha, e às vezes até a morte.
18.
Comentar o fato ocorrido com Israel, baseado no texto.
19.
Exemplificar com:
a.
Jonas,
b.
alguns da igreja em Corinto,
c.
Ananias e Safira,
d.
e as igrejas de Éfeso, Pérgamo, Tiatira, Sardes e Laodicéia.
20.
Balaão foi um falso profeta, mas uma coisa que ele disse é
verdade: Se o povo de Deus anda em
pecados, chega o momento em que o próprio Deus luta contra eles.
21.
Aplicar, fazendo uma consideração sobre as muitas dificuldades que
muitos servos de Deus têm tido nos dias atuais, enfatizando, porém, que nem
todas as situações difíceis são consequências de pecados.
22. Segunda lição, agora uma boa lição:
Quando o povo, ou o servo de Deus, clama a Deus, Este lhe mostra onde encontrar a paz: Nele mesmo. Ele se revela como Jeová – Shalom – 6.24.
23.
Quando as pessoas clamam a Deus em busca de paz, Ele as guia para
encontrá-la em Si mesmo.
24.
Comentar usando a experiência dos israelitas, e em especial de
Gideão.
25.
Ilustrar com o Salmo 23.
26.
Aplicar ao nosso contexto.
27. E, terceira e última lição para hoje:
Deus pode realizar grandes livramentos, independentemente da força humana. O que o homem precisa fazer é crer e obedecer.
28.
Comentar sobre quem era Gideão e
sobre o grande livramento com que Deus livrou a Israel por intermédio dele.
29.
Falar sobre os muitos tipos de
livramentos que Deus pode conceder. Exemplos:
a.
A mulher que tinha um fluxo de
sangue (Lucas 8);
b.
Os discípulos quando enfrentaram
tempestade;
c.
A própria salvação – o maior de
todos os livramentos, para o qual necessitamos completamente de Deus, em Jesus.
30.
Podemos experimentar grandes
livramentos de Deus, se simplesmente crermos n’Ele e O obedecermos independente
das circunstâncias.
31.
O nosso Deus é o mesmo ontem, hoje
e eternamente.
32.
Ele pode até agir de maneira
diferente, pode até deixar de agir de determinadas maneiras, mas continua o
mesmo, tem o mesmo poder... e continuará sendo o mesmo e tendo o mesmo poder
para todo o sempre.
33.
Teremos grandes experiências com
Ele, e O experimentaremos como Jeová – Shalom quando soltarmos as rédeas de nós
mesmos e nos jogarmos em Seus braços, rendidos, entregues a Ele.
Então, repetindo:
34.
Vimos:
a.
Quando o servo de Deus persiste em
viver no erro, ele corre o risco de ser abandonado por Deus em uma
circunstância difícil e disciplinadora.
b.
Quando o servo de Deus clama a Ele
com sinceridade no coração, ele encontra a paz independente das circunstâncias.
c.
Quando o homem crê de todo o
coração, e obedece, ele pode ter grandes experiências com o Deus Todo Poderoso.
35.
Sendo assim, que tal se nós, igreja
Batista em Muqui, todos nós, a começar por mim, durante todo esse ano de 2024,
a.
deixarmos todo o embaraço e o
pecado que tão de perto nos rodeia,
b.
deixarmos de prover para a nossa
carne toda e qualquer coisa que a alimente no tocante ao pecado,
c.
aborrecermos até a roupa manchada
pelo pecado,
d.
despojarmo-nos de toda a aparência
do mal,
e.
e seguirmos “ano afora” clamando,
crendo e obedecendo a Deus de todo o nosso coração?
36.
Que tal?
37.
Não será bom?
38.
Certamente que sim,
a.
e seremos abençoados como Gideão o
foi,
b.
experimentaremos mais ainda a paz
de Deus,
c. e cumprir-se-á em nosso meio a palavra que lemos em 2 Crônicas 7.14:
“... se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Crônicas 7:14 RC)
d.
seremos abençoados,
e.
seremos frutíferos,
f. seremos vaso de honra para a glória do nosso Deus
39. Que tal
sermos assim?
40. Que tal nos
comportarmos assim nesse ano?
41. E se já nos
comportamos assim em 2023, que tal refazermos o nosso compromisso e irmos ainda
mais além em nossa busca por Deus e obediência a Ele de todo o nosso coração?
42. Você gostaria de ser assim?...
Pr. Walmir
Vigo Gonçalves
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