domingo, 11 de fevereiro de 2024

O Senhor é a Nossa Paz

 

O SENHOR É A NOSSA PAZ.

Juízes 6, 7 e 8

1.     Que bom é estarmos aqui na igreja nesta noite de Domingo!

2.     Muitos estão, neste momento, em suas casas ou outros lugares, alguns com uma enorme ressaca ocasionada pelo abuso de bebidas alcoólicas de ontem para hoje.

3.     Muitos certamente estão tentando “curar” a ressaca com outra bebedeira – como se isso não gerasse mais transtorno ainda.

4.     Muitos, crentes até, estão por aí em alguma festinha, “curtindo a vida”... no carnaval? É possível! Mas, sendo este o caso, muito possivelmente, como diria André Valadão: “né crente não!”

5.     Outros até gostariam de estar aqui, mas algo impediu... talvez a saúde... Que Deus abençoe esses nossos queridos irmãos.

6.     Mas nós, graças a Deus, estamos aqui, no templo, na “casa do Senhor”, para O cultuarmos e ouvirmos a Sua Palavra, desejosos de sermos cheios do Espírito ao invés de embriagados com o vinho ou qualquer outra bebida que contenha álcool; desejosos de celebrarmos a presença do Senhor em nossas vidas ao invés de ficarmos por aí satisfazendo nossas concupiscências carnais pensando que isso é “curtir a vida” e ser verdadeiramente feliz.

7.     Então, abramos nossas bíblias no livro dos Juízes. Basearemos nossa fala nos capítulos 6, 7 e 8, mas vou ler, daqui a pouco, apenas os versos 1-6 do capítulo 6.

8.     Juízes 6, 7 e 8 são capítulos que relatam a história de Gideão, um dos juízes de Israel, e sua liderança na libertação do povo israelita da opressão dos midianitas.

9.     No capítulo 6, a narrativa começa descrevendo a condição do povo de Israel, que estava sofrendo nas mãos dos midianitas. Deus escolhe Gideão para ser o líder e libertador de Israel. Gideão inicialmente reluta, argumentando que sua família é a mais humilde de sua tribo e que ele não é digno de tal responsabilidade. Mas Deus assegura a presença e o auxílio dele.

10. No verso 12, um anjo aparece a Gideão e o chama de “varão valoroso”, isto é: “valente guerreiro”. Deus ordena a Gideão que destrua o altar de Baal e corte o poste-ídolo de Aserá, símbolos da idolatria. Gideão obedece, mas com medo das consequências, realiza a tarefa à noite. Quando os vizinhos descobrem, desejam matar Gideão, mas Joás, pai de Gideão, defende-o, dizendo que se Baal for um deus, ele mesmo que o defenda.

11. No capítulo 7, Deus chama Gideão para liderar os israelitas contra os midianitas. No entanto, Deus orienta Gideão a reduzir o número de soldados para mostrar que a vitória virá através de Seu poder e não da força humana. Gideão reúne um exército de 32.000 homens, mas Deus instrui-o a mandar para casa todos aqueles que estivessem com medo na hora da batalha. Cerca de 22.000 homens voltam para casa e apenas 10.000 permanecem.

12. Ainda assim, Deus instrui Gideão a realizar um teste para selecionar um grupo menor. Aqueles que bebessem água ligeiramente com as mãos eram selecionados, enquanto os que se jogavam de bruços para beber eram dispensados. Apenas 300 homens passam no teste. Com esse pequeno grupo, Deus diz a Gideão que a vitória está garantida e que ele deveria se levantar e atacar o acampamento midianita naquela mesma noite.

13. No capítulo 8, Gideão lidera seu exército de 300 homens para atacar os midianitas. Eles conseguem surpreendê-los e causar grande confusão, fazendo o exército inimigo se virar uns contra os outros. Gideão também busca a ajuda de outras tribos de Israel, que são prontamente mobilizadas para perseguir e derrotar os midianitas.

14. Após a vitória, Gideão recusa o pedido do povo para que ele os governe, dizendo que Deus é seu único governante e funda um efode, uma espécie de manto sacerdotal, que se tornou um objeto de idolatria no futuro. Mas, finalmente, a paz volta para Israel por 40 anos, até que Gideão morre e o povo israelita novamente se desvia da adoração a Deus.

15. Agora leiamos os versos 1-6 do capítulo 6

16. Com histórias como essa podemos aprender grandes lições, dentre elas as três nas quais vamos refletir hoje.

17. Vamos à primeira:

Quando o povo ou o servo de Deus erra e insiste no erro, anda errante pela vida afora, Deus pode entregar esse povo ou servo à falta de paz; pode permitir que algum acontecimento ruim lhe sobrevenha, e às vezes até a morte.

18. Comentar o fato ocorrido com Israel, baseado no texto.

19. Exemplificar com:

a.     Jonas,

b.     alguns da igreja em Corinto,

c.     Ananias e Safira,

d.     e as igrejas de Éfeso, Pérgamo, Tiatira, Sardes e Laodicéia.

20. Balaão foi um falso profeta, mas uma coisa que ele disse é verdade: Se o povo de Deus anda em pecados, chega o momento em que o próprio Deus luta contra eles.

21. Aplicar, fazendo uma consideração sobre as muitas dificuldades que muitos servos de Deus têm tido nos dias atuais, enfatizando, porém, que nem todas as situações difíceis são consequências de pecados.

22. Segunda lição, agora uma boa lição:

Quando o povo, ou o servo de Deus, clama a Deus, Este lhe mostra onde encontrar a paz: Nele mesmo. Ele se revela como Jeová – Shalom – 6.24.

23. Quando as pessoas clamam a Deus em busca de paz, Ele as guia para encontrá-la em Si mesmo.

24. Comentar usando a experiência dos israelitas, e em especial de Gideão.

25. Ilustrar com o Salmo 23.

26. Aplicar ao nosso contexto.

27. E, terceira e última lição para hoje:

Deus pode realizar grandes livramentos, independentemente da força humana. O que o homem precisa fazer é crer e obedecer.

28. Comentar sobre quem era Gideão e sobre o grande livramento com que Deus livrou a Israel por intermédio dele.

29. Falar sobre os muitos tipos de livramentos que Deus pode conceder. Exemplos:

a.     A mulher que tinha um fluxo de sangue (Lucas 8);

b.     Os discípulos quando enfrentaram tempestade;

c.     A própria salvação – o maior de todos os livramentos, para o qual necessitamos completamente de Deus, em Jesus.

30. Podemos experimentar grandes livramentos de Deus, se simplesmente crermos n’Ele e O obedecermos independente das circunstâncias.

31. O nosso Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente.

32. Ele pode até agir de maneira diferente, pode até deixar de agir de determinadas maneiras, mas continua o mesmo, tem o mesmo poder... e continuará sendo o mesmo e tendo o mesmo poder para todo o sempre.

33. Teremos grandes experiências com Ele, e O experimentaremos como Jeová – Shalom quando soltarmos as rédeas de nós mesmos e nos jogarmos em Seus braços, rendidos, entregues a Ele.

 

Então, repetindo:

 

34. Vimos:

a.     Quando o servo de Deus persiste em viver no erro, ele corre o risco de ser abandonado por Deus em uma circunstância difícil e disciplinadora.

b.     Quando o servo de Deus clama a Ele com sinceridade no coração, ele encontra a paz independente das circunstâncias.

c.     Quando o homem crê de todo o coração, e obedece, ele pode ter grandes experiências com o Deus Todo Poderoso.

35. Sendo assim, que tal se nós, igreja Batista em Muqui, todos nós, a começar por mim, durante todo esse ano de 2024,

a.     deixarmos todo o embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia,

b.     deixarmos de prover para a nossa carne toda e qualquer coisa que a alimente no tocante ao pecado,

c.     aborrecermos até a roupa manchada pelo pecado,

d.     despojarmo-nos de toda a aparência do mal,

e.     e seguirmos “ano afora” clamando, crendo e obedecendo a Deus de todo o nosso coração?

36. Que tal?

37. Não será bom?

38. Certamente que sim,

a.     e seremos abençoados como Gideão o foi,

b.     experimentaremos mais ainda a paz de Deus,

c.     e cumprir-se-á em nosso meio a palavra que lemos em 2 Crônicas 7.14:

“... se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Crônicas 7:14 RC)

d.     seremos abençoados,

e.     seremos frutíferos,

f.       seremos vaso de honra para a glória do nosso Deus

39. Que tal sermos assim?

40. Que tal nos comportarmos assim nesse ano?

41. E se já nos comportamos assim em 2023, que tal refazermos o nosso compromisso e irmos ainda mais além em nossa busca por Deus e obediência a Ele de todo o nosso coração?

42. Você gostaria de ser assim?... 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

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