quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Todos, indistintamente, precisamos da salvação que só Cristo pode dar

Em Lucas 18.35-19.10, um texto que é interessante você ler, encontramos Jesus entrando em Jericó e encontrando duas pessoas muito diferentes.

Um mendigo cego, à beira da estrada, clamava: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!”. E Jesus abriu seus olhos (curou sua cegueira) e disse: “A tua fé te salvou”.

Pouco depois, dentro da cidade, Ele viu Zaqueu, um homem rico, mas com o coração vazio. Chamou-o pelo nome e entrou em sua casa. E naquele dia Zaqueu foi transformado, e Jesus declarou: “Hoje veio salvação a esta casa”.

Um não tinha nada, o outro tinha de tudo. Um estava à beira do caminho, o outro em cima de uma árvore. Mas os dois precisavam da mesma coisa: salvação. E ambos foram alcançados pelo mesmo Jesus.

Isso nos mostra que, diante de Deus, não importa se você é pobre ou rico, simples ou influente. Todos precisam de Cristo. E hoje Ele também passa por aqui, chamando pelo seu nome. Abra o coração e receba a salvação que só Jesus pode dar.

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domingo, 17 de agosto de 2025

Penas um alerta!

 APENAS UM ALERTA!

Cumprindo a função de “Atalaia”, conforme Ezequiel 33, devo alertar aos irmãos que, conforme lemos nas Escrituras, “o mundo jaz no maligno” (1 João 5.19), e nunca tivemos tantas provas de que isso realmente é verdade. Basta abrir os olhos para ver. Estamos vivendo os últimos dias: “o amor de muitos se esfriará” (Mateus 24.12), “alguns apostatarão da fé” (1 Timóteo 4.1), e “assim como foi nos dias de Noé... também será nos dias do Filho do Homem” (Lucas 17.26). A sociedade vive mergulhada em iniquidade, avança em rebeldia contra Deus e repete os mesmos erros que levaram Sodoma e Gomorra à destruição.

Sendo assim, precisamos urgentemente:

·        Reafirmar a nossa fé e compromisso: permanecer firmes, sem vacilar, “retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu” (Hebreus 10.23).

·        Viver em santidade de vida: “Sede santos, porque Eu sou santo” (1 Pedro 1.16). O crente não pode andar como o mundo, mas deve brilhar como luz em meio às trevas (Mateus 5.14-16).

·        Não abandonar a nossa Congregação: “Não deixemos a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestemo-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia” (Hebreus 10.25).

·        Trabalhar diligentemente para arrancar as pessoas das garras de satanás: “E salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo” (Judas 23).

·        Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça (Mateus 6.33), priorizando a vontade do Senhor acima dos nossos interesses pessoais.

·        Pensar nas coisas do alto: “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Colossenses 3.2).

·        Perseverar em oração: “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5.17), pois sem oração a igreja perde sua força.

·        Revestir-se da armadura de Deus “Para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Efésios 6.11).

·        Frutificar para o Senhor: “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto” (João 15.8).

Irmãos, é tempo de despertar do sono espiritual. É tempo de deixar o Espírito de Deus reavivar o nosso coração (Salmo 85.6). A Igreja não pode andar distraída, nem apática, nem conformada com o mundo. O Senhor está às portas, e Ele nos chama a viver como atalaias vigilantes, servos fiéis e soldados prontos para a batalha.

Portanto, a não ser que não sejamos verdadeiros crentes, estas devem ser as atitudes de todos nós, para glória de Deus e testemunho fiel de que pertencemos a Cristo.

Pela graça,

Pr. Walmir

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Há um silêncio falando alto demais

HÁ UM SILÊNCIO FALANDO ALTO DEMAIS

Permitam-me, como pastor uma lamentação.

Há um silêncio estranho ecoando nos bancos da igreja.

E não é silêncio como fruto da reverência, mas da ausência.

Os cultos de oração, que já foram cheios de vida, e a Escola Bíblica Dominical, que já formou gerações na fé, estão ficando cada vez mais vazios. O som das páginas da Bíblia sendo folheadas, as vozes que antes se uniam em súplica e estudo, parecem cada vez mais distantes… quase um eco de um passado distante...

E é curioso, para não dizer doloroso, que muitos de nós lamentemos o fim de ministérios e programas que marcaram nossa história – como a saudosa União de Treinamento – e, no entanto, estejamos, com nossas próprias mãos, empurrando o culto de oração e a EBD para o mesmo destino. É como chorar diante de uma árvore cortada, enquanto deixamos de regar outra que está prestes a secar.

Eu às vezes fico querendo aliviar os meus pensamentos, a minha tristeza, a minha frustração, com alguns argumentos, como por exemplo, o de que os dias atuais são “corridos”. Mas não é possível chamar isso apenas de “falta de tempo”. Em alguns casos é, mas em muitos outros... sei não... tenho minhas dúvidas. O tempo nunca foi generoso, nem nas décadas em que a igreja estava cheia em cada manhã de domingo e em cada noite de quarta. Talvez seja outra coisa… talvez estejamos distraídos demais, sobrecarregados de prioridades que parecem urgentes, mas que não alimentam a alma. Eu disse “talvez” ... Se não for, me perdoem o desabafo.

Mas ainda há esperança. Ainda dá tempo de reverter esse quadro. O culto de oração pode voltar a ser o coração que bombeia vida espiritual para toda a igreja, e a EBD pode novamente ser o alicerce firme onde a fé se constrói “tijolo por tijolo”. E para isso, não precisamos inventar nada novo, apenas redescobrir o valor do que já tínhamos: abrir a Bíblia juntos, dobrar os joelhos em comunhão, chorar e sorrir como família de fé.

Se o silêncio está gritando, que ele nos acorde. Que ele nos lembre de que o culto de oração e a Escola Bíblica não são eventos de agenda, mas expressões de amor ao Senhor e uns aos outros.

Ainda é tempo de ocuparmos nossos lugares, de encher de novo esses bancos, de reacender o fogo que um dia brilhou tão forte. Como diz o cântico: “Acende a chama, ó Pai, que uma vez brilhou! Vem limpar, brilhar, resplandecer o meu primeiro amor.

Que assim seja! Que assim seja, porque quando a igreja se reúne para orar e estudar, o céu se abre… e não há silêncio que resista ao som de um povo buscando a Deus.

Fim da lamentação.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves, 13/08/2025, depois de um culto de oração que... melhor nem dizer.

 

 

 

Servo bem-aventurado

 

SERVO BEM-AVENTURADO

(Lucas 12.35-48)


Prezados irmãos, servos do Senhor Jesus Cristo, graça e paz! 

O nosso Senhor – Jesus – nos chama a viver de forma vigilante e fiel enquanto aguardamos a Sua volta. No texto de Lucas 12, Ele descreve o servo bem-aventurado como aquele que está sempre pronto, com a “lâmpada acesa” e o “cinto cingido” – ou seja, preparado para agir a qualquer momento.

O servo bem-aventurado é aquele que entende que não pertence a si mesmo, mas ao seu Senhor. Por isso, vive cada dia como se fosse o último antes da volta de Cristo, não relaxando em sua obediência e não se distraindo com as ilusões do mundo. Ele cumpre seu dever com alegria, serve com amor e administra bem tudo o que Deus lhe confiou.

Jesus afirma que, quando o Senhor vier e encontrar esse servo vigilante, Ele mesmo o servirá! Que recompensa gloriosa: o próprio Cristo se alegrando em honrar aqueles que O aguardaram com fidelidade.

No entanto, o texto também traz uma advertência séria: há servos que, esquecendo-se da iminência da volta do Senhor, passam a viver de forma descuidada e egoísta. Para estes, haverá disciplina e perda de recompensa.

Seja, portanto, um servo bem-aventurado! Mantenha-se firme na Palavra, vigilante na oração, ativo no serviço e puro no coração. A qualquer momento o Senhor virá – e como será feliz o servo que Ele encontrar assim!

“Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando” (Lc 12.37).

Que tipo de servo você tem siso?


"Feliz é o servo que transforma cada dia em vigilância amorosa, mantém acesa a luz da fidelidade e aguarda, com o coração ardendo, o dia em que ouvirá: ‘Bem está, servo bom e fiel.’"

 

Pense nisso! 

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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Deus é...

 

DEUS É...

 

Há dias em que o coração se inquieta como mar agitado. A alma, cansada das correrias, das incertezas, das ausências e dos pesos que a vida impõe, clama, nem sempre com palavras, mas com lágrimas e silêncios. E nesse clamor sussurrado, o coração de quem crê descobre uma verdade que conforta como abraço de mãe: Deus é tudo aquilo que Seu nome diz que Ele é.

Os nomes de Deus na Bíblia não são apenas etiquetas teológicas. São revelações do Seu caráter, manifestações do Seu cuidado, promessas vivas para os que dEle se aproximam. Cada nome é como uma janela aberta para o infinito, e cada título, uma âncora para a alma em meio às tormentas.


Quando a provisão escasseia, quando a mesa parece vazia e o amanhã assustador, eis que surge o eco das Escrituras:

JEOVÁ-JIRÉO Senhor Proverá (Gênesis 22.14).

Foi assim com Abraão no monte Moriá, onde o cordeiro apareceu no exato momento em que era necessário. E tem sido assim com todos os que aprendem a confiar em Deus antes de enxergar a resposta. O nome dEle já traz alívio. Se Ele é Jeová-Jiré, então a provisão é certa. Não no nosso tempo, mas no tempo certo.


Quando o coração está em guerra, com culpas, traumas ou pressões internas que ninguém vê, surge outro nome, suave como brisa:

JEOVÁ-SHALOMO Senhor é Paz (Juízes 6.24).

Gideão, cercado de medo e incertezas, ouviu esse nome no dia em que Deus lhe disse que a presença dEle bastava. A paz não está na ausência de batalhas, mas na certeza de que o Senhor da Paz está ali, conosco. Quando Deus se revela como Jeová-Shalom, os barulhos de fora perdem a força, e o coração encontra descanso no meio do caos.


E quando o corpo ou a alma adoecem, quando a dor física ou emocional parece tirar o chão, então Ele se apresenta com outro nome:

JEOVÁ-RAFÁO Senhor que sara (Êxodo 15.26).

Não é apenas cura física, mas cura integral. Cura da alma ferida, das memórias quebradas, das emoções desfiguradas. Quem conhece esse nome descobre que há bálsamo em Deus. Ele toca onde a medicina não alcança e restaura o que parecia perdido. 


Num mundo onde a injustiça se multiplica e a maldade parece prevalecer, os que conhecem a Deus confiam em outro nome poderoso:

JEOVÁ-TSIDKENUO Senhor é a nossa Justiça (Jeremias 23.6).

Ele é justo quando os homens são injustos. Ele é correto quando tudo ao redor parece torcido. Quem anda com o Senhor da Justiça não precisa se vingar, não precisa se corromper, não precisa temer, porque há um Juiz fiel que está sentado no trono.


E quando nos sentimos pequenos, fracos, despreparados diante de grandes desafios, o Senhor se apresenta com um nome que levanta o abatido:

EL SHADDAIDeus Todo-Poderoso (Gênesis 17.1).

Aquele que tem todo o poder, que reina sobre tudo e todos. Não há obstáculo que o limite, não há força contrária que o impeça. Se Ele é El Shaddai, então nossa fragilidade é o palco perfeito para Sua força se manifestar.

 

Mas Ele também é ELOHIM, o Criador dos céus e da terra (Gênesis 1.1). O Deus plural em poder, majestade e glória. É Ele quem sustenta as galáxias e, ao mesmo tempo, segura a nossa mão. Quem descansa em Elohim sabe que a existência não é obra do acaso, e a própria vida tem propósito.

E Ele é ADONAI, o Senhor absoluto, o Dono de tudo (Salmo 8.1). Em tempos de rebelião e autonomia desenfreada, lembrar que Deus é Senhor nos lembra também que somos servos, e isso é libertador. Há segurança em pertencer a um Senhor bom, justo e fiel.

E quando somos rejeitados, esquecidos, mal interpretados… Ele se revela como EL ROIO Deus que me vê (Gênesis 16.13). Foi esse o nome que Agar, a escrava fugida, deu ao Senhor ao descobrir que mesmo no deserto, mesmo em sua condição desprezada, ela era vista, ouvida e cuidada. Esse nome é consolo para quem sofre em silêncio, para quem acha que ninguém se importa.


E para coroar todos os nomes, Ele é simplesmente EU SOU (Êxodo 3.14).

Não apenas “eu fui” ou “eu serei”, mas EU SOU – presença constante, eterna, suficiente. Ele é o que for preciso ser. É pão para o faminto, luz para o perdido, direção para o confuso, esperança para o desanimado. Ele é o que a situação exige que Ele seja, sem nunca deixar de ser Ele mesmo.

 

E em Jesus, todos esses nomes se encarnam.

Ele é o EmanuelDeus conosco (Mateus 1.23).

Ele é o Bom Pastor, o Caminho, a Verdade, a Vida, o Príncipe da Paz, o Cordeiro de Deus, a Videira Verdadeira, a Estrela da Manhã.

E mais: Ele é nosso Salvador e Senhor.

 

Sim, o mundo continua difícil. O coração ainda enfrenta seus desertos. Mas há um Deus que carrega em Seu nome tudo aquilo que precisamos. E quando dizemos “meu Deus”, não estamos apenas falando de uma entidade distante, mas de um Pai cujo nome é abrigo, cujo caráter é promessa, cujo título é esperança.

 

Não há noite que vença quem conhece os nomes de Deus.
Não há tempestade que resista à presença do Eu Sou.
E não há coração que permaneça inquieto quando descansa nAquele que é tudo o que precisamos.

 

Por isso, enquanto o mundo corre, grita, tenta e desmorona, aquele que conhece o Deus dos muitos nomes pode respirar fundo, fechar os olhos e dizer com fé tranquila: “Ainda que tudo falhe, ainda que tudo mude... o Senhor é.”

 

Anônimo

 

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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Quando a vida virou um banquete para si mesmo

 

QUANDO A VIDA VIROU UM BANQUETE PARA SI MESMO

 

Eles estavam comendo, bebendo, casando, comprando, vendendo, plantando e construindo. Era a vida que todo mundo queria: sem sobressaltos, sem preocupações, sem aquela sensação chata de que existe um Deus que governa o mundo. Assim Jesus descreveu os dias de Noé e Ló (Lucas 17.26-30). Dias comuns. Dias confortáveis. Dias de pessoas ocupadas com elas mesmas — e só com elas mesmas.

 

O problema não era o casamento, nem a comida, nem o trabalho. O problema era viver como se nada mais importasse além do “meu” momento. Eles viviam anestesiados, satisfeitos consigo mesmos, indiferentes a Deus.

 

Olho ao meu redor e percebo: a história se repete. Nossos dias são os mesmos. As pessoas estão correndo para todos os lados, mas sempre em direção ao próprio umbigo. Querem dinheiro para si, prazer para si, reconhecimento para si. E o céu? A eternidade? O reino de Deus? Ficam como uma aba esquecida no navegador da alma.

 

E, pasmem, até nós os que cremos caímos nessa armadilha. O crente que passa horas escolhendo a próxima série, mas não consegue separar quinze minutos para orar. O que só se envolve com a igreja quando sobra tempo na agenda lotada de si mesmo. O que fala de missões, mas nunca se move para ajudar ninguém. O que defende a verdade com firmeza online, mas não tem coragem de negar uma oportunidade de pecado offline.

 

Sim, às vezes os salvos se tornam turistas do próprio conforto. Corremos o risco de viver como se Jesus tivesse inventado essa história da volta dEle só para o final de um culto de domingo. Mas Ele não inventou. Ele alertou. Ele está voltando. E como foi nos dias de Noé e Ló, muitos estarão tão ocupados consigo mesmos que não perceberão que o céu já começou a se mover.

 

Quando a vida se torna apenas um banquete para si mesmo, a alma morre de fome. E só desperta quando a porta da arca já está fechada ou quando o fogo já começou a cair.

 

Se Jesus voltasse hoje, onde estaria o meu coração? Vivendo para Ele ou distraído com o meu próprio mundo?

 

Pensemos nisso!

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Para onde o Pastor nos conduz?

 

PARA ONDE O PASTOR NOS CONDUZ?

Salmo 23

 

TEXTO: Salmo 23

TEMA: PARA ONDE O PASTOR NOS CONDUZ?

OBJETIVO: Ensinar o valor de ser guiado pelo Senhor como Pastor e advertir contra os caminhos perigosos que muitos seguem fora da Sua direção.

  

INTRODUÇÃO:

Ø  O Salmo 23 é uma das porções mais amadas das Escrituras.

Ø  Muitos a sabem de cor, e dificilmente esquecem.

Ø  Eu gosto de ler em visitas em que a pessoa já não está muito bem da memória, e acho interessante que elas não esqueceram – como o irmão Betinho...

Ø  No salmo, Davi, o salmista, fala com ternura e convicção sobre o cuidado do Senhor. Ele não diz “o Senhor é um pastor”, mas “o meu pastor” – há pessoalidade, confiança, entrega.

Ø  Ser ovelha de Deus implica submissão à direção dEle. E se Ele é o Pastor, então não somos nós que escolhemos o caminho. Ele nos guia. Ele conhece o caminho. Ele sabe onde há alimento, descanso e segurança.

Ø  Mas nem sempre é assim que muitos crentes vivem, infelizmente. Há aqueles que dizem ter o Senhor como Pastor, mas caminham por rotas que Ele nunca indicou. E o resultado é o desgaste espiritual, a frustração e até o afastamento.

Ø  Para onde o Senhor, nosso Pastor, nos conduz?

1.     O SENHOR NOS GUIA PARA PASTOS VERDEJANTES E ÁGUAS TRANQUILAS

“Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.” (v. 2)

Ø  Esses lugares falam de provisão, paz e contentamento.

Ø  O Pastor não nos leva à exaustão, mas ao descanso.

Ø  Ele nos conduz ao sustento que alimenta a alma e renova as forças.

Ø  Se sua alma está inquieta, perturbada, talvez seja hora de avaliar: foi o Pastor quem te guiou até aí, ou foi você mesmo? Ele nos leva à tranquilidade, não à confusão.

2.     O SENHOR NOS GUIA PELAS VEREDAS DA JUSTIÇA

“Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.” (v. 3)

Ø  As veredas da justiça são os caminhos corretos, santos, retos. Não são sempre fáceis, mas são seguros. Deus nos conduz pelo caminho certo, não pelo mais cômodo.

Ø  Pense num GPS. Ele sempre mostra o melhor caminho, mesmo que inclua curvas e subidas. O problema é quando ignoramos a rota e seguimos por atalhos...

Ø  Você está em um relacionamento, trabalho, ambiente, ou até mesmo um ministério que compromete sua integridade? Se está, é válida a pergunta: Foi o Pastor quem te levou até aí?

3.     E SE PASSAMOS POR ALGUM “VALE”, AÍ ESTÁ O PASTOR CONOSCO, NOS CONSOLANDO E GUIANDO COM SUA VARA E SEU CAJADO

“Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum...” (v. 4)

Ø  Os “vales”, isto é, as dificuldades, às vezes também são uma realidade em nossa vida.

Ø  Não é ausência de dificuldades que ele nos promete, mas a presença de Deus nas dificuldades. Se Ele nos guia até o vale, é porque Ele estará conosco dentro dele e nos guiando, como que dizendo: “estamos passando por aqui, por esse vale, mas siga minhas instruções, meu comando, e breve estaremos “depois do vale”.

Ø  Você está passando por um momento difícil? Se chegou até aí andando com o Pastor, não tema. Ele sabe o que está fazendo.

4.     E SE PASSAMOS POR ALGUM “VALE” NÃO GUIADOS PELO PASTOR, MAS PORQUE FOMOS COM AS NOSSAS PRÓPRIAS PERNAS?

Ø  Mesmo que esteja no vale porque foi com suas próprias pernas, por não seguir a orientação do Pastor, você pode clamar a ele que ele vai te ajudar – afinal, ele é o seu Pastor, e você é a ovelha Dele.

Ø  Às vezes acontece de irmos por caminhos que o Pastor não apontou, ou até mesmo disse para não irmos por ali, como, por exemplo:

o   Caminho da ambição desenfreada – Muitos seguem seus próprios sonhos materiais e colocam Deus apenas como um carimbo de bênção. Esquecemos que “o Senhor não nos guia para nos tornar ricos, mas para nos tornar fiéis.”

o   Caminho de relacionamentos contrários à vontade de Deus – Escolhas afetivas sem oração, sem temor, sem discernimento. “Como pode uma ovelha se unir a um lobo e esperar um final feliz?”

o   Caminho do ativismo religioso sem intimidade com Deus – Fazem muito para Deus, mas não caminham com Ele. “Jesus chamou discípulos para estarem com Ele, antes de enviá-los.”

o   Caminho da independência espiritual – “Eu sei o que é melhor para mim” – dizem. Mas esquecem que a ovelha longe do pastor é presa fácil.

o   Caminho da “libertinagem” travestida de “liberdade em Cristo” – Há uma diferença muito grande entre as duas coisas.

§  Libertinagem é o uso distorcido da liberdade para justificar o pecado. É viver sem limites, como se a graça fosse uma licença para fazer o que se quer, sem consequências espirituais. É liberdade sem responsabilidade. Biblicamente, é descrita como obra da carne. Judas denuncia os que “transformam em dissolução a graça de Deus...” (Judas 1.4)

§  Liberdade em Cristo é a libertação do poder do pecado, da culpa e da condenação. É viver segundo a vontade de Deus com alegria, guiado pelo Espírito Santo. É liberdade com santidade. “Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação...” (Romanos 6.22)

o   Caminhos pecaminosos em geral – pés que se desviam, mãos que fazem o mal, língua que é usada de forma torpe, joelhos que não se dobram...

Ø  E isso nos coloca num vale cheio de lobos. Mas é um vale onde fomos com nossas próprias pernas; o Pastor não está ali nos guiando, e corremos um sério risco de sermos devorados pelos lobos. “A ovelha que decide o próprio caminho, logo se vê cercada por lobos.”

Ø  Mas mesmo aí podemos clamar e o Pastor virá nos socorrer. Mas tem que ser o clamor do arrependimento, o clamor de quem diz: “aqui não é meu lugar”, “não quero mais ficar aqui”, “quero voltar para a presença do Pastor e ser guiado por Ele”

CONCLUSÃO: para onde você está indo?

Ø  A vida cristã é uma jornada.

Ø  E o Pastor deseja nos conduzir em caminhos de paz, justiça e vida eterna.

Ø  Mas muitos estão se desviando por atalhos que parecem bons, mas terminam em morte (Provérbios 14.12).

Ø  Faça a você mesmo as seguintes perguntas reflexivas:

o   Estou sendo guiado pelo Pastor ou pelas minhas emoções?

o   Estou andando por caminhos retos ou por atalhos perigosos?

o   Tenho buscado discernir a voz do meu Pastor antes de tomar decisões?

Ø  Hoje, ore pedindo a Deus que revele se há alguma área da sua vida em que você está andando sem a direção dEle. E se for o caso, arrependa-se e retorne à direção do Pastor.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

PIB Muqui – julho de 2025

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Era uma vez uma igreja...

 

ERA UMA VEZ UMA IGREJA...

(Uma crônica não para entristecer e desanimar, mas para servir de alerta, mesmo às igrejas mais animadas e avivadas, para que não caiam nessa situação – podem compartilhar à vontade).


Era uma vez uma igreja...

Não uma igreja qualquer, mas uma daquelas que carregavam no nome o peso da história e o perfume da esperança.

Ela nasceu pequena, sob o chão de terra batida e os bancos improvisados de madeira rústica, com janelas abertas ao vento e ao louvor.

Era fruto do suor de homens e mulheres simples, que sonharam alto mesmo com os pés descalços.

Os primeiros cultos foram cheios de reverência e lágrimas.

Tinha gente que caminhava quilômetros para chegar ao templo.

Crianças vinham de mãos dadas com os pais; velhos se apoiavam em bastões e promessas.

Havia fervor na oração, alegria nos hinos e reverência na Palavra.

Ali, ninguém era espectador – todos eram participantes.

Os fundadores daquela igreja – quase todos já dormem em Cristo – tinham o olhar aceso e os joelhos gastos.

Eles oravam antes de tomar decisões, jejuavam antes de reuniões, choravam pelos perdidos da cidade.

Tinham zelo pelas doutrinas, respeito pelos cultos e gratidão pela comunhão.

Foram tempos de simplicidade e poder.

De avivamento sem espetáculo, de unidade sem conveniência.

A igreja cresceu.

Tornou-se referência.

Influenciou gerações, levantou obreiros, ajudou a plantar outras igrejas.

Tinha corais, departamentos fortes, escola bíblica lotada e noites de domingo inesquecíveis.

Muita gente se converteu ali.

Muita vida foi transformada debaixo daquele telhado.

Mas os tempos mudaram.

E junto com os tempos, mudaram as prioridades.

Uma nova geração chegou.

Educada, ocupada, conectada... e ausente.

Não que fossem maus cristãos aos seus próprios olhos.

Iam à igreja… quando sobrava tempo.

Cantavam… quando o louvor agradava seu gosto musical.

Serviam… quando o compromisso não batia com outros compromissos.

Oravam… quando a necessidade era extrema.

Liam a Bíblia… quando lembravam.

O culto de oração esvaziou.

A Escola Bíblica virou opcional.

Os encontros da juventude já não atraíam.

Os trabalhos evangelísticos? Ficaram para os mais "animados".

Aqueles que antes serviam com amor começaram a servir por obrigação – e logo deixaram de servir.

A liderança tentava reacender a chama.

Campanhas foram feitas.

Palestras sobre compromisso.

Encontros, jantares, apelos.

Mas tudo caía no chão como semente sem solo fértil.

Porque a indiferença é sorrateira – ela não grita, apenas esfria.

E a igreja que antes pulsava vida… começou a definhar.

Primeiro foi a ausência das crianças.

Depois, dos jovens.

Depois, dos pais das crianças e dos jovens.

A frequência virou exceção.

Os cultos ficaram silenciosos.

Os hinos ecoavam por bancos vazios.

A Palavra ainda era pregada – mas poucos a escutavam.

Até que, um dia, a porta não se abriu.

O templo permaneceu fechado.

A luz não acendeu.

A cidade passou pela rua…

E ninguém notou que a igreja já não estava mais lá.

Morreu, não por falta de recursos.

Não por perseguição.

Não por escândalo.

Morreu de frieza.

Morreu de ausência.

Morreu de indiferença.

Era uma vez uma igreja…

Hoje, restam apenas fotografias desbotadas, atas antigas, e o som apagado de uma glória que já não habita ali.

E, talvez, um lamento no céu – pois onde dois ou três deveriam estar reunidos em Seu nome… não havia mais ninguém.

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Quantas igrejas mais precisarão morrer para que levemos a sério o valor da comunhão, da presença e da responsabilidade no Reino de Deus?

Cristo prometeu edificar Sua igreja – mas isso não é um convite à passividade.

É um chamado à fidelidade.

Se a sua igreja ainda vive… viva nela.

Antes que seja tarde demais.


Anônimo 

(Achando bom e querendo, compartilhe)

 

quarta-feira, 16 de julho de 2025

A Praça que Mudou de Nome

 

A PRAÇA QUE MUDOU DE NOME

(Uma crônica sobre o progressismo)

Na minha infância, havia uma praça no centro da cidade. Não era grande, nem moderna, mas tinha bancos de madeira, uma fonte no meio e um busto de um homem que eu não conhecia. Diziam que ele fora um herói da independência, desses que deram o sangue pela liberdade. A placa dizia: “Praça da Liberdade”.

Hoje passo por lá e quase não reconheço o lugar. Os bancos foram trocados por pufes coloridos, a fonte virou um chafariz digital, e o busto sumiu. Em seu lugar, uma escultura abstrata que, sinceramente, parece mais uma confusão de ferro retorcido do que qualquer forma de arte. A placa agora diz: “Praça da Inclusão Plural e Afetiva”.

O que mudou? Tudo. O que deveria ser progresso virou um tipo de amnésia coletiva. Apagaram símbolos, silenciaram histórias, reescreveram significados. E tudo isso com um sorriso nos lábios e uma bandeira colorida na mão.

O progressismo, em sua ânsia de construir um mundo “livre”, parece esquecer que a liberdade verdadeira se ancora em verdades sólidas, não em modismos ideológicos. Eles dizem lutar pela igualdade, mas criam castas de pensamentos. Pregam respeito, mas perseguem quem pensa diferente. Falam em amor, mas destilam ódio contra tudo que cheire a tradição.

Na escola, os livros de história foram revisados. Heróis viraram opressores. Pais fundadores são tidos como ultrapassados. E o que antes era pecado agora é celebrado em nome de uma tal “desconstrução”. Dizem que estão libertando as crianças. Libertando de quê? Da inocência? Da família? De Deus?

Nas igrejas, há quem queira pintar os altares com as cores da moda. Pregadores evitam palavras como “arrependimento”, “santidade” e “pecado” — afinal, tudo é relativo, tudo é fluido, tudo pode, desde que ninguém se sinta ofendido. E, ironicamente, a única coisa que realmente ofende é a verdade.

O progressismo, no fundo, não quer apenas mudar as estruturas sociais. Quer redesenhar o ser humano. Quer apagar a imagem de Deus em nós para substituí-la por um reflexo distorcido do ego. Quer liberdade sem responsabilidade, amor sem compromisso, direitos sem deveres, e céu... sem cruz.

Mas há um limite para tanta fluidez. Quando tudo é permitido, nada tem valor. Quando toda estrutura é demolida, o que sobra é ruína. Quando o homem se faz o centro, o mundo se curva ao caos.

Talvez um dia alguém volte àquela praça, procure pelo busto do herói e se pergunte por que ele desapareceu. Talvez encontrem apenas a resposta nos livros empoeirados de uma biblioteca esquecida. Ou — quem sabe — em um coração que ainda se recusa a esquecer que liberdade é mais do que slogans, é mais do que bandeiras: é caminhar em verdade, mesmo que doa. É não ceder à maré, mesmo que ela venha forte. É não se envergonhar do Evangelho, mesmo que o mundo inteiro diga que ele é retrógrado.

A praça mudou de nome. Mas eu continuo a chamar de Liberdade. Porque há coisas que nem o progressismo pode apagar: a memória, a consciência e a fé.

E essas três, quando bem firmadas, são sementes que resistem a qualquer tempestade.

(Anônimo)

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Venham... e tragam as crianças

 

VENHAM... E TRAGAM AS CRIANÇAS

 

Mateus 11.28-30 / Hebreus 10.24-25 / Lucas 18.16

 

INTRODUÇÃO

 

Ø  Hoje nosso culto está maravilhoso! As crianças são, em sua simplicidade, maravilhosas. Por isso é que foi escrito, e Jesus citou em Mateus 21, que da boca das crianças vem o perfeito louvor. Então, um perfeito louvor está saindo daqui hoje e chegando até o céu.

Ø  Só a mensagem ficou sob minha responsabilidade.

Ø  Então me ouçam: vocês prestaram atenção nos textos que lemos?

Ø  Vamos ler de novo...

Ø  Bons textos! Falam muito a nós e sobre nós, porque estamos vivendo um tempo em que muitos andam cansados, sobrecarregados, desiludidos e distantes da igreja. As famílias se desestruturam, os compromissos com Deus são tratados com indiferença e, muitas vezes, as crianças não são conduzidas aos caminhos do Senhor. Diante disso, a Palavra de Deus nos faz, nesses textos, três convites urgentes, claros e amorosos:

o   Venham a Jesus.

o   Sejam comprometidos com a igreja de Jesus.

o   Tragam as crianças – a Jesus e à igreja.

Ø  Esses três convites são um caminho de esperança, restauração e futuro.

Ø  Vamos, então, refletir sobre cada um deles.

 

1.     VENHAM A JESUS (Mateus 11.28-30)

 

Ø  Jesus faz um convite universal e pessoal.

Ø  E ele não convida para uma religião, mas para si mesmo.

Ø  Ele sabe do fardo que a vida impõe (e que a gente sente mais quando fica “grande”): culpas, frustrações, decepções e medos. Mas ao mesmo tempo Jesus promete alívio, descanso e paz para a alma.

Ø  Notem, crianças, e adultos também, que Jesus diz “vinde”. É um convite, e convite, para ter validade, precisa ser aceito, exige uma decisão. Quem quiser o alívio, descanso e paz para a alma que Jesus promete precisa tomar a decisão de aceitar o convite de ir a ele.

Ø  E o descanso que Jesus oferece não é apenas físico, mas espiritual; e não é apenas para “aqui e agora”, mas também e principalmente para a eternidade – para o céu.

Ø  Sabe, (dizer o nome de uma criança), quem vai a Jesus encontra o que o mundo jamais poderá dar: descanso verdadeiro para o coração.

Ø  Certa vez, (dizer o nome de uma criança), um menino perdido foi levado por um policial até a delegacia. Perguntado sobre onde era sua casa, o menino só disse: “Leve-me até a igreja com a cruz no alto (igual a nossa); perto dela eu sei o caminho para casa.”

Ø  Assim também é com Jesus: Ele é o caminho de volta para casa.

Ø  Ouçam todos:

o   Você está cansado da vida? Vá a Jesus.

o   Você se sente sem rumo? Vá a Jesus.

o   Você está sobrecarregado? Ele ainda diz: “Vinde a mim.”

o   E mesmo que você não se sinta assim, talvez por ser criança ainda, um dia vai se sentir; então, vá a Jesus antes, vá a Jesus “já”.

Ø  E para os que já foram ou estão indo agora ou irão ainda a Jesus, o outro convite, em um dos textos que lemos, é:

 

2.     SEJAM COMPROMETIDOS COM A IGREJA DE JESUS (Hebreus 10.24-25)

 

Ø  Está em Hebreus 10.24-25.

Ø  Na verdade, é mais que um convite – nesse caso é uma ordem.

Ø  Depois de ir a Jesus, o próximo passo é permanecer firme com o povo de Jesus.

Ø  O autor de Hebreus alerta contra o abandono da comunhão.

Ø  A fé não é pra ser uma experiência solitária – ela é pra ser vivida no corpo de Cristo, a Igreja.

Ø  A expressão "não deixando a nossa congregação", que lemos em Hebreus, denota um ajuntamento intencional e perseverante.

Ø  A igreja não é um clube, mas uma família espiritual. Quem ama Jesus ama Sua Igreja; quem segue o Senhor caminha com o Seu povo.

Ø  Imagine uma brasa tirada do braseiro (uma ilustração boa e muito usada): logo esfria e apaga. Mas se estiver junto às outras, permanecerá acesa. Assim é o cristão fora da comunhão da igreja.

Ø  Então:

o   Renove seu compromisso com a igreja.

o   Não seja um “crente turista”, mas um “crente plantado”.

o   Participe com alegria, constância e responsabilidade da vida da igreja.

Ø  E também, muito, muito, muito importante:

 

3.     TRAGAM AS CRIANÇAS (Lucas 18.16)

 

Ø  “Deixai vir a mim os pequeninos, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.”

Ø  Jesus valorizou as crianças quando ninguém mais as valorizava. Ele não só as abençoou, mas afirmou que o Reino de Deus pertence a elas. Impedir uma criança de se aproximar de Jesus é um pecado grave.

Ø  O verbo “deixai vir” está na forma contínua no original — ou seja, é algo a ser feito constantemente. Sempre devemos facilitar, encorajar e promover o encontro das crianças com Cristo.

Ø  Criança que aprende a andar com Jesus cedo, dificilmente se perderá nos caminhos do mundo.

Ø  Criar não é suficiente. É preciso conduzir ao Salvador.

Ø  Aplicação prática:

o   Traga seus filhos à igreja, não os deixe em casa.

o   Ore com eles, leia a Bíblia com eles, dê exemplo.

o   Apoie os ministérios infantis da igreja.

o   Ensine que o maior herói é Jesus, não o personagem da TV.

Ø  Deixe-me dar um testemunho – meus pais eram zelosos em nos levar à igreja e aos trabalhos da igreja. E era de bicicleta e a pé. Meu pai adaptou um caixotinho na garupa da bicicleta e ali ele colocava minhas duas irmãs gêmeas, ainda pequenas, e eu ia sentado no quadro. Igreja sede, congregações, cultos de oração, cultos nos lares, cultos ao ar livre, escola bíblica dominical, união de treinamento... lá estávamos nós. Eu dormia no banco da igreja e sempre deixava uma “poça” embaixo do banco..., mas lá estávamos nós...; meu pai levava. E meu pai incentivava. Naquela época se levantava oferta nas classes, e nas épocas de campanhas de missões meu pai reservava as maiores ofertas para nós ofertarmos na classe das crianças, para as crianças atingirem o alvo e serem incentivadas. Era assim. E nos cultos da igreja sempre havia muitas crianças. As classes de EBD e União de treinamento eram lotadas.

Ø  Hoje sentimos falta das crianças na maioria dos trabalhos da igreja. Os pais ou responsáveis não trazem. Se levam as crianças a Jesus em casa não sei, mas na igreja não trazem. Isso é atitude semelhante à dos discípulos quando tentaram impedir as crianças de se aproximarem de Jesus. Semelhante ou talvez pior.

Ø  Pais, tragam as crianças! Sei que hoje em dia participar de absolutamente tudo que a igreja promove é difícil, mas tragam na EBD (tem coisas muito boas pra elas aprenderem na EBD), e tragam nos cultos à noite pra elas participarem no templo e no culto infantil.

Ø  Então, pais, tragam as crianças. Ou, talvez melhor: “crianças, tragam os pais”.

 

CONCLUSÃO

 

Ø  Três convites de Jesus para hoje (ou: um convite e duas ordens):

o   Venham a Jesus — para descanso da alma.

o   Sejam comprometidos com a Igreja — para crescimento.

o   Tragam as crianças — para garantir o futuro.

Ø  Aplicações finais:

o   Há alguém aqui que ainda não foi a Jesus? Hoje é o dia.

o   Há alguém afastado da igreja? Refaça sua aliança.

o   Há pais e responsáveis que ainda não se despertaram para a importância de levar as crianças a Cristo? O Senhor está falando contigo.

Ø  Quando o Titanic afundou, muitos pensavam que era inafundável. Mas afundou. Só os que estavam nos botes salva-vidas sobreviveram. Jesus é o bote da salvação. A igreja é o lugar onde aprendemos a embarcar e ajudar outros a embarcar — inclusive nossas crianças.

Ø  Venha a Jesus hoje.

Ø  Volte a se comprometer com a igreja dEle.

Ø  Traga seus filhos, netos, sobrinhos — e seja um instrumento para que eles conheçam o Salvador.

Ø  Não perca tempo. O convite ainda está de pé: Vinde a Mim!

 

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

PIB Muqui – julho de 2025

Todos, indistintamente, precisamos da salvação que só Cristo pode dar

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