domingo, 31 de agosto de 2025

Mensagem de alerta aos indiferentes

 

MENSAGEM DE ALERTA AOS INDIFERENTES

– A Indiferença Pode Custar A Eternidade –

“Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente! Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” (Apocalipse 3:15-16 RC)

Frio: aquele que não tem relação com Deus e reconhece isso.

Quente: aquele que vive em fervor espiritual, convertido, cheio do Espírito.

Morno: o pior estado – aparenta piedade, mas nega o poder dela. Vive de aparência, de indiferença, de costume.

 

 

Ø  Eles estão ali. Sentados nos bancos da igreja. Cantam hinos, escutam sermões, até participam de atividades, mas o coração permanece distante, frio, indiferente.

 

o   Olham para a cruz, mas sem lágrimas.

o   Escutam sobre o céu, mas sem esperança.

o   Ouvem sobre o inferno, mas sem temor.

 

Ø  São como espectadores de um espetáculo que não os toca, ainda que a cena seja, na verdade, a sua própria vida.

Ø  Mas é preciso dizer, com toda clareza: a indiferença espiritual é traiçoeira.

Ø  Não há posição neutra diante de Deus.

Ø  Quem não está com Cristo, está contra Ele.

Ø  Quem não se rendeu ao Salvador, ainda que frequente a igreja mais fiel e mais bíblica, continua perdido.

Ø  E o destino do perdido não é apenas uma ausência de Deus. É a presença do juízo.

Ø  O inferno não é um símbolo, nem uma metáfora: é um lugar real. Um lugar de tormento consciente, de sofrimento que não encontra alívio. Jesus o descreveu como fogo que nunca se apaga, como trevas onde há choro e ranger de dentes.

Ø  Pense nisso: no inferno, a pessoa experimentará dores que nunca conheceu na terra. Angústias profundas, um tormento que corrói por dentro. Não será apenas o fogo externo, mas o fogo da consciência: a lembrança de cada culto em que esteve presente, cada apelo que ouviu, cada oportunidade em que poderia ter se arrependido. Será a agonia de saber que a salvação esteve tão perto, Jesus sempre ao alcance, e, ainda assim, foi rejeitada por indiferença.

 

Ø  Mas também haverá privações:

 

o   lá não há luz do sol;

o   lá não há brisa suave;

o   lá não há riso de criança;

o   lá não há pão que sacia a fome, nem água que refresca o corpo e sacia a sede;

o   lá não há afeto, nem consolo, nem descanso.

o   Tudo aquilo que, hoje, mesmo o mais indiferente usufrui sem agradecer – a beleza da criação, o amor de uma família, a bondade de Deus em coisas simples – tudo isso será tirado.

 

Ø  No inferno há apenas ausência:

 

o   ausência de paz,

o   ausência de bondade,

o   ausência de esperança,

o   ausência de Deus.

 

Ø  E o mais terrível: é para sempre.

 

o   Não há volta.

o   Não existe segunda chance.

o   Não há como recorrer.

o   Não há como pedir uma trégua.

 

Ø  As portas se fecham e jamais se abrem.

 

Ø  A eternidade será uma linha sem fim:

 

o   de dor,

o   de arrependimento tardio,

o   de tormento que nunca se esgota.

 

Ø  Meu amigo, se você está na igreja, mas vive indiferente, saiba: a indiferença é o caminho largo que conduz à perdição.

Ø  Não basta estar no templo, é preciso estar em Cristo.

Ø  Não basta ouvir sobre Jesus, é preciso crer em Jesus.

Ø  Não basta se acostumar com as coisas de Deus, é preciso nascer de novo.

Ø  Hoje, a graça ainda chama.

Ø  Hoje, o Espírito ainda convence.

Ø  Hoje, a porta ainda está aberta.

Ø  Mas amanhã pode ser tarde.

Ø  Não brinque com a eternidade.

Ø  Saia da indiferença, dobre os joelhos, clame pela salvação em Cristo.

Ø  Ele é suficiente.

Ø  Ele é o caminho.

Ø  Ele é a solução que esteve sempre perto.

 

Ø  NÃO ESPERE DESCOBRIR ISSO NO LADO ERRADO DA ETERNIDADE.

 

Muqui, 31/08/2025

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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Quem fará isto? Os jovens!

QUEM FARÁ ISTO? OS JOVENS! 

Texto Base: 1 Reis 20.13-14 (NVI)

Nessa ocasião, um profeta foi até Acabe, rei de Israel, e anunciou: "Assim diz o Senhor: ‘Vê este exército enorme? Hoje eu o entregarei nas suas mãos, e então você saberá que eu sou o Senhor’ ".

"Mas quem fará isso?", perguntou Acabe.

O profeta respondeu: "Assim diz o Senhor: ‘Os jovens soldados dos líderes das províncias o farão’ ".

Introdução

Ø  O contexto do texto é de guerra.

Ø  Ben-Hadade, rei da Síria, se levantou contra Israel com grande arrogância e superioridade militar.

Ø  O rei Acabe estava acuado, sem forças para resistir, e tudo indicava derrota.

Ø  Mas, de repente, aparece um profeta trazendo a palavra de Deus: “Vês toda esta grande multidão? Eis que hoje ta entregarei nas tuas mãos, e saberás que eu sou o Senhor” (v.13).

Ø  O rei então pergunta: “Por meio de quem?”

Ø  E a resposta é surpreendente: “Pelos jovens dos príncipes das províncias” (v.14).

Ø  Em outras palavras, Deus escolheu os jovens para iniciar a vitória de Israel. A batalha seria vencida não pela força dos exércitos, mas pelo agir de Deus através dos jovens.

Ø  Assim também hoje, diante da batalha espiritual que enfrentamos, podemos fazer a pergunta: Quem avançará contra as portas do inferno em nossa cidade?

Ø  E a resposta continua a mesma: os jovens soldados de Cristo!

Ø  Três coisas podemos pensar a partir do texto, nesse sentido:

1.     Deus levanta os jovens em tempos de crise – é um fato e também nossa expectativa e tema de oração

Ø  Quando a igreja parece enfraquecer, Deus levanta jovens cheios de fé para reacender a chama da vitória!

Ø  Sendo assim, você que é jovem, não espere estar mais velho para servir. Deus quer usar sua força, sua ousadia e sua disposição agora.

2.     Os jovens de Deus não lutam sozinhos

Ø  Quem dirigia a guerra não era o rei Acabe, era o Senhor.

Ø  Os jovens eram apenas os instrumentos, mas o resultado era garantido pela mão de Deus.

Ø  Assim também a batalha espiritual de hoje: não vencemos pela nossa força, mas pelo poder do Espírito Santo.

Ø  O jovem de Deus pode parecer frágil diante do mundo, mas com Cristo é mais que vencedor!

Ø  Um fósforo sozinho é fraco, mas quando acende outros, provoca um incêndio. Assim é o jovem no poder do Espírito: começa pequeno, mas pode incendiar a cidade inteira com o fogo do evangelho.

Ø  Então, jovens, trabalhem, mas não confiem apenas em sua própria força, inteligência ou disposição. Dependam do Senhor em oração, Palavra e santidade.

3.     Os jovens soldados de Cristo avançam contra as portas do inferno

Ø  Jesus disse: “as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja” (Mt 16.18).

Ø  Isso significa que a igreja não é passiva, mas avança em ofensiva contra as trevas; avança para derrubar as portas do inferno e resgatar aqueles que estão presos ao pecado.

Ø  E quem Deus chama para iniciar esse avanço? A juventude!

Ø  “Jovens, sois fortes, e a Palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno” (1Jo 2.14).

Ø  Uma juventude cheia de Cristo é uma ameaça ao inferno e um sinal de esperança para a cidade!

Ø  Jovens, avancem: evangelizem, testemunhem, discipulem, cantem, preguem, liderem. O Senhor está convocando vocês para serem soldados nesta batalha espiritual.

Conclusão

Ø  Assim como em 1 Reis 20, Deus não escolheu os mais experientes, os mais fortes ou os mais sábios segundo o mundo, mas os jovens para dar início à vitória.

Ø  Hoje, a cidade está em trevas, as famílias estão em crise, muitos estão nas drogas, na violência, na imoralidade, precisando de libertação, precisando de salvação, precisando que alguém lute por eles… Quem fará isto? Quem se levantará? Os jovens de Cristo!

Ø  Você aceita ser um soldado de Cristo?

Ø  Você aceita avançar contra as portas do inferno em nossa cidade?

Ø  Você aceita entregar sua força, seu vigor e sua vida a Jesus para que Ele use você nesta batalha?

Ø  Levante-se hoje como parte desse exército. Porque quando é feita a pergunta: “Quem fará isto?”, a resposta é: os jovens de Cristo farão!

Pr. Walmir Vigo Gonçalves – agosto de 2025 

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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Todos, indistintamente, precisamos da salvação que só Cristo pode dar

Em Lucas 18.35-19.10, um texto que é interessante você ler, encontramos Jesus entrando em Jericó e encontrando duas pessoas muito diferentes.

Um mendigo cego, à beira da estrada, clamava: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!”. E Jesus abriu seus olhos (curou sua cegueira) e disse: “A tua fé te salvou”.

Pouco depois, dentro da cidade, Ele viu Zaqueu, um homem rico, mas com o coração vazio. Chamou-o pelo nome e entrou em sua casa. E naquele dia Zaqueu foi transformado, e Jesus declarou: “Hoje veio salvação a esta casa”.

Um não tinha nada, o outro tinha de tudo. Um estava à beira do caminho, o outro em cima de uma árvore. Mas os dois precisavam da mesma coisa: salvação. E ambos foram alcançados pelo mesmo Jesus.

Isso nos mostra que, diante de Deus, não importa se você é pobre ou rico, simples ou influente. Todos precisam de Cristo. E hoje Ele também passa por aqui, chamando pelo seu nome. Abra o coração e receba a salvação que só Jesus pode dar.

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domingo, 17 de agosto de 2025

Penas um alerta!

 APENAS UM ALERTA!

Cumprindo a função de “Atalaia”, conforme Ezequiel 33, devo alertar aos irmãos que, conforme lemos nas Escrituras, “o mundo jaz no maligno” (1 João 5.19), e nunca tivemos tantas provas de que isso realmente é verdade. Basta abrir os olhos para ver. Estamos vivendo os últimos dias: “o amor de muitos se esfriará” (Mateus 24.12), “alguns apostatarão da fé” (1 Timóteo 4.1), e “assim como foi nos dias de Noé... também será nos dias do Filho do Homem” (Lucas 17.26). A sociedade vive mergulhada em iniquidade, avança em rebeldia contra Deus e repete os mesmos erros que levaram Sodoma e Gomorra à destruição.

Sendo assim, precisamos urgentemente:

·        Reafirmar a nossa fé e compromisso: permanecer firmes, sem vacilar, “retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu” (Hebreus 10.23).

·        Viver em santidade de vida: “Sede santos, porque Eu sou santo” (1 Pedro 1.16). O crente não pode andar como o mundo, mas deve brilhar como luz em meio às trevas (Mateus 5.14-16).

·        Não abandonar a nossa Congregação: “Não deixemos a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestemo-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia” (Hebreus 10.25).

·        Trabalhar diligentemente para arrancar as pessoas das garras de satanás: “E salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo” (Judas 23).

·        Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça (Mateus 6.33), priorizando a vontade do Senhor acima dos nossos interesses pessoais.

·        Pensar nas coisas do alto: “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Colossenses 3.2).

·        Perseverar em oração: “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5.17), pois sem oração a igreja perde sua força.

·        Revestir-se da armadura de Deus “Para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Efésios 6.11).

·        Frutificar para o Senhor: “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto” (João 15.8).

Irmãos, é tempo de despertar do sono espiritual. É tempo de deixar o Espírito de Deus reavivar o nosso coração (Salmo 85.6). A Igreja não pode andar distraída, nem apática, nem conformada com o mundo. O Senhor está às portas, e Ele nos chama a viver como atalaias vigilantes, servos fiéis e soldados prontos para a batalha.

Portanto, a não ser que não sejamos verdadeiros crentes, estas devem ser as atitudes de todos nós, para glória de Deus e testemunho fiel de que pertencemos a Cristo.

Pela graça,

Pr. Walmir

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Há um silêncio falando alto demais

HÁ UM SILÊNCIO FALANDO ALTO DEMAIS

Permitam-me, como pastor uma lamentação.

Há um silêncio estranho ecoando nos bancos da igreja.

E não é silêncio como fruto da reverência, mas da ausência.

Os cultos de oração, que já foram cheios de vida, e a Escola Bíblica Dominical, que já formou gerações na fé, estão ficando cada vez mais vazios. O som das páginas da Bíblia sendo folheadas, as vozes que antes se uniam em súplica e estudo, parecem cada vez mais distantes… quase um eco de um passado distante...

E é curioso, para não dizer doloroso, que muitos de nós lamentemos o fim de ministérios e programas que marcaram nossa história – como a saudosa União de Treinamento – e, no entanto, estejamos, com nossas próprias mãos, empurrando o culto de oração e a EBD para o mesmo destino. É como chorar diante de uma árvore cortada, enquanto deixamos de regar outra que está prestes a secar.

Eu às vezes fico querendo aliviar os meus pensamentos, a minha tristeza, a minha frustração, com alguns argumentos, como por exemplo, o de que os dias atuais são “corridos”. Mas não é possível chamar isso apenas de “falta de tempo”. Em alguns casos é, mas em muitos outros... sei não... tenho minhas dúvidas. O tempo nunca foi generoso, nem nas décadas em que a igreja estava cheia em cada manhã de domingo e em cada noite de quarta. Talvez seja outra coisa… talvez estejamos distraídos demais, sobrecarregados de prioridades que parecem urgentes, mas que não alimentam a alma. Eu disse “talvez” ... Se não for, me perdoem o desabafo.

Mas ainda há esperança. Ainda dá tempo de reverter esse quadro. O culto de oração pode voltar a ser o coração que bombeia vida espiritual para toda a igreja, e a EBD pode novamente ser o alicerce firme onde a fé se constrói “tijolo por tijolo”. E para isso, não precisamos inventar nada novo, apenas redescobrir o valor do que já tínhamos: abrir a Bíblia juntos, dobrar os joelhos em comunhão, chorar e sorrir como família de fé.

Se o silêncio está gritando, que ele nos acorde. Que ele nos lembre de que o culto de oração e a Escola Bíblica não são eventos de agenda, mas expressões de amor ao Senhor e uns aos outros.

Ainda é tempo de ocuparmos nossos lugares, de encher de novo esses bancos, de reacender o fogo que um dia brilhou tão forte. Como diz o cântico: “Acende a chama, ó Pai, que uma vez brilhou! Vem limpar, brilhar, resplandecer o meu primeiro amor.

Que assim seja! Que assim seja, porque quando a igreja se reúne para orar e estudar, o céu se abre… e não há silêncio que resista ao som de um povo buscando a Deus.

Fim da lamentação.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves, 13/08/2025, depois de um culto de oração que... melhor nem dizer.

 

 

 

Servo bem-aventurado

 

SERVO BEM-AVENTURADO

(Lucas 12.35-48)


Prezados irmãos, servos do Senhor Jesus Cristo, graça e paz! 

O nosso Senhor – Jesus – nos chama a viver de forma vigilante e fiel enquanto aguardamos a Sua volta. No texto de Lucas 12, Ele descreve o servo bem-aventurado como aquele que está sempre pronto, com a “lâmpada acesa” e o “cinto cingido” – ou seja, preparado para agir a qualquer momento.

O servo bem-aventurado é aquele que entende que não pertence a si mesmo, mas ao seu Senhor. Por isso, vive cada dia como se fosse o último antes da volta de Cristo, não relaxando em sua obediência e não se distraindo com as ilusões do mundo. Ele cumpre seu dever com alegria, serve com amor e administra bem tudo o que Deus lhe confiou.

Jesus afirma que, quando o Senhor vier e encontrar esse servo vigilante, Ele mesmo o servirá! Que recompensa gloriosa: o próprio Cristo se alegrando em honrar aqueles que O aguardaram com fidelidade.

No entanto, o texto também traz uma advertência séria: há servos que, esquecendo-se da iminência da volta do Senhor, passam a viver de forma descuidada e egoísta. Para estes, haverá disciplina e perda de recompensa.

Seja, portanto, um servo bem-aventurado! Mantenha-se firme na Palavra, vigilante na oração, ativo no serviço e puro no coração. A qualquer momento o Senhor virá – e como será feliz o servo que Ele encontrar assim!

“Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando” (Lc 12.37).

Que tipo de servo você tem siso?


"Feliz é o servo que transforma cada dia em vigilância amorosa, mantém acesa a luz da fidelidade e aguarda, com o coração ardendo, o dia em que ouvirá: ‘Bem está, servo bom e fiel.’"

 

Pense nisso! 

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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Deus é...

 

DEUS É...

 

Há dias em que o coração se inquieta como mar agitado. A alma, cansada das correrias, das incertezas, das ausências e dos pesos que a vida impõe, clama, nem sempre com palavras, mas com lágrimas e silêncios. E nesse clamor sussurrado, o coração de quem crê descobre uma verdade que conforta como abraço de mãe: Deus é tudo aquilo que Seu nome diz que Ele é.

Os nomes de Deus na Bíblia não são apenas etiquetas teológicas. São revelações do Seu caráter, manifestações do Seu cuidado, promessas vivas para os que dEle se aproximam. Cada nome é como uma janela aberta para o infinito, e cada título, uma âncora para a alma em meio às tormentas.


Quando a provisão escasseia, quando a mesa parece vazia e o amanhã assustador, eis que surge o eco das Escrituras:

JEOVÁ-JIRÉO Senhor Proverá (Gênesis 22.14).

Foi assim com Abraão no monte Moriá, onde o cordeiro apareceu no exato momento em que era necessário. E tem sido assim com todos os que aprendem a confiar em Deus antes de enxergar a resposta. O nome dEle já traz alívio. Se Ele é Jeová-Jiré, então a provisão é certa. Não no nosso tempo, mas no tempo certo.


Quando o coração está em guerra, com culpas, traumas ou pressões internas que ninguém vê, surge outro nome, suave como brisa:

JEOVÁ-SHALOMO Senhor é Paz (Juízes 6.24).

Gideão, cercado de medo e incertezas, ouviu esse nome no dia em que Deus lhe disse que a presença dEle bastava. A paz não está na ausência de batalhas, mas na certeza de que o Senhor da Paz está ali, conosco. Quando Deus se revela como Jeová-Shalom, os barulhos de fora perdem a força, e o coração encontra descanso no meio do caos.


E quando o corpo ou a alma adoecem, quando a dor física ou emocional parece tirar o chão, então Ele se apresenta com outro nome:

JEOVÁ-RAFÁO Senhor que sara (Êxodo 15.26).

Não é apenas cura física, mas cura integral. Cura da alma ferida, das memórias quebradas, das emoções desfiguradas. Quem conhece esse nome descobre que há bálsamo em Deus. Ele toca onde a medicina não alcança e restaura o que parecia perdido. 


Num mundo onde a injustiça se multiplica e a maldade parece prevalecer, os que conhecem a Deus confiam em outro nome poderoso:

JEOVÁ-TSIDKENUO Senhor é a nossa Justiça (Jeremias 23.6).

Ele é justo quando os homens são injustos. Ele é correto quando tudo ao redor parece torcido. Quem anda com o Senhor da Justiça não precisa se vingar, não precisa se corromper, não precisa temer, porque há um Juiz fiel que está sentado no trono.


E quando nos sentimos pequenos, fracos, despreparados diante de grandes desafios, o Senhor se apresenta com um nome que levanta o abatido:

EL SHADDAIDeus Todo-Poderoso (Gênesis 17.1).

Aquele que tem todo o poder, que reina sobre tudo e todos. Não há obstáculo que o limite, não há força contrária que o impeça. Se Ele é El Shaddai, então nossa fragilidade é o palco perfeito para Sua força se manifestar.

 

Mas Ele também é ELOHIM, o Criador dos céus e da terra (Gênesis 1.1). O Deus plural em poder, majestade e glória. É Ele quem sustenta as galáxias e, ao mesmo tempo, segura a nossa mão. Quem descansa em Elohim sabe que a existência não é obra do acaso, e a própria vida tem propósito.

E Ele é ADONAI, o Senhor absoluto, o Dono de tudo (Salmo 8.1). Em tempos de rebelião e autonomia desenfreada, lembrar que Deus é Senhor nos lembra também que somos servos, e isso é libertador. Há segurança em pertencer a um Senhor bom, justo e fiel.

E quando somos rejeitados, esquecidos, mal interpretados… Ele se revela como EL ROIO Deus que me vê (Gênesis 16.13). Foi esse o nome que Agar, a escrava fugida, deu ao Senhor ao descobrir que mesmo no deserto, mesmo em sua condição desprezada, ela era vista, ouvida e cuidada. Esse nome é consolo para quem sofre em silêncio, para quem acha que ninguém se importa.


E para coroar todos os nomes, Ele é simplesmente EU SOU (Êxodo 3.14).

Não apenas “eu fui” ou “eu serei”, mas EU SOU – presença constante, eterna, suficiente. Ele é o que for preciso ser. É pão para o faminto, luz para o perdido, direção para o confuso, esperança para o desanimado. Ele é o que a situação exige que Ele seja, sem nunca deixar de ser Ele mesmo.

 

E em Jesus, todos esses nomes se encarnam.

Ele é o EmanuelDeus conosco (Mateus 1.23).

Ele é o Bom Pastor, o Caminho, a Verdade, a Vida, o Príncipe da Paz, o Cordeiro de Deus, a Videira Verdadeira, a Estrela da Manhã.

E mais: Ele é nosso Salvador e Senhor.

 

Sim, o mundo continua difícil. O coração ainda enfrenta seus desertos. Mas há um Deus que carrega em Seu nome tudo aquilo que precisamos. E quando dizemos “meu Deus”, não estamos apenas falando de uma entidade distante, mas de um Pai cujo nome é abrigo, cujo caráter é promessa, cujo título é esperança.

 

Não há noite que vença quem conhece os nomes de Deus.
Não há tempestade que resista à presença do Eu Sou.
E não há coração que permaneça inquieto quando descansa nAquele que é tudo o que precisamos.

 

Por isso, enquanto o mundo corre, grita, tenta e desmorona, aquele que conhece o Deus dos muitos nomes pode respirar fundo, fechar os olhos e dizer com fé tranquila: “Ainda que tudo falhe, ainda que tudo mude... o Senhor é.”

 

Anônimo

 

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Mensagem de alerta aos indiferentes

  MENSAGEM DE ALERTA AOS INDIFERENTES – A Indiferença Pode Custar A Eternidade – “Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Toma...