A Balança da Eternidade
Ao término de 2024, estima-se que mais de 62 milhões de vidas deixaram este mundo. Sessenta e dois milhões de nomes apagados da lista dos vivos, sessenta e dois milhões de histórias encerradas. Uma multidão tão grande que ultrapassa a nossa capacidade de imaginar. Um número que enche planícies, cidades, continentes. E, no entanto, a pergunta que ecoa não é "quantos morreram?", mas "quantos estavam preparados?".
Dentre esses milhões, quantos encontraram em Cristo a porta estreita que leva à vida eterna? E quantos, pelo contrário, seguiram pela estrada larga que conduz à perdição? É uma questão que arrepia, porque as estatísticas celestiais não são medidas por gráficos, mas pelo impacto eterno.
Quantos nunca ouviram falar de Jesus, apesar de viverem em um mundo conectado e repleto de possibilidades de acesso ao Evangelho? Quantos ouviram, mas não creram? E, ainda mais inquietante: quantos creram de forma vaga, sem compromisso, sem a transformação que testifica a verdadeira salvação?
A responsabilidade da Igreja brilha como um farol em meio a essa reflexão. Jesus nos confiou a missão: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15). Mas será que temos feito isso com a urgência que a morte impõe? Ou estamos distraídos, confortáveis, tratando as questões eternas como se fossem adiáveis?
Fica a pergunta: se a Igreja falha, vidas se perdem? Talvez a resposta seja NÃO! Mas se for SIM, cada cristão, cada pastor, cada evangelista carrega uma parcela dessa responsabilidade.
E se os mais de 62 milhões de mortos fossem trazidos diante de nós em um instante, como testemunhas de nossa fidelidade ou omissão? O que diriam? Talvez houvesse um clamor vindo daqueles que nunca ouviram, mas poderiam ter ouvido. Talvez houvesse uma acusação contra a nossa falta de zelo, a nossa preocupação excessiva com programas e eventos internos, enquanto as almas pereciam sem Cristo.
A verdade é que a morte não é o fim; é o começo da eternidade. E a pergunta que fica para cada um de nós é: o que temos feito para que essa eternidade seja com Deus para o maior número possível? Não podemos mudar o destino dos que já partiram em 2024, mas podemos influenciar os milhões que ainda estão vivos.
Que essa crônica nos desperte a sermos mais dedicados. Que a Igreja se levante em 2025 com compaixão, ousadia e fidelidade. Que cada cristão entenda que sua vida é um convite vivo à eternidade com Deus. Porque, no final, quando os números se dissiparem e estivermos diante do trono de Deus, a única coisa que contará será: quem conheceu a Cristo por nosso intermédio?
Autor: anônimo
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por Muqui visite a Primeira Igreja Batista
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