LEITURA
DEVOCIONAL DA MANHÃ DE DOMINGO 29 DE SETEMBRO DE 2024
Prezados
e amados irmãos,
Hoje a
leitura devocional do culto matinal é Romanos 7.8-25. Nessa leitura destaco os
versos 24 e 25, onde Paulo assim se expressa: “Miserável homem que eu sou!
Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso
Senhor! De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de
Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado.” (versão ARA)
O
contexto de Romanos 7 é a luta interior que o apóstolo Paulo descreve entre a
carne e o espírito, entre o desejo de fazer o bem, que provém de uma mente
regenerada, e a tendência ou inclinação ao pecado, que ainda habita na natureza
humana. Essa passagem reflete a tensão que todo cristão enfrenta: mesmo sabendo
o que é certo e tendo o desejo de fazer a vontade de Deus, o ser humano, por si
só, encontra-se incapaz de viver em total obediência à Lei devido à presença do
pecado.
No versículo
24 Paulo expressa a angústia e o desespero de uma pessoa que reconhece a
própria incapacidade de vencer o pecado por conta própria. Ele clama: "Miserável
homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Aqui, "corpo
desta morte" simboliza a natureza pecaminosa que resulta na morte
espiritual. Paulo sente a opressão do pecado como uma realidade constante.
No versículo
25 a resposta ao clamor de Paulo é a vitória que vem por meio de Jesus Cristo.
Ele agradece a Deus porque, por meio de Cristo, há livramento. Jesus não apenas
nos liberta da condenação do pecado, mas também nos dá o poder para viver uma
nova vida. Apesar de o cristão ainda enfrentar a batalha entre a carne (a
natureza humana inclinada ao pecado) e a mente (regenerada pela graça de Deus),
a vitória está garantida em Cristo. Paulo conclui que, enquanto vivemos neste
corpo, ainda teremos conflitos, mas pela mente (ou entendimento), podemos
servir a Deus com sinceridade, e a nossa esperança está em Cristo, que nos dará
a redenção final.
Aprendemos
que:
1) É
preciso reconhecer nossa fraqueza e necessidade de ajuda: Todos nós enfrentamos essa luta
descrita por Paulo, e o primeiro passo é reconhecer que, por nós mesmos, somos
incapazes de vencer o pecado. Precisamos da graça de Deus e do poder de Cristo
para viver em santidade. Como Paulo, devemos clamar a Deus, reconhecendo nossa
fraqueza, mas também a vitória que temos em Jesus.
Quando
você se sentir sobrecarregado pela tentação ou falhar, não tente vencer o
pecado sozinho. Lembre-se de que em Jesus você já tem a vitória. Ore, confesse
suas fraquezas e confie no poder transformador de Cristo.
2) Agradecer
a Deus pela libertação em Cristo: Paulo, mesmo reconhecendo a gravidade da sua situação, não
termina em desespero. Ele expressa gratidão a Deus porque sabe que Cristo já
trouxe a libertação. A cruz de Cristo garante a nossa salvação e nos dá
esperança, mesmo em meio a essa luta contínua.
Sempre
agradeça a Deus por Jesus Cristo. Ele não apenas perdoou seus pecados, mas te
deu o poder para vencer o pecado dia após dia. Tenha a certeza de que, mesmo
com as falhas, a obra de Cristo é suficiente.
3) Viver
em constante dependência do Espírito Santo: Embora ainda enfrentemos a carne, somos chamados a
viver pela mente regenerada, ou seja, segundo o Espírito. É o Espírito Santo
que nos capacita a viver de acordo com a vontade de Deus, mesmo em meio à
fraqueza da carne.
Busque
continuamente ser cheio do Espírito Santo, pois Ele é quem te fortalece para
vencer as inclinações pecaminosas. Leia a Palavra, ore e mantenha uma vida
espiritual ativa, dependente de Deus.
"A
verdadeira vitória sobre o pecado não vem da nossa força, mas da graça de Jesus
Cristo que, com Sua morte e ressurreição, nos libertou para vivermos uma nova
vida."
Concluindo: Romanos 7:24-25 nos ensina que,
por nós mesmos, somos miseráveis e incapazes de vencer o pecado. Contudo, em
Cristo, temos a libertação e a vitória. Ainda enfrentamos a batalha entre a
carne e o espírito, mas, por meio da obra de Jesus e pela presença do Espírito
Santo, podemos viver em obediência e gratidão a Deus. Essa passagem nos lembra
da nossa dependência contínua de Cristo e nos chama a viver em constante
gratidão e confiança na Sua graça.
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