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Festeja-se a cada ano em nosso País, a festa pagã denominada carnaval ou folia que significa divertimento da carne, farra, prazer carnal, loucura. “Carnavale” em italiano, significa “adeus à carne” ou festa de muita alegria e orgia. É de origem pagã e teve início desde os tempos imemoriais do Egito antigo, sendo transportada com outros nomes para outros países. Na Grécia tomou o nome de Dionísio, ou Dumbá, equivalente a Baco de Roma, ou Bacanal, deuses do vinho, da insânia e da intoxicação que funde o bebedor com a deidade. A história do carnaval não é brasileira, mas teve início no período colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas realizadas no Brasil foi o entrudo, uma festa de origem portuguesa que na Colônia era praticada pelos escravos. Depois surgiram os cordões e ranchos, as festas de salão, os corsos e as escolas de samba. Afoxés, frevos e maracatus também passaram a fazer parte da tradição cultural carnavalesca. Marchinhas, sambas e outros gêneros musicais também foram incorporados à maior manifestação cultural do Brasil.
Com o advento do cristianismo, o arrefecimento das festas pagãs e a tolerância da própria igreja, chegou à cultura latina com a denominação de carnaval. No Brasil tornou-se atração turística e é dedicada a Momo – deus da zombaria, do sarcasmo, da pândega, que está ligada à quaresma – período de abstinência e jejum que termina na semana santa.
Momo é satanás dissimulado. É também um deus morto que oferece desejos e impulsos pecaminosos que dominam o homem natural. Mas é desse tipo de tragédias que o homem natural gosta. Segundo a tradição, Momo foi expulso do Olimpo para ser na terra o “rei dos loucos”. O homem que anda nas festas carnavalescas se torna inimigo de Deus e desobediente aos verdadeiros ensinos cristãos. A Bíblia assinala que quem segue ou adora a um deus morto, se torna espiritualmente semelhante a ele (Salmo 115.1-8).
O apóstolo Paulo fala de dois tipos de pessoas: as carnais e as espirituais. O pensamento do homem norteia o seu comportamento. Se a mente é carnal, seu comportamento é carne e resulta em morte; se a mente é espiritual, seu comportamento é espiritual e resulta em vida e paz. Andar segundo a carne é viver no caminho largo que conduz à perdição. Quando o Espírito de Deus entra e habita no coração do homem, ele luta contra esses maus apetites produzindo em seu lugar o novo fruto que são as qualidades e atributos de Cristo. Disse Jesus: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32). A liberdade ensinada por Jesus não é libertinagem. Deus não nos deu liberdade para fazermos o que queremos. Liberdade tem quem tem responsabilidade e sabe lidar com ela. O cristão tem que depender de Deus que é a coisa mais importante da vida porque nEle vivemos, nos movemos e existimos (Atos 17.28).
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