ANDAR COMO ELE ANDOU
1. Em 1 João 2.6 lemos que “Aquele (eu ou você) que diz que está nele
(em Jesus) também deve andar como ele andou”
2. Muitos foram e são os servos de Deus que
andaram e andam como Jesus andou, e andaram ou andam como Jesus andou de uma
tal maneira, que não é nenhuma surpresa ouvir acerca deles mais tarde, como se
ouviu de Sadhu Sundar Singhi: "Cristo passou por aqui".
3. É assim também que nós devemos viver:
perto de Cristo. E é assim também que nós devemos andar: como ele andou.
4. Mas para isso o que, de forma prática,
precisamos fazer?
5. Eis algumas ideias, ou algumas dessas
coisas que precisamos fazer:
I. Precisamos
buscar saber qual é a vontade de Deus para nós
1. É óbvio! Se vamos andar como Cristo
andou precisamos buscar saber qual é a vontade de Deus para nós, porque é isso
que o nosso Senhor Jesus Cristo fazia.
2. Em João 8.28 é ele mesmo quem diz ao
povo, especialmente aos escribas e fariseus:
“Quando
levantardes o Filho do Homem, então, conhecereis quem eu sou e que nada faço por mim mesmo; mas falo
como o Pai me ensinou.”
3. Em João 17 é ele também quem diz em sua
oração ao Pai, a “oração sacerdotal”:
“Pai,
é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te
glorifique a ti, assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a
vida eterna a todos quantos lhe deste. E a vida eterna é esta: que conheçam a
ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu
glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E, agora,
glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo
antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me
deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra. Agora, já têm conhecido que tudo quanto me
deste provém de ti, porque lhes dei as palavras que me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente
conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.”
Jesus, no mundo, sabia qual era a
vontade do Pai, e a cumpriu; e as próprias palavras que ele “deu aos
discípulos” eram palavras que “o Pai lhe havia dado”.
4. Essa é uma atitude a ser imitada por nós
– buscar saber qual é a vontade de nosso Pai Celestial. E nem é muito difícil,
e creio que até já sabemos bastante. Sabemos, por exemplo:
a. Que é da vontade de Deus que amemos uns
aos outros;
b. Que é da vontade de Deus que perdoemos
uns aos outros;
c. Que é da vontade de Deus que deixemos de
lado todo o embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos com
paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus;
d. Que é da vontade de Deus que busquemos a
santificação;
e. Que é da vontade de Deus que busquemos
em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça.
f. E muito mais!
5. Sabemos ou não sabemos? É claro que
sabemos!
6. Mas é preciso que continuemos
“sintonizados” em Deus através de Sua Palavra e da oração para sabermos cada
vez mais e com mais perfeição.
7. É isso que Jesus fazia e é isso que
precisamos fazer. Então, enfatizo: leia a bíblia! Estude! Medite! Volte à velha
prática de gravar na mente várias passagens bíblicas.
8. Outra coisa que precisamos fazer:
II. Sermos
submissos à vontade de Deus
1. Se vamos andar como Jesus andou
precisamos não só saber, mas cumprir a vontade de Deus, porque é isso que Jesus
fazia.
2. De que adiantaria estar com o olhar
constantemente voltado para o Pai, para saber o que Ele queria que fosse feito,
se depois Jesus fizesse tudo diferente?
3. NÓS às vezes agimos assim. Oramos, lemos
a bíblia, escutamos sermões, tomamos conhecimento da vontade de Deus, e fazemos
“diferente” – Muitos crentes caindo facilmente em “pecadões”, e muitos crentes
não abrindo mão de alguns “pecadinhos” prazerosos, divertidos – Olha, olha,
olha! “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós
mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se
não é que já estais reprovados.” (2 Coríntios 13:5 RC)
4. Mas Jesus não agiu assim; ele foi
plenamente submisso à vontade do Pai.
5. Veja João 8.29:
“E
aquele que me enviou está comigo; o Pai não me tem deixado só, porque eu faço
sempre o que lhe agrada.”
6. A Palavra e a vontade do Pai ele as
considerava como o alimento – João
“Porém
ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis. ... A minha
comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” (João
4:32 e 34 RC)
“Ele,
porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de
toda a palavra que sai da boca de Deus.” (Mateus 4:4 RC)
7. Imagine você quase na hora do almoço,
com fome, a comida sendo preparada e já inundando o ambiente com aquele cheiro
gostoso... a fome aumenta, a barriga ronca, você dá uma “passeada” próximo ao
fogão para ver... Nosso corpo precisa de alimento; ele é indispensável... E
Jesus compara a Palavra de Deus e o fazer a vontade de Deus a esse item tão
importante...
8. Se vamos andar como Jesus andou
precisamos buscar conhecer a vontade de Deus e fazer a vontade de Deus.
9. E tem mais duas coisas que eu ainda
gostaria de citar que Jesus fez e que nós precisamos fazer também. Essas duas
coisas fazem parte da vontade de Deus. São elas:
III. Jesus
se dedicava à procura dos pecadores perdidos e à oração.
a. Jesus
se dedicava à procura dos pecadores.
1. Em Lucas 19.10, depois de salvar Zaqueu,
Jesus diz que ele “o Filho do Homem”, veio buscar e salvar o que se havia
perdido.
2. Destaque-se aí a palavra “buscar”.
3. Salvar nós não podemos, mas podemos
“buscar”. Podemos e devemos buscar os pecadores para que Jesus os salve. Não é
só esperar que eles venham até nós para lhes apresentarmos a Jesus, é preciso
“ir atrás”, “buscar”. E não são apenas os pastores, evangelistas e missionários
que têm que fazer isso; todos nós temos que fazer.
4. Se vamos andar como Jesus andou, temos
que buscar os pecadores.
b. Jesus
se dedicava à oração.
1.
Isso
é algo tão evidente nos evangelhos que quase dispensa comentários. Mas vamos
ver alguns textos que demonstram essa verdade. Apenas no evangelho de Lucas:
a.
Lucas
5.16: “Porém ele retirava-se para os
desertos e ali orava.”
i. Onde? – Desertos
b.
Lucas
6.12: “E aconteceu que, naqueles dias,
subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus.”
i. Onde? – Monte
ii. Quanto tempo? – a noite inteira
c.
Lucas
9.28: “E aconteceu que, quase oito dias
depois dessas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago e subiu ao
monte a orar.”
i. No monte com alguns dos discípulos
d.
Lucas
11.1: “E aconteceu que, estando ele a
orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor,
ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos.”
i. “Num certo lugar...” – qualquer lugar é
lugar: no monte, no deserto, no quarto, no templo, na floresta, dentro do carro
e até dentro do banheiro se esse for o melhor lugar no momento.
e.
Lucas
22.41: “E apartou-se deles cerca de um
tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava”
i. Sozinho de joelhos
f.
Lucas
22.44-45: “E, posto em agonia, orava mais
intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até
ao chão. E, levantando-se da oração, foi ter com os seus discípulos e achou-os
dormindo de tristeza.”
i. Sozinho, intensamente e na angústia,
enquanto os outros dormem.
2.
Mas
porque Jesus se dedicava a oração?
a.
Não
é só porque ele tinha coisas a agradecer;
b.
E
não é só porque ele tinha coisas a pedir;
c.
Era
também porque Deus é seu Pai, e qual é o filho que, não estando com o
relacionamento rompido com o pai, não estando afastado do pai, não conversa com
o pai?
3.
Se
vamos andar como Jesus andou precisaremos nos dedicar à oração.
a.
Para
agradecer sim;
b.
Para
pedir sim;
c.
Mas
muito mais porque Deus é o “nosso Pai celestial” e precisamos manter essa
comunhão com ele. Se não estamos rompidos com Ele, se não estamos afastados
Dele, então precisamos falar com ele. Às vezes vamos nos achegar a ele em
oração até sem a intenção de agradecer ou pedir, vamos só falar com Ele,
glorificar o nome Dele. Terminaremos por agradecer e pedir, mas o objetivo será
simplesmente comunhão, porque Ele é o nosso Pai.
Conclusão
1. Meu querido, você “está em Cristo”? Se
sua resposta é sim, então saiba que “aquele que diz que está nele também
deve andar como ele andou”, isto é, deve se comportar como ele se
comportou, fazer o que ele fez, incluindo:
a. Buscar saber qual é a vontade do Pai;
b. Fazer a vontade do pai;
c. Se dedicar à busca dos pecadores não
redimidos;
d. E se dedicar à oração.
2. Crente tem que ser como Jesus e não como
o mundo.
3. Que o Espírito de Deus esclareça isso
para nós e nos ajude a colocarmos em prática.
4. Amém!
Pr. Walmir Vigo Gonçalves
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