terça-feira, 23 de novembro de 2021

IDE E PREGAI

IDE E PREGAI

 

Ø  Foi o nosso Senhor Jesus Cristo quem ordenou: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. E, desde então, isso tem sido feito. Às vezes mais diligentemente e às vezes mais lentamente, às vezes com mais dificuldades e às vezes com menos dificuldades, às vezes sob muita perseguição e às vezes com menos perseguição.... Mas tem sido feito. Não tenho conhecimento de algum momento da história em que esta missão tenha sido completamente abandonada ou mesmo desvirtuada. Ao contrário, temos informação de manifestações de Deus trazendo discernimento e avivamento em tempos de grandes crises de fé. E o que acontece quando Deus assim se manifesta? Veja algumas coisas que acontecem:

 

o   Uma nova visão da Majestade de Deus;

o   Um novo discernimento acerca de o quão terrível é o pecado, acompanhado de um grande temor de pecar e ofender a Deus;

o   Uma renovada dependência de Deus;

o   Uma intensa alegria pela salvação;

o   Uma intensa manifestação do fruto do Espírito;

o   E, para não me delongar muito, uma nova disposição para realizar a obra do Senhor.

 

Ø  Tem sido feito... Nunca parou. Que não sejamos nós aqueles que vão parar, e nem mesmo aqueles que vão ser responsáveis pela lentidão do avanço.

Ø  Agora convido você a que abra sua Bíblia em Atos 8.1-4 e 11.19-26, onde veremos algumas coisas importantes para que essa obra de ir e anunciar o evangelho, em nossas mãos nesse tempo, avance.

 

“E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e da Samaria, exceto os apóstolos. E uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto. E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.  Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.” (Atos 8:1-4 RC)

 

“E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra senão somente aos judeus. E havia entre eles alguns varões de Chipre e de Cirene, os quais, entrando em Antioquia, falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor. E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia, o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor. E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia. E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.” (Atos 11:19-26 RC)

 

Ø  A narrativa é de Lucas, o médico amado, companheiro de Paulo, primeiro historiador da história da igreja e que escreveu o evangelho que leva seu nome e também esse livro de Atos. Dessa narrativa podemos tirar boas lições no que respeita à necessidade de irmos e anunciar o evangelho.

 

A primeira lição é sobre as dificuldades para a realização da obra – nenhuma dificuldade deve nos impedir de avançar.

 

Ø  Veja novamente o que está escrito: “E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e da Samaria, exceto os apóstolos. E uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto. E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.  Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.”

 

“E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra senão somente aos judeus. E havia entre eles alguns varões de Chipre e de Cirene, os quais, entrando em Antioquia, falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus.

 

Ø  Houve uma perseguição. E nesse tempo de perseguição os cristãos eram “assolados”, isto é, postos em grande aflição e agonia; as casas eram invadidas e seus moradores eram arrastados para fora e postos na prisão. E não devemos nos esquecer de Estêvão, que foi morto e de como foi morto.

Ø  Por causa da perseguição houve uma dispersão. Caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia – cidades situadas a centenas de quilômetros de Jerusalém. Mas, enquanto iam, anunciavam o evangelho, ainda que só aos judeus. Em Antioquia, alguns varões de Chipre e de Cirene anunciaram o Senhor Jesus aos Gregos.

Ø  A perseguição não os calou, e isso nos traz a lição de que as dificuldades não devem nos calar, não devem nos impedir de avançar.

Ø  Existem as dificuldades reais “fora de nós”

o   Dificuldades advindas de perseguições – Como as acima e hoje como nos países islâmicos;

o   Dificuldades porque há lugares isolados, difíceis de chegar, e às vezes até com povos hostis a estranhos;

o   Dificuldades advindas às vezes de proibição total ou restrições e controles à pregação do evangelho;

Ø  Existem as dificuldades reais nossas

o   Nosso comodismo;

o   As limitações que pensamos ter, como as que pensavam ter até alguns grandes homens de Deus na Bíblia:

§  Moisés era “pesado de língua”;

§  Gideão era da tribo menor e o menor da tribo;

§  Jeremias era muito jovem ainda – uma criança – Veja que bonito o chamado de Jeremias em 1.4-10:

 

“Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:  Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta.  Então, disse eu: Ah! Senhor JEOVÁ! Eis que não sei falar; porque sou uma criança.  Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás.  Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR.  E estendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca e disse-me o SENHOR: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca.  Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares.” (Jeremias 1:4-10 RC)

 

Ø  E existem aquelas dificuldades como sendo “muros mentais” que nós mesmos “construímos”. Um exemplo é quando colocamos dificuldades dizendo: “Essa cidade é muito difícil... muitas religiões diferentes...”. E por aí vai...

 

Ø  Dificuldades existem, mas nenhuma delas deve nos impedir de ir e anunciar o evangelho.

 

A segunda lição é que o Senhor quer ver interesse de nossa parte, disposição de ir anunciando, e quando Ele o vê, então as coisas acontecem, a vitória é certa.

 

Ø  Veja novamente uma parte dos textos de Atos: “E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor”.

Ø  A mão do Senhor ser com eles quer dizer que o poder e a presença de Deus se manifestavam entre eles. A presença de Deus não era apenas parte da crença deles, era uma presença manifesta, sentida e, de certo modo, podemos dizer, “visualizada”.

Ø  Existe uma heresia denominada Deísmo, que, falando bem resumidamente, reconhece a existência de um criador, mas que esse criador abandonou a sua criação às leis pré-estabelecidas e que nada acontece, seja positivo ou negativo, por motivo da ação de sua vontade. Mas o que vemos aqui não é Deísmo, e sim Teísmo, a verdade de que Deus não só é o criador, mas também é quem sustenta e dirige a Sua criação, se manifesta.

Ø  Deus se manifesta; a mão do Senhor é conosco; o Seu poder e Sua presença são manifestos quando nós nos dispomos a fazer aquilo que Ele nos ordenou a fazer.

Ø  Veja a seguinte história: JOHN GEDDIE: MISSÃO ENTRE CANIBAIS

 

Em 1606, foi "descoberta" por Fernandez de Quiros da Espanha, uma cadeia de dezoito ilhas no Pacífico Sul, a nordeste da Austrália e ao sudeste de Nova Guiné, que foram chamadas de Novas Hébridas. Hoje formam a nação de Vanuatu. Mais de dois séculos depois, em 1839, dois cristãos enviados pela Sociedade Missionária de Londres aportaram por lá. Era o século das missões. Ásia, África e Oceania estavam sendo visitados por dezenas de jovens missionários que desejavam anunciar o amor de Deus aos seus moradores. Ocorre, que os dois missionários foram mortos e devorados por canibais que habitavam em uma das ilhas, chamada Eromanga, apenas poucos minutos após aportarem. Foi um batismo de sangue para as Ilhas Hébridas... A mesma sociedade missionária enviou outra equipe em 1842, desta feita, para a ilha de Tana. Estes não foram mortos, mas expulsos em sete meses. Os resultados, aparentemente negativos, não tiraram o ímpeto dos que desejavam ver pessoas de cultura tão distinta aos pés de Cristo. Foi, então, que em 1848 John Geddie (da igreja presbiteriana da Nova Escócia), acompanhado de sua esposa, Charlotte McDonald, e dois filhos, chegou à ilha de Anatom. Pouco tempo após sua chegada, Geddie escreveu em seu diário, em 09 de fevereiro de 1849: "Na escuridão, degradação, poluição e miséria que me rodeia, vou olhar para a frente na visão de fé para o momento em que alguns desses pobres ilhéus se unirão na música triunfante de almas resgatadas Àquele que nos amou e nos lavou dos nossos pecados em Seu próprio sangue”.

 

Depois de anos de paciente semeadura e cultivo, o missionário começou a colher alguns frutos preciosos. Ele relata com alegria quando a ordenança da Ceia do Senhor foi observada pela primeira vez na ilha. "Esta é a primeira vez", diz Geddie em uma carta, "que o amor do Redentor foi comemorado nesta terra escura. Oh! Que o tempo pode chegar em breve, quando muitos mais dos seus habitantes degradados devem se juntar a nós nesta portaria do amor”.

 

Sua oração foi finalmente atendida. Um dia, um nativo chamado Yakanui veio até o missionário. Yakanui era o maior canibal da ilha, odiado pelo povo, pois o temiam por sua ferocidade e porque também acreditavam que ele possuía poderes misteriosos que poderiam trazer ruína sobre eles.

 

Por volta de 1854 ele, que já tinha companhia de John Inglis, que chegou em 1852, escreveu com júbilo: "cerca de 3.500 selvagens [mais da metade da população] jogaram fora seus ídolos e renunciaram a seus costumes pagãos, e todos confessaram-se adoradores de verdadeiro Jeová Deus".

 

John Geddie, o "pai" das missões presbiterianas nas Ilhas dos Mares do Sul, faleceu em 1872. No seu memorial está escrito: Numa grande igreja, com capacidade para 1.000 pessoas, há uma placa comemorativa do trabalho de John Geddie, com os seguintes dizeres: 'Quando ele chegou aqui, em 1848, não havia nenhum crente; e quando ele saiu, em 1872, não havia mais incrédulos'".  

 

A terceira lição é sobre a necessidade de nunca deixarmos nossos pés se distanciarem da presença e da vontade do Senhor – Permanecer com firmeza de coração na presença do Senhor.

 

Ø  Assim diz parte do nosso texto base: E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia, o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.

Ø  Barnabé exortou sobre a necessidade de que permanecessem no Senhor com firmeza de coração. Se quisermos avançar  a missão de ir e anunciar o evangelho é assim que tem que ser. Essa é a mensagem de Jesus em João 15. Veja lá os versos 1-5:

 

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.  Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.  Vós estais limpos pela palavra que vos tenho falado.  Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.  Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer.” (João 15:1-5 RC)

 

Ø  E ademais, verdadeiras ovelhas de Jesus são as pessoas que o ouvem e o seguem, isto é, creem nele e permanecem nele – Veja João 10:22-30:

 

“E em Jerusalém havia a Festa da Dedicação, e era inverno.  E Jesus passeava no templo, no alpendre de Salomão.  Rodearam-no, pois, os judeus e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente.  Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.  Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas, como vo-lo tenho dito.  As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;  e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.  Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai.  Eu e o Pai somos um.” (João 10:22-30 RC)

 

Ø  E com essa atitude, além de sermos bem sucedidos em nossa obra, veja o testemunho de Davi no Salmo 16.11: “... na Tua presença há abundância de alegrias; na Tua mão direita há delícias perpetuamente”.

 

A quarta lição é sobre a necessidade de vivermos de uma forma tal que a presença de Cristo seja percebida e reconhecida em nós ao ponto de sermos identificados por essa presença.

 

Ø  Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. Por que foram chamados assim? Não há outra razão senão a sua identificação prática com a pessoa de Cristo.

Ø  Ser identificado com Cristo é a vontade do Pai para nós – Veja Romanos 8.29: “Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.

Ø  O Apóstolo Paulo nos ensinou isso na prática – Veja Gálatas 2.20: estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”.

Ø  A presença de Cristo é percebida em nós ao ponto de sermos identificados por essa presença quando somos cristãos em tempo integral e não só no tempo em que estamos na igreja;

Ø  A presença de Cristo é percebida em nós ao ponto de sermos identificados por essa presença se, conforme disse John Piper, nós morremos com Ele na cruz, tendo o nosso pescoço quebrado, nosso topete derrubado, nosso coração de pedra trocado por um coração de carne, nosso orgulho mortificado, e se nossa vida agora é conduzida por Jesus Cristo.

Ø  A presença de Cristo é percebida em nós ao ponto de sermos identificados por essa presença quando manifestamos o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.

Ø  A presença de Cristo é percebida em nós ao ponto de sermos identificados por essa presença quando pensamos nas e buscamos as coisas que são de cima, quando mortificamos nossa carne com suas paixões e concupiscências e nos revestimos das preciosas virtudes do reino celestial.

Ø  A presença de Cristo é percebida em nós ao ponto de sermos identificados por essa presença quando deixamos de nos guiar pela nossa própria cabeça para sermos guiados por ele.

Ø  Enquanto escrevia me lembrei de uma parte do compromisso dos Embaixadores do Rei: “Prometo: Ser leal a Jesus Cristo, viver para Ele e servi-lo sempre. Terei uma vida pura, direi sempre a verdade, corrigirei os meus erros, seguirei a Cristo, o Rei..”, e o finalzinho é assim: “... Se assim não for, para que nasci?”

Ø  Se vivermos assim, “iremos”, faremos a obre que nos compete fazer, nossa vida terá sentido e saberemos para que nascemos.

 

Concluindo...

 

Ø  Meus irmãos, Jesus nos ordenou ir e anunciar o evangelho, e, então, precisamos “ir”.

Ø  Tem dificuldades? Sim! Mas elas não podem nos impedir porque o Deus a quem servimos é maior que todas elas. Quando o povo de Israel estava encurralado com o mar vermelho à frente e o exército de Faraó atrás o que foi que Deus disse? “Moisés, diga aos filhos de Israel que marchem! E tu, levanta a tua vara, e estende a tua mão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco”. E o que aconteceu? O mar se abriu e o povo passou, e o exército de Faraó, querendo passar também, sucumbiu sob as águas.

Ø  Quando eu olhava esse texto acima fiquei pensando em como Deus se ri do fato de muitos homens imaginarem que tem algum poder contra Ele e contra a obra que Ele quer realizar. Pense no próprio Moisés, por exemplo; qual a “arma” que Deus lhe deu? Uma vara. Pense em Josué quando Deus o mandou conquistar Jericó:

DEUS: “Josué, reúna o povo e vá derrubar as poderosas muralhas de Jericó”.

JOSUÉ: “Sim, Senhor, mas como vamos derrubá-las?”

DEUS: “No grito” – Vocês vão rodear a cidade cercando-a uma vez a cada dia durante seis dias. No sétimo dia vocês vão rodeá-las sete vezes e na sétima vez os sacerdotes tocarão buzinas e o povo vai gritar, e as muralhas vão cair”

 

            Agora pense em Gideão quando Deus o chamou para libertar Israel das mãos dos Midianitas.

 

GIDEÃO: Senhor, reuni um exército para a Missão, trinta e dois mil homens. Mas tá difícil Senhor, é muito soldado experiente (ele falava do exército inimigo); a proporção é de uma para mais de 4.

DEUS: É verdade, Gideão, é muita gente, vamos diminuir, vamos dar um jeito de mandar embora um pouco dessa gente que você ajuntou.

GIDEÃO: Mas, Senhor, eu disse muito soldado no exército inimigo.

DEUS: Não Gideão, seu exército é que está grande demais.

E Deus foi diminuindo – de 32.000 para 10.000 e de 10.000 para 300 homens. Uma proporção agora de 1 para cada 440. Mas o que aconteceu? Os 300 venceram os 132.000. Porque? Porque eles avançaram no poder de Deus e para Deus não há dificuldades.

 

Ø  Então, Jesus nos manda ir e anunciar o evangelho, e há dificuldades, mas nossa atitude deve ser a de permanecer na presença do Senhor com firmeza de coração e a de vivermos de uma forma tal que a presença de Cristo seja percebida e reconhecida em nós ao ponto de sermos identificados por essa presença, e avançarmos. Seremos vitoriosos porque Deus é quem pelejará por nós.

Ø  Jesus nos manda ir! Vamos, então!

Ø  Amém?

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves


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