quarta-feira, 30 de julho de 2025

Para onde o Pastor nos conduz?

 

PARA ONDE O PASTOR NOS CONDUZ?

Salmo 23

 

TEXTO: Salmo 23

TEMA: PARA ONDE O PASTOR NOS CONDUZ?

OBJETIVO: Ensinar o valor de ser guiado pelo Senhor como Pastor e advertir contra os caminhos perigosos que muitos seguem fora da Sua direção.

  

INTRODUÇÃO:

Ø  O Salmo 23 é uma das porções mais amadas das Escrituras.

Ø  Muitos a sabem de cor, e dificilmente esquecem.

Ø  Eu gosto de ler em visitas em que a pessoa já não está muito bem da memória, e acho interessante que elas não esqueceram – como o irmão Betinho...

Ø  No salmo, Davi, o salmista, fala com ternura e convicção sobre o cuidado do Senhor. Ele não diz “o Senhor é um pastor”, mas “o meu pastor” – há pessoalidade, confiança, entrega.

Ø  Ser ovelha de Deus implica submissão à direção dEle. E se Ele é o Pastor, então não somos nós que escolhemos o caminho. Ele nos guia. Ele conhece o caminho. Ele sabe onde há alimento, descanso e segurança.

Ø  Mas nem sempre é assim que muitos crentes vivem, infelizmente. Há aqueles que dizem ter o Senhor como Pastor, mas caminham por rotas que Ele nunca indicou. E o resultado é o desgaste espiritual, a frustração e até o afastamento.

Ø  Para onde o Senhor, nosso Pastor, nos conduz?

1.     O SENHOR NOS GUIA PARA PASTOS VERDEJANTES E ÁGUAS TRANQUILAS

“Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.” (v. 2)

Ø  Esses lugares falam de provisão, paz e contentamento.

Ø  O Pastor não nos leva à exaustão, mas ao descanso.

Ø  Ele nos conduz ao sustento que alimenta a alma e renova as forças.

Ø  Se sua alma está inquieta, perturbada, talvez seja hora de avaliar: foi o Pastor quem te guiou até aí, ou foi você mesmo? Ele nos leva à tranquilidade, não à confusão.

2.     O SENHOR NOS GUIA PELAS VEREDAS DA JUSTIÇA

“Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.” (v. 3)

Ø  As veredas da justiça são os caminhos corretos, santos, retos. Não são sempre fáceis, mas são seguros. Deus nos conduz pelo caminho certo, não pelo mais cômodo.

Ø  Pense num GPS. Ele sempre mostra o melhor caminho, mesmo que inclua curvas e subidas. O problema é quando ignoramos a rota e seguimos por atalhos...

Ø  Você está em um relacionamento, trabalho, ambiente, ou até mesmo um ministério que compromete sua integridade? Se está, é válida a pergunta: Foi o Pastor quem te levou até aí?

3.     E SE PASSAMOS POR ALGUM “VALE”, AÍ ESTÁ O PASTOR CONOSCO, NOS CONSOLANDO E GUIANDO COM SUA VARA E SEU CAJADO

“Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum...” (v. 4)

Ø  Os “vales”, isto é, as dificuldades, às vezes também são uma realidade em nossa vida.

Ø  Não é ausência de dificuldades que ele nos promete, mas a presença de Deus nas dificuldades. Se Ele nos guia até o vale, é porque Ele estará conosco dentro dele e nos guiando, como que dizendo: “estamos passando por aqui, por esse vale, mas siga minhas instruções, meu comando, e breve estaremos “depois do vale”.

Ø  Você está passando por um momento difícil? Se chegou até aí andando com o Pastor, não tema. Ele sabe o que está fazendo.

4.     E SE PASSAMOS POR ALGUM “VALE” NÃO GUIADOS PELO PASTOR, MAS PORQUE FOMOS COM AS NOSSAS PRÓPRIAS PERNAS?

Ø  Mesmo que esteja no vale porque foi com suas próprias pernas, por não seguir a orientação do Pastor, você pode clamar a ele que ele vai te ajudar – afinal, ele é o seu Pastor, e você é a ovelha Dele.

Ø  Às vezes acontece de irmos por caminhos que o Pastor não apontou, ou até mesmo disse para não irmos por ali, como, por exemplo:

o   Caminho da ambição desenfreada – Muitos seguem seus próprios sonhos materiais e colocam Deus apenas como um carimbo de bênção. Esquecemos que “o Senhor não nos guia para nos tornar ricos, mas para nos tornar fiéis.”

o   Caminho de relacionamentos contrários à vontade de Deus – Escolhas afetivas sem oração, sem temor, sem discernimento. “Como pode uma ovelha se unir a um lobo e esperar um final feliz?”

o   Caminho do ativismo religioso sem intimidade com Deus – Fazem muito para Deus, mas não caminham com Ele. “Jesus chamou discípulos para estarem com Ele, antes de enviá-los.”

o   Caminho da independência espiritual – “Eu sei o que é melhor para mim” – dizem. Mas esquecem que a ovelha longe do pastor é presa fácil.

o   Caminho da “libertinagem” travestida de “liberdade em Cristo” – Há uma diferença muito grande entre as duas coisas.

§  Libertinagem é o uso distorcido da liberdade para justificar o pecado. É viver sem limites, como se a graça fosse uma licença para fazer o que se quer, sem consequências espirituais. É liberdade sem responsabilidade. Biblicamente, é descrita como obra da carne. Judas denuncia os que “transformam em dissolução a graça de Deus...” (Judas 1.4)

§  Liberdade em Cristo é a libertação do poder do pecado, da culpa e da condenação. É viver segundo a vontade de Deus com alegria, guiado pelo Espírito Santo. É liberdade com santidade. “Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação...” (Romanos 6.22)

o   Caminhos pecaminosos em geral – pés que se desviam, mãos que fazem o mal, língua que é usada de forma torpe, joelhos que não se dobram...

Ø  E isso nos coloca num vale cheio de lobos. Mas é um vale onde fomos com nossas próprias pernas; o Pastor não está ali nos guiando, e corremos um sério risco de sermos devorados pelos lobos. “A ovelha que decide o próprio caminho, logo se vê cercada por lobos.”

Ø  Mas mesmo aí podemos clamar e o Pastor virá nos socorrer. Mas tem que ser o clamor do arrependimento, o clamor de quem diz: “aqui não é meu lugar”, “não quero mais ficar aqui”, “quero voltar para a presença do Pastor e ser guiado por Ele”

CONCLUSÃO: para onde você está indo?

Ø  A vida cristã é uma jornada.

Ø  E o Pastor deseja nos conduzir em caminhos de paz, justiça e vida eterna.

Ø  Mas muitos estão se desviando por atalhos que parecem bons, mas terminam em morte (Provérbios 14.12).

Ø  Faça a você mesmo as seguintes perguntas reflexivas:

o   Estou sendo guiado pelo Pastor ou pelas minhas emoções?

o   Estou andando por caminhos retos ou por atalhos perigosos?

o   Tenho buscado discernir a voz do meu Pastor antes de tomar decisões?

Ø  Hoje, ore pedindo a Deus que revele se há alguma área da sua vida em que você está andando sem a direção dEle. E se for o caso, arrependa-se e retorne à direção do Pastor.

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

PIB Muqui – julho de 2025

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Era uma vez uma igreja...

 

ERA UMA VEZ UMA IGREJA...

(Uma crônica não para entristecer e desanimar, mas para servir de alerta, mesmo às igrejas mais animadas e avivadas, para que não caiam nessa situação – podem compartilhar à vontade).


Era uma vez uma igreja...

Não uma igreja qualquer, mas uma daquelas que carregavam no nome o peso da história e o perfume da esperança.

Ela nasceu pequena, sob o chão de terra batida e os bancos improvisados de madeira rústica, com janelas abertas ao vento e ao louvor.

Era fruto do suor de homens e mulheres simples, que sonharam alto mesmo com os pés descalços.

Os primeiros cultos foram cheios de reverência e lágrimas.

Tinha gente que caminhava quilômetros para chegar ao templo.

Crianças vinham de mãos dadas com os pais; velhos se apoiavam em bastões e promessas.

Havia fervor na oração, alegria nos hinos e reverência na Palavra.

Ali, ninguém era espectador – todos eram participantes.

Os fundadores daquela igreja – quase todos já dormem em Cristo – tinham o olhar aceso e os joelhos gastos.

Eles oravam antes de tomar decisões, jejuavam antes de reuniões, choravam pelos perdidos da cidade.

Tinham zelo pelas doutrinas, respeito pelos cultos e gratidão pela comunhão.

Foram tempos de simplicidade e poder.

De avivamento sem espetáculo, de unidade sem conveniência.

A igreja cresceu.

Tornou-se referência.

Influenciou gerações, levantou obreiros, ajudou a plantar outras igrejas.

Tinha corais, departamentos fortes, escola bíblica lotada e noites de domingo inesquecíveis.

Muita gente se converteu ali.

Muita vida foi transformada debaixo daquele telhado.

Mas os tempos mudaram.

E junto com os tempos, mudaram as prioridades.

Uma nova geração chegou.

Educada, ocupada, conectada... e ausente.

Não que fossem maus cristãos aos seus próprios olhos.

Iam à igreja… quando sobrava tempo.

Cantavam… quando o louvor agradava seu gosto musical.

Serviam… quando o compromisso não batia com outros compromissos.

Oravam… quando a necessidade era extrema.

Liam a Bíblia… quando lembravam.

O culto de oração esvaziou.

A Escola Bíblica virou opcional.

Os encontros da juventude já não atraíam.

Os trabalhos evangelísticos? Ficaram para os mais "animados".

Aqueles que antes serviam com amor começaram a servir por obrigação – e logo deixaram de servir.

A liderança tentava reacender a chama.

Campanhas foram feitas.

Palestras sobre compromisso.

Encontros, jantares, apelos.

Mas tudo caía no chão como semente sem solo fértil.

Porque a indiferença é sorrateira – ela não grita, apenas esfria.

E a igreja que antes pulsava vida… começou a definhar.

Primeiro foi a ausência das crianças.

Depois, dos jovens.

Depois, dos pais das crianças e dos jovens.

A frequência virou exceção.

Os cultos ficaram silenciosos.

Os hinos ecoavam por bancos vazios.

A Palavra ainda era pregada – mas poucos a escutavam.

Até que, um dia, a porta não se abriu.

O templo permaneceu fechado.

A luz não acendeu.

A cidade passou pela rua…

E ninguém notou que a igreja já não estava mais lá.

Morreu, não por falta de recursos.

Não por perseguição.

Não por escândalo.

Morreu de frieza.

Morreu de ausência.

Morreu de indiferença.

Era uma vez uma igreja…

Hoje, restam apenas fotografias desbotadas, atas antigas, e o som apagado de uma glória que já não habita ali.

E, talvez, um lamento no céu – pois onde dois ou três deveriam estar reunidos em Seu nome… não havia mais ninguém.

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Quantas igrejas mais precisarão morrer para que levemos a sério o valor da comunhão, da presença e da responsabilidade no Reino de Deus?

Cristo prometeu edificar Sua igreja – mas isso não é um convite à passividade.

É um chamado à fidelidade.

Se a sua igreja ainda vive… viva nela.

Antes que seja tarde demais.


Anônimo 

(Achando bom e querendo, compartilhe)

 

quarta-feira, 16 de julho de 2025

A Praça que Mudou de Nome

 

A PRAÇA QUE MUDOU DE NOME

(Uma crônica sobre o progressismo)

Na minha infância, havia uma praça no centro da cidade. Não era grande, nem moderna, mas tinha bancos de madeira, uma fonte no meio e um busto de um homem que eu não conhecia. Diziam que ele fora um herói da independência, desses que deram o sangue pela liberdade. A placa dizia: “Praça da Liberdade”.

Hoje passo por lá e quase não reconheço o lugar. Os bancos foram trocados por pufes coloridos, a fonte virou um chafariz digital, e o busto sumiu. Em seu lugar, uma escultura abstrata que, sinceramente, parece mais uma confusão de ferro retorcido do que qualquer forma de arte. A placa agora diz: “Praça da Inclusão Plural e Afetiva”.

O que mudou? Tudo. O que deveria ser progresso virou um tipo de amnésia coletiva. Apagaram símbolos, silenciaram histórias, reescreveram significados. E tudo isso com um sorriso nos lábios e uma bandeira colorida na mão.

O progressismo, em sua ânsia de construir um mundo “livre”, parece esquecer que a liberdade verdadeira se ancora em verdades sólidas, não em modismos ideológicos. Eles dizem lutar pela igualdade, mas criam castas de pensamentos. Pregam respeito, mas perseguem quem pensa diferente. Falam em amor, mas destilam ódio contra tudo que cheire a tradição.

Na escola, os livros de história foram revisados. Heróis viraram opressores. Pais fundadores são tidos como ultrapassados. E o que antes era pecado agora é celebrado em nome de uma tal “desconstrução”. Dizem que estão libertando as crianças. Libertando de quê? Da inocência? Da família? De Deus?

Nas igrejas, há quem queira pintar os altares com as cores da moda. Pregadores evitam palavras como “arrependimento”, “santidade” e “pecado” — afinal, tudo é relativo, tudo é fluido, tudo pode, desde que ninguém se sinta ofendido. E, ironicamente, a única coisa que realmente ofende é a verdade.

O progressismo, no fundo, não quer apenas mudar as estruturas sociais. Quer redesenhar o ser humano. Quer apagar a imagem de Deus em nós para substituí-la por um reflexo distorcido do ego. Quer liberdade sem responsabilidade, amor sem compromisso, direitos sem deveres, e céu... sem cruz.

Mas há um limite para tanta fluidez. Quando tudo é permitido, nada tem valor. Quando toda estrutura é demolida, o que sobra é ruína. Quando o homem se faz o centro, o mundo se curva ao caos.

Talvez um dia alguém volte àquela praça, procure pelo busto do herói e se pergunte por que ele desapareceu. Talvez encontrem apenas a resposta nos livros empoeirados de uma biblioteca esquecida. Ou — quem sabe — em um coração que ainda se recusa a esquecer que liberdade é mais do que slogans, é mais do que bandeiras: é caminhar em verdade, mesmo que doa. É não ceder à maré, mesmo que ela venha forte. É não se envergonhar do Evangelho, mesmo que o mundo inteiro diga que ele é retrógrado.

A praça mudou de nome. Mas eu continuo a chamar de Liberdade. Porque há coisas que nem o progressismo pode apagar: a memória, a consciência e a fé.

E essas três, quando bem firmadas, são sementes que resistem a qualquer tempestade.

(Anônimo)

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Venham... e tragam as crianças

 

VENHAM... E TRAGAM AS CRIANÇAS

 

Mateus 11.28-30 / Hebreus 10.24-25 / Lucas 18.16

 

INTRODUÇÃO

 

Ø  Hoje nosso culto está maravilhoso! As crianças são, em sua simplicidade, maravilhosas. Por isso é que foi escrito, e Jesus citou em Mateus 21, que da boca das crianças vem o perfeito louvor. Então, um perfeito louvor está saindo daqui hoje e chegando até o céu.

Ø  Só a mensagem ficou sob minha responsabilidade.

Ø  Então me ouçam: vocês prestaram atenção nos textos que lemos?

Ø  Vamos ler de novo...

Ø  Bons textos! Falam muito a nós e sobre nós, porque estamos vivendo um tempo em que muitos andam cansados, sobrecarregados, desiludidos e distantes da igreja. As famílias se desestruturam, os compromissos com Deus são tratados com indiferença e, muitas vezes, as crianças não são conduzidas aos caminhos do Senhor. Diante disso, a Palavra de Deus nos faz, nesses textos, três convites urgentes, claros e amorosos:

o   Venham a Jesus.

o   Sejam comprometidos com a igreja de Jesus.

o   Tragam as crianças – a Jesus e à igreja.

Ø  Esses três convites são um caminho de esperança, restauração e futuro.

Ø  Vamos, então, refletir sobre cada um deles.

 

1.     VENHAM A JESUS (Mateus 11.28-30)

 

Ø  Jesus faz um convite universal e pessoal.

Ø  E ele não convida para uma religião, mas para si mesmo.

Ø  Ele sabe do fardo que a vida impõe (e que a gente sente mais quando fica “grande”): culpas, frustrações, decepções e medos. Mas ao mesmo tempo Jesus promete alívio, descanso e paz para a alma.

Ø  Notem, crianças, e adultos também, que Jesus diz “vinde”. É um convite, e convite, para ter validade, precisa ser aceito, exige uma decisão. Quem quiser o alívio, descanso e paz para a alma que Jesus promete precisa tomar a decisão de aceitar o convite de ir a ele.

Ø  E o descanso que Jesus oferece não é apenas físico, mas espiritual; e não é apenas para “aqui e agora”, mas também e principalmente para a eternidade – para o céu.

Ø  Sabe, (dizer o nome de uma criança), quem vai a Jesus encontra o que o mundo jamais poderá dar: descanso verdadeiro para o coração.

Ø  Certa vez, (dizer o nome de uma criança), um menino perdido foi levado por um policial até a delegacia. Perguntado sobre onde era sua casa, o menino só disse: “Leve-me até a igreja com a cruz no alto (igual a nossa); perto dela eu sei o caminho para casa.”

Ø  Assim também é com Jesus: Ele é o caminho de volta para casa.

Ø  Ouçam todos:

o   Você está cansado da vida? Vá a Jesus.

o   Você se sente sem rumo? Vá a Jesus.

o   Você está sobrecarregado? Ele ainda diz: “Vinde a mim.”

o   E mesmo que você não se sinta assim, talvez por ser criança ainda, um dia vai se sentir; então, vá a Jesus antes, vá a Jesus “já”.

Ø  E para os que já foram ou estão indo agora ou irão ainda a Jesus, o outro convite, em um dos textos que lemos, é:

 

2.     SEJAM COMPROMETIDOS COM A IGREJA DE JESUS (Hebreus 10.24-25)

 

Ø  Está em Hebreus 10.24-25.

Ø  Na verdade, é mais que um convite – nesse caso é uma ordem.

Ø  Depois de ir a Jesus, o próximo passo é permanecer firme com o povo de Jesus.

Ø  O autor de Hebreus alerta contra o abandono da comunhão.

Ø  A fé não é pra ser uma experiência solitária – ela é pra ser vivida no corpo de Cristo, a Igreja.

Ø  A expressão "não deixando a nossa congregação", que lemos em Hebreus, denota um ajuntamento intencional e perseverante.

Ø  A igreja não é um clube, mas uma família espiritual. Quem ama Jesus ama Sua Igreja; quem segue o Senhor caminha com o Seu povo.

Ø  Imagine uma brasa tirada do braseiro (uma ilustração boa e muito usada): logo esfria e apaga. Mas se estiver junto às outras, permanecerá acesa. Assim é o cristão fora da comunhão da igreja.

Ø  Então:

o   Renove seu compromisso com a igreja.

o   Não seja um “crente turista”, mas um “crente plantado”.

o   Participe com alegria, constância e responsabilidade da vida da igreja.

Ø  E também, muito, muito, muito importante:

 

3.     TRAGAM AS CRIANÇAS (Lucas 18.16)

 

Ø  “Deixai vir a mim os pequeninos, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.”

Ø  Jesus valorizou as crianças quando ninguém mais as valorizava. Ele não só as abençoou, mas afirmou que o Reino de Deus pertence a elas. Impedir uma criança de se aproximar de Jesus é um pecado grave.

Ø  O verbo “deixai vir” está na forma contínua no original — ou seja, é algo a ser feito constantemente. Sempre devemos facilitar, encorajar e promover o encontro das crianças com Cristo.

Ø  Criança que aprende a andar com Jesus cedo, dificilmente se perderá nos caminhos do mundo.

Ø  Criar não é suficiente. É preciso conduzir ao Salvador.

Ø  Aplicação prática:

o   Traga seus filhos à igreja, não os deixe em casa.

o   Ore com eles, leia a Bíblia com eles, dê exemplo.

o   Apoie os ministérios infantis da igreja.

o   Ensine que o maior herói é Jesus, não o personagem da TV.

Ø  Deixe-me dar um testemunho – meus pais eram zelosos em nos levar à igreja e aos trabalhos da igreja. E era de bicicleta e a pé. Meu pai adaptou um caixotinho na garupa da bicicleta e ali ele colocava minhas duas irmãs gêmeas, ainda pequenas, e eu ia sentado no quadro. Igreja sede, congregações, cultos de oração, cultos nos lares, cultos ao ar livre, escola bíblica dominical, união de treinamento... lá estávamos nós. Eu dormia no banco da igreja e sempre deixava uma “poça” embaixo do banco..., mas lá estávamos nós...; meu pai levava. E meu pai incentivava. Naquela época se levantava oferta nas classes, e nas épocas de campanhas de missões meu pai reservava as maiores ofertas para nós ofertarmos na classe das crianças, para as crianças atingirem o alvo e serem incentivadas. Era assim. E nos cultos da igreja sempre havia muitas crianças. As classes de EBD e União de treinamento eram lotadas.

Ø  Hoje sentimos falta das crianças na maioria dos trabalhos da igreja. Os pais ou responsáveis não trazem. Se levam as crianças a Jesus em casa não sei, mas na igreja não trazem. Isso é atitude semelhante à dos discípulos quando tentaram impedir as crianças de se aproximarem de Jesus. Semelhante ou talvez pior.

Ø  Pais, tragam as crianças! Sei que hoje em dia participar de absolutamente tudo que a igreja promove é difícil, mas tragam na EBD (tem coisas muito boas pra elas aprenderem na EBD), e tragam nos cultos à noite pra elas participarem no templo e no culto infantil.

Ø  Então, pais, tragam as crianças. Ou, talvez melhor: “crianças, tragam os pais”.

 

CONCLUSÃO

 

Ø  Três convites de Jesus para hoje (ou: um convite e duas ordens):

o   Venham a Jesus — para descanso da alma.

o   Sejam comprometidos com a Igreja — para crescimento.

o   Tragam as crianças — para garantir o futuro.

Ø  Aplicações finais:

o   Há alguém aqui que ainda não foi a Jesus? Hoje é o dia.

o   Há alguém afastado da igreja? Refaça sua aliança.

o   Há pais e responsáveis que ainda não se despertaram para a importância de levar as crianças a Cristo? O Senhor está falando contigo.

Ø  Quando o Titanic afundou, muitos pensavam que era inafundável. Mas afundou. Só os que estavam nos botes salva-vidas sobreviveram. Jesus é o bote da salvação. A igreja é o lugar onde aprendemos a embarcar e ajudar outros a embarcar — inclusive nossas crianças.

Ø  Venha a Jesus hoje.

Ø  Volte a se comprometer com a igreja dEle.

Ø  Traga seus filhos, netos, sobrinhos — e seja um instrumento para que eles conheçam o Salvador.

Ø  Não perca tempo. O convite ainda está de pé: Vinde a Mim!

 

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

PIB Muqui – julho de 2025

quinta-feira, 3 de julho de 2025

É Difícil, mas Necessário, se Somos Discípulos de Cristo - dominar o orgulho

 

É DIFÍCIL, MAS NECESSÁRIO, SE SOMOS DISCÍPULOS DE CRISTO 

DOMINAR O ORGULHO

Ø  O orgulho é um dos pecados mais sutis, traiçoeiros e perigosos, especialmente porque, muitas vezes, se esconde até mesmo atrás de uma capa de religiosidade, serviço e aparente espiritualidade. A Palavra de Deus é clara: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tiago 4:6). Isso significa que, se queremos andar com Deus, agradá-lo e ser instrumentos nas Suas mãos, precisamos enfrentar e dominar o orgulho.

Ø  É difícil? Sim. Mas é absolutamente necessário.

Ø  A caminhada cristã exige esse enfrentamento constante contra a tentação de se achar melhor, mais certo, mais espiritual, mais santo, mais ativo, como se tudo que temos e fazemos não fosse unicamente pela graça e pela misericórdia de Deus.

POR QUE É TÃO DIFÍCIL DOMINAR O ORGULHO?

1.     É difícil porque o orgulho é natural na nossa carne

Ø  A natureza humana, desde a queda, é inclinada a querer ser o centro, a ser reconhecida, elogiada, valorizada. Isso se manifesta até mesmo na vida cristã, quando começamos a achar que somos melhores do que os outros por orar mais, jejuar mais, servir mais, conhecer mais da Bíblia ou ter mais tempo de caminhada.

Ø  Mas o que diz as Escrituras? Diz: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Filipenses 2:3).

2.     É difícil porque o orgulho se disfarça de zelo espiritual

Ø  É possível cair na armadilha do orgulho espiritual, que é quando a pessoa se orgulha até mesmo de sua própria humildade, de sua santidade, de sua consagração. Isso gera uma falsa piedade, onde a pessoa se sente mais santa e mais correta do que os outros.

Ø  Exemplo: O fariseu da parábola de Lucas 18, que orava dizendo: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens...” (Lucas 18:11).

Ø  “O orgulho é o único pecado que se alimenta até da aparência de santidade.”

3.     É difícil porque o mundo incentiva a soberba e a vaidade

Ø  Vivemos numa sociedade que prega o “seja o melhor”, “mostre seu valor”, “seja admirado”, e isso facilmente entra no coração, até mesmo dentro da igreja, quando a pessoa começa a querer status, cargos, reconhecimento, posições, e não simplesmente servir a Deus e aos irmãos.

Ø  Exemplo: Alguém que fica ofendido se não é citado publicamente após um trabalho na igreja, ou se não recebe um cargo que acha que merece.

Ø  Mas o que diz a Escritura? Diz que “se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo” (Gálatas 6:3). E “quem” somos nós diante de Deus? Se somos alguma coisa é apenas e sempre por causa de Cristo e nunca por causa de nós mesmos. Eu admirava alguém, que já faleceu alguns anos atrás, pelo que escrevia e pela forma como escrevia. Mas, depois de seu falecimento, escândalos sexuais vieram à tona, e, pior ainda: ele dizia que se relacionar sexualmente com mulheres por onde quer que ele ia (vários lugares do mundo) era uma compensação, um prêmio pelo muito que ele já havia feito pela igreja. Tão inteligente, mas mal sabia que, agindo assim, não passava de um “miserável, pobre, cego e nu” diante de Deus.

4.     É difícil porque o orgulho muitas vezes é inconsciente

Ø  Muitas vezes, a pessoa não percebe que está agindo por orgulho. Ela acha que está apenas “defendendo o que é certo”, quando, na verdade, está se colocando acima dos outros, desprezando quem não pensa ou não age como ela.

Ø  Exemplo: Aqueles que acham que sua teologia é perfeita, seu ministério é o melhor, sua prática é a mais correta, e olham com desprezo para quem faz diferente.

MAS SE É DIFÍCIL, COMO PODEMOS DOMINAR OU SUPERAR?

1.     Podemos dominar ou superar reconhecendo que tudo é pela graça

Ø  Tudo que somos, tudo que temos, toda a nossa capacidade de servir, de pregar, de orar, de trabalhar na obra, absolutamente tudo vem de Deus. “Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas...” (Romanos 11:36).

Ø  Comece e termine tudo na sua vida lembrando disso. Ao acordar, diga: “Senhor, tudo que sou, é pela Tua graça”.

Ø  “A graça não nos faz melhores que os outros; a graça nos faz entender que sem ela, não somos nada.”

2.     Podemos dominar ou superar cultivando a gratidão, não a comparação

Ø  O antídoto contra o orgulho é ser grato, não se comparar. Quem vive comparando seu ministério, sua espiritualidade, sua igreja, sua vida com os outros, cairá no orgulho. Quem vive agradecendo, permanece humilde.

Ø  Toda vez que perceber que está comparando, troque isso por uma oração de gratidão.

Ø  Exemplo: Ao invés de pensar “Eu oro mais do que fulano”, diga: “Senhor, obrigado por me dar forças para buscar a Tua presença. E ajuda também meu irmão a crescer em Ti”

3.     Podemos dominar ou superar praticando o servir sem esperar reconhecimento

Ø  Sirva, ajude, faça, doe, trabalhe, sem esperar palmas, elogios, nem retorno humano. O servo de Deus vive para agradar ao Senhor, não aos homens.

Ø  “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens” (Colossenses 3:23).

Ø  Como bem observou alguém: o servo fiel é como uma vela: ilumina os outros enquanto se consome, sem fazer barulho, sem chamar atenção para si.

4.     Podemos dominar e superar tendo Jesus como modelo de humildade

Ø  Se alguém tinha razão para ser orgulhoso, era Jesus. Ele é Deus! Mas Ele se esvaziou, se humilhou, lavou os pés dos discípulos, serviu, sofreu e morreu.

Ø  Antes de qualquer ação, palavra ou pensamento, pergunte-se: “Jesus se sentiria assim? Jesus agiria assim? Jesus falaria assim? Jesus pensaria assim?”

CONCLUSÃO

Ø  É difícil? Sim.

Ø  É trabalhoso? Sim.

Ø  É uma luta constante? Com certeza.

Ø  Mas é absolutamente necessário dominar o orgulho, especialmente aquele orgulho disfarçado de zelo, espiritualidade e justiça própria.

Ø  Lembre-se:

o   Deus não divide Sua glória com ninguém.

o   Quem se exalta, será humilhado; quem se humilha, será exaltado. (Mateus 23:12)

o   A vida cristã é pela graça e pela misericórdia, não pelos nossos méritos.

Ø  Examine seu coração. Onde o orgulho tem se escondido? Onde você tem se sentido “mais” do que os outros? Leve isso diante de Deus hoje. Peça que Ele te revista da verdadeira humildade, aquela que não anula quem você é, mas que reconhece que “tudo vem dEle, por Ele e para Ele”.

Penas um alerta!

  APENAS UM ALERTA! Cumprindo a função de “Atalaia”, conforme Ezequiel 33, devo alertar aos irmãos que, conforme lemos nas Escrituras, “o ...