Visões que Mudaram a Vida de Paulo
Fonte de pesquisa: Material de Diogo Ross
Hoje vamos pensar em quatro “visões” que
Paulo teve e que fizeram toda a diferença em sua vida. E essas visões de Paulo
precisam ser as nossas visões também. Não precisa ser uma “visão” literal conforme
Paulo teve, mas uma “visão” no sentido de percepção de que “isso é necessário e
requerido por Deus”. Vamos a essas visões.
I. VISÃO DO CRISTO VIVO – Atos 9.3ss. e Atos 26.14ss.
A visão do Cristo Vivo foi a visão que
resgatou Paulo do caminho pecaminoso, do caminho de trevas, do caminho de
perdição em que ele estava, para o caminho de salvação e de uma nova posição diante
de Deus. Paulo era perdido e perseguidor do evangelho, mas, a partir do momento
em que Cristo se revelou a ele, passou a ser salvo e proclamador do evangelho.
Nós precisamos dessa “visão” do Cristo Vivo.
Não precisa ser necessariamente uma “visão sobrenatural”, mas a visão no sentido
de reconhecimento de que aquilo que a Bíblia diz é verdade: Cristo é o Filho de
Deus que veio a este mundo em forma humana para nos buscar e salvar; Cristo é
aquele que tem as palavras de vida eterna; Cristo é aquele cujo nome é o único
em quem podemos encontrar a salvação.
Se quisermos a salvação, se quisermos viver a
eternidade no céu e não no inferno, precisamos dessa visão.
Você já teve essa “visão”?
II. VISÃO DA OBRA MISSIONÁRIA – Veja Atos 16.9
Paulo teve uma visão em que um homem dizia:
“passa à Macedônia e ajuda-nos”. Essa é a visão da obra missionária. A obra
missionária deve abrange todo lugar em que há gente. E Paulo, tocado por essa
visão, e, obviamente, porque havia sido comissionado por Jesus para essa
missão, tornou-se um grande missionário.
Nós também precisamos dessa “visão”, e, na
verdade, já a temos, precisando apenas talvez desenvolvê-la um pouco mais... e
sempre mais até Jesus Cristo voltar.
Cristo já nos deu a visão porque ele nos deu
a incumbência de pregar o evangelho em todo o mundo, a todos os povos, tribos,
raças e nações. E essa visão precisa mudar as nossas vidas. Como? Eis algumas formas:
Ø
Tornando-nos
missionários, se temos condições de ir a outros lugares distantes de nós para
pregar o evangelho;
Ø
Tornando-nos
intercessores pelos missionários que estão nos campos distantes. Podemos orar,
por exemplo, pela proteção deles, pela saúde deles, pelas famílias deles, pelo
sustento deles e para que a porta da pregação do evangelho se lhes esteja
sempre aberta e que eles tenham sabedoria e ousadia para falar. Paulo,
escrevendo aos Efésios, no capítulo 6, depois de orientar aos irmãos a que se
revestissem de toda a armadura de Deus, diz que eles deveriam orar por todos, e
pede oração por ele também; veja o motivo de oração que Paulo apresenta: “para que me seja dada, no abrir da minha
boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho...”
Ø
Tornando-nos
contribuintes financeiros para a obra missionária.
III. VISÃO DA NECESSIDADE DE PREGAR O EVANGELHO – Veja Atos
18.9
Parece igual ao ponto anterior, e de certa
forma é. Mas é também diferente, porque no ponto anterior quis enfatizar a obra
missionária que nós não podemos fazer pessoalmente; já neste ponto enfatizo a
obra missionária que nós mesmos podemos e devemos fazer, no lugar em que
estamos.
Aqui em Muqui temos que pregar o evangelho...
muito! Quanto mais melhor!. A ordem de Jesus em visão a Paulo serve para nós também:
“Não temas, mas fala e não te cales”.
Temos que pregar no templo, nas praças, nas
casas, no hospital para os enfermos que correm o risco de “partir” sem
salvação, em todo e qualquer lugar, a tempo e fora de tempo.
Essa visão precisa mudar as nossas vidas,
precisa mudar os nossos conceitos, precisa mudar as nossas prioridades. Em
Mateus 6.33 Jesus nos orienta a buscar em primeiro lugar o reino de Deus. “Primeiro
lugar” nesse texto é a tradução de uma palavra que traz consigo um sentido no
mínimo triplo: “antes de tudo”, “mais importante que tudo” e “acima de tudo”. E
quando pregamos o evangelho e uma pessoa se converte, o reino de Deus é
estabelecido o coração e na vida dessa pessoa.
IV. VISÃO DO PARAÍSO – Veja 2 Coríntios 12.4
A Bíblia fala sobre o céu. Mesmo que Deus não
nos dê, como deu a Paulo, e a João, e a outros, uma visão sobrenatural do
paraíso, do céu, nós já temos uma “visão bíblica” que nos é suficiente por
agora.
Você é capaz de citar alguma informação do
céu a partir da “visão bíblica”? Que tal:
Ø
2 Coríntios 4.16-5.2
Ø
Apocalipse
21.1-7
Ø
Apocalipse
22.1-5
Pensar no céu, meditar nas passagens que
falam sobre o céu, deve fazer parte de nossa ocupação e causar mudanças em
nossa vida, mudanças que nos tornem mais dedicados a Deus enquanto ainda
vivemos aqui na terra. Podemos até usar música, aliadas à Palavra de Deus, para
nos ajudarem a meditar e trazer conforto para o nosso coração. Belas músicas
como, por exemplo, esta, cantada pelo Arautos do Rei, que diz:
Sei que o céu é lindo, eu quero lá morar.
Pois quero estar com meu Jesus no lar de eterna luz.
Eu vou ao lar, vou ao lar, onde é meu lugar.
Quando eu estiver no lar, a cristo adorarei.
Ali (viverei) serei feliz.
Quando a vida é triste e me encontro só,
O meu consolo é pensar que aqui não vou ficar.
Eu vou ao lar, onde é meu lugar.
Quando eu estiver no lar, a cristo adorarei.
Ali (viverei) serei feliz.
E se um dia a morte vier e me levar,
Tranquilo estou pois sei que nesse lar eu vou morar.
Eu vou ao lar, vou ao lar, onde é meu lugar.
Eu vou morar nesse lar, vou morar.
Nesse lar, vou morar.
CONCLUSÃO
Relembrando, vimos quatro “visões”:
1) A visão do Cristo vivo – Cristo não está
morto, Cristo está vivo. Nós é que às vezes nos parecemos com aquele samaritano
caído à beira do caminho: “violentados” de alguma forma pelos ardis de satanás
nos prostramos e ficamos caídos “meio mortos”. Isso não deve ser assim. Nosso
Cristo está vivo e, mesmo que satanás em algum momento consiga nos ferir, o
nosso Cristo pode nos curar e nos fazer prosseguir anunciando que ele está
vivo, e nós também.
2) A visão da obra missionária – Devemos
passar à “Macedônia” e ajudar, pregando o evangelho. Quero dizer: devemos,
tomados pela “visão” da obra missionária, nos esforçar, fazer a nossa parte,
indo, orando, contribuindo, para o evangelho chegue com poder “onde houver
gente”.
3) A visão da necessidade de pregar o
evangelho – NÓS temos que pregar aqui onde Deus nos plantou.
4) A visão do Paraíso – No mundo somos
peregrinos. Nosso lar é o céu. Devemos manter viva essa visão em nossas mentes.
Pr. Walmir Vigo
Gonçalves
PIB Muqui –
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
São Gabriel - quinta-feira,
27 de fevereiro de 2020
Esboço de Diogo Ross
(só o esboço)
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