VOCÊ ESTÁ VIVO OU MORTO?
“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados... naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.” (Efésios 2:1, 12 RA)
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os morto”, (1 Pedro 1:3 RA)
Entre as crianças há uma brincadeira chamada VIVO – MORTO. Na brincadeira, alguém fica responsável por pronunciar essas duas palavras uma após outra, podendo repetir uma delas uma ou mais vezes, e os participantes da brincadeira se fazem de mortos ou de vivos de acordo com a palavra pronunciada. Quem se fizer de morto quando a palavra pronunciada foi “vivo”, ou vice-versa, sai da brincadeira, sendo vencedor aquele que ficar sozinho no fim. Nessa brincadeira alguns pensam que estão mortos quando na verdade estão vivos, e outros há que pensam estar vivos mas estão mortos.
No mundo real há muitas pessoas que pensam que estão vivendo quando na verdade não estão. Cedo ou tarde hão de descobrir isso. Espero que muitos descubram antes que seja demasiado tarde para eles.
O grande problema de muitos que pensam que estão “vivendo” a sua vida é que eles não sabem o que de fato significa viver. Podemos até observar que muitos há que têm fama de que “vivem”, quando na verdade estão mortos e morrendo dia-a-dia. Principalmente dos aventureiros é dito que eles é que sabem viver, e, quando algum deles morre em uma de suas aventuras, lamenta-se, mas ao mesmo tempo admite-se que ele morreu da maneira como queria e que ele soube viver, soube aproveitar bem a vida.
Particularmente eu admiro o estilo de vida aventureiro e penso que essas pessoas curtem bem a vida, mas é preciso admitir também, levando em consideração o que de fato significa viver, que nem todos os aventureiros, só por levarem esse estilo de vida “maravilhoso”, vivem de verdade a vida. Por outro lado, também levando em consideração o real significado de “viver”, precisamos admitir que uma pessoa pode levar uma vidinha pacata, até medíocre, e de fato estar vivendo a vida.
Onde está a diferença?
A diferença encontra-se no fato de que quem vive de verdade, seja esse sábio ou tolo segundo os homens, rico ou pobre segundo os homens, aventureiro ou não, saudável ou enfermo, livre ou preso, possui algo que os demais não têm: “esperança em Cristo”. Reveja a mensagem dos versículos supracitados:
“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados... naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.” (Efésios 2:1, 12 RA)
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os morto”, (1 Pedro 1:3 RA)
Queiram os homens admitir ou não, essa é a verdade, e a verdade pode não ser respeitada, pode não encontrar adeptos e até pode encontrar pessoas que deponham contra ela, mas ela continua sendo a verdade, queiram os homens ou não.
Na Bíblia temos uma parábola contada por Jesus que demonstra muito bem o que temos dito aqui. Um homem que, pensava-se, estava “vivendo”, na verdade estava morto, enquanto que outro que, pensava-se, não tinha condições de viver, é que era o vivo da história. Veja essa parábola em Lucas 16:19-31.
Em Lucas 12:16-20 temos outra parábola que ilustra muito bem esse assunto. O homem pensava: “agora eu vou ‘viver’”. Pobre coitado! Não sabia que estava morto, que continuaria morto e que mais breve do que ele esperava sua morte iria ser consumada.
E você, está vivo ou morto?
Não se deixe enganar! O homem que não tem Jesus pode até ter fama de que vive, mas na verdade está morto.
Pr. Walmir Vigo Gonçalves
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