domingo, 23 de março de 2025

E se esse jovem fosse você?

 

E SE ESSE JOVEM FOSSE VOCÊ?

Imagine-se numa manhã comum, em que o sol brilha sem exageros e a vida segue seu curso habitual. Você caminha com uma mistura de entusiasmo e inquietação. Algo dentro de você clama por respostas. Afinal, por mais que você tenha conquistado algumas coisas, existe um vazio, uma pergunta que ecoa no fundo da sua alma: “O que preciso fazer para ser verdadeiramente feliz? Para alcançar algo que dure além desta vida?”

E então, você encontra Jesus. Sim, você ouve falar desse Mestre que traz respostas que ninguém mais parece ter. Ele não é só mais um sábio; as multidões se maravilham com Suas palavras e ações. E você sente que Ele tem o que você tanto procura. Com coragem, aproxima-se e pergunta, talvez até ansioso: “Mestre, o que preciso fazer de bom para ter a vida eterna?”

Agora, pense um pouco. Se você estivesse diante de Jesus com essa pergunta, o que estaria esperando ouvir? Talvez uma lista de tarefas, uma fórmula que inclua ações específicas que você já se orgulha de praticar, como ser honesto, respeitar os outros e ser uma boa pessoa. E de certa forma, foi o que o jovem rico da história registrada nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas ouviu. Ele respondeu prontamente que já cumpria os mandamentos. Em outras palavras: “Estou bem, certo? Já estou no caminho da vida eterna!”

Mas então, Jesus olha para você com olhos que veem além das suas ações, que enxergam o profundo do seu coração. E Ele lhe diz algo inesperado: “Falta-lhe uma coisa. Se você quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres, e terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me.”

Nesse momento, a crônica da sua vida muda. E se você fosse aquele jovem? Como reagiria? Porque a verdade é que, assim como ele, você também tem algo que valoriza demais. Talvez não sejam riquezas materiais, mas há algo que está ocupando o lugar que deveria ser de Deus no seu coração. Algo que você tem dificuldade de abrir mão.

O jovem, diante de Jesus, baixou a cabeça. Seu rosto, antes ansioso por respostas, tornou-se abatido. Ele foi embora triste. Não porque não gostava da ideia de ajudar os pobres, mas porque o custo para segui-Lo parecia alto demais. Ele queria a vida eterna, sim, mas sem precisar abrir mão do que lhe dava segurança e identidade. 

Agora, volto a perguntar: e se esse jovem fosse você? Qual seria o seu tesouro? O que Jesus te pediria para deixar para trás? Dinheiro? Status? Um relacionamento que te afasta de Deus? O apego ao conforto e à segurança? Pode ser que não seja algo fácil de identificar, mas, assim como Jesus fez com aquele jovem, Ele faz conosco. Ele nos convida a olhar para o que realmente tem valor. Ele não pede o que temos de mais caro para nos privar de felicidade, mas porque deseja nos oferecer algo infinitamente melhor.

O jovem rico foi embora triste porque escolheu ficar com o que era temporário e deixar passar o que era eterno. E se fosse você? Será que deixaria que esse momento de decisão passasse também?

Ao final da história, Jesus diz algo que ecoa pela eternidade: “Muitos primeiros serão últimos, e os últimos, primeiros”. A pergunta que fica é: onde você vai estar nessa fila? O que está disposto a abrir mão para seguir Aquele que tem a vida eterna em Suas mãos?

Talvez o convite de Jesus para deixar tudo para trás seja assustador, mas também é libertador. Ele nos chama a uma vida onde a verdadeira riqueza não está em posses ou conquistas, mas em estar ao lado dEle, com o coração livre de pesos e cheio da alegria que só o céu pode oferecer.

E se esse jovem fosse você, qual seria sua escolha hoje?

Pense nisso... seriamente!

Passando por Muqui, visite a Primeira Igreja Batista

quarta-feira, 19 de março de 2025

CRÔNICAS SOBRE AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE – 7 / LAODICEIA: A CIDADE RICA E A IGREJA POBRE

CRÔNICAS SOBRE AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE – 7

LAODICEIA: A CIDADE RICA E A IGREJA POBRE

Laodiceia era uma cidade próspera, famosa por sua riqueza, sua indústria têxtil e seu avanço médico. Situada estrategicamente entre Colossos e Hierápolis, a cidade tinha orgulho de sua autossuficiência. Quando sofreu um terremoto devastador, recusou ajuda imperial para se reconstruir, afirmando que tinha tudo de que precisava.

Esse espírito de independência parecia ter contaminado também a igreja local. Para ela, Jesus enviou uma das mensagens mais duras entre todas as cartas às igrejas. Ele começa se apresentando assim:

“Estas são as palavras do Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o soberano da criação de Deus.”

Jesus se apresenta como a verdade final, aquele cuja palavra é definitiva e inquestionável. Ele não é apenas o Criador de tudo, mas também o único que conhece todas as coisas.

E depois continua:

“Conheço as suas obras; sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, não é frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca.”

A geografia de Laodiceia ajuda a entender essa metáfora. A cidade não tinha uma fonte de água própria e dependia de um aqueduto que trazia água de longe. Por isso, a água que chegava era morna e insatisfatória. Jesus usou essa imagem para descrever a condição espiritual da igreja.

Eles não eram frios, rejeitando abertamente a fé, nem eram quentes, fervorosos no serviço a Deus. Estavam mornos, vivendo uma religião apática, confortável, sem paixão nem compromisso verdadeiro.

E Jesus diz mais:

“Você diz: ‘Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada.’ Mas não reconhece que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego e que está nu.”

A igreja de Laodiceia tinha uma percepção errada de si mesma. Achavam-se ricos, autossuficientes e bem-sucedidos. Porém, aos olhos de Jesus, estavam em completa miséria espiritual. Suas riquezas materiais não podiam esconder sua pobreza interior.

“Dou este conselho:” – continua Jesus – “compre de mim ouro refinado no fogo, para que você se torne rico; roupas brancas para se vestir e cobrir sua vergonhosa nudez; e colírio para ungir os seus olhos e poder enxergar.”

Jesus oferece três coisas que contrastam com o orgulho da cidade:

1.     Ouro refinado no fogo: Verdadeira riqueza espiritual, que não se baseia em posses terrenas.

2.     Roupas brancas: Pureza e santidade, para cobrir a vergonha da condição espiritual deles.

3.     Colírio: Um remédio para curar sua cegueira espiritual e permitir que enxergassem sua verdadeira condição.

“Repreendo e disciplino aqueles que amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se.”

Mesmo com palavras tão severas, a mensagem de Jesus é cheia de graça. Ele repreende porque ama, e chama a igreja a se arrepender e voltar a uma fé genuína.

“Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo.”

Essa imagem é comovente. O Senhor da igreja estava do lado de fora, esperando ser convidado a entrar. Ele não força a entrada; Ele espera uma resposta voluntária, um coração disposto a recebê-lo.

“Ao vencedor darei o direito de sentar-se comigo em meu trono, assim como eu também venci e me sentei com meu Pai em seu trono.”

Jesus promete aos que vencerem uma recompensa incomparável: participar do Seu reino e reinar com Ele. Não há honra maior do que essa.

Agora reflita comigo:

Laodiceia nos desafia a olhar para dentro de nós mesmos. Será que estamos mornos, satisfeitos com uma fé superficial? Será que confiamos mais em nossos recursos materiais do que em Deus?

A riqueza espiritual não se encontra em posses, mas em um relacionamento profundo com Cristo. Ele nos oferece ouro verdadeiro, roupas de pureza e uma visão clara da realidade espiritual. Tudo o que precisamos fazer é abrir a porta do nosso coração e deixá-lo entrar.

O convite de Jesus é para todos. Ele bate à porta com paciência, esperando que escolhamos a comunhão com Ele. Que possamos ser encontrados fiéis, rejeitando a mornidão e abraçando uma vida fervorosa e comprometida com o Senhor. Afinal, a verdadeira riqueza está em estar com Cristo e em viver para Ele.

Autor: anônimo

Passando por Muqui, visite a Primeira Igreja Batista

terça-feira, 18 de março de 2025

Cuidado com o vinho...

 

CUIDADO COM O VINHO – OU QUALQUER OUTRA BEBIDA QUE CONTENHA ÁLCOOL

Graça e paz a todos!

Reflitam comigo um instante.

Assim lemos em Provérbios 23.29-32:

“Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as pelejas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos?  Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada.  Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.  No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará.” (Provérbios 23:29-32 RC)

Conta-se que muitos anos atrás, em tempos mais conservadores, uma firma de Boston, composta de quatro sócios, foi classificada como sendo de primeira ordem.

Eram ricos, prósperos e ativos.

O "classificador" que lhes fazia boas referências acrescentava, apesar disto, em tom de brincadeira: "Eles, porém, bebem".

O jovem julgou ser uma coisa engraçada naquela ocasião. No entanto, poucos anos mais tarde, dois haviam morrido em consequência do abuso da bebida, o terceiro era um beberrão sem controle e o outro tornara-se extremamente pobre, tendo que viver de caridade.

Aquele pequeno acréscimo no fim de suas classificações, em tom de brincadeira, na verdade era o mais importante e significativo de tudo que relatara sobre aquela firma.

Repetindo o texto de provérbios:

“Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as pelejas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos?  Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada.  Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.  No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará.”

Então, TOME CUIDADO!

Pense nisso!

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

quarta-feira, 12 de março de 2025

A IMPORTÂNCIA DE SE ESTAR REUNIDO COM A IGREJA

 

A IMPORTÂNCIA DE SE ESTAR REUNIDO COM A IGREJA 

A importância da reunião do crente com a igreja é um tema fundamental na Bíblia. A Igreja, que é o corpo de Cristo (1 Coríntios 12:27), foi estabelecida por Deus para ser um espaço de comunhão, edificação, e crescimento espiritual para todos os crentes. Abaixo, apresento alguns princípios bíblicos que demonstram a importância dessa reunião:

1. A Igreja é o Corpo de Cristo – Em 1 Coríntios 12:12-27, o apóstolo Paulo faz uma analogia entre a Igreja e o corpo humano, enfatizando que, assim como um corpo tem muitos membros com funções diferentes, a Igreja tem muitos crentes, cada um com dons e funções específicos. Quando o crente se reúne com a igreja, ele exerce seu papel no corpo, sendo edificado e também edificando os outros. A participação ativa em uma comunidade local é essencial para o crescimento coletivo.

2. O Corpo de Cristo é Edificado pela União dos Crentes – A reunião da igreja é um momento de edificação mútua. Em Efésios 4:11-16, Paulo ensina que Cristo deu dons à igreja para o aperfeiçoamento dos santos e a edificação do corpo de Cristo. Quando os crentes se reúnem, essa união fortalece a fé de todos.

3. A Reunião é um Tempo de Adoração e Louvor – Em Hebreus 10:24-25, somos incentivados a não deixar de congregar, pois é na reunião que o crente tem a oportunidade de adorar a Deus em comunidade, louvar e dar graças por Sua grandeza. O culto coletivo é um ato de obediência e adoração a Deus, além de ser um meio de expressar gratidão pelo que Ele tem feito.

4. A Igreja é um Lugar de Ensino e Crescimento Espiritual – Jesus enfatizou a importância do ensino da Palavra de Deus em comunidade. Em Atos 2:42-47, vemos que a igreja primitiva se dedicava ao ensino dos apóstolos, à comunhão, à oração e ao partir do pão. A reunião é um momento em que o crente recebe ensinamentos que o ajudam a crescer espiritualmente e viver de acordo com a vontade de Deus.

5. É um Lugar de Exortação e Consolação – O corpo de Cristo é também um espaço onde os crentes podem se exortar e consolar uns aos outros. Em 1 Tessalonicenses 5:11, Paulo instrui os crentes a se edificarem mutuamente. Quando alguém está passando por dificuldades, a igreja é o lugar onde ele encontra apoio, oração e conforto.

6. A Reunião da Igreja é um Testemunho para o Mundo – Quando a igreja se reúne, ela também se torna um testemunho visível do poder de Deus. Jesus disse que a unidade entre os crentes seria um sinal para o mundo de que Ele veio (João 17:21-23). A maneira como a igreja se reúne e se ama uns aos outros é uma demonstração do evangelho e um convite para que outros venham a Cristo.

Conclusão – A reunião do crente com a igreja é essencial para o crescimento espiritual, a edificação mútua, a adoração a Deus e o testemunho ao mundo. O crente não deve negligenciar essa prática, pois ela é uma ordenança de Deus e uma bênção para todos os que dela participam. Ao se reunir com a igreja, o crente experimenta a união com o corpo de Cristo, recebe ensino, encorajamento e a oportunidade de servir aos outros, cumprindo o propósito de Deus em sua vida.

Anônimo

CRONICAS SOBRE AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE - Filadélfia: a porta que ninguém pode fechar

 

CRÔNICAS SOBRE AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE - 6

FILADÉLFIA: A PORTA QUE NINGUÉM PODE FECHAR

Filadélfia, uma cidade pequena e sem grandes destaques históricos, recebeu uma das mais calorosas mensagens de Jesus às igrejas do Apocalipse. Para a comunidade cristã que ali vivia, as palavras do Senhor não vieram como uma repreensão, mas como um encorajamento.

“Estas são as palavras daquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi. O que ele abre, ninguém pode fechar; e o que ele fecha, ninguém pode abrir.”

Jesus se apresenta como o Santo e Verdadeiro, aquele que tem autoridade soberana, simbolizada pela chave de Davi. Essa chave é o poder de abrir ou fechar portas no Reino. E as decisões de Cristo são definitivas. Quando Ele abre, nenhuma força pode fechar; quando fecha, ninguém pode forçar a entrada.

“Conheço as suas obras. Veja! Coloquei diante de você uma porta aberta que ninguém pode fechar. Sei que você tem pouca força, mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome.”

Filadélfia era uma igreja pequena, talvez composta por pessoas humildes e sem grande influência social. Ainda assim, eles haviam guardado a Palavra de Cristo e permanecido fiéis, mesmo em tempos difíceis. Sua força podia ser limitada, mas sua fidelidade era grande aos olhos do Senhor.

A “porta aberta” representava uma oportunidade, talvez para evangelismo ou para entrar na presença de Deus com ousadia. Era uma declaração de que a fidelidade deles tinha valor eterno, e que Deus estava agindo a favor deles.

“Farei com que aqueles que são da sinagoga de Satanás, e que se dizem judeus, mas não são, venham e se prostrem aos seus pés e reconheçam que eu amei você.”

A perseguição que enfrentavam, possivelmente de grupos religiosos opostos, não passava despercebida aos olhos de Jesus. Ele prometeu vindicação: aqueles que os humilhavam reconheceriam, no tempo certo, que eles eram amados por Deus.

“Visto que você guardou a minha palavra de exortação à perseverança, eu também o guardarei da hora da provação que está para vir sobre todo o mundo, para pôr à prova os que habitam na terra.”

A perseverança da igreja em Filadélfia seria recompensada com proteção divina. Jesus prometeu guardá-los da tribulação que viria, talvez referindo-se a um evento futuro de julgamento ou provação universal. Essa promessa ecoa a fidelidade de Deus em cuidar daqueles que permanecem firmes.

“Venho em breve. Retenha o que você tem, para que ninguém tome a sua coroa.”

As palavras de Jesus são um chamado à vigilância. A promessa de Sua vinda é um lembrete para que a igreja continue apegada ao que tem: a fé, a esperança e a fidelidade. Eles já tinham uma coroa, um símbolo de vitória espiritual, e deveriam protegê-la.

Aquele que vencer farei uma coluna no santuário do meu Deus, e dali nunca sairá. Escreverei nele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a Nova Jerusalém, que desce do céu da parte de Deus, e também o meu novo nome.”

A recompensa para os vencedores é rica em significado. Ser uma “coluna” no templo de Deus significa estabilidade e permanência na presença divina. Ter os nomes escritos neles — de Deus, da Nova Jerusalém e de Cristo — simboliza pertencimento, identidade e um relacionamento eterno com o Senhor.

Filadélfia nos ensina que, mesmo na fraqueza, é possível agradar a Deus com fidelidade e perseverança. Não é o tamanho da igreja ou a influência social que importa, mas o coração disposto a guardar a Palavra e a não negar o nome de Cristo.

A porta que Jesus abriu para Filadélfia permanece aberta para todos os que confiam Nele. É uma porta de acesso à presença de Deus, de oportunidades para servir e de esperança em tempos difíceis.

Assim como os cristãos de Filadélfia, somos chamados a reter o que temos, perseverar na fé e nos lembrar de que o Senhor que é santo e verdadeiro tem o controle de tudo. Sua autoridade é inabalável, e Suas promessas são firmes.

Que também possamos ser encontrados fiéis, com nossos olhos fixos na porta aberta por Cristo, sabendo que ninguém pode fechá-la, e que nossa vitória está garantida Nele.

Autor: anônimo

Passando por Muqui, visite a Primeira Igreja Batista

quinta-feira, 6 de março de 2025

Quando as máscara caem

 

QUANDO AS MÁSCARAS CAEM

O Carnaval passou...

As ruas, antes cheias de cores e alegria passageira, agora estão vazias.

O som ensurdecedor dos festejos se silenciou, e muitos voltam à rotina com um peso na alma.

A euforia dá lugar ao cansaço.

O riso fácil se transforma em silêncio.

O corpo sente os excessos, e o coração, muitas vezes, experimenta um vazio difícil de preencher.

Para muitos, fica apenas a ressaca – não só física, mas também emocional e espiritual.

Relacionamentos são feridos, promessas são esquecidas, e a alma, que buscava preencher-se com prazeres momentâneos, continua sedenta.

Mas há esperança!

Quando as máscaras caem, quando a maquiagem do mundo se desfaz, quando percebemos que a alegria que nos prometeram era apenas ilusão, Cristo ainda está de braços abertos. Ele nos chama para perto. Ele é aquele que pode preencher o vazio que o mundo nunca conseguiu.

Ele convida: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28).

Se você sente esse vazio, se percebe que a festa acabou e a alma continua insatisfeita, volte-se para Jesus. Nele há uma alegria verdadeira, que não dura apenas alguns dias, mas permanece para a eternidade.

A festa do mundo acaba. Mas a alegria em Cristo dura para sempre!

Que hoje seja um novo começo para sua vida!


Estando em Muqui, visite a Primeira Igreja Batista

Crônicas sobre as sete igrejas do apocalipse - Sardes: a fama que não engana Deus.

 

CRÔNICAS SOBRE AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE 

5 - SARDES: A FAMA QUE NÃO ENGANA DEUS

Sardes era uma cidade com história. Situada no alto de uma colina, era famosa por suas riquezas, seus feitos passados e sua posição estratégica. Contudo, no tempo em que a mensagem foi enviada à igreja local, Sardes já não era mais o que costumava ser. O brilho de outrora havia se tornado uma sombra, e o mesmo podia ser dito sobre a igreja ali presente.

“Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto”, disse Jesus à igreja.

Poucas palavras são tão impactantes. Uma igreja que carregava o nome de viva, mas que, aos olhos de Jesus, estava mergulhada na morte espiritual. Para os homens, parecia ativa, vibrante, talvez até admirável. Mas para Aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas, a verdade era outra.

O problema de Sardes não era perseguição nem heresia — ao menos não como nas outras igrejas mencionadas em Apocalipse. A ameaça não vinha de fora, mas de dentro: apatia, superficialidade, aparência sem essência.

Jesus, com Sua visão perfeita, expôs a triste realidade.

“Esteja atento! Fortaleça o que resta e que estava para morrer, pois achei suas obras incompletas aos olhos do meu Deus”, continuou Jesus a dizer.

A igreja de Sardes precisava acordar. Era como uma lâmpada prestes a apagar, com apenas um fio de luz ainda queimando. Havia algo que podia ser resgatado, mas era necessário agir rápido, antes que o último sopro de vida desaparecesse.

E disse mais o Senhor: “Lembre-se, portanto, do que você recebeu e ouviu; obedeça e arrependa-se.”

Jesus não os chamou a algo novo ou extraordinário. Ele os lembrou do que já haviam recebido e ouvido: a Palavra, a mensagem do evangelho, a verdade que havia sido plantada no coração deles no início. O problema de Sardes não era falta de conhecimento, mas negligência. O Senhor os exortou a voltar ao básico, a viver com autenticidade aquilo que um dia os fez vivos.

“Mas, se você não estiver atento, virei como um ladrão, e você não saberá a que hora virei contra você”, continuou Jesus a dizer.

Essa advertência é um chamado à vigilância. A vinda do Senhor pode ser inesperada, e Sua avaliação, imparcial. Ele não se impressiona com reputações ou aparências, mas com a realidade espiritual.

Contudo, nem tudo estava perdido. Veja o que Jesus também disse:

“No entanto, você tem aí em Sardes algumas pessoas que não contaminaram as suas vestes. Elas andarão comigo, vestidas de branco, pois são dignas.”

Mesmo em meio à morte espiritual que permeava a igreja, havia um pequeno grupo fiel. Essas pessoas permaneciam puras, não contaminadas pela indiferença ou superficialidade. Para elas, Jesus prometeu comunhão eterna: andar com Ele, vestidos de branco, em sinal de vitória e pureza.

“Aquele que vencer será igualmente vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do Livro da Vida, mas o reconhecerei diante do meu Pai e dos seus anjos”, disse Jesus.

Essa promessa é ao mesmo tempo uma inspiração e um convite. Jesus oferece a segurança eterna e o reconhecimento celestial àqueles que resistirem, que abandonarem as aparências e buscarem uma fé verdadeira e viva.

A mensagem à igreja em Sardes ecoa até os dias de hoje. Quantas vezes nós, como indivíduos ou comunidades, parecemos vivos para os outros, mas estamos espiritualmente adormecidos? Quantas vezes nossas obras são incompletas, superficiais, feitas para agradar aos homens e não a Deus?

O Senhor nos chama a despertar, a fortalecer o que ainda resta de vida em nós, a nos lembrarmos do evangelho e vivermos à luz dele. Ele não quer apenas atividade; Ele deseja autenticidade.

A história de Sardes nos lembra que Jesus não se impressiona com a fama, mas Se importa com a realidade. E para aqueles que respondem ao Seu chamado, há vestes brancas, há comunhão eterna, há o reconhecimento diante do Pai.

O brilho de Sardes pode ter desaparecido, mas a luz da vida em Cristo é eterna. Que possamos ser encontrados não apenas com a fama de viver, mas com a vida verdadeira que brota do relacionamento íntimo com o Senhor.

Autor: anônimo

Passando por Muqui, visite a Primeira Igreja Batista

É difícil, mas necessário se somos discípulos de Cristo - manter um momento devocional diário

  É DIFÍCIL, MAS NECESSÁRIO SE SOMOS DISCÍPULOS DE CRISTO MANTER UM MOMENTO DEVOCIONAL DIÁRIO Ter um momento devocional diário – aquele ...