quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Cristãos Sem Igreja

 

CRISTÃOS SEM IGREJA! SERÁ POSSÍVEL ENTENDER ISSO?

(Texto de Luiz Sayão)

Apesar de tantas perseguições, divisões e muitas heresias destruidoras e do grande progresso tecnológico e científico, a igreja de Cristo continua viva e forte no mundo de hoje. A verdade é que milhões de pessoas estão se convertendo a Cristo anualmente em todo o mundo, especialmente no Brasil. Apesar disso, as lutas externas e internas da igreja são inúmeras. Dentre os diversos problemas que afligem a igreja de hoje destaca-se a onda do “cristianismo sem igreja”. Na realidade, algumas das tendências contemporâneas da sociedade atual têm contribuído para a elaboração de um “cristianismo diferente”, isto é, um cristianismo de massa, despersonalizado e individualista. Essa nova tendência tem contribuído para produzir um cristianismo sem igreja.

Vamos analisar algumas das características desse desequilíbrio:

1.    Rejeição da cruz – Há uma certa tendência de estabelecer a oposição entre a pessoa de Deus e o sofrimento. Todo sofrimento e sacrifício pessoal é rejeitado por muita gente que se diz cristã. Em grande parte do mundo evangélico existe uma “busca frenética de felicidade imediata”. Como dizem alguns: “Quem tem Jesus não sofre mais”. Por essa razão, muitos fogem da igreja, pois querem evitar sofrimento. O desafio da comunhão com o próximo implica em sofrimento!

2.    Espiritualidade individualista – Grande parte da espiritualidade de hoje é voltada principalmente para as experiências individuais e emocionais. Para muitos a intensidade da experiência espiritual individual prova que a ação de Deus foi mais poderosa. Perdoar o outro, aumentar o salário da empregada, ser um cidadão politicamente responsável não são vistos como marcas de espiritualidade; por outro lado, sentir arrepios na coluna, paz no coração, gritar no louvor, desmaiar de tanto poder, etc., são sinais de grande espiritualidade. Essa visão narcisista vê o irmão em Cristo como alguém que pode “atrapalhar” a “espiritualidade profunda”, pois Deus só é encontrado na individualidade e na experiência sensorial intensa.

3.    Rejeição de autoridade – Há gente que não quer fazer parte da igreja, por não aceitar submeter-se a nenhuma autoridade. Muitas são as pessoas que não querem prestar contas da vida a ninguém. Só procuram alguém que aceite sua maneira de pensar. São pessoas muito críticas, que só não criticam a si mesmas. Sentem-se donas da verdade, sendo escravos de seus próprios interesses pessoais.

4.    Consumismo da Fé – Muitos hoje veem a igreja, e o próprio evangelho, como uma mercadoria a ser consumida. Não têm compromisso e procuram igrejas como um cliente. Em alguns casos, há aqueles que costumam frequentar diversas igrejas. Numa “consomem” a boa mensagem do culto. Noutra “compram” o louvor mais “animado”, e ainda numa terceira “desfrutam” da escola bíblica para adquirir mais informações.

Tais pessoas não se veem como servos que devem doar-se para o Reino. Querem apenas ser agradadas. Não enxergam o conceito de corpo, de coletividade; não podem ver que a obra de Deus é sustentada pelo esforço de todos. O Novo Testamento é claro quando afirma a necessidade da igreja local, expressão concreta da igreja universal. A epístola aos Efésios e as pastorais são textos que falam com profundidade da igreja e devem ser estudadas com muita atenção. Os escritos neotestamentários enfatizam a igreja enquanto reunião dos salvos em Cristo. Juntos adoram a Deus, estudam sua Palavra, edificam-se, proclamam a salvação, desenvolvem seus dons e manifestam o amor ao próximo. Do ponto de vista de Deus, o cristão sem igreja é um herege. A oração cristã por excelência é o “Pai Nosso” e não o “Pai Meu”. O próprio Jesus enfatizou a importância do grupo (Mt 18.19-20) quando afirmou que está presente entre “dois ou três reunidos em seu nome”. Como é possível perdoar o outro se me isolo? Como posso desenvolver o meu dom espiritual sozinho? Como fazer missões sem a comunidade da fé? Como crescer espiritualmente sem fazer parte de uma igreja? Cristão sem igreja é um absurdo! A verdade é que por trás de uma crítica feroz contra a Igreja escondem-se a avareza, a arrogância, o ódio, a insubmissão, a falta de perdão, o comodismo, a frieza espiritual ou algum pecado oculto.

“… Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia.” Hebreus 10:25 (NVI).

Contribuir é Dever de Todos

 

CONTRIBUIR É DEVER DE TODOS

Será que a igreja enquanto no mundo precisa de dinheiro?

Obviamente que a resposta é sim.

E se alguém discordar está convidado a nos ensinar e nos apresentar um planejamento de como poderá a igreja subsistir sem nenhum recurso financeiro. Mas, enquanto tal planejamento não aparece, precisamos prosseguir a obra da forma como a estamos fazendo, e isso demanda recursos financeiros que devem ser provenientes da contribuição de TODOS.

Contribuir é dever de TODOS. Prestem atenção: TODOS! Ninguém será obrigado a contribuir; não faz parte de nosso costume como igreja batista aqui em Muqui aplicar qualquer tipo de impedimento a quem não quiser contribuir, mas ensinamos ser este um dos nossos deveres. E se achamos que a causa em que estamos é boa, vale a pena, vem de Deus, então haveremos de dar a nossa contribuição.

Há quem não goste do nome “dízimo”, mas isso não impede de contribuir. Pode dar a contribuição com outro nome; mas não deve se omitir de dá-la, porque os recursos da igreja não são e não devem ser provenientes de doações políticas, e sim de dízimos e ofertas dados pelos irmãos por amor à causa de Deus através da igreja.

Você ama a causa de Deus, você ama a sua igreja, você acha que essa causa vale a pena, então você dá a sua contribuição com amor e generosidade.

Nossa igreja, queridos irmãos, tem muito a fazer:

Ø  Nós temos uma Congregação por construir em Camará (São Gabriel). Os muros já foram levantados; já temos um pouco de recurso financeiro reservado; a barreira que surgiu do fato de que não tínhamos famílias de lá já está caindo – temos a família do irmão Antônio Cláudio, temos a irmã Carmem e o Moacyr Filho, temos a irmã Argentina e está vindo também para a nossa igreja, ainda que não possa estar nas quintas-feiras por motivo de trabalho, a irmã Adda, que é filha de irmã Argentina.

Ø  Há muita coisa boa no “universo evangélico” que poderíamos trazer para o contexto de nossa igreja e que nos proporcionaria edificação e crescimento, se houvesse recurso para tal, se todos fôssemos contribuintes. Por exemplo, na área da música e ministerial.

Ø  Há muitos projetos que poderiam ser colocados em prática;

Enfim, há muita coisa que poderia ser feita; mas todas essas coisas, além de muito trabalho, “custam” dinheiro.

Então dinheiro, nesse contexto terreno em que vivemos, é importante; e, por isso mesmo sem nenhuma intenção de constranger a quem quer que seja, como pastor da igreja apelo aos irmãos que já são contribuintes a que não deixem de contribuir, e façam isso sistematicamente, todos os meses, no tempo certo, porque as contas têm o tempo certo de serem pagas. E àqueles que ainda não são contribuintes apelo a que passem a ser, porque a igreja precisa de sua contribuição. Com a sua contribuição a igreja será abençoada, mas pode estar certo de que você também será.

Na graça e por amor à igreja,

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Jesus é a Luz

 

JESUS É A LUZ

Leia os seguintes textos bíblicos:

“... em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.” (Salmos 36:9 RC)

“Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.” (2 Coríntios 4:6 RC)

“E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz.” (Gênesis 1:2-3 RC)

“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (João 8:12 RC)

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” (João 3:16-19 RC)

Estes trechos das Escrituras têm algumas coisas em comum, dentre elas o fato de que todos falam de luz.

Que importância tem a luz para você?

Eu não sei quanto a você, mas para mim ela é muito importante. Eu gosto da luz do dia, e à noite só suporto escuridão completa se estou dormindo. De alguma maneira tem que haver claridade, e para haver claridade é preciso que haja luz vinda de alguma fonte qualquer.

Se pensarmos bem, não é nem uma questão de gostar, é uma questão de necessidade. Até as pessoas que não enxergam precisam da luz, pelo menos para que nós não tropecemos nelas. Conta-se a história de um velho cego que sempre levava consigo uma lanterna acesa, quando saia à noite.

– O senhor não sabe quando é dia ou noite – disse-lhe alguém certa vez – por que leva sempre consigo essa lanterna?

– Oh! – respondeu o velho – trago comigo a luz para que os outros não tropecem em mim!

Essa história se presta a ilustrar o fato de que o crente, como luz do mundo, deve sempre estar “aceso”, a fim de não ser causa de tropeço para ninguém, mas também podemos usá-la aqui, a fim de mostrar, de uma maneira descontraída, que até mesmo aqueles que não podem ver a luz, dela necessitam, ainda que talvez não diretamente.

A luz é importante não só agora, no tempo presente. Desde os primórdios da humanidade a luz tem tido um lugar de proeminência na vida da humanidade. É só dar uma olhadinha na Bíblia, por exemplo, para percebermos isso.

Poderíamos facilmente, aqui, se nos déssemos a esse trabalho, apontar milhares de exemplos sobre a importância da luz, desde exemplos simples até exemplos grandiosos.

A luz é tão importante que ela se tornou símbolo de uma série de coisas, e nos textos acima se vê que até Deus usa a luz como símbolo. O Salvador é visto como luz, bem como a salvação que ele oferece. E assim é que Deus nos revela em Sua Palavra que só podemos ver a luz (salvação) iluminados pela luz que é o Seu Filho. E para sermos iluminados pela luz que é o Seu Filho, precisamos recebê-lo em nossas vidas como Salvador e Senhor, pela fé.

O Deus que disse que das trevas resplandecesse a luz, o Deus Criador, que, dentre outras coisas, criou a tão importante luz, quer fazer resplandecer também em nossos corações a luz, uma luz diferente, a luz do conhecimento de Sua glória, e essa luz é Seu Filho. E o Filho mesmo disse que quem não quiser andar nas trevas espirituais que o levará às trevas eternas, precisa seguir a ele, a luz da vida.

Conta-se que um homem caminhava ao lado de um cemitério numa noite escura. O céu estava carregado, e não se via uma estrela. Uma garotinha que caminhava no mesmo sentido passou pelo homem, e este lhe perguntou:

– Menina, você não tem medo de passar pelo cemitério a esta hora da noite? Ao que a criança respondeu: – Não, senhor. Pode ver aquela luz brilhando pouco além do cemitério? – Sim, posso - replicou o homem. – É ali a minha casa. Para lá é que estou indo.

Que verdade preciosa! Além do cemitério, há um lar reluzente do nosso Pai celestial. Mas, para irmos pra lá, só seguindo aquele que é a Luz da vida.

H. Cecil Pavson (Inglaterra) conta que na Capela Keble do Colégio de Oxford, acha-se o original da pintura de Holman Hunt, intitulada "A Luz do Mundo". Como é sabido, a pintura apresenta Cristo segurando uma lanterna e batendo numa porta fechada. Quando fui a Oxford, diz Cecil, visitei a Capela. Não havia ali ninguém, senão o zelador. Bondosamente, ele me conduziu ao local, onde a pintura se achava guardada num estojo de madeira. Colocou-a na posição em que eu poderia contemplá-la em plena luz e, depois, abriu o estojo. Fiquei tão absorvido na contemplação da pintura, que esqueci que não estava só. Comecei a pensar e expressar, em voz alta, o que me ia no pensamento! "Então o trinco da porta está pelo lado de dentro!" E o zelador, que estava atrás de mim, acrescentou, incontinenti: "Sim, o senhor terá de permitir que Ele entre!"

Que grande verdade! Para Cristo habitar em mim, Ele terá de entrar primeiro no meu coração. E eu preciso convidá-lo a entrar. Haverá alguma parte da minha vida, na qual Ele não foi admitido?

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

A Família de Deus

 

A FAMÍLIA DE DEUS

“Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus” Efésios 2:19

Todos gostam de ter uma família. Bem, eu creio que seja assim! Até mesmo aqueles que nunca tiveram a oportunidade de ter uma família estruturada, sonham em ter uma. Quando Deus criou a família Ele o fez para ser um lugar de aceitação, de amor e alegria, um verdadeiro refúgio. É com tristeza que vemos hoje em dia a família sendo depreciada e colocada como coisa de menor importância.

Quando falamos de comunhão na igreja notamos que a visão divina é de uma família. Comunhão e Família têm tudo a ver. Há duas palavras que Paulo usa e que descrevem a nossa situação antes de conhecermos a Cristo: “estrangeiros” e “forasteiros”, ou seja, alguém que vivia marginalmente alheio, mesmo habitando em um lugar, mas que não tinha os direitos próprios de um cidadão. Como estávamos longe de Deus, então nossa condição era de total afastamento de Suas promessas e das bênçãos da aliança. Mas a partir do momento que entregamos a nossa vida a Cristo esta condição mudou. Passamos a ser “concidadãos dos santos e membros da família de Deus”, ou seja, passamos a desfrutar dos mesmos direitos e privilégios dos cidadãos anteriores, no caso aqui o povo de Israel.

Desta forma, ser membro da família de Deus é participar da comunhão mais íntima, onde os privilégios são compartilhados uns com os outros. Nesta família, os direitos, privilégios, deveres e as bênçãos são compartilhados por todos os membros. Isso mostra a importância do propósito de Deus. Na igreja ninguém vem só para receber bênção. Estamos aqui para ser bênção na vida dos nossos irmãos. Devemos seguir o exemplo de Jesus Cristo, que é o nosso “irmão mais velho”. Ele serviu antes de ser servido, amou antes de ser amado, perdoou mesmo não tendo feito nada que justificasse os pecados cometidos contra ele.

Por esta razão, devemos nutrir a comunhão na igreja de forma a produzir um ambiente familiar saudável, onde todos podem expressar seus sonhos, alegrias e tristezas. Esta família deve ser o lugar dos que choram e dos que se alegram (Rm. 12:15), deve ser o lugar onde podemos encontrar o apoio, a sinceridade, o amor e a compreensão. Alguém poderia dizer: “Mas nem sempre é assim que a igreja age”. É verdade, mas deixaremos de fazer a vontade de Deus por que outros não o fazem? De forma alguma! Se eu quero que a igreja seja aquilo que Deus quer, então farei a minha parte, influenciarei outros com o amor de Jesus, ao invés de lançar palavras amargas que só destroem. Só para que você tenha idéia, numa passagem rápida pelas cartas de Paulo, Pedro e João há 28 ocorrências de “uns aos outros” (amem uns aos outros, saúdem uns aos outros, cuidem uns dos outros, orem uns pelos outros, perdoem uns aos outros, etc.). Sendo assim me sinto privilegiado em ser parte da família de Deus, de ter irmãos e irmãs em Cristo e poder contar com cada um deles. Sinto-me motivado a cada dia a amar, cuidar, orar, perdoar, suportar, sujeitar e consolar os meus irmãos. Apesar de tudo que se possa dizer da igreja, eu creio que ela foi criada por Deus para ser uma família abençoada. Então serei mais bênção para a igreja e meus irmãos a cada dia. E você? O que fará por esta família?

“Extraído”

Não sei quem é o autor desse texto, mas se aparecer pode se manifestar e eu darei o devido crédito

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

METAS

 

METAS PARA 2019

 

1.    Estipular metas toda vez que um novo ano está para iniciar é algo comum já há muito tempo. Em tempos modernos dispomos até de boas dicas que nos chegam ou as buscamos através da internet. Veja parte de uma bem legal que extraí para citar aqui a título de ilustração:

Nada de se lamentar ou se arrepender do que não aconteceu, ou deu errado em 2018. A hora agora é de olhar para frente, planejar e estabelecer seus propósitos para o ano novo.

“É muito importante escrever essas metas em um papel. Pense em todos os aspectos da sua vida: profissional, familiar, pessoal, espiritual, saúde, entre outros”, orienta a psicóloga e psicanalista Cássia Rodrigues.

Escreva as metas, divididas em objetivos de pequeno, médio e longo prazos.

“Coloque as metas de acordo com os meses, estabelecendo objetivos. [Depois] Não deixe de avaliá-las todos os meses e, se necessário, faça alterações”, completou.

Uma das dicas é colocar os desejos no papel e não esquecer de olhá-los. Você pode deixar em um lugar visível, no computador, no celular ou na porta da geladeira. O importante é reler ao longo do ano e avaliar o que você já conquistou e o que ainda falta.

E lembre: é preciso manter o foco na hora de alcançar as metas de Ano-Novo.

É fundamental também que as metas traçadas sejam possíveis de serem conquistadas durante o ano, para que isso não gere frustração.

“Se você tem um objetivo muito grande, algo que vai demorar anos para ser alcançado, coloque em um papel também. Porém, nesse caso é necessário traçar as metas anuais para que esse sonho seja realizado no final do período que você estipulou”, finalizou.

Ganhar mais dinheiro, comprar a casa própria, um carro novo, quitar dívidas, passar em concurso público, viajar, emagrecer, parar de fumar, praticar esporte, arrumar um amor estão entre os desejos mais comuns para o ano novo

http://www.sonoticiaboa.com.br/2018/12/26/como-preparar-e-definir-suas-metas-e-desejos-para-2019/

2.    E tem até aplicativo para ajudar a estabelecer e lembrar das metas no decorrer do ano:

O aplicativo 7waves produziu uma lista com os 15 maiores objetivos dos brasileiros para 2019.Os dados foram coletados na própria base do app, contando com os mais de 37 mil objetivos de vida cadastrados pelos usuários. Foram observados os desejos programados para serem concluídos entre janeiro e dezembro de 2019.

“Queremos criar o hábito de recorrer aos objetivos várias vezes ao ano, não uma vez só, como no ano novo”, comenta Rodolfo Ribeiro, CEO e fundador do negócio. A ideia geral do aplicativo é gerar uma orientação e ajudar os usuários a completarem seus objetivos.

Principais metas do brasileiro para 2019: guardar dinheiro, aprender algo novo, praticar esporte, quitar débitos, ter alimentação saudável, trocar de emprego, empreender, ser fluente em inglês, viajar nas férias, comprar casa própria, subir de cargo, comprar carro, emagrecer, comprar celular e ser aprovado em concurso público.

3.    Legal, não?

4.    Legal mesmo. Mas são dicas acerca de metas para o nosso bem-estar puramente humano e terreno. Há uma inclusão do “espiritual” em uma parte do texto, mas de forma muito vaga. Então vamos pensar em algumas metas para o nosso bem-estar espiritual em 2019.

5.    Quais poderiam ser? Apenas algumas para sermos breves: 

I. VIVER EM 2019 COERENTEMENTE COM O QUE SOMOS EM CRISTO: SEUS SEGUIDORES, SEUS DISCÍPULOS.

01. Uma certa ocasião, registrada em Mateus 10, Jesus aponta para seus discípulos situações de dificuldades, de perseguição e de maus tratos pelas quais eles passariam. Quando lhes apontava isso Jesus lhes disse: "Não é o discípulo mais do que o mestre, nem é o servo mais do que o seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo ser como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos?". O que Jesus estava lhes dizendo é que, por eles – os discípulos – serem quem eles eram em relação a ele – Jesus – poderiam passar por todas aquelas situações. Se o discípulo está seguindo o caminho do Mestre e o servo o do Senhor, as mesmas dificuldades do Mestre e do Senhor, podem também ser as dos discípulos e dos servos. Vocês querem ser discípulos? Querem ser servos do Senhor? Saibam que o discípulo segue o Mestre e o servo o Senhor, em qualquer caminho, independentemente de o caminho ser fácil ou difícil. Isso é o correto, e coerente; se o discípulo dá um "jeitinho" para tornar seu caminho mais fácil, isso é incoerente.

02. Vamos adiante, vamos prosseguindo em nosso raciocínio dentro deste desafio. O primeiro pensamento que nos veio à mente foi o de suportar as dificuldades do caminho. Mas além do suportar essas dificuldades, essas resistências em ocasiões específicas, diferenciadas, o nosso comportamento em geral também deve ser coerente. Em 1 João 2.6 lemos: “Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou.” E como é que Jesus "andou"? E o que é que Jesus ensinou?

a.    Acerca do amor...

b.    Acerca do perdão e da reconciliação...

c.    Acerca da comunhão...

d.    Acerca de como e para que usamos a nossa fala...

e.    Acerca da ostentação...

f.     Acerca de se achar mais e melhor do que os outros, digno de posição melhor;

g.    Acerca de julgar e condenar os outros...

h.    Acerca da prostituição, adultério, fornicação – pecados de natureza sexual...

i.      Acerca da avareza – que não é diferente da idolatria que tanto condenamos...

j.      Acerca do testemunho e de nos comportarmos de uma forma a não sermos motivo de escândalo para ninguém, que é uma coisa muito séria; tão séria que Jesus chega a dizer que é melhor amarrar uma pedra pesada no pescoço e se atirar no mar do que escandalizar. Então, em 2019 tenha como meta não escandalizar. Pense: que comportamento meu está escandalizando, impedindo pessoas de se achegarem ao evangelho, dando “munição” às pessoas para desprezarem o evangelho e a igreja?...

03. Citei alguns exemplos de coisas acerca das quais temos ensinamento nas Escrituras e desafio a todos nós a que em 2019 observemos nossas atitudes e as comparemos com aquilo que Jesus ensinou e a que façamos mudanças, se necessário, para que vivamos coerentemente com aquilo que somos.

04. Outra meta:

II. SER PERSEVERANTE NA FÉ E NAS COISAS QUE DIZEM RESPEITO À FÉ.

01. Ser perseverante significa permanecer em um estado, atividade, pensamento... mesmo havendo dificuldades, mesmo havendo oposição...

02. Conta-se de Wycliffe que ele "trabalhou duro para dar para ao mundo uma tradução inglesa da Bíblia. Ele quis uma Bíblia que qualquer um pudesse ler, não só os padres. Foi declarado um bandido e um herege por causa dos seus esforços. Os seus inimigos não fizeram nenhum segredo do fato que buscavam a sua vida, e Wycliffe teve que terminar o seu trabalho se escondendo. Quando terminou, não havia como imprimir, assim cada cópia teve que ser feita à mão. Era um projeto lento e caro. Então, em menos de dois anos depois, a primeira cópia foi completa, e Wycliffe morreu. Anos depois ele continuava sendo odiado e seus inimigos desenterraram os seus ossos, e os queimaram, suas cinzas foram espalhadas no Rio de Thames. Hoje, nós somos os ceifeiros da colheita de Wycliffe. Nós temos a Bíblia em nossas mãos porque ele não desistiu em diante da oposição e do desânimo".

03. O seguinte dizer é atribuído a um homem chamado Bertold Brecht: "Há homens que lutam por um dia e são bons. Há outros que lutam por um ano e são melhores. Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons. Há, porém, os que lutam por toda a vida, estes são os imprescindíveis."

04. Nós os crentes somos desafiados a sermos perseverantes em nossa carreira cristã.

a.    Hebreus 12:1 diz: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta”.

b.    Em 1 Coríntios 16:13 Paulo orienta os crentes: “Vigiai, estai firmes na fé...”.

c.    Em 2 Coríntios 13:5, fazendo uma repreensão, Paulo diz: “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos...”.

d.    Em Romanos 12.12 e Colossenses 4.2 encontramos que devemos ser perseverantes na oração: Romanos 12:12: “alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” / Colossenses 4:2: “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças”

e.    2 João 1:9  fala sobre perseverar na doutrina de Cristo: “Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho”.

f.     E Atos 2:42 diz sobre os primeiros cristãos, aprovando essa atitude, tomando-a como positiva, que eles “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”.

g.    E para perseverar na doutrina de Cristo e dos apóstolos é preciso tomar conhecimento dela de alguma maneira. Depreende-se daí, portanto, que é necessário ser perseverante também no estudo da Palavra.

h.    Além disso o texto diz que eles perseveravam na comunhão, isto é, eles estavam sempre juntos, reunidos como igreja. Hebreus 10:25 também fala sobre isso em forma de repreensão. Vejamos em três versões:

“... não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia” (RC)

“Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos outros e ainda mais agora que vocês veem que o dia está chegando”. (NTLH)

“Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia” (NVI)

05. Vemos então, irmãos, que devemos ser perseverantes na fé, mas também nas coisas que dizem respeito à fé: oração, estudo da Palavra (quantos já abandonaram a EBD), participação nas reuniões da igreja, e outros.

06. Mais uma meta:

III. SER AGENTE DE DEUS NA COMUNICAÇÃO DAS BOAS NOVAS DA SALVAÇÃO EM CRISTO JESUS.

01. Anunciar o evangelho, as boas-novas da salvação possível em Cristo Jesus, é um imperativo claríssimo na Palavra de Deus.

02. Veja 2 Coríntios 5.18-20: “E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.” (2 Coríntios 5:18-20 RC)

03. Nesse texto Paulo estava falando dele mesmo em sua função de apóstolo, mas essa palavra é também aplicável a toda a igreja, ou a todos os crentes. Vejamos o que temos aqui:

a.    Deus nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo – Isso significa, falando de maneira bem simples que Deus fez o que, por falta de recursos, não podíamos fazer, isto é, Ele removeu as causas da separação entre nós e Ele. Só Deus podia fazer isso, e Ele fez. Não fosse isso nosso destino seria inevitavelmente o inferno.

b.    Deus nos deu, a nós que já fomos reconciliados, e dará a tantos quantos o forem, a alguns de forma especial, a outros não, mas a todos, o ministério da reconciliação, isto é, a responsabilidade de tornar conhecida de outros a possibilidade da salvação em Cristo Jesus. Em outras palavras, todos recebemos de Deus a responsabilidade de desenvolver o serviço evangelístico.

c.    Assim, somos embaixadores da parte de Cristo, isto é, somos representantes por intermédio de quem Cristo roga, exorta, conclama, apela, encoraja, convida, as pessoas que ainda não o fizeram a se reconciliarem com Deus.

04. Vou ficar só com esse, mas há muitos textos, os quais, pelo menos a maior parte, se não a todos, os irmãos conhecem bem, que nos mostram que anunciar o evangelho é um imperativo de Deus para nós.

05. Mas:

a.    Como posso viver coerentemente como discípulo de Cristo se ainda não sou discípulo de Cristo?

b.    Como posso ser perseverante na fé e nas coisas que dizem respeito à fé se ainda não vivo a fé?

c.    E como posso ser agente de Deus na comunicação das boas novas da salvação se nem eu fui ainda alcançado por essa salvação?

06. Por isso sugiro mais uma meta que, aqui em nossa reflexão é a última, mas na prática deve ser a primeira:

IV. CRER EM JESUS PARA SUA SALVAÇÃO – FIRMAR SEU COMPROMISSO COM ELE.

01. Sem isso as demais outras atitudes até podem ter um significado, uma importância, mas significado e importância apenas temporais.

02. Ao escrever isso me lembro da passagem de João 3, em que Nicodemos foi ter de noite com Jesus. Nicodemos era alguém que tinha as atitudes, mas as atitudes iriam morrer com ele quando ele morresse, porque, disse-lhe Jesus, "quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus", e nasce de novo e estará no Reino de Deus aquele que crê em Cristo. Não é aquele que só tem as atitudes corretas, mas aquele que as tem porque creu em Cristo e com Ele tem compromisso.

03. Quantas vezes temos ouvido isso? Quantas vezes temos ouvido que precisamos de Cristo se quisermos estar na eternidade com Deus? Muitas vezes ouvimos, mas sempre podemos ouvir de novo:

a.    João 1.11 e 12

b.    João 1.29

c.    João 3.16-18

d.    João 6.68-69

e.    João 14.6

f.     Atos 4.12

g.    Romanos 8.1

h.    Hebreus 2.3 e etc.

04. Se não cremos em Jesus e não firmamos nosso compromisso com ele, então, por mais que tenhamos as atitudes, as obras características de alguém que segue uma igreja ou religião, essas tem significado e importância apenas temporais, porque não vamos estar na glória eterna e em outro estado que não este estas obras não tem importância.

05. Porém, quanto aos que estão no Senhor, diz a Palavra – Apocalipse 14.13 – que a morte para estes é descanso e que suas obras os seguem.

06. Então, creia em Cristo; firme seu compromisso com ele. E nem deixe para 2019, faça isso ainda hoje.

CONCLUSÃO

01. Quatro metas espirituais, agora alistando a última como primeira:

a.    Crer em Cristo para sua salvação;

b.    Viver coerentemente com o que você é: discípulo e servo de Cristo;

c.    Ser perseverante na fé e nas coisas que dizem respeito à fé;

d.    Ser agente de Deus na comunicação das boas novas da salvação em Cristo Jesus.

02. Bem, não sei se vamos encarar decididamente essas metas em 2019, mas que elas são sérias, importantes, boas e têm estreita relação com a nossa saúde espiritual, disso eu não tenho dúvidas.

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Estátuas de Sal

 

ESTÁTUAS DE SAL

Escrito por Pr Gilson Maroni Cabral

“Lembrai-vos da mulher de Ló” (Lucas 17.32)

Por causa das injustiças e pecaminosidades praticadas nas cidades de Sodoma e Gomorra, Deus as destruiu, mandando chuvas de fogo e enxofre sobre elas (Gênesis 19.24). Mas, antes de destruir essas cidades, Deus lembrou do Seu servo Abraão e tirou do meio da destruição a seu sobrinho Ló, com sua esposa e com suas duas filhas (Gênesis 19.16, 17 e 29). O anjo do Senhor, que pegou Ló, sua esposa e suas duas filhas pela mão e tirou do meio da destruição das cidades, disse a eles:

ESCAPA-TE, SALVA A TUA VIDA;

NÃO OLHES PARA TRÁS,

NEM TE DETENHAS...

Ocorreu, porém, que a mulher de Ló olhou para trás e foi transformada numa estátua de sal (Gênesis 19.26). Assim sucedeu porque ela desobedeceu a ordem do Senhor, ditada pelo anjo, e olhou para trás. Mas o que levou esta mulher a desobedecer a tal ordem e ser transformada numa estátua de sal? Certamente que foi seu apego aos prazeres que ficaram para trás, bem como a lembrança das recentes experiências vividas nas cidades de Sodoma e Gomorra.

Quantos crentes hoje estão enchendo seus olhos e as suas vidas com as coisas que ficaram para trás. Refiro-me às coisas da velha natureza. As coisas que eram feitas e praticadas antes da conversão. Se ainda hoje valesse a mesma ordem dada pelo Senhor à família de Ló, possivelmente teríamos muitas estátuas de sal espalhadas por aí, inclusive na Igreja.

O caminhar do crente em Cristo Jesus é sempre para frente. O próprio Senhor nos adverte: “Ninguém que toma mão do arado e olha para trás, é apto para o Reino de Deus” (Lucas 9.62).

Que o Senhor Deus nos livre dos prazeres pecaminosos da carne e nos dê a firmeza de, nem sequer, voltarmos nossos olhos para eles. Que os nossos olhos estejam sempre fitos em Jesus, o autor e consumador da nossa fé.

Cabe aqui a advertência do Senhor: “Lembrai-vos da mulher de Ló” (Lucas 17.32).

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