NOVAS DE GRANDE (E PERPÉTUA) ALEGRIA.
"Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo; pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lucas 2:10 e 11)
Quem não gosta de receber boas notícias?
Todos gostamos e, dependendo da boa notícia, há um regozijo muito grande em nosso coração.
Mas, é interessante o fato de que esse regozijo superior só permanece por algum tempo, depois do qual, tudo volta à normalidade. Quantas vezes nós já experimentamos isso? Muitas! E, até hoje, ainda experimentamos. E, creio eu, continuaremos a experimentar até o fim da nossa vida terrena.
André era um rapaz que estava entrando para a fase jovem e recebeu uma grande notícia: seu pai havia comprado um carro zero km para ele. A alegria foi muito grande. Seu primeiro carro, e zero km ainda por cima! André não saía de perto do carro, e estava sempre com uma flanelinha na mão para limpar o menor sinal de sujeira. Se alguém encostasse no carro com a mão suja ou suada, era logo repreendido por estar embaçando o carro. Mas isso só durou algumas semanas, e tudo voltou ao normal. André já havia se acostumado com o carro, e o regozijo, bem como o cuidado para com o carro, já não era mais tão grande assim.
Não é assim que acontece sempre? Aquela alegria superior, do momento das boas novas, sempre acaba passando, o que é normal.
Mas há uma boa nova que deveria nos tirar da normalidade, e gerar uma grande alegria, não passageira, porém perpétua. É a boa nova do nascimento de Jesus.
Às vezes eu penso que, assim como a alegria de se ter ganhado, ou comprado, um carro novo, o carro dos sonhos, se desvanece, a alegria proveniente da boa nova do nascimento de nosso Salvador também tem se desvanecido em nosso coração. Muitos têm voltado à sua "normalidade", isto é, têm deixado de lado aquele cuidado com a vida cristã, com a igreja, com as coisas concernentes a Deus, e voltado a viver para si mesmos e para o mundo. E, assim, a igreja tem se apresentado um pouco suja, um pouco empoeirada, um pouco embaçada, um pouco largada, porque não nos importamos mais com ela.
Reflita bem: Tem sido assim com você?
No título desse editorial eu coloquei, propositalmente, a palavra "perpétua" entre parênteses. Isso fiz porque penso que a boa notícia do nascimento de Jesus deveria nos tirar da normalidade, e gerar uma alegria muito grande e que durasse para sempre, e que nos fizesse sermos extremamente cuidadosos com a vida cristã. Você não concorda comigo?
Pr. Walmir Vigo Gonçalves
Boletim de 27 de Dezembro de 2009
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