segunda-feira, 26 de maio de 2025

É difícil, mas necessário, se somos discípulos de Cristo: controlar a língua

 

É DIFÍCIL, MAS NECESSÁRIO, SE SOMOS DISCÍPULOS DE CRISTO

CONTROLAR A LÍNGUA

Ø  Controlar a língua é, sem dúvida, uma das tarefas mais difíceis na vida cristã. Tiago, inspirado por Deus, não minimiza essa verdade. Ele afirma claramente: "A língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero." (Tiago 3.8)

Ø  Mas, embora seja difícil, é absolutamente necessário. Se não podemos domar de forma total e absoluta, podemos controlar. Aquele que professa ser servo de Deus não pode negligenciar essa batalha diária. Afinal, a boca reflete o que há no coração (Mateus 12.34).

Ø  Controlar a língua é uma questão de testemunho, de obediência e de santificação. É uma luta contra nossa própria natureza pecaminosa, contra as pressões externas e contra as armadilhas que o inimigo sutilmente coloca no caminho.

POR QUE É TÃO DIFÍCIL CONTROLAR A LÍNGUA?

1.     É difícil porque a língua é um reflexo do coração humano caído

Ø  Jesus declarou: “Porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Mateus 12.34)

Ø  O problema não está apenas na língua, mas na fonte – o coração contaminado pelo pecado.

Ø  Nossos impulsos, emoções descontroladas, mágoas, orgulho e raiva, muitas vezes escapam pela boca.

2.     É difícil porque o mundo estimula o falar irresponsável

Ø  Vivemos em uma sociedade onde:

o   Fofoca virou entretenimento.

o   Calúnia e difamação são comuns nas redes sociais.

o   Pessoas falam sem filtros, sem pensar, e até se orgulham de “falar tudo o que dá na cabeça”.

3.     É difícil devido à pressão interna: vontade de se defender ou ter razão

Ø  Muitas vezes queremos:

o   Rebater ofensas.

o   Ter a última palavra.

o   Mostrar que estamos certos.

Ø  Isso acende o pavio da língua descontrolada.

4.     É difícil por causa da atuação do inimigo – ardis espirituais

Ø  Satanás sabe o estrago que a língua pode fazer. Por isso, lança armadilhas como:

o   Mal-entendidos: alguém fala algo e entendemos distorcido.

o   Provocações: pessoas usadas para nos tirar do sério.

o   Alimentar mágoas: para que palavras venenosas saiam no calor das emoções.

5.     Além disso, é difícil também devido a coisas como:

Ø  Reação Instintiva: Falar é mais rápido do que pensar. A emoção sobe e a palavra já saiu.

Ø  O Orgulho Ferido: Quando somos ofendidos, sentimos o desejo de reagir imediatamente.

Ø  Falta de Vigilância Espiritual: Relaxamos na oração, na leitura da Palavra, e o velho homem assume o controle.

Ø  Ambientes Tóxicos: Quando estamos cercados de pessoas que praticam a maledicência, somos facilmente influenciados.

Ø  Ausência de Disciplina no Pensamento: O que não é filtrado na mente, escapa pela boca.

COMO SUPERAR ESSA DIFICULDADE?

1.     Encher o coração da palavra de Deus

Ø  O coração cheio da Palavra transborda vida, e não morte.

Ø  A Bíblia é um freio para a língua.

2.     Orar diariamente pedindo ajuda ao Espírito Santo

Ø  O Espírito Santo é quem nos capacita a ter domínio próprio (Gálatas 5.22-23).

Ø  Salmo 141.3: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.”

3.     Praticar o silêncio sábio

Ø  Provérbios 17.28: “Até o tolo, quando se cala, é tido por sábio...”

Ø  Nem tudo precisa ser dito. Silêncio, muitas vezes, é resposta mais poderosa que palavras.

4.     Pensar antes de falar

Ø  Perguntar-se:

o   Isso é verdade?

o   Isso é necessário?

o   Isso é edificante?

o   Isso agrada a Deus?

5.     Fugir da roda dos escarnecedores

Ø  Salmo 1 nos ensina que o bem-aventurado não se assenta na roda dos escarnecedores.

Ø  Evite ambientes que estimulam a conversa destrutiva.

6.     Confessar e reparar

Sempre que falhar:

o   Confesse a Deus (1 João 1.9).

o   Peça perdão a quem ofendeu.

o   Busque restaurar o relacionamento e ser exemplo.

7.     Cultivar a humildade

Ø  Quem é humilde não precisa vencer discussões, nem se afirmar pela fala.

Ø  Tiago 4.6: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

Conclusão:

Ø  De fato, controlar a língua é difícil. É uma batalha diária, constante, que exige vigilância, dependência do Espírito Santo e humildade.

Ø  Mas, se somos servos de Deus, não temos opção. Não é uma questão de escolha, mas de obediência.

Ø  Tiago 1.26 diz que “se alguém cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a sua religião é vã”.

Ø  Que Deus nos ajude a sermos crentes que abençoam com a boca, que edificam, que consolam, que encorajam e que brilham a luz de Cristo até mesmo nas palavras.


“Palavras são sementes: pense bem no que está plantando.”

“Falar o que pensa não é virtude; virtude é pensar se o que vai falar agrada a Deus.”


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terça-feira, 20 de maio de 2025

É difícil, mas necessário se somos discípulos de Cristo - resistir aos ardis de satanás

É DIFÍCIL, MAS NECESSÁRIO SE SOMOS DISCÍPULOS DE CRISTO 

RESISTIR AOS ARDIS DE SATANÁS

Ø  A vida cristã é um constante campo de batalha espiritual. Ao nos rendermos a Cristo, passamos a viver em oposição ao reino das trevas, e por isso nos tornamos alvos dos ataques e astúcias de Satanás. A Palavra de Deus nos alerta em Efésios 6.11: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.”

Ø  Observe a palavra usada: "astutas ciladas". Satanás é ardiloso, astuto, estrategista. Ele não vem com chifres e tridente; ele vem com engano, disfarce, sutileza. Por isso, resisti-lo é difícil – mas resisti-lo é necessário, urgente, indispensável para quem é servo do Senhor.

1.     POR QUE É DIFÍCIL RESISTIR AOS ARDIS DE SATANÁS

a)    É difícil porque ele é sutil, disfarçado e inteligente

Ø  Satanás se apresenta como “anjo de luz” (2 Co 11.14), ou seja, ele não se mostra como inimigo. Muitas vezes, seus ardis vêm através de coisas aparentemente boas.

Ø  Exemplo bíblico: Quando Jesus foi tentado no deserto, Satanás usou a própria Escritura (Mateus 4.1-11) para tentar desviá-lo.

b)    É difícil porque ele trabalha com nossas fraquezas

Ø  Ele estuda nossas tendências, conhece nossa carne, e atua exatamente onde somos mais vulneráveis.

Ø  Exemplo prático: Para alguém com tendência à vaidade, ele oferece elogios e oportunidades de destaque. Para alguém com tendência à tristeza, ele semeia desânimo e isolamento.

c)    É difícil porque ele opera através do sistema mundano

Ø  O mundo jaz no maligno (1 João 5.19). A cultura, os valores sociais, o entretenimento, tudo pode ser uma ferramenta satânica para distorcer a verdade e nos fazer tolerar o pecado.

2. QUAIS SÃO OS ARDIS MAIS COMUNS DE SATANÁS

a)    A dúvida

Ø  “Será que Deus disse isso mesmo?” (Gênesis 3.1) – foi com essa pergunta que Eva foi enganada.

Ø  Satanás semeia dúvidas sobre a Palavra, sobre o amor de Deus, sobre nossa identidade em Cristo.

b)    A tentação disfarçada de necessidade

Ø  Ele nos tenta através do que é legítimo, mas fora do tempo ou da vontade de Deus: prazer, descanso, justiça própria, alimento, sexo, poder.

c)    O engano religioso

Ø  Há uma aparência de piedade, mas que nega o poder de Deus. Muitos caem em doutrinas distorcidas, legalismo, triunfalismo, ou em uma fé superficial.

d)    A distração

Ø  Um coração sobrecarregado com as “coisas desta vida” (Lucas 21.34) perde o foco do Reino.

Ø  Satanás não precisa fazer você pecar, basta te ocupar demais com o que não edifica.

e)    O isolamento

Ø  Ele faz o crente acreditar que está só, que ninguém o entende, que ele não precisa mais congregar. Mas o isolamento é o terreno ideal para o desânimo e a queda.

3. COMO SUPERAR ESSAS DIFICULDADES

a)    Vestindo toda a armadura de Deus (Efésios 6.10-18)

Ø  Não é possível resistir a Satanás com força humana. Precisamos da armadura espiritual: verdade, justiça, fé, salvação, Palavra, oração.

Ø  Cada peça da armadura é uma prática espiritual e uma verdade bíblica que fortalece nossa posição em Cristo.

b)    Renovando a mente com a Palavra

Ø  Romanos 12.2: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente...”

Ø  Satanás trabalha no campo da mente. Somente a Palavra nos dá discernimento e clareza para não cairmos em suas ciladas.

c)    Vigiando e orando constantemente

Ø  Jesus alertou: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Mateus 26.41).

Ø  A vigilância é uma atitude atenta, e a oração nos mantém conectados com a fonte da força.

d)    Mantendo comunhão com outros servos de Deus

Ø  O corpo de Cristo é um meio de proteção. O ferro afia o ferro. A comunhão traz encorajamento, ensino e disciplina.

Ø  Um animal isolado é mais facilmente atacado pelo predador do que quando está com o rebanho.

e)    Confessando e resistindo com firmeza

Ø  Tiago 4.7: “Sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.”

Ø  Submissão a Deus é o primeiro passo. A resistência vem da firmeza na fé e da autoridade que temos em Cristo.


Ø  Imagine um soldado em campo de guerra, mas sem armadura, sem estratégia e sem alarme. Ele será vencido facilmente. Mas aquele que se veste, vigia, permanece em contato com o comando, e anda com seus companheiros, pode até ser atacado, mas não será derrotado.

 

CONCLUSÃO 

Ø  Resistir aos ardis de Satanás é difícil, sim. É cansativo, exige disciplina, vigilância e renúncia. Mas é necessário, se realmente somos servos de Deus.

Ø  Servir a Cristo é caminhar contra o fluxo do mundo, contra a carne, contra o diabo.

Ø  Por isso, encorajo você a se examinar. Em que áreas você tem sido mais vulnerável? Onde o inimigo tem atacado com sutileza?

Ø  Não aceite passivamente os ardis do diabo. Reaja! Lute com as armas espirituais. Busque a presença de Deus diariamente. Viva em comunhão. Fortaleça-se na graça.

Porque maior é o que está em nós do que o que está no mundo (1 João 4.4).

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quinta-feira, 15 de maio de 2025

É difícil, mas necessário se somos discípulos de Cristo: resistir à paixões pecaminosas da carne

 

É DIFÍCIL, MAS NECESSÁRIO SE SOMOS DISCÍPULOS DE CRISTO 

RESISTIR ÀS PAIXÕES PECAMINOSAS DA CARNE

A vida cristã é uma caminhada que exige constante vigilância, renúncia e luta espiritual. E um dos maiores desafios que enfrentamos como servos de Deus é a batalha contra as paixões pecaminosas da carne. O apóstolo Paulo escreveu em Gálatas 5.17: “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.”

A guerra é real, interna, diária, desgastante. Resistir é difícil, sim... mas absolutamente necessário, se queremos agradar a Deus e viver como verdadeiros servos d’Ele.

POR QUE É TÃO DIFÍCIL RESISTIR ÀS PAIXÕES PECAMINOSAS DA CARNE?

1.     É difícil resistir às paixões porque a carne é persistente e enganosa

A natureza humana decaída continua agindo mesmo após a conversão. Está presente, ativa, e usa todo tipo de argumento para nos convencer de que "não é tão grave assim", "todo mundo faz", ou "você merece esse alívio".

Por isso Jeremias escreveu: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jeremias 17.9)

2.     É difícil resistir às paixões porque vivemos em um mundo que incentiva o pecado

A sociedade atual estimula o prazer, a autoindulgência, a sensualidade e o egoísmo. A mídia, as redes sociais, os costumes populares, tudo nos bombardeia com mensagens contrárias à santidade.

Por isso Paulo escreveu: "Não vos conformeis com este mundo..." (Romanos 12.2)

3.     É difícil resistir às paixões porque o pecado muitas vezes promete o alívio imediato que queremos

Pecados como a ira, a luxúria, a mentira ou a vingança oferecem alívio momentâneo, mas deixam um rastro de destruição. Eles são prazeres passageiros que mascaram suas consequências eternas.

Por isso ficou registrada, em Provérbios, a advertência: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” (Provérbios 14.12)

4.     É difícil resistir às paixões porque o inimigo trabalha com astúcia e paciência

Satanás conhece as fraquezas da carne e atua com estratégia, lançando dardos, oportunidades e armadilhas no momento em que estamos mais vulneráveis.

Por isso Pedro escreveu: "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar." (1 Pedro 5.8)

POR QUE É NECESSÁRIO RESISTIR ÀS PAIXÕES PECAMINOSAS DA CARNE?

1.     É necessário pomos chamados para a santidade

Não somos apenas crentes nominais; somos servos, propriedade exclusiva de Deus. Nosso corpo e nossa vida não nos pertencem mais.

É como lemos em 1 Coríntios 6.20: “Fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”.

2.     É necessário porque o pecado nos afasta da comunhão com Deus

A carne deseja o pecado; o Espírito deseja a santidade. Não há como caminhar com Deus e ao mesmo tempo satisfazer os desejos da carne.

“Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá.” (Salmo 66.18)

3.     É necessário porque o pecado escraviza, mas o Espírito liberta

Muitos pensam que estão sendo “livres” ao ceder às paixões, mas na verdade estão se tornando escravos. A verdadeira liberdade é dizer “não” ao pecado e “sim” a Deus.

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8.32)

COMO PODEMOS VENCER ESSAS DIFICULDADES?

1.     Podemos vencer alimentando o espírito, não a carne

O que você alimenta é o que ganha força. Se encher sua mente com a Palavra, com oração, com louvor e comunhão, o Espírito será fortalecido em você.

“Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gálatas 5.16)

Exemplo: Uma pessoa viciada em pornografia não vence apenas com força de vontade, mas trocando o que consome, colocando filtros, buscando ajuda, ocupando a mente com o que edifica.

2.     Podemos vencer fugindo das ocasiões do pecado

Não brinque com fogo. Se você sabe que determinada situação pode levar à queda, afaste-se, mude a rota, busque outro ambiente. Se a pessoa acabou de sair de uma situação de uso de drogas ou bebida alcoólica, por exemplo, não deve frequentar aqueles ambientes que lhe sirvam de tentação.

Com escreveu Paulo a Timóteo: “Foge também das paixões da mocidade...” (2 Timóteo 2.22)

Está muito certo o seguinte dizer: “Você não vence o pecado se ficar fazendo amizade com ele.”

3.     Podemos vencer tendo vida de oração constante

Sem oração, somos fracos. A oração nos conecta com o poder do alto. Jesus, mesmo sendo o Filho de Deus, orava constantemente para resistir ao mal.

E Jesus disse: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação.” (Mateus 26.41)

4.     Podemos vencer confessando nossos pecados e prestando de contas

Ter alguém maduro na fé com quem você pode abrir o coração e que possa orar com você é um grande passo para a libertação e fortalecimento.

Tiago escreveu: “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis.” (Tiago 5.16)

Mas tem que ser alguém comprovadamente maduro que vá manter o assunto em segredo.

5.     Podemos vencer lembrando-nos do preço pago por nós

Na hora da tentação, pense na cruz. Jesus sofreu para te dar vitória sobre o pecado. Ceder ao pecado é desprezar esse sacrifício.

Por isso o autor aos Hebreus escreveu: “Considerai, pois, aquele que suportou tal contradição dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais...” (Hebreus 12.3)

CONCLUSÃO

Resistir às paixões da carne não é fácil. O próprio apóstolo Paulo falou de sua luta interior (Romanos 7). Mas ele também declarou vitória: “Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Coríntios 15.57)

É difícil... mas é necessário

Difícil para a carne, mas possível pelo Espírito. Difícil para o homem natural, mas glorioso para o homem espiritual.

Se você está lutando contra paixões da carne – e todos nós lutamos – não se entregue. Não viva de aparências, não aceite o pecado como “normal”. Clame ao Senhor. Busque ajuda. Confesse. Alimente-se da Palavra. Viva em Espírito.

Você não foi chamado para viver como escravo, mas como filho de Deus. Lute. Resista. E vença.

“Sede santos, porque eu sou santo.” (1 Pedro 1.16)


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terça-feira, 13 de maio de 2025

Jesus, o Salvador

 

JESUS, O SALVADOR

v “... na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2:11 RC)

v “... o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo.” (1 João 4:14 RC)

v “... o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” (Lucas 19:10 RC)

 

INTRODUÇÃO:

Ø  Jesus, o Salvador! Esse é o tema da pregação de hoje.

Ø  Vivemos em um mundo marcado por muitos tipos de "salvadores":

o   Políticos – que se arrogam os “salvadores” da pátria;

o   Sistemas, especialmente sistemas políticos;

o   Filosofias;

o   E até figuras religiosas.

Ø  Mas a Bíblia apresenta um Salvador único e verdadeiro: Jesus Cristo.

Ø  Ele não veio apenas para dar conselhos, ou oferecer uma melhora de vida – Ele veio para salvar.

o   Salvar do pecado – não apenas das consequências do pecado, mas do próprio pecado. ".... ele salvará o seu povo dos seus pecados." (Mateus 1:21)

o   Salvar da ira de Deus – isto é, da justa reação de Deus frente ao pecado humano.  “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;” (Romanos 5:1 RC) / "Logo muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira." (Romanos 5:9)

o   Salvar da condenação eterna / da morte espiritual e eterna – Sem Jesus, o destino eterno do ser humano é a separação definitiva de Deus – o que a Bíblia chama de inferno. O pecado gera morte espiritual (separação de Deus agora) e eterna (separação para sempre). Mas Cristo veio nos livrar dessa condenação e nos dar vida eterna com Deus. "Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." (João 3:17)

Ø  Jesus é o Salvador completo. Ele salva do pecado, da condenação, da ira, da morte, do vazio interior – e a salvação que Ele oferece é eterna e suficiente.

Ø  "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos." (Atos 4:12)

Ø  Dada essa palavra inicial, vejamos, a partir de agora, a quem Jesus salva e a quem ele não salva.

 

I.     JESUS SALVA O HOMEM OPRIMIDO

Ø  Oprimidos são aqueles que estão debaixo de dores, pesos e misérias – espirituais, emocionais ou até sociais. Pode ser o pecador que carrega culpa, o pobre que sofre injustiças, ou aquele que vive debaixo de vícios, doenças e abandono.

Ø  Exemplos bíblicos:

o   O cego de Jericó – Lucas 18.35-43

o   O endemoninhado gadareno (Marcos 5) – Um homem oprimido espiritualmente, mas que foi liberto e restaurado.

o   A mulher que tinha um fluxo de sangue (Mateus 9) – doze anos sofrendo e gastando tudo que tinha. Mas ouviu falar de Jesus e foi até onde ele estava crendo que se simplesmente tocasse na orla de suas vestes seria curada. Foi curada e salva.

Ø  São muitos os possíveis exemplos.

Ø  Jesus não menospreza os oprimidos. Ele não apenas nos vê na opressão – Ele entra nela para nos tirar de lá!

 

II.   JESUS SALVA O HOMEM OPRESSOR

Ø  Essa é uma verdade surpreendente. O opressor é aquele que pratica o mal, que domina, que abusa. Porém, mesmo esse homem pode ser alcançado pela graça, se reconhecer seus caminhos maus e se arrepender.

Ø  Exemplos bíblicos:

o   Zaqueu (Lucas 19) – Um cobrador de impostos, opressor do povo, mas que teve um encontro com Jesus e foi transformado.

o   Saulo de Tarso (Atos 9) – Perseguidor da Igreja, mas salvo e transformado no apóstolo Paulo.

Ø  A graça de Deus é tão poderosa que alcança até o pior dos pecadores e o transforma no melhor dos servos!

Ø  Por isso Paulo escreveu: “Esta é uma palavra fiel: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” (1 Timóteo 1:15)

 

III. JESUS SALVA O “HOMEM NORMAL”

Ø  Há quem pense: "Não sou nem muito bom, nem muito mau... não preciso de salvação". Esse é o “homem comum”, que vive sua vida, paga seus impostos, mas está longe de Deus. Esse também precisa ser salvo.

Ø  Exemplo bíblico:

o   Nicodemos (João 3) – Homem religioso, culto, moral – mas Jesus lhe disse: “necessário vos é nascer de novo”.

Ø  O que nos separa de Deus não é o quão maus somos, mas o quão perdidos estamos sem Jesus.

 

IV.    MAS JESUS NÃO SALVA O HOMEM QUE NÃO QUER, DECIDIDAMENTE, SER SALVO.

Ø  A graça é oferecida, mas não imposta. O convite é feito, mas é preciso aceitar. O homem que resiste ao Espírito, que endurece o coração, que se recusa a crer, permanece perdido.

Ø  Exemplo bíblico:

o   Jovem rico (Mateus 19:16-22) – Queria a vida eterna, mas não quis abrir mão do seu coração preso ao dinheiro.

Ø  O único pecado que impede a salvação é o pecado de recusar ser salvo.

Ø Por isso Jesus lamentou sobre Jerusalém: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?” (Lucas 13:34 RC)

Ø  É como um homem caminhando perdido no deserto e que vê um helicóptero de resgate, mas diz: “Estou bem, posso caminhar mais”. Vai morrer tentando salvar a si mesmo.

Ø  Você pode ouvir, pode admirar, pode até se emocionar com a história de Jesus, mas se não decidir entregar-se a Ele, continua perdido. A salvação é um presente que precisa ser recebido.

 

CONCLUSÃO

Ø  Jesus é o Salvador:

o   Do oprimido – que sofre.

o   Do opressor – que causa dor.

o   Do homem comum – que vive sem perceber que está perdido.

Ø  Mas não salva quem não quer ser salvo.

Ø  Ele nasceu para salvar (Lucas 2:11).

Ø  Ele foi enviado para salvar (1 João 4:14).

Ø  Ele veio para buscar e salvar o que se havia perdido (Lucas 19:10).

Ø  Quem ainda não foi salvo pode ser, ainda hoje, agora! Você quer?

Ø  Eu vou fazer uma oração final e quero orar com você que hoje quer entregar sua vida a Jesus. Venha orar comigo.

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves – Pregado na PIB Muqui em abril de 2025

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